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Avaliação:_______________

UFCD 6227- TRIBUTAÇÃO DAS Carolina


PESSOAS COLETIVAS- IRC Almeida
10ºF1
Nº2
LEGISLAÇÃO COMERCIAL FISCAL E LABORAL
ÍNDICE
• O que são impostos?
• Tipos de impostos.
• Distinção entre taxas e impostos
• Porque os impostos indiretos são os mais utilizados?
• IRS;
• IRC:
• Incidência objetiva e subjetiva;
• Base do imposto;
• Entidades que exercem a título principal uma atividade industrial, comercial ou
agrícola;
• Entidades não residentes com estabelecimento estável em território português;
• Isenções reais e pessoais;
• Obrigações declarativas em termos genéricos.
• IVA
• IUC
• IMT
• ISP
• IS
• Exercício
O QUE SÃO IMPOSTOS?

• Impostos são prestações obrigatórias, pagas pelos


contribuintes e que incidem sobre o rendimento.
TIPOS DE IMPOSTOS

• Os impostos a pagar pelos contribuintes podem ser


diretos ou indiretos, quer incidam sobre o
rendimento ou sobre a despesa.

Exemplo de imposto indireto

Exemplo de imposto direto


IMPOSTOS DIRETOS

• Os impostos diretos são aqueles impostos que incidem


diretamente sobre o rendimento, quer das pessoas singulares
quer das pessoas coletivas.
• Exemplos de alguns impostos diretos:
• IRS (Imposto sobre o Rendimento Singular)- incide diretamente
sobre o rendimento das pessoas singulares.
• IRC(Imposto sobre o Rendimento Coletivo)- incide sobre o
rendimento das empresas.
IMPOSTOS INDIRETOS

• Impostos indiretos são aqueles que incidem sobre o consumo


ou a despesa, e incidem sobre a generalidade dos bens que
consumimos diariamente.
• Exemplos de impostos indiretos:
• IVA (Imposto sobre o Valor Acrescentado)
• IUC (Imposto Único de Circulação)
• IMT (Imposto Municipal dobre Transmissões Onerosas de Imóveis)
• ISP (Imposto Sobre os Produtos Petrolíferos e Energéticos )
• IS (Imposto de Selo)
DISTINÇÃO ENTRE TAXAS E IMPOSTOS

• O imposto tem caráter unilateral, paga-se e não se recebe


nada em troca. Por exemplo temos o imposto sobre o
consumo, o IVA. Ao adquirir um produto paga-se o imposto e
não obtemos nada em troca por parte do Estado.
• As taxas têm carácter bilateral, pagam-se mas recebemos
algo em troca. Por exemplo a Taxa de saneamento básico,
ao pagar esta taxa estamos a receber em troca um serviço
prestado pelo Estado, a recolha de lixo.
PORQUE OS IMPOSTOS INDIRETOS SÃO
OS MAIS UTILIZADOS?
• O estado recorre aos impostos, como obtenção de fundos,
para financiar a despesa.
• Os impostos indiretos são os mais aplicados pelos seguintes
motivos:
• Há uma menor resistência psicológica, pois os contribuintes
quando veem os impostos incidirem diretamente sobre o próprio
rendimento, são mais cautelosos.
• Há menor possibilidade de fuga aos impostos.
IRS (IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO
SINGULAR)
• O IRS é um imposto sobre o rendimento das pessoas singulares
que incide sobre todos os tipos de rendimentos.
• Entrou em vigor no sistema tributário português a 1 de janeiro
de 1989.
• Todos os anos, os trabalhadores por conta de outrem têm de
entregar ao estado por parte dos seus rendimentos sob a
forma de imposto.
• Quanos mais elevados forem os rendimentos do sujeito
passivo, maior é a taxa de imposto incidente.
IRC(IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO
COLETIVO)
• O IRC é o imposto que incide sobre o rendimento obtido
pelas empresas nacionais ou companhias estrangeiras com
rendimentos em Portugal.
• O IRC é calculado com base no lucro tributável apresentado
em cada exercício ou relativo às atividades desenvolvidas
em Portugal.
• No apuramento deste lucro tributável, há determinadas
normas que podem influenciar o valor a pagar ou a declarar.
INCIDÊNCIA OBJETIVA E SUBJETIVA DO
IRC
• O IRC incide sobre os rendimentos que as empresas obtêm,
no período de tributação, mesmo quando provêm de atos
ilícitos.
• No final do período é apurado o resultado líquido do
exercício e a partir daí é calculado o valor de IRC a pagar ou
a receber.
• O IRC tem dois tipos de incidência, a objetiva e a subjetiva.
INCIDÊNCIA REAL OU OBJETIVA

• A incidência real ou objetiva, prevista no nº 3 do artigo 4º do CIRC,


determina o que é que está sujeito a IRC, ou seja, quais são as
operações que estão sujeitas a imposto:
1. Rendimentos relativos a imóveis;
2. Ganhos que resultam de transmissão onerosa de partes representativas
do capital;
3. Atividades de profissionais de espetáculos ou desportistas;
4. Rendimentos provenientes de :
• Propriedade intelectual ou industrial;
• Uso ou da concessão do uso de equipamento agrícola, industrial, comercial ou
científico;
• Remunerações recebidas na qualidade de membros de órgãos estatutários de
pessoas coletivas e outras entidades;
• Prémios de jogo, lotarias, rifas;
• Comissões recebidas na intermediação de contratos.
INCIDÊNCIA SUBJETIVA OU PESSOAL

• A incidência subjetiva ou pessoal determina quem é que está sujeito


a IRC, ou seja, quem é que são os sujeitos passivos de IRC. No
âmbito do artigo 2º do CIRC estão sujeitos os seguintes casos:
1. Sujeitos passivos residentes com personalidade jurídica:
• Sociedades comerciais ou civis sob a forma comercial;
• Cooperativas;
• Empresas públicas;
• Outras entidades de direito público ou privado;

2. Sujeitos passivos residentes sem personalidade jurídica:


• Heranças jacentes;
• Associações e sociedades civis sem personalidade jurídica;
• Sociedades civis ou comerciais que ainda não tenham registo definitivo.

3. Sujeitos passivos não residentes:


• Entidades que obtenham em território nacional rendimentos não sujeitos a
IRS.
BASE DO IMPOSTO

• A matéria coletável obtém-se, nos termos do Código do IRC,


art. 15.º, no caso de entidades que exerçam, a título principal,
uma atividade de natureza comercial, industrial ou agrícola,
pela dedução ao lucro tributável, de montantes
correspondentes a prejuízos fiscais e benefícios fiscais que
possam consistir em deduções ao lucro tributável.
• No caso das restantes entidades residentes, a matéria
coletável obtém-se pela dedução ao rendimento global de
gastos comuns e outros imputáveis aos rendimentos sujeitos a
imposto e não isentos, e de benefícios fiscais eventualmente
existentes que consistam em deduções naquele rendimento.
ENTIDADES QUE EXERCEM A TÍTULO PRINCIPAL
UMA ATIVIDADE INDUSTRIAL, COMERCIAL OU
AGRÍCOLA
• Caso as entidades residentes e estabelecimentos estáveis de
entidades não residentes ( ou seja empresas com sede em
Portugal ou que tenham representação estável, mesmo não
sendo a sede nacional), estejam classificadas como
pequena ou média empresa, aos primeiros 15 mil euros da
matéria coletável é aplicada uma taxa de 17% para as
empresas do Continente e da Madeira e uma taxa de 11,9%
para as dos Açores.
• À matéria coletável
remanescente é
aplicada a taxa normal
indicada na tabela.
ENTIDADES NÃO RESIDENTES COM
ESTABELECIMENTO ESTÁVEL EM TERRITÓRIO
PORTUGUÊS
• O estabelecimento estável decorre da entidade não
residente possuir uma instalação fixa em território nacional a
partir do qual exerce uma atividade económica e obtém
rendimentos sujeitos a IRC. Essa instalação fixa pode ser um
escritório, uma fábrica ou mesmo um estaleiro de construção,
à qual possa ser imputada a realização de operações de
venda de bens ou prestações de serviços em Portugal.
• As entidades não residentes com estabelecimento estável
estão sujeitas às regras e possuem obrigações declarativas
semelhantes às sociedades portuguesas, sendo tributadas
pelo lucro obtido por esse estabelecimento estável situado.
ISENÇÕES REAIS

• As isenções reais ou objetivas traduzem-se em benefícios


concedidos fundamentalmente em função do tipo de
rendimentos ou factos que a lei considera impeditivos da
obrigação de imposto.
• Naturalmente que também nestas isenções, muitas das vezes,
o benefício opera sempre em função dos sujeitos passivos
quanto aos quais se verifica o rendimento isento.
ISENÇÕES PESSOAIS

• As isenções pessoais, tal como o próprio nome indica, são de


natureza essencialmente pessoal ou subjetiva na medida em
que atendem apenas à qualidade do sujeito passivo.
OBRIGAÇÕES DECLARATIVAS EM
TERMOS GENÉRICOS
• Os sujeitos passivos de IRC, ou os seus
representantes são obrigados a apresentar:
• Declaração de inscrição, de alterações ou de cessação,
nos termos dos artigos 118.º e 119.º do Código do IRC;
• Declaração periódica de rendimentos, nos termos do
artigo 120.º do Código do IRC;
• Declaração anual de informação contabilística e fiscal,
nos termos do artigo 121.º do Código do IRC.
IMPOSTO SOBRE O VALOR
ACRESCENTADO (IVA)
• O imposto sobre o valor acrescentado (IVA) é um imposto
aplicado em Portugal que incide sobre
a despesa ou consumo e tributa o "valor acrescentado" das
transações efetuadas pelo contribuinte.
• Trata-se de um imposto plurifásico, porque é liquidado em
todas as fases do circuito económico, desde o produtor ao
retalhista. Sendo plurifásico, não é cumulativo, pois o seu
pagamento é fracionado pelos vários intervenientes do
circuito económico, através do método do crédito do
imposto.
IMOSTO ÚNICO DE CIRCULAÇÃO (IUC)

• O Imposto Único de Circulação é o tributo contributivo e


disciplinador a que estão sujeitos os proprietários
de veículos em Portugal de acordo com o art. 3.º, n.sº 1 e 2
do Código do IUC (CIUC) em função do custo ambiental e
viário por eles provocado segundo o art.º 1.º do CIUC.
• Assim sendo, na maioria dos casos, o valor do IUC depende
basicamente das emissões de CO2 do veículo, da
antiguidade, do combustível usado e da cilindradada seu
motor.
IMPOSTO MUNICIPAL SOBRE TRANSMISSÕES
ONEROSAS DE IMÓVEIS (IMT)

• IMT é a sigla de Imposto Municipal sobre as Transmissões


Onerosas de Imóveis.
• Trata-se de um imposto que incide sobre as transmissões a
título oneroso, do direito de propriedade ou de figuras
parcelares desse sobre bens imóveis (urbanos, rústicos)
situado no território nacional.
IMPOSTO SOBRE OS PRODUTOS
PETROLÍFEROS E ENERGÉTICOS (ISP)
• O ISP é o Imposto Sobre os Produtos Petrolíferos e Energéticos.
• Aplica-se a toda a gasolina e gasóleo, bem como ao gás
propano e butano, petróleo e GPL, que se destinem a venda
ou consumo.
• Conforme o Código dos Impostos Especiais de Consumo, o
ISP incide sobre todos os produtos petrolíferos e energéticos e
outros, como o hidrocarboneto, se forem consumidos ou
colocados à venda para uso como carburante ou como
combustível. Excluem-se apenas a turfa e o gás natural.
IMPOSTO DE SELO (IS)

• O imposto do selo é o imposto mais antigo do sistema fiscal


português, tendo sido criado por alvará de 24 de dezembro
de 1660.
• Incide sobre todos os atos, contratos, documentos, títulos,
livros, papéis, e outros factos previstos na tabela geral,
incluindo as transmissões gratuitas de bens.
EXERCÍCIO

• Ir ao documento word com o nome de “Exercício”.

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