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MEMÓRIA,

Michael
ESQUECIMENTO, Pollak
SILÊNCIO
MEMÓRIA COLETIVA -
HALBWACH
Halbwachs em seu trabalho teórico em que defende a tese da memória
coletiva, na abordagem uniforme da memória nacional.
Para Halbawachs a memória se estrutura a partir de diferentes
pontos de referência, que se se insere na coletividade em que o
indivíduo pertence.
2. Pollak, aborda a memória coletiva numa perspectiva
construtivista: “Não se trata mais de abordar fatos como coisas,
mas de analisar como os fatos sociais se tornam coisas”
Nessa perspectiva: a memória coletiva interessa pelos processos,
privilegia a análise dos excluídos – as memórias subterrâneas.
A relação da história oral para contribuir no aflorar das
"memórias subterrâneas” em confronto a memória oficial

[...] numa sociedade de memórias coletivas tão


numerosas quanto as unidades que compõem a
sociedade. Quando elas se integram bem na
memória nacional dominante, sua coexistência não
coloca problemas, ao contrário das memórias
subterrâneas
...

Em 29 de outubro de 1665 - Guerra


Civil no Kongo, quando Antonio I do
Congo ou Nvila-a Nkongo marques de
Kiva foi um manicongo (rei),
governando de 1661 a
5. Configuração da memória: Como ocorre isso?
• Da memória em disputa - do silenciosamento (esquecido e o não dito)
• E o enquadramento da memória

O longo silêncio sobre o passado, longe de conduzir ao esquecimento, é a


resistência que uma sociedade civil impotente opõe ao excesso de discursos
oficiais. Ao mesmo tempo, ela transmite cuidadosamente as lembranças
dissidentes nas redes familiares e de amizades, esperando a hora da verdade
e da redistribuição das cartas políticas e
ideológicas.
6. Como Pollak, apresenta seu pensamento amparado nas seguintes análises:

a. A memória de dissidentes soviéticos


b. A memória de prisioneiros de campos de concentração
c. A memória de trabalhadores forçados da Alsácia

[...] a irrupção de uma memória subterrânea favorecida, quando não suscitada, por uma
política de reformas que coloca em crise o aparelho do partido e do Estado; o silêncio dos
deportados, vítimas por excelência, fora de suas redes de sociabilidade, mostrando as
dificuldades de integrar suas lembranças na memória coletiva da nação; os recrutados a
força alsacianos, remetendo à revolta da figura do "mal-amado" e do "incompreendido",
que visa superar seu sentimento de exclusão e restabelecer o que considera ser a verdade
e a justiça.
O DIÁLOGO COM A
PESQUISA...

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