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de Excelência Gerencial.
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GESPÚBLICA
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Contando a História...
1956 1979 1990 1996 2000 2005 2008
Realinhamento do Modelo de
Excelência em Gestão Pública
- MEGP
GesPública
Programa de Qualidade no Serviço Público -
PQSP
Programa de Qualidade e Participação na Administração
Pública - PQAP
Sub programa da Qualidade e Produtividade na Administração
Pública - PBQP
Programa Nacional de Desburocratização
Comissão de Simplificação Burocrática
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MISSÃO
“Promover a gestão pública de excelência,
visando contribuir para a qualidade dos
serviços públicos prestados ao cidadão e
para o aumento da competitividade do País.”
VISÃO
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GESPÚBLICA COMO POLÍTICA PÚBLICA
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O Modelo de Excelência em Gestão Pública
• Principal referência do GesPública.
• Experiências práticas.
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BASES DO MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO PÚBLICA
MEGP
Fundamentos
Princípios constitucionais
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Princípios Constitucionais do
GesPública
Publicidade Impessoalidade
Moralidade Eficiência
Legalidade
Ser Público
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Princípios Constitucionais
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Fundamentos do GesPública
Pensamento Aprendizado
Sistêmico Organizacional
Ser Contemporâneo
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Fundamentos
4- LIDERANÇA E
É o elemento promotor da gestão, no estímulo às pessoas em
CONSTÂNCIA DE todos os níveis, na busca do melhor desempenho e resultados
PROPÓSITOS
5- ORIENTAÇÃO POR
Compreensão do conjunto de atividades e processos da
PROCESSOS E organização.
INFORMAÇÕES
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Pessoas
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Resultados
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A ESTRATÉGIA DO GESPÚBLICA
• Mobilização de pessoas e organizações voluntárias –
agentes transformadores.
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CARTEIRA DE PRODUTOS
Dependendo da ação de melhoria priorizada pela
organização pública, o GesPública oferece apoio técnico,
sem ônus, mediante oficinas de trabalho para utilização
de ferramentas disponibilizadas:
• Carta de Serviços: documento a ser elaborado
por uma organização pública, visando informar
aos cidadãos como acessar e obter um ou
mais serviços prestados por ela e/ou suas
unidades.
• Simplificação de Processos: atua com o
objetivo de eliminar exigência desnecessárias
na simplificação e eliminação de processos e
rotinas que não agregam valor aos serviços
prestados pelo Estado ao cidadão.
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CARTEIRA DE PRODUTOS
• Instrumento Padrão de Pesquisa de Satisfação – IPPS: a avaliação da
satisfação visa garantir a participação efetiva do cidadão na avaliação
do desempenho da organização, permitindo identificar as lacunas
entre o que os cidadãos-usuários esperam e o nível dos serviços que
realmente recebem.
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DIRETRIZES DA GESTÃO PÚBLICA
• Carta de Brasília / Agenda Nacional da Gestão Pública / Fórum
Nacional da Gestão Pública – GesPública.
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PARTES INTERESSADAS
São as pessoas físicas ou jurídicas envolvidas ativa ou passivamente no
processo de definição, elaboração, implementação e prestação de
serviços e produtos da organização, na qualidade de cidadãos, agentes,
fornecedores ou parceiros.
Cidadãos-usuários
Servidores
Fornecedores
Parceiros
Sociedade
Órgãos Financiadores
Outras Organizações
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Ciclo da Gestão Pública
CIDADÃO
Correção
e melhoria Planejamento
CICLO
DA GESTÃO
PÚBLICA
Controle /
Medição do Educar e fazer
desempenho
SOCIEDADE
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O PDCA DO MEGP
PLANEJAMENTO EXECUÇÃO CONTROLE
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Cidadãos
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Pessoas
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1 Estratégias 8
Liderança
e Planos Resultados
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Sociedade
Processos
5. Informação e conhecimento
INTELIGÊNCIA DA ORGANIZAÇÃO
(APRENDER E AGIR)
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CRITÉRIO 1 – LIDERANÇA
Governança pública
Governabilidade da organização
Exercício da liderança
Análise do desempenho da organização
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CRITÉRIO 2 – ESTRATÉGIAS E PLANOS
Visão de futuro
Análise dos ambientes interno e externo
Missão institucional
Estratégias
Planos de ação (curto, médio e longo prazos)
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CRITÉRIO 3 – CIDADÃOS
Identificação cidadãos-usuários
Identificação das necessidades
Divulgação dos serviços e produtos
Relacionamento com os cidadãos-usuários
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CRITÉRIO 4 – SOCIEDADE
Responsabilidades perante a sociedade e
comunidades diretamente afetadas
Estímulo a cidadania
Atuação em relação às políticas públicas do setor
Estímulo ao controle social
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CICLO PDCA DO MODELO DE EXCELÊNCIA M GESTÃO PÚBLICA
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Sociedade
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CRITÉRIO 6 – PESSOAS
Sistemas de trabalho da organização
Processos relativos à capacitação e ao
desenvolvimento das pessoas
Promoção da qualidade de vida das pessoas
internamente e externamente ao trabalho
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CRITÉRIO 7 – PROCESSOS
Gerenciamento, análise e melhoria dos processos
finalísticos e de apoio
Gerenciamento do processo de suprimento
Gerenciamento dos processos orçamentários e
financeiros
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CICLO PDCA DO MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO PÚBLICA
6 A P
Pessoas
C D
Neste espaço se
concretiza a ação Este bloco
que transforma representa a
os objetivos da EXECUÇÃO.
organização e as
metas dos planos
em resultados.
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Processos
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CRITÉRIO 8 – RESULTADOS
Orçamentários e financeiros
Relativos aos cidadãos-usuários
Relativos à sociedade
Relativos às pessoas
Relativos aos processos finalísticos e de apoio
Relativos ao suprimento
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CICLO PDCA DO MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO PÚBLICA
Este bloco A P
representa o
CONTROLE. C D
Neste espaço é possível avaliar
o desempenho da organização:
no atendimento ao cidadão;
na qualidade do serviço;
no uso dos recursos;
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na gestão das pessoas; Resultados
no relacionamento com a
sociedade.
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CRITÉRIO 5 – INFORMAÇÕES E CONHECIMENTO
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CICLO PDCA DO MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO PÚBLICA
5. Informações e conhecimento
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O Sistema de Avaliação Continuada
da Gestão Pública: instrumentos
Instrumento Organizações com
pontuação
1000 igual ou superior a 350 pontos.
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Em todos os Instrumentos de
Avaliação da Gestão Pública - IAGP
(250 / 500 e 1000 Pontos)
Há duas categorias de Critérios:
Sistema de gestão
Processos Itens de
Gerenciais Resultados
Práticas de Gestão
Critérios 1 a 7 Critério 8
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O CAMINHO DA AUTOAVALIAÇÃO
Avaliar e Agir
Elaboração do
Plano Validação Implementação
Externa da das melhorias e
Autoavaliação de Melhoria
da Gestão Autoavaliação monitoramento
e do PMG
- PMG
Reinício do Ciclo
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Sistema de pontuação – Critérios de 1 a 7
Dimensão de avaliação Fatores de pontuação Subfatores de pontuação
Adequação
Enfoque
Proatividade
Aprendizado Refinamento
Coerência
Integração
Inter-relacionamento
Cooperação
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ENFOQUE
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APLICAÇÃO
Refere-se ao grau em que as práticas de gestão da
organização apresentam:
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APRENDIZADO
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INTEGRAÇÃO
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Sistema de pontuação – Critério 8
Relevância
Resultados
Tendência
organizacionais
Nível atual
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FATORES DE AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS
ORGANIZACIONAIS
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Introdução
• Em sentido mais amplo, qualidade refere-se à capacidade que tem um produto ou
serviço de atender às expectativas do cliente, ou de superá-las.
• O princípio Taylorista da divisão do trabalho prevaleceu até os anos 60 quando a
Gestão da Qualidade fixava-se na inspeção sobre o produto. Tais inspetores entretanto
não planejavam e nem controlavam o próprio trabalho.
• A partir da década de 80 a indústria ocidental começou a alterar os conceitos de
qualidade para enfrentar a concorrência oriental. Questionamentos importantes foram
feitos:
• A qualidade é formada durante o processo de obtenção de um produto e as ações
de qualidade devem ocorrer simultaneamente aos processos produtivos.
• As ações da qualidade devem ter como alvo os processos produtivos e não os
produtos decorrentes desses processos.
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•O termo Ferramentas da Qualidade refere-se a uma busca pela qualidade, que deve envolver
todos na organização. Fundamenta-se em dois objetivos-chave: melhoria contínua e
satisfação do cliente final.
• A abordagem TQM necessita do esforço de todos na organização o que inclui a alta
administração. Pode ser descrita da seguinte forma:
1. Identificar aquilo que os clientes querem, por meio de alguma técnica que integra a voz do
consumidor no processo de tomada de decisão, incluindo tanto o cliente interno (a próxima
pessoa no processo) quanto o cliente externo (cliente final).
2. Projetar o produto ou serviço de forma a atender (ou exceder) aquilo que os clientes
querem. O produto deve ser de fácil utilização e de fácil fabricação.
3. Determinar de antemão onde os erros tendem a ocorrer nos processos, procurando evitar
que ocorram. Procura-se “fazer o certo logo da primeira vez”. Se um erro ocorrer, devemos
descobrir o motivo de sua ocorrência. Ter como meta processos “à prova de erros”.
4. Utilizar os resultados obtidos para guiar a melhoria do sistema.
5. Estender esses conceitos para fornecedores e distribuidores.
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Melhoria contínua: é a filosofia que busca aperfeiçoar todos os fatores
relacionados com o processo de contínua conversão de inputs em outputs.
Abrange métodos, materiais, equipamentos e pessoas. O êxito da
abordagem japonesa da melhoria contínua (kaizen) levou outras empresas a
reexaminarem suas abordagens usuais.
Benchmarking: envolve, por parte de uma empresa, a identificação das
organizações que têm mais competência em determinada área e o estudo de
como elas obtém essa competência.
Empowerment do funcionário: ao dar ao funcionário a responsabilidade
para aperfeiçoar os processos, lhe é conferida autoridade para fazer as
mudanças necessárias para a realização das melhorias.
Abordagem de equipes: a formação de equipes para a solução de
problemas gera sinergia no grupo, maior envolvimento com o trabalho e
estimula o espírito de cooperação e o compartilhamento de valores entre os
funcionários.
Decisões baseadas em fatos, em vez de opiniões: coleta e análise de
dados são a base para a tomada de decisões. 47
Conhecimento de ferramentas: treinamento de funcionários e gerentes em
ferramentas da qualidade.
Qualidade do fornecedor: os fornecedores devem ser incluídos no esforço
de melhoria da qualidade, a fim de que possam fornecer com qualidade e
pontualidade. Cada trabalhador passa a ser um inspetor de qualidade em sua
própria atividade. Ao passar seu trabalho para o próximo cliente no processo
ele está “certificando” que o trabalho atende aos padrões de qualidade
estabelecidos.
Isso possibilita:
1. Colocar responsabilidade direta pela qualidade sobre as pessoas que
diretamente a afetam;
2. Eliminar a relação de antagonismo existente entre inspetores e
trabalhadores da produção;
3. Motivar os colaboradores, proporcionando-lhes controle e orgulho sobre seu
próprio trabalho.
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MESTRES DA QUALIDADE
• TAYLOR
• DEMING
• JURAN
• CROSBY
• TAGUCHI
• FEIGENBAUM
• ISHIKAWA
FREDERICK TAYLOR
• A administração científica (1911)
• Taylorismo
• Estudos marcaram a expansão da indústria americana
• “Trabalhadores são preguiçosos e devem ser forçados”
Organização Racional do Trabalho – ORT
- Tempos e Movimentos
● Separação do trabalho físico do mental
● Fragmentação do trabalho em tarefas simples,
rotineiras e contínuas
● Super especialização do operário
● Rígido controle
EDWARDS DEMING
• Norte-americano
8. Afastar o medo
9. Eliminar barreiras entre departamentos
10. Eliminar slogans, exortação e meta para os empregados
11. Eliminar cotas numéricas
12. Eliminar práticas que impeçam a participação na solução de problemas
13. Implementar programas de formação intensiva
14. Desenvolver processos ao nível da gestão para, aplicar os 13 pontos
anteriores.
O PROCESSO DE DEMING
Padronizar
Atuar
Resumir / Planos Futuros
JOSEPH JURAN
• Juran (Quality control
handbook) - 1979
•Destaca o papel do
consumidor externo e do
consumidor interno;
• Destaca o envolvimento e
comprometimento da
administração.
TRILOGIA DE JURAN
3. Medir a qualidade
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O Ciclo PDCA
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Ferramentas da Qualidade: Visão global
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MÉTODO 5W2H
•Ferramenta de análise cujo objetivo é direcionar a
discussão em um único foco, evitando a dispersão
das ideias.
•Ferramenta útil em duas situações distintas de
análise:
• 1. Verificação da ocorrência de um problema
• 2. Elaboração de um Plano de Ação
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ANALISE DE PROBLEMAS PLANO DE AÇÃO
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Análise de Pareto: o economista italiano Vilfredo Pareto constatou, no século XVI, que
80% da riqueza mundial estavam nas mãos de 20% da população. Constatou-se que a
proporção (80/20) ocorre com freqüência no cotidiano e que pode ser usada na análise
de problemas. Ex.:
• 80% do valor dos estoques corresponde a 20% dos itens estocados.
• 80% dos atrasos de entregas correspondem a 20% dos fornecedores.
• 80% dos problemas de qualidade ocorrem em 20% dos itens fabricados, ou que,
80% das falhas ocorrem devido a 20% das causas mais prováveis dessas falhas.
A regra de Pareto possibilita concentrar-se nos poucos elementos importantes em uma
análise, aumentando a eficiência do trabalho.
O objetivo é classificar em ordem decrescente os problemas que produzem os maiores
efeitos e ataca-los inicialmente.
• Exemplo: aplicação da análise de Pareto para melhorar a qualidade de itens
comprados. A primeira coluna indica os fornecedores e a segunda o número de
itens defeituosos encontrados. a) O primeiro passo é totalizar a quantidade de
defeituosos. b) Calcula-se daí a participação percentual individual de cada
fornecedor. c) Reordena-se então, as linhas da tabela em ordem decrescente das
participações individuais. d) Por fim, calcula-se a participação acumulada. Os dados
em b) e d) originam o gráfico de Pareto.
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A regra de Pareto possibilita concentrar-se nos poucos elementos
importantes em uma análise, aumentando a eficiência do trabalho.
O objetivo é classificar em ordem decrescente os problemas que
produzem os maiores efeitos e ataca-los inicialmente.
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MATRIZ GUT
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Diagrama de Causa e Efeito (ou diagrama de Ishikawa): tem o objetivo de apoiar o processo de
identificação de possíveis causas-raízes de um problema, dando início a um processo de geração de
idéias sobre as possíveis causas para o problema. Esse diagrama é normalmente utilizado após uma
análise de Pareto.
• Na manufatura usa-se o exemplo do 6 M’s para os ramos gerais do diagrama, que são: máquina,
material, mão-de-obra, método, meio de medida e meio ambiente.
• Em operações de serviços podem ser utilizados ramos que designam os lugares, os
procedimentos, as pessoas e as políticas utilizadas.
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Diagrama de Causa e Efeito:
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FOLHA DE VERIFICAÇÃO
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Bibliografia
CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à Teoria Geral da Administração. 7 ed. Rio de
Janeiro: Campus, 2012.
MAXIMIANO, Antônio Cesar Amaru. Teoria Geral da Administração: Da revolução
urbana à revolução digital. 5 .ed. São Paulo: Atlas, 2005.
OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Planejamento estratégico: conceitos,
metodologia e práticas. 20 ed. São Paulo: Atlas, 2004.
PALUDO, Augustinho Vincente. Administração pública. Elsevier, 2010.
PEREIRA, José Matias. Curso de administração pública: foco nas instituições e ações
governamentais. São Paulo: Atlas, 2008.
VASCONCELOS, Isabela. Teoria Geral da Administração. 3 ed. São Paulo: Pioneira
Thompson Learning, 2006