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PIAUÍ- UESPI
C A M P U S P R O F. A N T O N I O
GIOVANNE ALVES DE SOUSA /
PIRIPIRI
R E V I S Ã O D O E N E M : L I T E R AT U R A
E G R A M ÁT I C A
M I N I S T R A N T E S : E R I V E LTO N C A R VA L H O ,
C A M I L A C O R R E A , M Ô N I C A S I LVA
QUESTÃO 01 (ENEM- 2016).
TEXTO I
TEXTO II
Tenho um rosto lacerado por rugas secas e profunda, sulcos na pele. Não é um rosto
desfeito, como acontece com pessoas de traços delicados, o contorno é o mesmo mas a matéria
foi destruída.Tenho um rosto destruído.
DURAS, M. O amante. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1985.
Obra que inaugurou o Realismo na literatura brasileira, Memórias póstumas de Brás Cubas
condensa uma expressividade que caracteriza o estilo machadiano; a ironia. Descrevendo a moral
de seu cunhado, Cotrim, o narrador-personagem Brás Cubas refina essa percepção irônica ao
A) acusar o cunhado de ser avarento para confessar-se injustiçado na divisão da herança paterna.
B) atribuir a “efeitos de relações sociais” a naturalidade com que Cotrim prendia e torturava os
escravos.
C) considerar os “sentimentos pios” demonstrados pelo personagem quando da perda da filha
Sara.
D) menosprezar Cotrim por ser tesoureiro de uma confraria e membro remido de várias
irmandades.
E) insinuar que o cunhado era um homem vaidoso e egocêntrico, contemplando com um retrato
a óleo.