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A DEPRESSÃO E A TERAPIA

COGNITIVA COMPORTAMENTAL.

Docente: Nathaly...
EQUIPE:

I. Adailton Paixão
II. Antonio Josman
III. Armando Sousa
IV. Daiane Rosy
V. Luiz Eduardo Lima
VI. Nelcely
VII. Rafael Lima
“...Mas, hoje eu só quero chorar como um poeta
do passado e, fumar o meu cigarro,na falta de
absinto. Eu sinto tanto, eu sinto muito e eu
nada sinto. Como dizia Madalena, replicando
os fariseus: Quem dá aos pobres empresta
a Deus...”

Blues do Elevador – Zeca Baleiro.


ALERTA!
Tema mais frequente na área de saúde nas
ultimas décadas.

Segundo OMS: 9,5% da mulheres e 5,8% dos


homens terão episodio depressivo num período
de 12 meses.
DEPRESSÃO X TRISTEZA
 O termo depressão tem sido usado para
designar tanto um estado afetivo normal
(tristeza) quanto um sintoma, síndrome ou
várias doenças.

 A tristeza e a alegria colorem o fundo afetivo


da vida psíquica normal.
 Está ligada à:

 Perda
 Derrota

 Desapontamento

 Outras adversidades.
DEPRESSÃO:
1. Enquanto sintoma: Pode surgir nos mais
variados quadros clínicos (Estresse pós
traumáticos, demência, esquizofrenia,
alcoolismo, doenças clinicas etc.).

2. Enquanto síndrome: inclui não somente as


alterações do humor (tristeza, irritabilidade,
apatia, embotamento etc.) mas, também
aspectos de alterações cognitivas,
psicomotoras e fisiológicas.
3. Enquanto doença: Classificam-se em Transtorno
Depressivo Maior (TDM); Melancolia; Distimia;
Depressão integrante do transtorno bipolar tipos
I e II; depressão como parte da ciclotimia, etc.
ASPECTOS GERAIS:
 Embora o sentimento de tristeza e vazio sejas
proeminentes, nem sempre o depressivo relata
essas sensações.

 Referem-se mais a falta de prazer em realizar


atividades rotineiras e falta de interesse pelo
ambiente geral.

 Há alterações psicomotoras (lenhificação ou


retardo)
SINTOMAS PSÍQUICOS.
1. Humor depressivo (sensação de tristeza,
autodesvalorização e culpabilidade).

2. Redução da capacidade de experimentar


prazer em atividades que lhes davam prazer
antes.

3. Fadiga ou sensação de perda de energia.

4. Diminuição da capacidade de pensar, se


concentrar e tomar decisões.
SINTOMAS FISIOLÓGICOS.

1. Alterações do sono.

2. Alteração do apetite.

3. Redução do interesse
sexual.
EVIDENCIAS COMPORTAMENTAIS

1. Retraimento social.

2. Crises de choro.

3. Comportamentos suicidas.

4. Retardo psicomotor e lentificação


generalizada ou agitação psicomotora.
CARACTERÍSTICAS MELANCÓLICAS.
1. Constitui-se em um grupo mais homogêneo
que reponde melhor ao tratamento biológico.

2. Os fatores genéticos seriam os principais


determinantes.

3. As alterações psicomotoras são bem


acentuadas.
CARACTERÍSTICAS PSICÓTICAS
Cerca de 15% dos casos depressivos.

Ocorrer delírios e alucinações.

Podem ser:
Congruentes com o humor (delírios de culpa,
punição merecida, e ruína).

Incongruentes com o humor (delírios de


perseguição ou ser controlado) – Mais
presentes em casos esquizofrenicos.
IMPORTANTE!!!

As alucinações são, em
geral, transitórias e
não elaboradas.
DEPRESSÃO CATATÔNICA.
 O quadro clínico se caracteriza por intensas
alterações da psicomotricidade.

1. Imobilidade completa.
2. Atividade motora excessiva.
3. Negativismo extremo.
4. Esteriotipias.
5. Ecolalia ou Ecopraxia.
6. Obediência ou imitação automática.
7. Estupor
8. Catalepsia.
DEPRESSÃO CRÔNICA (DISTIMIA).

1. Intensidade mais
leve que a
depressão maior.

2. Sofrem por não


sentir prazer nas
atividades
habituais.
DEPRESSÃO ATÍPICA.
1. Reatividade de humor.

2. Sensação de fadiga acentuada.

3. “Peso” no membros.

4. Sintomas vegetativos “reversos”.

5. Mais comum em Transtornos Bipolar tipo I e


II.
DEPRESSÃO SAZONAL:

 Ocorrem, geralmente,
em países muito frio
onde o humor do
individuo é controlado
de acordo com o
período da estação.
O MODELO COGNITIVO DA DEPRESSÃO

 Década de 60: Albert Ellis e Aaron Beck


afirmam que a depressão resulta de hábitos de
pensamentos arraigados.

 Humor e comportamentos negativos são


resultados de pensamentos e crenças
distorcidas.

 Tríade cognitiva do depressivo: Visão negativa


de si mesmo, na qual a pessoa tende a achar
que é inadequada ou inapta.
APLICAÇÃO DA TERAPIA COGNITIVA

 Ajuda os pacientes a modificarem crenças e


comportamentos que produzem certos estados
de humor.

Envolvem três fases:


1. Foco nos Pensamentos Automáticos.

2. Foco no estilo de se relacionar com os outros.

3. Mudanças de comportamentos.
TÉCNICAS:

 O alívio dos sintomas é


o objetivo do
tratamento.

“A aprendizagem social e o
reforço positivos são
fatores que contribuem
para o inicio e a
manutenção dos estados
depressivos.”
Lewinsonh
 Ativação comportamental:
 Estratégia de agendamento e monitoramento de
atividades.

 Reestruturação cognitiva:
 Nas sessões iniciais elabora-se a formulação de caso,
que ajudara o paciente a identificar:

1. As crenças disfuncionais.
2. Pensamentos distorcidos.
3. Reações fisiológicas.
4. Comportamentos.
5. Manutenção das crenças.
EVOCAÇÃO DOS PENSAMENTOS E
PRESSUPOSTOS:

 Usar técnicas que ajudem a identificar os


pensamentos e como eles afetam as emoções
e comportamentos.

 O paciente deve ser estimulado a enfrentar os


problemas e o terapeuta não deve ajudar em
cada problema.
EXPLICAÇÃO DE COMO OS PENSAMENTOS
GERAM SENTIMENTOS.

Perguntas:
1. O que você pensou naquele momento?

2. O que acaba de passar em sua mente agora?

Leva à seguinte reflexão:


Eu penso que... Por tanto, sinto-me...
REGISTRO DE PENSAMENTOS DISFUNCIONAIS
(RPD).

 Aumenta a objetividade e facilita que o individuo se


lembre de eventos.
SETAS DESCENDENTES

 Investiga as crenças subjacentes aos P.As por


meio da maiêutica.

 Usado para ajudar o paciente a desenvolver


um raciocínio autônomo para questionar as
evidencias e criar pensamentos e avaliações
alternativas.
FLECHA DESCENDENTE.

Por que estou assim?

Por que este pensamento


me trouxe esta emoção?

Qual evidencia de que


isso é verdade?

O que posso fazer pra


mudar este pensamento?
DURAÇÃO DO TRATAMENTO E REMISSÃO DOS
SINTOMAS.

 Terapia Breve (06 a 20 sessões).

 Há casos que necessitam de mais tempo.

 As sessões ajudam o paciente a desenvolver


senso de controle pessoal.

 Pacientes que abandonam a terapia por se


sentirem melhor, podem sofrer de remissão de
sintomas.
PREVENÇÃO E RECAÍDAS.

1. As sessões finais devem ser destinadas à


avaliação dos ganhos na terapia e a
prevenção de recaídas.

2. Desde o início deve destacar que a terapia


tem tempo limitado.

3. A TCC não rechaça o uso de fármacos.


REFERENCIAS:
 SOARES, Geovana Bacilieri & CAPONI, Sandra.
Depressão em pauta: Um estudo sobre o discurso da
mídia no processo de medicalização da vida. Disponível
em: http://www.scielo.org/cienciasesaude. Pesquisado
em 26 de abril de 2017.

 PORTO, José Alberto Del. Depressão: Conceito e


Diagnóstico. Disponível em:
http://www.scielo.org/cienciasesaude. Pesquisado em
26 de abril de 2017.

 POWEEL, Vania Bitencourt; ABREU, Neander;


OLIVEIRA, Irismar Reis de & SUDAK, Donna. Terapia
Cognitivo-Comportamental da Depressão. Disponível
em: http://www.scielo.org/cienciasesaude. Pesquisado
em 26 de abril de 2017.

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