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Hipertermoterapia Superficial
Também conhecida como termoterapia superficial (Calor
superficial)
IV valores espectrais
A 0,78-1,4 μm Utilização clinica
B 1,4-3,0 μm
C 3,0-1,0 mm.
É produzida como resultado do movimento
molecular dentro dos materiais.
Artificiais:
- Geradores luminosos (ou aquecedores por radiação)
- Geradores não luminosos
Produção de RIV - luminoso
consiste em passar uma corrente através de um fio metálico
espiralado.
Os geradores luminosos (também chamados de aquecedores
radiantes) consistem em um filamento de tungstênio no
interior de um bulbo de vidro que contem um gás inerte sob
baixa pressão.
Emitem RIV visíveis, tendo um pico de comprimento de
onda de 1 μm.
Filtros podem ser utilizados na limitação da emissão a
determinadas faixas de onda, exemplo: como ocorre quando
um filtro vermelho é empregado na filtração das ondas
luminosas das faixas do azul e verde.
Produção de RIV – não luminoso
FORNO DE BIER e MANTAS TERMICAS
Consiste em de um arame de resistência espiralado, que
pode ser enrolado em torno de um objeto isolante de
cerâmica, ou pode estar incrustado no objeto.
Menos freqüentemente, o fio metálico aquecido pode ser
aplicado por detrás ou dentro de um tubo ou proteção
metálica. Portanto, a RIV será emitida tanto pelo fio
metálico como pelos materiais aquecidos que circulam
nesta resistência, o que resultara na emissão de radiações de
diversas freqüências diferentes. Contudo, os geradores não
luminosos produzem radiações que fazem um pico no
comprimento de onda de 4 μm.
Lâmpadas com diferentes potencias.
Nivel de Potencia:
- As lâmpadas não luminosas: entre 250 e 1500 W.
- As lâmpadas luminosas: entre 250 e 1000 W.
Tanto a experiência quanto as pesquisas demonstram que
devemos permitir que transcorra determinado lapso de
tempo para que a lâmpada fique aquecida antes do
tratamento, pois a energia emitida pela fonte aumentará
durante determinado período de tempo; o tempo
necessário irá variar de acordo com o tipo de lâmpada.
As lâmpadas não-luminosas demorarão mais que as
lâmpadas luminosas para que seja atingido um nível de
pico estável de emissão de calor, a medida que a oscilação
molecular que causa o aquecimento alastrasse através do
corpo do aquecedor.
COMPORTAMENTO FÍSICO DAS
RIV
As RIV podem ser refletidas, absorvidas, transmitidas,
refratadas e difratadas pela matéria.
Todos estes parâmetros são importantes, por ocasião da
mensuração das RIVs, mas a reflexão e absorção são do
maior significado biológico e clínico, ao serem
considerados efeitos da RIV sobre os tecidos do paciente.
Estes efeitos vão moderar a penetração da energia nos
tecidos, e assim irão afetar as alterações biológicas que
podem ocorrer nos tecidos.
REFLEXÃO
A reflexividade máxima na pele humana ocorre num comprimento
de onda da RIV entre 0,7 e 1,2 μm, que é uma faixa de muitas
lâmpadas terapêuticas.
A penetração máxima ocorre com os comprimentos de onda de 1,2
μm, enquanto que a pele é virtualmente opaca para os
comprimentos de onda de 2μm e mais.
Em 1956, foi demonstrado que pelo menos 50% das radiações
com um comprimento de onda de 1,2μm penetram ate uma
profundidade de 0,8 mm, permitindo a interação com
capilares e terminações nervosas. Visto que a penetração da
energia decresce exponencialmente com a profundidade,
praticamente todo o calor decorrente a RIV ocorrerá
superficialmente. Em 1982 foi demonstrado que praticamente toda a
energia havia sido absorvida numa profundidade de 2,5 mm.
ABSORÇÃO
A radiação deve ser absorvida, para que sejam facilitadas as alterações
no interior dos tecidos do corpo; portanto, quanto maior o nível de
penetração, mais extensos provavelmente serão os efeitos.
A penetração da energia num meio depende da intensidade da fonte
de RIV, o comprimento de onda, o ângulo no qual a radiação colide
com a superfície, e o coeficiente de absorção do material.
A pele é um material complexo e conseqüentemente suas
características de reflexão e absorção ano são uniformes; elas
dependem principalmente da irrigação sanguínea à área e da
pigmentação da pele. Os comprimentos de onda curtos são
espalhados mais intensamente que os comprimentos de onda longos, e
que as diferenças são minimizados à medida que aumenta a espessura
da pele, como do grau de espalhamento gerado pela microestrutura da
pele.
AQUECIMENTO DECORRENTE DA
CONDUÇÃO
Algum aquecimento adicional pode acontecer numa
profundidade maior, em decorrência da condução do
calor a partir do tecido superficial, em função da
condução direta e do aumento da circulação local.
Contudo, a RIV deve ser considerada uma modalidade
de aquecimento superficial.
DOSE
O grau de aquecimento produzido nos tecidos de um paciente, em
resultado da aplicação da RIV, pode ser calculado matematicamente,
ou pode ser registrado nos tecidos pelo uso de sensores térmicos de
diversos tipos.
Embora ambas as modalidades possam ser adequadas nas situações de
pesquisa, é pratica clínica normal calcular o nível de aquecimento
gerado nos tecidos superficiais pela referencia às sensações percebidas
pelos pacientes. A quantidade de energia recebida pelo paciente será
governada pela intensidade da emissão da lâmpada (medida em
Watts), a distancia entre a lâmpada e o paciente, e a duração do
tratamento.
EFEITOS BIOLÓGICOS
Os principais efeitos fisiológicos propalados com
relação à RIV são, portanto, resultantes do
aquecimento local dos tecidos. Estes efeitos são as
alterações no comportamento metabólico e
circulatório, na função nervosa, e na atividade celular.
ALTERAÇÕES METABÓLICAS
Uma elevação na temperatura resultará num aumento nas atividades
metabólicas nos tecidos superficiais devido ao efeito direto do calor
nos processos químicos. A exposição prolongada a radiação (15
minutos, três vezes por semana), pode resultar num aumento das
fibras elásticas na parte superior da derme. Esta mesma radiação
pode causar também, alterações na composição dos aminoácidos
das proteínas, que, depois dessa exposição parecem se tornar mais
resistentes ao calor. Esse efeito pode ser revertido caso a área de
aplicação “descanse” no mínimo entre 36 e 72 horas entre os
tratamentos.
ALTERAÇÕES CIRCULATÓRIAS
Foi demonstrado que a radiação que a radiação infravermelha causa
um aumento no fluxo sanguíneo da região cutânea. Este aumento
se deve à vasodilatação dos vasos sanguíneos da pele, e o efeito pode
ser mediado através do efeito direto do calor sobre os próprios vasos,
ou através de sua inervação nervosa vasomotora. Níveis elevados de
certos metabólicos do sangue – resultantes do aumento da
atividade metabólica em decorrência das temperaturas mais
elevadas – também tem um efeito direto sobre as paredes vasculares,
o que estimula a vasodilatação.
E...
1. Analgesia
- Teoria das comportas
2. ↑ defesa
- ↑ sg = ↑ circulação de anticorpos e céls fagocitárias
3. Relaxamento
4. Redução do edema
5. Hiperemia local
6. Maciez da pele
Transpiração + dilatação dos poros
7. ↑ flexibilidade
< algia, > viscoelasticidade
8. ↑ oferta de O2 e nutrientes
9. ↑ do metabolismo local