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Estruturas literárias em

Gênesis
Isael
Estrutura básica Toledot

• Relato da linhagem dos céus e da terra 2:4-4:26


• Transição 4:25-26
• Relato da linhagem de Adão 5:1-6:8
• Transição 6:1-8
• Relato da linhagem de Noé 6:9-9:29
• Transição 9:18-29
• Relato da linhagem dos filhos de Noé 10:1-11:9
• Transição 11:1-9
• Relato da linhagem de Sem 11:10-26
• Transição 11:26
Estrutura básica Toledot

• Relato da linhagem dos céus e da Tera 11:27-25:11


• Transição 23:1-25:11
• Relato da linhagem de Ismael 25:12-18
• Transição 25:1-11
• Relato da linhagem de Isaque 25:19-35:29
• Transição 35:23-29
• Relato da linhagem de Esaú 36:1-37:1
• Transição 37:1
• Relato da linhagem de Jacó 37:2-50:26
• Transição ao livro de Êxodo 46:2-50:26
Padrões progressivos e concêntricos das Toledot
Seção Extensão Estrutura

História Primeva 1.1–11.26 alternante

Ciclo de Abraão 11.27–22.24 concêntrica

Material de ligação 23.1–25.18 paralela com 35.23–36.43a

Ciclo de Jacó 25.19–35.22 concêntrica

Material de ligação 35.23–36.43a paralela com 23.1–25.18

Ciclo de José 37.2–50.26 concêntrica


História Primeva: estrutura progressiva

A- História da criação: primeiro início; bênção divina 1.1–2.3


B- Pecado de Adão: nudez; ver/cobrir nudez; maldição 2.4–3.24
C- Nenhum descendente ao jovem assassinado; Abel, filho justo 4.1–16
D- Descendentes de Caim, filho pecaminoso 4.17–26
E- Descendentes de Sete, filho escolhido: dez gerações de Adão a Noé 5.1–32
F- Ruína: união ilícita 6.1–4
G- Breve introdução a Noé 6.5–8
História Primeva: estrutura progressiva

A’- História do dilúvio: reversão da criação; novo início; bênção divina 6.9–9.19
B’- Pecado de Noé: nudez; ver/cobrir nudez; maldição 9.20–29
C’- Descendentes do mais jovem; Jafé, filho justo 10.1–5
D’- Descendentes de Cam, filho pecaminoso 10.6–20
E’- Descendentes de Sem, filho escolhido: dez gerações de Noé a Tera 10.21-32
F’- Ruína: união rebelde (Torre de Babel) 11.1–9
G’- Breve introdução de Abraão, por meio de quem Deus abençoará a
humanidade 11.27–32
Ciclo de Abraão: padrão concêntrico
A- Genealogia de Tera 11.27–32
B- Promessa de um filho e começo da odisséia espiritual de Abraão 12.1–9
C- Abraão mente acerca de Sara; o Senhor a protege no palácio estrangeiro 12.10–
20
D- Ló se estabelece em Sodoma 13.1–18
E- Abraão intercede por Sodoma e por Ló com força militar 14.1–24
F- Aliança com Abraão; anúncio de Ismael 15.1–16.16
F’- Aliança com Abraão; anúncio de Isaque 17.1–18.15
E’- Abraão intercede por Sodoma e por Ló em oração 18.16–33
D’- Ló foge de Sodoma destruída e se estabelece em Moabe 19.1–38
C’- Abraão mente acerca de Sara; Deus a protege em palácio estrangeiro 20.1–18
B’- Nascimento do filho e clímax da odisséia espiritual de Abraão 21.1–22.19
A’- Genealogia de Naor 22.20–24
Ciclo de Jacó: padrão concêntrico
A- Busca de oráculo; luta no parto; nasce Jacó 25.19–34
B- Interlúdio: Rebeca em palácio estrangeiro; pacto com estrangeiros 26.1–35
C- Jacó teme Esaú e foge 27.1–28.9
D- Mensageiros 28.10–22
E- Chegada em Harã 29.1–30
F- Esposas de Jacó são férteis 29.31–30.24
F’- Rebanhos de Jacó são férteis 30.25–43
E’- Fuga de Harã 31.1–55
D’- Mensageiros 32.1–32
C’- Jacó regressa e teme Esaú 33.1–20
B’- Interlúdio: Diná em palácio estrangeiro; pacto com estrangeiros 34.1–31
A’- Oráculo cumprido; luta em parto; Jacó se torna Israel 35.1–22
Ciclo de José: padrão concêntrico
A- Introdução: início da história de José 37.2–11
B- Jacó pranteia a “morte” de José 37.12–36
C- Interlúdio: Judá designado líder 38.1–30
D- Servidão de José no Egito 39.1–23
E- José, salvador do Egito por meio de desaprovação na corte de Faraó 40.1–41.57
F - Viagens dos irmãos ao Egito 42.1–43.34
G- Irmãos de José passam no teste de amor por ele 44.1–34
G’- José renuncia seu poder sobre os irmãos 45.1–28
F’- Migração da família para o Egito 46.1–27
E’- José, salvador da família por meio do favor da corte de Faraó 46.28–47.12
D’- Servidão dos egípcios a José 47.13–31
C’- Interlúdio: Judá abençoado como líder 48.1–49.28
B’- José pranteia a morte de Jacó 49.28–50.14
A’- Conclusão: fim da história de José 50.15–26
Primeiro Relato da Criação: Estrutura
Assimetria Progressiva
Introdução (1:1-2:4a)

A. Luz (1:3-5)
B. Águas e céus (1:6-8)
C. porção seca, vegetação (1:9-13)
A’. Luzeiros (1:14-19)
B’. Peixes e aves (1:20-23)
C’. animais da terra e o homem (1:24-31)
D. Instituição do Sábado (2:1-3)
Epílogo (2:4a).
Segundo Relato da Criação: estrutura
progressiva
Introdução (2:4b-6)
1. Formação do homem (2:7)
2. Plantando o Jardim do Éden, plantas, quatro rios, a tarefa (2:8-15)
3. Os primeiros dois mandamentos do Senhor (2:16-17)
4. O plano de Deus para fazer uma companheira para o homem (2:18)
5. Nomeando animais e pássaros (2:19-20)
6. Criação da mulher (2:21-22)
7. Instituição do casamento (2:23-24)
Epílogo (2:25).
Introdução (1:1-2) Introdução (2:4b-6)
1. Lua/trevas (1:3-5) 1. Homem/pó (s:7)
2. Firmamento no céu (1:6-8) 2. Jardim sobre a terra (2:8)
3. Água e terra, plantas (1:9-13) 3. Plantas, água e terra (2:9-15)
4. Luminares separam dias e estações (1:14- 4. Árvore do conhecimento do bem e do mal
19) separada das outras árvores (2:16-17)
5. Primeira criação da vida animal (1:20- 5. Primeira ponderação de prover companhia para
23) o homem (2:18)
6. Criação de animais e homem continuada 6. Ponderação de prover companhia ao homem
(1:24-31) continuada (2:19-22)
7. Padrão (2:1-3): 7. Padrão (2:23-24):
a. Fim do processo a. Fim do processo
b. Envolvimento divino b. Envolvimento divino
c. separatção do Sábado c. separação do casal desde seus pais
d. Benção do Sábado d. Unidade do casal
Conclusão (2:4a) Conclusão (2:25)
Diferenças e contrastes nos relatos de
criação
• 1. O número de dias da criação
• A primeira narrativa descreve sete dias de atividades criadoras. Por sua vez o
segundo relato foca apenas em um dos sete dias, o sexto. Isso porque ele começa
com a criação do homem (2:7), e culmina com a criação da mulher e a instituição
do casamento (2:22-25). Essas atividades correspondem com as ações de Deus
ocorridas no sexto dia em Gêneses 1:26-28.
Diferenças e contrastes nos relatos de
criação
• 2. Nomes de Deus
• O primeiro relato usa consistentemente o termo Elohim como o nome de Deus. Este
termo se refere a transcendência, poder, soberania e a onipresença do Deus. O
segundo relato emprega o nome próprio de Deus, YHWH, que aponta para o Deus
imanente, íntimo e pessoal o Deus da alinaça com seu povo. O uso de diferentes
nomes, portanto, denota deliberação teológica, não diferentes fontes. Para
demonstrar que Elohim e YWHW constituem o mesmo Deus o autor do segundo
relato sempre fala de Deus como YWHW Elohim. 2:4b, 5, 7, 8, 9, 15, 16, 18, 19, 21,
22.
Diferenças e contrastes nos relatos de
criação
• 3. Maneira da Criação
• Na primeira narrativa, Deus cria por sua palavra e à distância. A frase wayyo’mer
Elohim (“e disse Deus”) é recorrente (Gn 1:3, 6, 9, 11, 14, 20, 24, 26, 28, 29. Por
outro lado, o segundo relato descreve o envolvimento pessoal de Deus em criar um
homem manuseando a terra, formando (yāṣar) Adão. E lhe deu vida soprando em
suas narinas (Gn 2:7, 21-22). A palavra bānāh (“construir edificar, projetar,” Gn
2:22) É usada para criação da mulher apontando para Deus como qualificado
arquiteto.
Diferenças e contrastes nos relatos de
criação
• 4. significado da palavra “Dia”
• Gênesis 1 usa o termo yôm (“dia”) para designar o período literal de vinte e quatro
horas. O segundo relato usar a expressão idiomática beyôm (lit. “in a day”), que
significa “quando” (Gn 2:4, 17). O uso-sentido é o mesmo na declaração categórica
de Deus: “no dia (quando) comeres do fruto proíbido, certamente morrerás” (Gn
2:17)., cf, Gn 3:5; 5:1-2; 21:8; 30:33; 35:3; Êx 6:28; 10:28.

Diferenças e contrastes nos relatos de
criação
• 5. “Bom” Versus “Não é bom”
• A primeira narrativa declara seis vezes que tudo que Deus criou é bom. (tôb; Gen
1:4, 10, 12, 18, 21, 25). Finalmente, quando Deus completa toda sua criação física,
Ele proclamou que “tudo era muito bom” (tôb me’od; Gn 1:31). Esta sétupla
repetição está em tensã com a declaração de Deus na segunda narrativa que
declara: “não é bom que o homem esteja só” (2:18).
Diferenças e contrastes nos relatos de
criação
• 6. Ausência do jardim do Éden
• O primeiro relato não menciona o “jardim do Éden” (gan-be‘eden), enquanto o
segundo relato gira em torno dele (ver esp. Gn 2:8-22).
Diferenças e contrastes nos relatos de
criação
• 7. Merismo dos céus e terra
• O primeiro relato começa com a profunda proclamação: “no princípio criou Deus os
céus e a terra” (Gn 1:1) e conclue com “estas são as gerações dos céus e da terra”
(Gn 2:4a). Estrutura literária contém o merismo “os céus e a terra” que aponta ao
contexto específico de Deus como o criador de todo o universo. Entre este inclusio,
O autor descreve o que foi criado nos diferentes habitats da terra, com ênfase
sobre a terra e seus contornos. Por contraste, o segundo relato, enfatiza sobre os
eventos relacionados à terra, como demonstrado em sua frase introdutória “terra e
céus” (Gn 2:4b) que estão em uma ordem reversa das palavras de Gn1:1, E sobre a
criação de Adão e Eva, sua esposa, e o Jardim do Éden.
Diferenças e contrastes nos relatos de
criação
• 8. Not Yet
• According to the first account, everything was very good (Gn 1:31), meaning that
there was no sin in the new creation. This is eloquently accentuated and explicitly
elaborated in the introduction to the second narrative. Because sin was absent and
evil had not yet marred the perfect world when God created the earth and the
heavens, four things were not yet present (Gn 2:4b-5):15 (1) the shrub of the eld
(sîaḥ hassādeh), (2) the plant of the eld (‘eseb hassādeh), (3) rain (himtîr), and (4)
the cultivation of the ground (la’abod ‘et-hā’adāmāh). This description is given in
anticipation of Genesis 3, where the story of the original sin is recounted, and when
mistrust and the disobedience of the rst couple will bring a change for the worse to
everything.16 The consequences of sin will be dramatic: the shrub of the eld will
appear because the ground was cursed, and thorns and thistles will be produced. As
a result, humans will need to work in their elds and cultivate the land to have a
crop. By sweat and painful labor, they will toil for their food (Gn 3:17-19).
Diferenças e contrastes nos relatos de
criação
• 9. First Commandments
• The first narrative includes several imperatives that humans need to exercise: to
“be fruitful” “multiply,” and “ ll” the earth, and to “subdue” and “rule over” it
(Gen 1:28), while the second account mentions another two of God’s commands18
in relationship to eating from the trees in the Garden of Eden (2:16-17). God
provided vegetarian food for humans (as well as for animals), commands freedom to
enjoy it, but at the same time gives one limitation in order to maintain their sense
of humanness, fragility, and dependence: they should not eat from the Tree of the
Knowledge of Good and Evil.
Diferenças e contrastes nos relatos de
criação
• 10 A Different Sequence of Themes
• The first narrative presents three topics, which God himself mentions in his
speeches to the rst couple—sex (1:28a), work (1:28b), and food (1:29)—so that
humans will know the proper usage of human mundane activities. The second
account also deals with these themes, but in a different order: work (2:15), food
(Gen 2:16-17), and the intimate relationship between husband and wife (2:24).19

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