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O ALFABETO MAÇÔNICO

UM POUCO DA HISTÓRIA
DA ESCRITA ATRAVÉS DO TEMPO
• Hieróglifo ou hieroglifo é cada um dos sinais
da escrita de antigas civilizações, tais como
os egípcios, os hititas, e os maias. Também se
aplica, depreciativamente, a qualquer escrita
de difícil interpretação, ou que seja
enigmática.

• https://pt.wikipedia.org/wiki/Hier%C3%B3glifo
ALFABETO EGIPCIO
Partindo-se do princípio que um alfabeto é um conjunto de
sinais seguindo uma ordem específica, que representam os
sons unitários - fonemas - na escrita da língua usada por um
povo em uma determinada época, não podemos afirmar que
os egípcios usavam o alfabeto na sua escrita, pois
combinavam vários tipos de hieróglifos entre si, e apesar de
muitos deles serem fonéticos, com muita frequencia os
hieróglifos correspondiam a mais do que uma consoante.
Entretanto, para efeitos práticos podemos isolar alguns
hieróglifos que correspondem a fonemas isolados, formando
assim uma espécie de alfabeto. Esta percepção virtual de
um alfabeto facilita com certeza a criação de listas de
palavras no estudo da antiga língua egípcia.

http://www.laifi.com/laifi.php?id_laifi=3596&idC=63888#
O Alfabeto Maçônico
O ALFABETO MAÇÔNICO
Mensagem codificada, o legado do
quadrado mágico do mundo antigo.
Mensagem codificada, o legado do
quadrado mágico do mundo antigo.

Ir \ José Julberto Meira Junior


A \ R \ L \ S \ Luz e Harmonia, Nº 140 – GOP/COMAB
Or\ Curitiba - Paraná.
SUMÁRIO
• Prolegômenos
• The Tracing Board
• O Alfabeto Maçônico
• Um Pouco de História
• Estrutura do Alfabeto
• Exercícios Propostos
• Observações Finais
• Fontes de Pesquisa
Ao longo dos anos, a Maçonaria Especulativa desenvolveu as
tradições herdadas das antigas Corporações de Construtores,
conhecidas como Maçonaria Operativa, lançando mão dos
instrumentos Também conhecida,
antigamente por alguns,
utilizados, dentre como
eles, a Prancha de
Traçar ou Prancheta da Loja,Board”
“The Tracing próprio(Tábua
do M∴M∴.
de Traçar,
Tábua de Delinear, Placa de Traçar,
etc.), expressão que, por si só, já gera
algumas discussões...
• Segundo o Ir\ Hercule Spoladore, é uma das três jóias fixas ou
imóveis de uma loja que aparece no painel simbólico de cada rito.

• A Sabemos
Prancheta é um
A palavra símbolo
que símbolo
asadmite
outras váriosque
duasusospertence
são ao Mestre
em nosso idioma,
aNÃO
Pedra Bruta ecorresponde
tema forma
no entanto,
que diferentes
CONFUNDIR!!!!!!!!!!!!!!
aomais utilizada
aprendiz para
e a essa
Pedra imagem
Cúbica pretende
que representar
corresponde umao
conceito que seja
companheiro.
nomes conforme o Rito, mas trata-se do mesmo símbolo, com o
intelectual ou moral, através da realização de uma analogia, ou a partir de uma
mesmo As significado.
convenção
trêssocial.
jóias Isto é, o da
móveis símbolo
Loja ésão o V \ M \,
a manifestação de ouma idéia ou
1º Vig\ ea
Chama-se
expressãodedejoia fixa porque
um significado permanece
convencional imóvelsemelhança
que estabelece na Loja,comcomo
esse um
• Trata-se
o 2º deVigum\, símbolo
também que chamados
aparece nos depainéis dos Ritos
Três luzes REAA, Rito
da Loja.
significado. Ex.: A Cruz vermelha da Associação Humanitária Cruz Vermelha.
Código Moral, aberto à compreensão de todos. É, pois, o traçado
Não e Rito
Brasileiro confundir com as
Adonhiramita em seusLuzesrituais
emblemáticas
do primeiro edasegundo
objetivo da alegoria
O termo Loja como provémo do
Livro
latimda Lei, éque,
allegorĭa o traçado espiritual
por sua vez, deriva deque
um nos
graus,Maçonaria:
mesmo L \L um
sendo \, Esq \ e Comp
símbolo do \.
Mestre. Node REAA elaemtem o
vocábulo grego. A noção permite referir-se ao tipo de figura
impele a vencer os nossos dez inimigos interiores, no dizer cabalístico delinguagem
nome de
que algo Prancheta. Painéis
representa ou significa outra coisa diferente. Ex.: Uma mulher cega com
Hermes Trimegistus: a Ignorância, a Tristeza, a Inconstância, Alegóricos a Injustiça, a
uma balança representa a justiça.
Luxúria, a Decepção, a Inveja, a Fraude, a Ira e a Malícia.
• Simbolicamente na Prancheta, ou Prancha a traçar, os mestres
gravam ou traçam os planos estabelecidos, bem como as lições
para os aprendizes e companheiros.
Gravar ou traçar
• No Rito de Schröder a Prancheta não traz como
quernodizer
REAA a chave
do alfabeto maçônico. escrever.

• A Prancheta ou Prancha de traçar, ou seus sinônimos em outros


Ritos, aparece no painel simbólico do grau de aprendiz e de
companheiro ao alto onde se observa um retângulo no qual
figuram dois sinais.
• Em loja, o símbolo deve estar no Oriente, feito de madeira ou
outro material, em cima de um cavalete ou adaptado em um local
à direita de quem está sentado nas cadeiras do Oriente.

• É um retângulo que representa uma prancha de desenhar, traçar


ou gravar na qual, estão inseridos dois sinais:
– uma cruz quádrupla (quatro cruzes latinas cristãs) constituídas por duas
paralelas cruzadas; e,

– uma cruz de ângulos opostos pelos vértices símbolo das díadas e também
do infinito.
• Castellani considera a Prancheta como Tábua de Delinear (tracing
board) e seria para ele no REAA todo o painel do grau no REAA,
igual ao Trabalho de Emulação.

• Entretanto, outros autores acham que somente o símbolo


Prancheta constante do painel simbólico e a sua representação
física no oriente seria a Prancheta em si e não Tábua de Delinear.

• A tradução de prancheta do inglês para o português segundo


Anatoli Oliynik seria clip board e não tracing board.

• Segundo Spoladore, a Tábua de Delinear (Tracing Board) é todo o


seu painel com os símbolos inseridos nele.
• No REAA no Brasil, algumas potências adotam o painel simbólico e o
alegórico.

• O painel do REAA é cópia da Tábua de Delinear do Trabalho de


Emulação.

• Todavia, é no painel simbólico do REAA e não no alegórico que


aparece a Prancheta.

• O Painel do Trabalho de Emulação (não é o York) que é chamado de


Tábua de Delinear ou tracing board é um todo e não apenas um
símbolo isolado como nos demais ritos onde este é mostrado como
um retângulo onde estão gravadas as já citadas duas cruzes.
• A Tábua de Delinear dos ingleses serviu de modelo para o REAA
acrescentar como um dos seus símbolos constantes do Painel do
primeiro e segundo graus a Prancheta.

• Aliás, diga-se de passagem, que o REAA copiou praticamente toda


a Tábua de Delinear do Emulação com exceção de alguns símbolos
que foram acrescentados e outros retirados, e hoje é conhecido
como painel alegórico no REAA.

• Escritores de renome na Maçonaria, não esclareceram bem este


detalhe, de forma que este assunto ainda não está bem elucidado
e merece discussões maiores em futuras instruções.
• Segundo Jules Boucher, a Prancha de Traçar é um retângulo sobre
o qual são indicados os esquemas que constituem a chave do
alfabeto maçônico.

• Como já vimos anteriormente, a Maçonaria em seu simbolismo


chama o papel sobre o qual se escreve de “Prancha de Traçar” e
substitui o verbo escrever pela expressão “traçar uma prancha”.

• Como também dito anteriormente, a “Prancha de Traçar” está


ligada ao grau de Mestre, como a Pedra cúbica ao de
Companheiro e a Pedra Bruta ao de Aprendiz.
• É sobre a “Prancha de Traçar” que o Mestre estabelece seus
planos; mas o Aprendiz e o Companheiro não devem ignorar seu
uso e devem exercitar-se – desastradamente talvez – a esboçar aí
suas idéias.

• Esse é o motivo pelo qual esse símbolo já figura no “Quadro de


Aprendiz”.

• O esquema alfabético que figura na “Prancha de Traçar” lembra


ao Maçom que ele sempre deve traduzir seu pensamento de uma
forma “maçônica”, trabalhando com “retidão”.
• Todas as letras têm a forma do Esquadro, que se relaciona com a
matéria; não se vê aí o Círculo (tratado no Rito de Emulação),
símbolo do Espírito, pois o Espírito é invisível.

• Dessa forma, o Maçom se vê convidado a se libertar da letra para


abordar o espírito e sempre deve traduzir seu pensamento de uma
forma maçônica, trabalhando com retidão.
• Notar-se-á que a “Cruz”, que dá o esquema das dezoito primeiras
letras, e o “X”, que dá as quatro últimas, forma precisamente o
desenvolvimento da “Pedra Cúbica Pontiaguda”; essa “Pedra” é
assim “colocada na horizontal sobre a “Prancha de Traçar”;

• Aliás, sobre essa “Prancha” não se poderia


traçar outra coisa a não ser “planos”.
• A chave das letras é um sistema (sistema
inglês Moderno) que permite a decifração
da linguagem maçônica.
• A adoção do alfabeto maçônico parece ser uma inovação
francesa que apareceu pouco depois da introdução da
maçonaria na França.

• Ele rapidamente se tornou muito popular e foi publicado,


proporcionando muitas divulgações.

• O princípio do alfabeto maçônico aparece por volta dos anos


1745 com as primeiras divulgações do catecismo francês dos
maçons por Louis Travenol, vulgo Gabanon em 1744 no Sceau
Rompu em 1745 e no Anti-Maçons em 1748.
• Depois de 1744, o alfabeto maçônico foi reproduzido nas
divulgações e também é encontrado nos principais manuais do
século XIX.

• Desde a sua introdução, o alfabeto maçônico evoluiu, e é por


isso que existem muitas variações. A codificação de uma carta
torna difícil sua leitura, se você não tem a chave do código.

• Mais uma vez a Maçonaria fez um empréstimo de algo que


existia anteriormente.

• Na verdade, o alfabeto maçônico é herdado dos quadrados


mágicos que foram usados desde tempos antigos.
• Na antiguidade haviam pessoas que atribuíam poderes místicos
aos quadrados mágicos e, por essa razão, esses quadrados eram
usados como amuletos.
15
• A figura abaixo é um quadrado mágico:

15
15
NOS DIAS 15
ATUAIS:
O SUDOKU

15 15 15 15
• Houve uma época em que o conhecimento matemático era
objeto de estudo de grupos fechados, que montavam
verdadeiras seitas para desvendar e cultuar os elementos da
natureza.

• Os Pitagóricos podem ser considerados como um dos mais


ilustres membros desse conjunto de estudiosos.

Ver mais sobre quadrados mágicos em http://www.testonline.com.br/qmag.htm


• Voltando às prováveis origens do alfabeto maçônico, Porfírio fez
uma referência nos registros criptografados e Honorius de Tebas
deu seu nome a um destes alfabetos.

• Eles foram encontrados pelos esoteristas árabes do final do


século oitavo, desenvolvidos e organizado pelo cabalistas
judeus, e adaptados por ocultistas e hermetistas cristãos ao
longo da Idade Média e do Renascimento.

• Esse alfabeto é baseado em uma grade de criptografia


diretamente inspirada no quadrado de 3.
• Ele contém a chave geométrica que permite encontrar
facilmente a todas as formas elementares do triângulo, assim
como a linha reta, os esquadros com o ponto no centro da
estrutura.

• A cifra de substituição mono-alfabética utilizada pela Maçonaria


como Alfabeto Maçônico, hoje conhecido como cifra pig pen,
Vide referência aos
cada letra (porco) é colocada numa casa (chiqueiro), foi criada
quadrados mágicos.
pelo místico e alquimista alemão CORNELIUS AGRIPPA VON
NETTESHEIM, que nasceu de uma família nobre, próximo à
cidade de Colônia, onde estudou Medicina e Direito.
• Esse uso é encontrado no livro “A Filosofia Oculta ou a Magia de
Henri Corneille Agrippa”.
• Heinrich Cornelius Agrippa Von Nettesheim, nasceu em 15 de

Setembro de 1486 em Colônia, na Alemanha. Passou boa parte de

sua vida na França e Itália, onde trabalhou também como teólogo,

médico, jurista e soldado.

• Dedicava o seu tempo principalmente ao estudo das ciências

ocultas, que mesmo sendo considerada uma heresia naquela

época, nunca existiu evidências de que ele foi seriamente acusado

ou condenado, devido a esse interesse ou prática das mesmas.


• Em 1503, Agrippa assumiu o nome de Cornelius Agrippa Von

Nettesheim, adotando o "Von" para sugerir assim a sua

origem nobre.

• Em 1506, ele fundou uma sociedade secreta em Paris,

direcionada aos estudos da Astrologia, da Magia e da Cabala.

Na sua carreira profissional, Agrippa foi também agente

secreto, além de soldado, médico, orador e professor de

Direito.
• Em 1509, ele instalou um laboratório em Dole, com o objetivo

de sintetizar ouro, e durante a década seguinte viajou pela

Europa vivendo como um alquimista e dialogando com

importantes humanistas.

• Em 1520, começou a praticar medicina em Genebra,

tornando-se médico pessoal da mãe da rainha em 1524, na

corte do Rei Francis I em Lyon.


• Posteriormente moveu a sua pratica médica para Antuérpia,

sendo mais tarde proibido por praticar sem licença. Ressurge

depois como historiador na corte de Charles V.

• Agrippa estudou profundamente a filosofia Hermética, a

Cabala judaica e o Cristianismo. Escreveu e publicou três livros

de filosofia oculta, sendo estes uma exposição sistemática do

oculto no sentido do conhecimento.


• A Filosofia Oculta ou a Magia de Henri Corneille Agrippa é um

trabalho enciclopédico de magia renascentista, fornecendo

informações sobre tópicos tão diversos como regências

planetárias, virtudes ocultas, simpatias e inimizades das coisas

naturais, encantamentos, feitiços, tipos de adivinhação, as

escalas de números e seus significados, talismãs astrológicos,

a Trindade Divina, os nomes cabalísticos de Deus e as ordens

dos espíritos malignos.


• O estudo de Agripa mostra a prática dos cabalistas judeus que
costumavam codificar a língua hebraica. Eles dividiam os vinte e
sete caracteres do alfabeto hebraico (22 + 5, contando as formas
finais das letras) pelos nove caixas em um quadrado, com três
letras por caixa e usando uma dupla pontuação.

• Hoje, o alfabeto maçônico tornou-se um elemento que parece um


No século XVIII, esta prática correspondia a uma
pouco folclórico para nossos contemporâneos e que a maioria das
cultura que cultivava o gosto pelo oculto e o
pessoas ignora.
secreto. Ele já não reflete a mentalidade atual....
• No romance e na ópera ele é apresentado como estando em

uma posição perigosa com as autoridades religiosas: nelas

Agrippa nega enfaticamente que sua pesquisa é sobrenatural,

afirmando que se trata apenas do estudo aprofundado da

própria natureza.

• Agrippa morreu em Grenoble no ano de 1535.


A cifra da Ordem Rosacruz

A cifra da Ordem Rosacruz utiliza uma combinação parcial do formato


da caixa em que a letra é contida em um ponto ( .) que representa a
posição da letra desejada na caixa.
A cifra dos Maçons Livres

O cifrado francomaçom utiliza duas caixas e ainda dois "X" – moldados


em grades, cada uma contendo uma única letra, com a segunda das
duas caixas e grades contendo um ponto.
O Alfabeto Alemão
O Alfabeto Inglês
Alfabetos da Idade Média
Alfabetos Alemão e Inglês - Comparativo
Influência do Alfabeto Templário no Alfabeto Maçônico

• Nos tempos longínquos da Idade Média (mais ou menos 779 d.C.),


não existe registro oficial de uma data precisa, existiram as
chamadas "Guildas", que eram corporações de Ofício
hierarquicamente constituídas.

• Tinham dentre as funções de comércio e artesanato, a construção


de Templos e Catedrais. Seus integrantes eram subdivididos em:
aprendizes, artesãos, e Mestres. Para se comunicarem entre si,
usavam palavras e sinais exclusivos de cada categoria.
Influência do Alfabeto Templário no Alfabeto Maçônico

• Muitos anos depois, os Templários, que viriam a ser a mais


poderosa organização religiosa, política, e militar da Idade Média,
também se dedicavam a construção de magníficos Templos que
existem até hoje, notadamente em Portugal, Inglaterra, e França.
Influência do Alfabeto Templário no Alfabeto Maçônico

• Reza a história, que os Templários praticavam os seus próprios


rituais secretos e se utilizavam de um alfabeto codificado visando
guardar sigilo das grandes negociações que efetivavam.

• A Maçonaria, tal qual se apresenta nos dias de hoje foi constituída


por volta de 1717, quando se reuniram 4 das 12 lojas existentes
em Londres, na Inglaterra, e culminou com a elaboração da
primeira Constituição redigida pelo pastor presbiteriano, James
Anderson.
Influência do Alfabeto Templário no Alfabeto Maçônico
• Tanto Maçonaria, quanto as associações representativas dos
Templários contemporâneas, por se tratarem de Organizações
E não há documento ou Encíclica que comprove o
iniciáticas, adotam esse comportamento sigiloso, tal qual era no
reconhecimento da Maçonaria como organização cristã,
passado. Vale lembrar que ambas sempre tiveram relações
que é atacada por toda a cristandade de um modo geral.
conflitantes com a Igreja ao longo da história.

• Hoje, o Vaticano reconhece apenas duas das representações


templárias: a Soberana Ordem de Malta ou Soberana Ordem
Militar Hospitaleira de S. João de Jerusalém de Rodes e Malta, e
a Ordem Eqüestre do Santo Sepulcro de Jerusalém.
O Alfabeto Templário
• Para exemplificar a comunicação exclusiva e secreta praticada até
o momento por maçons e a ligação íntima com a Ordem
Templária do passado, o que não se pode afirmar
categoricamente em relação aos seus atuais representantes,
reproduzo o alfabeto por eles utilizado.

• Segundo muitos pesquisadores, os Templários criaram este


alfabeto com base na criptografia chamada Atbash muito utilizada
na língua hebraica, que teriam conhecido em suas viagens ao
Oriente onde mantiveram contato com os muçulmanos.
O Alfabeto Templário
• A cifra Atbash consiste em substituir a primeira letra de uma
palavra pela última, só que invertido:

Normal: a b c d e f g h i j k l m n o p q r s t u v w x y z
Código: z y x w v u t s r q p o n m l k j i h g f e d c b a

O resultado é uma expressão em hebraico. E aí caberia a tradução


mais correta. Isto é, conforme melhor se adaptasse ao idioma
utilizado.
O Alfabeto Templário
• Aqui o resultado adaptado pelos Templários:
O Alfabeto Maçônico Hoje
• A Maçonaria utiliza um alfabeto convencional, em uma cifra criada
pelo místico e alquimista alemão Agrippa de Nettsesheim (um
Leonardo da Vinci mais contemporâneo), conhecida nos dias de
hoje como cifra pig pen (porco de chiqueiro) onde cada letra (porco)
é colocada numa casa (chiqueiro).

• Não há registro que Agrippa tivesse ligações com a Ordem


FONTES: mas
Maçônica, nem tão pouco buscasse inspiração nos Templários,
FAM-CODE
se tem aqui o encontro e a razão para a existência, muito próxima
FREEM.TTF
do alfabeto maçônico inglês, do alemão e da Idade Média.
• O alfabeto é inscrito em um quadrado formado por duas linhas
paralelas verticais, cortadas por duas linhas horizontais
igualmente paralelas.

• Este quadrado produz nove caixas, tanto abertas quanto fechadas.

• Elas contêm o alfabeto comum.


• Muitas letras são diferenciadas por um ponto.
• Para tirar dessa figura o alfabeto maçônico, basta remover essas
letras e representar em seu lugar as caixas onde elas estão, seja
sem ponto ou com um ponto.

• Estas nove caixas assim divididas formam, com a ajuda de


pontuação, que as distingue no seu uso os caracteres da escrita
maçônica.
• Considerando as variantes, mais tarde veio a cruz de St. Andrew,
onde as letras são dispostas nas caixas segundo uma regra regular
simples.
Criptografia hebraica
ou Atbash (Oriunda
dos Templários)
VIRTUDE
INCOMENSURAVEL
O Alfabeto Adotado Pelo GOB
REDE COMEIA REDE DE INTEGRACAO MACONICA
• A técnica da escrita maçônica compreende dois sistemas peculiares: o do
alfabeto maçônico e o das abreviaturas maçônicas.

• Durante muito tempo, o sistema criptográfico maçônico, foi utilizado em


comunicações sigilosas. Hoje com a vulgarização dos métodos de construção
das chaves do alfabeto maçônico, tanto o inglês como o alemão, o sistema
tornou-se mais uma curiosidade, do que um expediente eficiente de garantia
de inviolabilidade de informação. No entanto, ainda tem um uso restrito,
sobretudo na circulação das palavras semestrais.

• Por outro lado, o sistema de abreviaturas ainda é de largo uso em documentos


maçônicos. Muito embora, não seja uma técnica que possa resguardar
efetivamente o sigilo maçônico, o caráter de autenticidade dos documentos
fica assegurado com o emprego correto deste sistema.
Alfabeto Maçônico – Regras (sistema inglês)
1 - Monta-se a chave conforme a inscrição da prancheta da Loja, isto
é, traça-se duas paralelas perpendiculares a outras duas (como no
“jogo da velha”) e duas perpendiculares em X.
2 - Inscreve-se as letras do alfabeto inglês da esquerda para a direita e
de cima para baixo no primeiro desenho e em sentido horário, a
partir do quadrante superior, no segundo. Inscreve-se duas letras
em cada nicho.
3 - Para representar-se a letra desejada reproduz-se o nicho em que
ela está inscrita, levando um ponto central se a letra for a segunda
da esquerda para a direita deste nicho.
4 - Monta-se a palavra recomendando-se escrever de traz para frente.
5 - Por ser o sistema recomendado para uso no Brasil de origem
inglesa, suprimem-se acentos e cedilha.
Chaves do Alfabeto Maçônico
Chaves do Alfabeto Maçônico
• https://bibliot3ca.wordpress.com/o-alfabeto-maconico-mensagem-codificada-o-legado-do-
quadrado-magico-do-mundo-antigo/
• http://alemdoultimograu.blogspot.com.br/2012/08/a-origem-do-alfabeto-maconico.html
• http://www.seuguara.com.br/2010/05/alfabeto-templario-e-alfabeto-maconico.html
• BOUCHER, J. A Simbólica Maçônica. Editora Pensamento – 9ª ed. São Paulo, 1993
• CASTELLANI. J. Consultório Maçônico IV e V. Editora Maçônica ”A Trolha” Ltda. Londrina,
1994 e 1997
• NICOLA. A. . Grande Dicionário Enciclopédico de Maçonaria e Simbologia. Editora Arte Nova
– São Paulo, 1975
• OLIYNIK, A. Emulação (História, Ritualística e Rituais). Ed. Gráficas Vicentina. Curitiba, 2004
• VAROLI T.Fº Curso de Maçonaria Simbólica. II tomo – Ed. Gazeta Maçônica. São Paulo, 1976
• Revista “A Trolha” nº 148 – 02/1999
• http://www.entreirmaos.net/wp-content/uploads/2014/02/A-PRANCHETA-Hercule-
Spoladore.pdf
• Charles H. Kahn. Pythagoras and the Pythagoreans: A Brief History. [S.l.]: Hackett Publishing,
2001. ISBN 978-0-87220-575-8.
• Mário Dias Ferreira dos Santos. Pitágoras E O Tema Do Número. [S.l.]: IBRASA, 2000. 175–
pp. ISBN 978-85-348-0162-1.
OBRIGADO!

Ir \ José Julberto Meira Junior


A \ R \ L \ S \ Luz e Harmonia, Nº 140 – GOP/COMAB
Or\ Curitiba – Paraná
(julberto@marangehlen.adv.br)

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