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Restrições
O PIB per capita não é um dado 'definitivo'. Porém,
um país com maior PIB per capita tende a ter maior
Índice de Desenvolvimento Humano (IDH)
O que é o PIB?
O que entra no cálculo?
ENTRAM NÃO ENTRAM
• Bens e produtos finais
• Aqueles vendidos ao consumidor final • Bens intermediários
• Serviços • Aqueles usados para produzir outros
• Prestados e remunerados bens
• Investimentos • Serviços não remunerados: como o
trabalho da dona de casa, por exemplo
• Os gastos que as empresas fazem para
aumentar a produção no futuro • Bens já existentes: como a venda de
• Gastos do governo
uma casa já construída ou de um carro
usado.
• Tudo que for gasto para atender a
população, do salário dos professores à • As atividades informais e ilegais: como o
compra de armas para o Exército trabalhador sem carteira assinada e o
tráfico de drogas
Problema da dupla contagem
De onde vêm os dados?
Diferentes óticas de análise
Fluxo circular da renda com Governo
Fluxo Circular da Renda de economia aberta
Interno vs Nacional
• O PIB é o valor de toda a produção de bens e
serviços ocorrida dentro das fronteiras do país, sem
considerar a nacionalidade dos que se apropriaram
dessas rendas.
• Como o PIB nominal e o PIB real serão iguais nos anos base, o deflator
do PIB neste ano deve ser igual a cem.
PIB potencial
O PIB potencial representa o nível sustentado máximo de
produto que a uma economia pode gerar. Quando o produto
cresce acima do produto potencial a inflação tende a aumentar,
enquanto que um produto abaixo do potencial conduz a um
desemprego elevado.
PIB Potencial
PIB (real) potencial (ou PIB natural, ou de equilíbrio de longo prazo) = valor da
atividade produtiva potencial que se poderia realizar num dado espaço
geográfico, dada a utilização potencial dos recursos produtivos disponíveis e as
limitações impostas pelo enquadramento legal e institucional da economia, na
ausência de ciclos
• valor da atividade produtiva realizada sob “condições normais” (médias)
• É um conceito teórico; empiricamente, é identificado com a tendência extraída do
PIB (real) efetivo (trend).
PIB Potencial
Inflação
• É o crescimento persistente e generalizado do nível de preços.
2017 2,95%
2016 6,29%
2015 10,67%
2014 6,41%
2013 5,91%
2012 5,83%
2011 6,50%
2010 5,90%
2009 4,31%
2008 5,90%
2007 4,45%
2006 3,14%
2005 5,69%
2004 7,60%
2003 9,30%
2002 12,53%
2001 7,67%
2000 5,97%
1999 8,94%
1998 1,66%
1997 5,22%
1996 9,56%
Índices de preços 1/2
• No caso da inflação (deflação), a medimos como uma média dos
aumentos (ou quedas) de preços ao longo de um dado período, por
exemplo, um mês.
• Fórmula de cálculo
Índices de preço no Brasil 1/3
• IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo)
Calculado pelo IBGE, aponta mensalmente a variação do custo de vida
médio de famílias com renda mensal entre 1 e 40 salários mínimos
das 11 principais regiões metropolitanas do país. Os preços são
coletados em mais de 28 mil comércios visitados pelos pesquisadores.
• INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor)
Semelhante ao IPCA, ele verifica a variação do custo médio das
famílias com rendimento familiar médio entre 1 e 5 salários mínimos.
Indica as variações de preços nos grupos mais sensíveis, que gastam
todo rendimento em consumo corrente (alimentação, remédio, etc.).
Índices de preço no Brasil 2/3
• IGP-DI (Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna)
Calculado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), apura os preços
mensais de todo o processo produtivo: matérias-primas agrícolas e
industriais, produtos intermediários e bens e serviços finais e preços
de construção. É parte da cesta que corrige os preços de telefonia.
• IGP-M (Índice Geral de Preços - Mercado)
Semelhante ao IGP-DI, verifica preços do comércio no atacado, no
varejo e na construção civil, pesquisados entre o dia 21 do mês
anterior e 20 do mês de referência. É usado na correção de contratos
de aluguel e tarifas de serviços públicos.
Índices de preço no Brasil 3/3
• IPC-S (Índice de Preços ao Consumidor Semanal)
• Salários, por exemplo, são tipicamente fixados por um ano, de acordo com
a inflação esperada neste período. Caso a inflação seja mais alta que a
esperada, o salário compra menos, isto é, trabalhadores perdem.
6,5%
3,8%
“COM UM PIB MENOR QUE PLANEJADO, PODE OCORRER DESACELERAÇÃO OU AINDA RECESSÃO E
DESEMPREGO. JÁ COM CRESCIMENTO ACIMA DO ESPERADO PODE-SE TER UM PICO COM ELEVAÇÃO
GERAL NO NÍVEL DE PREÇOS”.
Diagnóstico – Inflação de Custos 1/2
• É associada à inflação de oferta.
• O nível da demanda permanece e os custos aumentam.
• Com o aumento dos custos ocorre uma retração da produção fazendo
com que os preços de mercado também sofram aumento.
• Choque de oferta, que acaba sendo acomodado com oferta de
moeda.
Diagnóstico – Inflação de Custos 2/2
• As causas mais comuns da inflação de custos são:
• aumentos salariais;
• aumento do custo de matéria-prima;
• desvalorização cambial;
• estrutura de mercado que algumas empresas aumentam seus lucros acima da
elevação dos custos de produção.
Diagnóstico – Inflação Inercial
• Conflito distributivo – trabalhadores querem ganhar mais e
empresários querem manter lucro;
• http://www.valor.com.br/brasil/5223743/mercado-ve-inflacao-abaixo-de-
3-em-2017
• http://g1.globo.com/economia/inflacao-efeitos/platb (calculadora da
inflação)
• http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2018/01/1949122-veja-5-efeitos-
economicos-da-inflacao-baixa-no-seu-
bolso.shtml?loggedpaywall?loggedpaywall (inflação por componente)
Impacto do desemprego
Impacto económico e social
Impacto económico
O desemprego é um problema económico porque representa
o desperdício de recursos valiosos.
Quando a taxa de desemprego aumenta, a economia está de
facto a desperdiçar os bens e os serviços que os
desempregados podiam ter produzido.
Impacto social
O desemprego é um problema social importante porque causa
enorme sofrimento aos desempregados que se debatem com
menores rendimentos.
O custo económico do desemprego é certamente elevado,
mas não há valor monetário que possa traduzir
adequadamente o custo humano e psicológico do desemprego
involuntário persistente.
Interpretação económica do desemprego
Tipos de desemprego
Desemprego natural
nível de desemprego associado ao produto natural é o nível de
desemprego de equilíbrio, quando há estabilidade da taxa de
desemprego
Desemprego natural =
desemprego estrutural + desemprego friccional
Desemprego estrutural
desemprego involuntário que resulta da incapacidade do salário
real se ajustar ao nível de equilíbrio de mercado
negociação colectiva dos salários;
existência de salário mínimo;
existência de salários de eficiência
Interpretação económica do desemprego
Desemprego voluntário e involuntário
A teoria do desemprego estrutural ou involuntário pressupõe
que os salários são inflexíveis, o que coloca a seguinte
questão:
Lei de Okun
Relação empírica entre o desemprego ciclico e o “output
gap” (desvio do produto relativamente ao produto natural)
segundo a qual a taxa de desemprego aumenta (diminui(
quando o produto se encontra abaixo (acima) da sua
tendência de longo prazo
u – u = -g (y - y), g’(y - y) > 0
https://flash.uol.com.br/conteudo/noticias/2
012/calculo_pib/calculo_pib.jpg
• A MACROECONOMIA E A LEI DE OKUN
CLÁSSICOS KEYNESIANOS
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