You are on page 1of 24

BLOQUEIOS DE ENERGIAS

2013
1
Porquê bloquear as energias?

Para não ser surpreendido enquanto realiza uma tarefa em um determinado


equipamento.
Quais os tipos de energias que encontramos nos
equipamentos?
Elétrica, hidráulica, pneumática, potencial, térmica e química.

2
•ENERGIA PERIGOSA - qualquer modalidade de energia
(pneumática, hidráulica, elétrica, química, mecânica, térmica,
etc) que possa causar lesões nos Colaboradores ou
Prestadores de Serviços, ou perdas ao processo,
equipamentos e meio ambiente.

•ENERGIA RESIDUAL - energia remanescente ou


armazenada a qual mesmo após o desligamento, bloqueio e
sinalização podem causar lesões.

3
•EQUIPAMENTO ENERGIZADO - conectado a alguma
fonte de energia ou que mesmo depois de desligado
ainda contenha energia residual (remanescente ou
armazenada).

•ESTADO ZERO ENERGIA - é uma condição alcançada


quando as múltiplas formas de energia que se
encaminham ou que estão presentes no interior de uma
máquina, equipamento, instalação ou sistema foram
anuladas, proporcionando condições seguras para a
execução de um trabalho.

4
Existem 5 passos para a realização de um bloqueio
de energia:

Identificar as energias (elétrica,


hidráulica, pneumática, etc.)

Desligar (chaves, válvulas, registros,


etc.)

5
Bloquear e sinalizar (utilizando
dispositivos de bloqueios,
cadeados e etiquetas)

Cada trabalhador (Colaborador ou


Prestador de Serviço) que realiza o
serviço deve providenciar o seu
bloqueio e sua etiqueta.

Quando necessário, utilize o


multibloqueador ou caixa de
bloqueio.

6
Aliviar as energias
residuais.

. Aterrar equipamentos elétricos


. Descarregar os capacitores
. Resfriar superfícies/fluidos aquecidos
. Despressurizar tubulações, mangueiras e equipamentos
. Dissipar energias cinética (movimento) de partes móveis
. Calçar peças que possam se movimentar por gravidades,
tais como: eixos, rodas, engrenagens, etc.
. Purgar, drenar, ventar.

7
Testar/Verificar

Verificar se realmente a máquina ou


equipamento está no estado Zero Energia.
Sempre que possível, acionar botoeiras de
partida.
Se não houver como testar a neutralização de
alguma energia, deve-se proceder a
verificação. Por exemplo, quando do alívio da
energia pneumática, deve-se verificar se o
manômetro indica “zero” de pressão.

8
Quem realiza o desligamento das energias é
obrigado a testar/verificar o estado zero
energia. Os demais que realizam o serviço
têm o direito de repeti-lo, no caso de haver
dúvida em relação ao estado zero energia.

9
Disjuntores
•DIE - DISPOSITIVO DE ISOLAMENTO DE ENERGIA -
dispositivo mecânico que previne a transmissão da
energia, porém, por si só não representa o bloqueio.
Exemplos: disjuntores manuais, chaves, plugs
elétricos, válvulas e outros dispositivos similares.
Botoeiras de emergência, chaves seletoras ou
outros dispositivos similares, não são considerados
DIE.

•DISPOSITIVOS DE BLOQUEIO - Tubulações:


dispositivo padronizado e especialmente
utilizado para manter o DIE na posição
segura, prevenindo a ligação da
máquina/equipamento. Exemplos:
cadeados de segurança, multibloqueador,
correntes, bloqueadores (de válvulas,
disjuntores, plugs elétricos), etc.
Botoeiras de emergência, chaves
seletoras ou outros dispositivos similares,
não são considerados DIE.

10
. Após o teste, deve-se retornar o
acionamento na posição desligada ou neutra,
evitando movimentação acidental quando o
equipamento for novamente energizado.
. Durante a realização do teste, caso o
equipamento entre em operação, deve-se
suspender imediatamente o serviço ou
manutenção, reavaliando-se os problemas
ocorridos.

11
•BLOQUEIO - Trata-se do impedimento físico. Consiste na
colocação de um dispositivo de bloqueio em um
dispositivo de isolamento de energia (DIE) de maneira a
garantir que a máquina, equipamento, instalação ou
sistema não possa ser operado, ligado ou energizado até
que o dispositivo de bloqueio seja fisicamente removido.

12
•Um DIE é considerado capaz de ser bloqueado se
possuir, em seu corpo, recurso para o bloqueio
(normalmente um furo especial para cadeado) ou se
houver no mercado dispositivos de bloqueio que se
adaptem a ele.

13
Bloqueios múltiplos:

Deve ser utilizado o multibloqueador ou a caixa de bloqueio quando


houver a necessidade de efetuar o bloqueio de mais de uma pessoa.

14
Etiqueta de segurança:

Aviso padronizado e especialmente


utilizada para informar que o DIE está
bloqueado e na posição segura para a
realização do serviço, e que a máquina,
equipamento, instalação ou sistema não
pode ser operado, ligado ou energizado
até que a etiqueta seja removida.

Para diferenciar o tipo de bloqueio


efetuado e identificar o solicitante,
deve ser utilizada as etiquetas verde
(bloqueios hidráulicos, pneumáticos,
etc.) ou a amarela (bloqueios
elétricos).

15
RETORNO ÀS CONDIÇÕES
INICIAIS
•Uma vez terminado o serviço, antes de colocar em
funcionamento ou energizar a máquina, equipamento ou
sistema, deve-se assegurar que:

•Todo o local de trabalho esteja limpo e organizado.


•Todo o material, ferramenta e dispositivos de bloqueio e
etiquetas utilizados para a execução do serviço tenham
sido recolhidos.
•Verificar se o local de trabalho encontra-se livre de
condições inseguras que possam causar
incidentes/acidentes.

16
•As proteções mecânicas, plugs, etc, que eventualmente
tenham sido removidas para a execução do serviço
tenham sido recolocadas.
•O isolamento e sinalização (fitas, telas, placas, luzes,
cones, etc) tenham sido removidos.
•Todas as pessoas que estiverem envolvidas com o
serviço ou se localizam nas proximidades do
equipamento sejam alertadas para a religação.

17
QUANDO NÃO HÁ NECESSIDADE DE CONTROLAR E BLOQUEAR
AS ENERGIAS

•1. As energias envolvidas no serviço ou manutenção


não tiverem a possibilidade de causar qualquer tipo de
perda aos Colaboradores diretos ou indiretos, ou perdas
ao processo, equipamentos e meio ambiente. Exemplo
serviço elétrico em cabos telefônicos.
•2. Quando for realizado serviço ou manutenção em
situações que não possam ser interrompida a
continuidade operacional. Neste caso, procedimentos
alternativos de segurança devem ser adotados.
•3. Operações Normais de Produção, a menos que o
trabalho seja de fato realizado no ponto de operação, ou
quando existir uma zona de perigo.

18
• 4. Operações normais de Produção, como pequenas
mudanças de ferramentas ou ajustes, e outras pequenas
atividades de reparos que ocorram dentro das operações
normais de operação se forem rotineiras, repetitivas e
integrantes à utilização do equipamento para a produção,
contanto que o trabalho seja executado utilizando-se
medidas alternativas que disponibilizem proteção que
seja considerada, pelo Facilitador da área e normas de
segurança de máquinas, como sendo eficaz.

19
SERVIÇO ROTINEIRO, REPETITIVO E INTEGRADO À
PRODUÇÃO

•Serviço realizado por pessoal de Produção, que ocorre


ou é esperado ocorrer diversas vezes por turno, em geral
rápido, não envolvendo desmontagens maiores, com
interrupção mínima do processo de produção,
requerendo (necessariamente) pessoal treinado para
faze-lo e padrão escrito. Exemplos: câmbio de bitola,
troca de fieira, troca de rolete.

20
TREINAMENTO E QUALIFICAÇÃO

•Somente poderão realizar serviços em máquinas e


equipamentos, os Colaboradores que forem treinados
neste padrão. Adicionalmente, todos os liberadores de
PT devem ser treinados.
•Os prestadores de serviço serão informados dos
requisitos deste padrão nas reuniões de Integração de
Segurança.
•Obs.: Os treinamentos exigidos por lei que habilitam o
trabalhador na função, não são suficientes para habilitá-
lo a controlar as energias. É obrigatório o treinamento
específico de controle de energias.

21
REMOCÃO DOS CADEADOS E ETIQUETAS

•A retirada ou solicitação da retirada dos cadeados e


etiquetas somente pode ser realizada pelo Colaborador
ou Terceiro que os colocou, lembrando que a religação
de quaisquer energias só pode ser feita por Colaborador
habilitado da Gerdau.
•O desbloqueio de um DIE por uma outra pessoa que não
aquele que o havia bloqueado ou solicitado o bloqueio,
somente pode ser realizado em situação de emergência
(possibilidade de acidente), garantindo a segurança do(s)
executante(s), registrando, por escrito, ao Gestor da
área.

22
•Caso o funcionário que bloqueou o DIE se ausentar da
Usina, o mesmo deve ser localizado para retirar o seu
bloqueio.
•Caso ele não seja localizado, o Gestor da área,
juntamente com pelo menos um Colaborador que tenha
sido treinado neste padrão, deve realizar uma rigorosa
análise para verificar se a remoção do cadeado é segura.
•Se a remoção do cadeado for efetuada, o Gestor da área
é o responsável por assegurar que o trabalhador que
teve seu cadeado removido seja comunicado do seu ato
abaixo do padrão.
Obs.:
1. A remoção do cadeado deve ser feita através de
corte do cadeado e posterior descarte.
2. O Gestor da área, nestas condições, está
autorizado a cortar o cadeado.
23
SERVIÇOS PROLONGADOS

•Serviço que continua com o mesmo executante O


bloqueio continua até a conclusão do serviço.
•Serviço que passa para que seja continuado por outra
pessoa, onde há a passagem do serviço pessoalmente.
•A chave do(s) cadeado(s) deve(m) ser entregue a pessoa
que está continuando o serviço, devendo haver a troca
da(s) etiqueta(s) .
•Serviço que passa para que seja continuado por outra
pessoa, onde não há a passagem do serviço
pessoalmente,neste caso, a(s) chave(s) deverá (ao) ficar
de posse dos plantões das áreas.

24

You might also like