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Pediatria
Como Interpretar?
Exames Laboratoriais
• Conceitos importantes para a avaliação
de um determinado teste:
– Exatidão:
– Precisão:
– Sensibilidade:
– Especificidade:
Exames Laboratoriais
• Características dos testes:
– Sensibilidade:
• Capacidade de detectar uma doença.
Número de positivos ao exame
100
Número total de doentes
– Especificidade:
• Capacidade de definir a ausência de uma doença.
Número de negativos ao exame
100
Número total sem a doença
Exames Laboratoriais
• Características dos testes:
– Valor preditivo positivo:
• Capacidade de detectar uma doença.
Número de verdadeiros positivos
100
Número total de positivos
Particularidades :
“A criança não é um adulto em miniatura”
2- Tubos de coleta;
3- Volume de sangue;
4- Valores de referência.
LABORATÓRIO EM PEDIATRIA
PARTICULARIDADES
SÍTIOS DE
PUNÇÃO
LABORATÓRIO EM PEDIATRIA
PARTICULARIDADES
SÍTIOS DE
PUNÇÃO
LABORATÓRIO EM PEDIATRIA
PARTICULARIDADES
TUBOS DE COLETA
LABORATÓRIO EM PEDIATRIA
PARTICULARIDADES
• RN pré-termo de 1000g:
– Tem 80 mL de sangue
– 45 mL é plasma
• 1 colher de chá tem 4,5 mL
– Na primeira semana de vida
coletam-se 5 a 12 amostras/dia
– Transfusão:
• Se > 10% (8mL) for
coletado em 2 a 3 dias
LABORATÓRIO EM PEDIATRIA
PARTICULARIDADES
• Volume total de sangue por Kg / peso:
RN Pré-termo (RNPT)
89 a 105 mL/Kg;
RN a termo (RNT)
82 a 86 mL/Kg;
Lactentes e pré-escolares
73 a 82 mL/Kg.
– Problemas:
• Falta de padronização dos valores de referência e das unidades;
• Unidades de valores diferentes e em alguns casos, com unidades
métricas diferentes (glicose em mg/dL ou mmol/L);
• Poucos dados na faixa etária pediátrica e em populações pequenas;
• Utilização de valores de referência de adultos;
LABORATÓRIO EM PEDIATRIA
PARTICULARIDADES
• Valores de Referência:
– Problemas específicos:
• Reduzido conhecimento das características bioquímicas, hormonais
e hematológicas específicas das diferentes faixas etárias;
– Sistema Microssomial Hepático:
» RN: imaturo
» 6m à puberdade : 2 x > adulto
» Puberdade a adulto: redução progressiva da atividade.
• Necessidade de identificar parâmetros para os quais a idade e/ou a
maturidade metabólica do paciente possam interferir;
www.childx.org
IFCC – Força tarefa em Medicina Laboratorial Pediátrica
NORICHILD
DP 1,7 34
Fonte: NHANES III. CDC. MMWR 1989; 38:400-4; Yip R et al. Am J Clin Nutr 1984; 39:427-36.
VALORES DE REFERÊNCIA EM PEDIATRIA
No Data <10% 10%–14% Percent of Obese (BMI > 30) in U.S. Adults
Obesity Trends* Among U.S. Adults
1988
No Data <10% 10%–14% Percent of Obese (BMI > 30) in U.S. Adults
Obesity Trends* Among U.S. Adults
1990
No Data <10% 10%–14% Percent of Obese (BMI > 30) in U.S. Adults
Obesity Trends* Among U.S. Adults
1992
No Data <10% 10%–14% 15%–19% Percent of Obese (BMI > 30) in U.S. Adults
Obesity Trends* Among U.S. Adults
1994
No Data <10% 10%–14% 15%–19% Percent of Obese (BMI > 30) in U.S. Adults
Obesity Trends* Among U.S. Adults
1996
No Data <10% 10%–14% 15%–19% Percent of Obese (BMI > 30) in U.S. Adults
Obesity Trends* Among U.S. Adults
1998
18
16 15,5
14
Prevalência (%)
12
10,5
10
8
6,1
6 4,6 5
4,2
4
2
0
NHES 2 NHES 3 NHANES I NHANES II NHANES III NHANES
1963-6 1966-70 1971-4 1976-80 1988-94 1999-2000
(6-11 anos) (12-17 anos)
p <0,001
Slyper AH, et al. The pediatric obesity epidemic: causes and controversies. JCEM. 2004;89(6):2540-7
Nutrição Infantil no Brasil (1974-5)
18 16,6
16
14
12
10
%
8 7,5
6
3,9
4
2
0
Desnutrição Obesidade (meninos) Obesidade (meninas)
Monteiro CA, et al. The nutrition transition in Brazil. Eur J Clin Nutr 1995;49:105-13
Wang Y, et al. Trends of obesity and underweight in children and adolescents in US, Brazil, China, and Russia. Am J Clin Nutr 2002;75:971-7
http://www.ibge.gov.br
Nutrição Infantil no Brasil (hoje)
20
17,9
18
16 15,4
14
12
%
10
8
6 4,6
4
2
0
Desnutrição Obesidade (meninos) Obesidade (meninas)
Monteiro CA, et al. The nutrition transition in Brazil. Eur J Clin Nutr 1995;49:105-13
Wang Y, et al. Trends of obesity and underweight in children and adolescents in US, Brazil, China, and Russia. Am J Clin Nutr 2002;75:971-7
http://www.ibge.gov.br
Recomendações para a coleta do Perfil Lipídico:
Jejum :
Colesterol: 4 hrs
Triglicérides:
< 1 ano = 3 hrs;
1 a 6 anos = 6 hrs;
TG 150 mg / dL
HDL-C 35 mg / dL
American Heart Association – Guidelines for Primary Prevention of Atherosclerotic Cardiovascular Disease
Beginning in Childhood (Circulation 107 : 1562-66,2003)
Valores de referência para Crianças e Adolescentes
Perfil Lipídico:
CT 150 mg / dL - desejável
150 a 169 mg / dL - limítrofe
= 170 mg / dL - elevado
TG 100 mg / dL – desejável
100 a 129 mg/dL- limítrofe
>130 = mg/dL- elevado
HDL-C 45 mg / dL
I Diretriz de Prevenção da Aterosclerose na Infância e Adolescência
Sociedade Brasileiira de Cardiologia
VALORES DE REFERÊNCIA EM PEDIATRIA
Valores de referência:
Glicemia de jejum (*):
• < 100 mg/dL = Adequado
• 100-125 mg/dL = Duvidoso
• > 126 mg/dL = Diabetes melittus
– Jejum mínimo: < 3 anos: 3 hrs;
3 a 9 anos: 4 hrs;
> 9 anos: 8 hrs
Considerações:
• Período de jejum de 8 horas;
• Ingestão de pelo menos 150g de glicídios/carboidratos
nos três dias anteriores à realização do teste;
• Manter a atividade física normal;
• Comunicar a presença de infecções, ingestão de
medicamentos ou inatividade;
• Utilizar 1,75g de glicose/Kg/ peso até no máximo de
75g nas crianças.
IFCC – Força tarefa em Medicina Laboratorial Pediátrica