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Industrialização

&
Imperialismo
Disciplina: História
Profª Leide
Colonialismo
Colonialismo pode ser definido como ocupação de
uma terra estrangeira, à sua exploração agrícola e à
instalação de colonos.
Os séculos XV e XVI foram o
período auge do colonialismo.
Os europeus, principalmente
portugueses e espanhóis,
colonizaram o continente
americano. Neste processo, o
objetivo principal dos países
colonizadores era a exploração
de recursos naturais e minerais.
Neocolonialismo
O Neocolonialismo foi iniciado por essas
potências a fim de encontrar novas
possibilidades de obtenção de matérias-primas
(como o carvão e o petróleo) e produtos
alimentícios que faltavam em seus territórios.
Havia ainda outros interesses, como a expansão
do mercado consumidor, devido ao aumento da
produção gerado pela Revolução Industrial.
• Diferenças:

COLONIALISMO NEOCOLONIALISMO
Séc XV - XVIII Séc XIX
América África e Ásia
Mercantilismo estatal Monopólios capitalistas apoiados
pelo Estado.
Monopólio comercial Exportação de capitais
Expansão da fé cristã “Missão civilizadora”
Capitalismo comercial Capitalismo financeiro ou
monopolista
Imperialismo
• Disputa entre as potências
industrializadas por territórios
na África, Ásia e Oceania.
• Imposição das ideias
européias sobre as raças
consideradas inferiores.
• Aculturação.
• Os países imperialistas
dominaram, exploraram e
agrediram os povos de quase
todo o planeta;
• A política imperialista
provocou muitos conflitos
• Definição: domínio de vastas áreas do
planeta por parte de nações
industrializadas (ING, FRA, HOL, BEL,
ALE, ITA, JAP, EUA, RUS).
• Onde? África e Ásia (Neocolonialismo) e
América (Imperialismo).
• Causas e justificativas:
– Busca de matéria-prima.
– Conquista de mercados-consumidores.
– Acomodação de excedentes populacionais
(secundário).
– Estruturação de bases estratégicas (neutralizando
a concorrência).
• “Missão civilizadora” (principal
justificativa).
– “Darwinismo social” (SPENCER)

“Assumi o fardo do homem


branco,
Enviai os melhores dos vossos
filhos,
Condenai vossos filhos ao exílio,
Para que sejam servidores de seus
cativos.”
(RUDYARD KIPLING)
JUSTIFICATIVAS
1. Missão civilizadora:
• O literato inglês Rudyard Kipling (1865-
1936) forneceu amplo material de apoio ao
imperialismo de seu país. Para ele a
Inglaterra podia suportar como nenhuma
outra nação “o fardo do homem branco”; em
sua obra , The White man’s burden, destaca
o dever à filantropia da ação colonizadora
inglesa, como se constata nos versos:
• “Assumi o fardo do homem branco, enviai os
melhores dos vossos filhos! Condenai vossos filhos
ao exílio para que sejam os servidores de seus
cativos.”
JUSTIFICATIVAS
2. Darwinismo social:

• Segundo Spencer, a Teoria da Evolução de Darwin,


podia ser perfeitamente aplicada à evolução da
sociedade, assim como existia uma seleção natural
entre as espécies, com o predomínio dos animais e
plantas mais capazes, ela existia também na
sociedade. A luta pela sobrevivência entre os
animais correspondia à concorrência capitalista; a
seleção natural não era mais nada além da livre
troca dos produtos entre os homens; a
sobrevivência do mais capaz, do mais forte era
demonstrada pela forma criativa dos gigantes da
indústria, que engoliam os competidores mais
fracos, em seu caminho para o enriquecimento.
FORMAS DE DOMÍNIO

• DIRETA
– Com agentes metropolitanos ocupando os
principais cargos governamentais.

– Ex: Inglaterra na Índia.

• INDIRETA
– Aliança com elites locais, mantendo uma
aparente independência política.

– Ex: EUA na América Central


Fatores da expansão imperialista

avanços novas técnicas


Segunda tecnológicos produtivas
Revolução novas formas de
energia desenvolvimento da
Industrial e suas
comunicação e dos
consequências. transportes
avanços científicos

A necessidade de abrir mercados consumidores para a intensa


produção industrial;

Aquisição de fontes de matérias-primas (carvão, ferro, petróleo,


borracha) para as indústrias europeias;

A necessidade de aplicar capitais fora da Europa.

Transferir parte da população europeia,

A escassez de alimentos na Europa;

A possibilidade de aumentar os exércitos das metrópoles europeias.


Imperialismo ou neocolonialismo do séc. XIX

Potências Europeias desde do século XVI

Inglaterra França

Novas Potências imperialistas

Século
XIX

Alemanha Itália

Estados Unidos Japão


Conferência de Berlim

• Reunião entre as
potências
imperialistas com
o objetivo de
definir regras de
partilha da África.
Darwinismo

Em 1859, quando foi


publicada "A Origem
das Espécies", de
Charles Darwin, toda a
edição foi vendida no
primeiro dia. O
princípio da seleção
natural determina
quais membros da
A Teoria da Evolução teve espécie têm mais
conseqüências revolucionárias chance de
fora da área científica. sobrevivência.
Darwinismo Social
A aplicação da biologia de Darwin às
teorias sociais fortalecia o
imperialismo, o racismo, o
nacionalismo e o militarismo. Os
darwinistas sociais insistiam em que
as nações e as raças estavam
empenhadas numa luta pela
sobrevivência, em que apenas o mais
forte sobrevive e, na realidade, apenas
o mais forte merece sobreviver.

Eles dividiam a humanidade em raças


superiores e inferiores e consideravam
o conflito racial e o nacional uma
necessidade biológica e um meio para
o progresso.
A ÁFRICA E O
NEOCOLONIALISMO:
A ÁSIA E O
NEOCOLONIALISMO:
PRINCIPAIS IMPÉRIOS COLONIAIS
DO SÉCULO XIX:

COLÔNIAS INGLESAS

COLÔNIAS FRANCESAS
A) Guerra dos Bôeres
(1899 – 1902):
– África do Sul.
– ING* X Bôeres ou
Africânderes (colonos
holandeses e alemães)
– Causa básica: descoberta de ouro
e diamantes na República livre de
Transvaal (fundada pelos bôeres).
– Resultado: ING anexa as
Repúblicas de Orange e Transvaal
(fundadas pelos bôeres) às colônias
do Cabo e Natal, fundando em 1910
a União Sul-Africana.
B) Guerra dos Cipaios (1857 – 1859):
– ING* X IND
– Causa: concorrência inglesa destrói produção local
de tecidos.
– Índia torna-se oficialmente uma colônia britânica.
C) Guerra do Ópio (1841 – 1842):
– ING* X CHI
– Causas:
• CHI tenta proibir o consumo de ópio no país.
• Um carregamento inglês de 20 mil caixas de
ópio é jogado ao mar pelas autoridades
chinesas.
– Conseqüências:
• TRATADO DE NANQUIM
– Abertura de 5 portos ao
livre comércio.
– Eliminação do sistema
fiscalizador.
– Hong Kong é entregue
à ING por 155 anos.
E) Guerra dos
Boxers (1900):
– Nacionalistas chineses
X potências
estrangeiras (ING +
FRA + EUA + RUS +
ALE + JAP)*
– Conseqüência:
reconhecimento das
concessões feitas
anteriormente aos
países estrangeiros.
• A Revolução Meiji (JAP):
– Processo que deu início a industrialização
japonesa.
– Até o século XIX – afastado dos europeus.
– Poder nas mãos de aristocracia rural (daimios),
amparados por guerreiros profissionais (samurais).
– Comando do país – xogunato (família Tokugawa).
– Imperador (micado) – poder meramente simbólico.
– 1854: americanos forçam abertura do mercado
japonês.
– Nacionalistas iniciam oposição ao governo do
xogunato e unem-se ao imperador Mutsu Ito.
– Centralização política (imperador) impulsiona
industrialização.
– Investimentos estatais em setores
estratégicos.
– Incentivos aos projetos industriais.
– Bolsas estudantis na Europa (formação e
capacitação).
– Emissão monetária.
– Venda de empresas estratégicas estatais
(zaibatsu) ao setor privado para controlar a
inflação.
– Imperialismo sobre a China (Manchúria).
• Consequências do
Neocolonialismo:
– Desestruturação de sistemas
produtivos locais.
– Fome endêmica, miséria crônica.
– Submissão econômica das
regiões dominadas.
– Agravamento de conflitos
regionais.
– Desenvolvimento de nações
industrializadas.
– Disputas imperialistas.
– I Guerra Mundial

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