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ETANOL DA MADEIRA

 Atualmente a maior parte da energia no mundo


provém de combustíveis fósseis, tais como: carvão
mineral, petróleo e gás natural.

 No entanto, estas substâncias são extremamente


poluentes, sendo de fundamental importância a busca
por combustíveis renováveis.
 Os biocombustíveis vieram como uma fonte de
energia renovável, no qual, se destacam por
causar uma menor taxa de poluição ao meio
ambiente e por sua produção ser também mais
limpa. Sua adoção é considerada um dos
principais mecanismos de combate ao
aquecimento global, pois além de reduzir a
dependência energética dos combustíveis
derivados do petróleo, eles diminuem
consideravelmente as emissões de gás
carbônico, fazendo com que essas emissões
sejam parcialmente compensadas (CURVELO,
2012)
O etanol é um biocombustível produzido a partir
da fermentação de amido e de outros açúcares,
como a cana de açúcar e é uma substância de
origem renovável.
Leite e Leal (2007) relata o fato do etanol vem sendo usado
como combustível no Brasil desde 1920, somente após a
criação do programa Proálcool em novembro de 1975, foi
estimulada a produção do álcool, visando atendimento das
necessidades do mercado interno e externo e da política de
combustíveis automotivos, dando-se maior ênfase ao
aumento da produção agrícola, modernização e ampliação
de destilarias e instalação de novas unidades produtoras.
Portanto, este biocombustível não é uma novidade no
Brasil.
 O etanol da madeira é possível na atualidade e
pode ser obtido pela madeira bruta, assim
como também dos diversos resíduos da
silvicultura: cavacos, tocos, serragem, etc.

 Neste caso seria o chamado etanol de segunda


geração (2G) por utilizar material
lignocelulósico.
 O etanol é uma substancia de origem
renovável, com matéria-prima obtida através
de plantas que são cultivadas na agricultura
como o milho, mandioca, beterraba e batata.
No qual, é produzido a partir fermentação de
amido e de outros açúcares, como a cana de
açúcar.
 O etanol de 2ª geração é o etanol produzido pela
quebra enzimática da celulose, um açúcar bem
complexo e difícil de ser "quebrado". Na produção
de etanol da cana-de-açúcar, já se extrai o etanol
de 2ª geração, utilizando-se o bagaço e outros
restos do vegetal (Bernardes, 2011).
ETANOL DE 2º GERAÇÃO
PRODUÇÃO DO ETANOL DA
MADEIRA
 Os processos de pré-tratamentos de materiais
lignocelulósico, podem ser térmicos, químicos,
físicos, biológicos ou uma combinação de todos
esses, o que dependerá do grau de separação
requerido e do fim proposto (FERRAZ et al.,
1994).
 A madeira ou lignocelulósico é uma matéria-prima
formada de fibras em múltiplas camadas, ligadas
entre si por forças interfibrilares e pela lignina que
age como ligante.

 Para separação dessas fibras, unidas por forças


coesivas intermoleculares, é necessário
despender certa quantidade de energia.
 Neste sentido é necessário o processo de
polpação, que é um processo de separação das
fibras da madeira mediante a utilização de
energia química e/ou mecânica.
A ROTA BIOQUÍMICA
 Na transformação bioquímica, a lignina –
estrutura molecular da planta que confere rigidez
e proteção aos tecidos da planta – deve ser
removida para a posterior hidrólise e
fermentação da celulose e da hemicelulose, uma
vez que não pode ser transformada em
moléculas simples de açúcares70(CGEE;
BNDES, 2008; UNCTAD, 2008).
 Segundo Maia (2010) a conversão da biomassa
pelo processo termoquímico apresenta a vantagem
de acomodar flexibilidade de insumos e de
biocombustíveis – o bioetanol, o líquido Fischer
Tropsch (LFT), o metanol e o dimetil-éter são os
principais exemplos. Além de que os aparelhos e
equipamentos utilizados apresentam tecnologias
maduras, fruto de longa pesquisa na conversão do
gás natural e do carvão em combustíveis líquidos
(UNCTAD, 2008; Wyman, 2007).
CONSIDERAÇÕES FINAIS

 O etanol proveniente da madeira,


conhecido como etanol de segunda geração
(2G) ou o Bioetanol, tem como principal
característica sua produção a partir da
biomassa lignocelulósica.
 Fábricas utilizando a biomassa de
matérias-primas provenientes da cana-de-
açúcar (bagaço e palha) já é uma
realidade no Brasil, no entanto, em
relação à biomassa a partir de eucalipto
(casca) ainda requer mais investimento.
 Contudo é notável que exista uma necessidade
de aprofundar mais nos estudos sobre essa
temática e mesmo com os investimentos no
presente momento, tem que se concentrar na
biomassa a partir da casaca do eucalipto, já que
essa madeira é comercializada em grande
escala no nosso país.
REFERÊNCIAS
 ALISSON, Elton. Etanol de segunda geração poderá ser economicamente
viável a partir de 2025. 2017. Disponível em: <
http://agencia.fapesp.br/etanol_de_segunda_geracao_podera_ser_economicamente
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< http://www.bibliotecadigital.ufmg.br/dspace/bitstream/handle/1843/BUBD-
9K5KBG/monografia___produ__o_de_etanol_de_segunda_gera__o.pdf?sequence=1
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 ANTP. GranBio anuncia produção industrial de etanol 2G pela primeira vez no
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 CAMARGO, P.D. Força verde: um novo campo para a indústria química. Revista
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 CCGE; BNDES. Bioetanol de Cana-de-Açúcar: Energia para o Desenvolvimento
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 CHIES, Vivian; PICHELLI, Katia. Etanol dá em Arvore? 2015. Disponível em: <
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 CURVELO, H. D. A. Biocombustíveis: uma alternativa em meio ao caos ambiental.
2012. Disponível em: < http://www.conteudojuridico.com.br/artigo,biocombustiveis-
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 FERRAZ, A.; MENDONÇA, R.; COTRIM, A.R.; SILVA,F.T. The use of white-rot
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Wokshop on Applications of Biotechnology in Bioenergy Systems, Anais, 1994.
 GLOBORURAL. Raízen relata lucro líquido de R$ 612,6 mi no 3º trimestre.
2018. Disponível em: < https://revistagloborural.globo.com/Noticias/Empresas-e-
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trimestre.html >. Acesso em: 01 de abr. 2018.
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