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CENTRO TECNOLÓGICO

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL


PGE 218L – TEORIA
EC8P30/EC9P30

PONTES E GRANDES ESTRUTURAS


CP 01 – CARREGAMENTO DAS PONTES

Prof. Eng. Marcos Luís Alves da Silva


luisalves1969@gmail.com
Créditos: Prof. Ricardo Azoubel da Mota Silveira
3. CARREGAMENTOS DAS
PONTES

PONTES I

Refs.: 1. Pontes de Concreto Armado,Vol. 1, autor: Walter Pfeil


2. Pontes, autor: Glauco Bernardo
3. Pontes em Concreto Armado e Protendido, autor: Jayme Mason
4. Pontes Metálicas e Mistas em Viga Reta - Projeto e Cálculo,
autor: Jayme Mason
5. Pontes – Superestruturas, Vols. 1 e 2, autor: Colin O'Connor
3.1 INTRODUÇÃO

RESISTÊNCIA E ESTABILIDADE

Determinar as
Conhecer as tensões e verificar:
Determinar as reações
forças atuantes s < sadm
e forças internas
FORÇAS PRINCIPAIS

FORÇAS EXTERNAS FORÇAS ADICIONAIS

FORÇAS ESPECIAIS
3.2 FORÇAS PRINCIPAIS

A. CARGA PERMANENTE

B. CARGAS MÓVEIS

C. IMPACTO VERTICAL
3.2.1 CARGA PERMANENTE
PESO PRÓPRIO  Peso específico dos materiais
 Concreto armado: g = 2,5 tf/m3
 Concreto simples: g = 2,4 tf/m3
 Alvenaria de pedras: g = 2,7 tf/m3
 Madeira: g = 0,8 tf/m3
 Ligas de alumínio: g = 2,8 tf/m3
 Ferro fundido: g = 7,8 tf/m3
 Aço e Aço fundido: g = 7,85 tf/m3

ENCHIMENTOS  materiais colocados nas pontes


 Pavimentação
 Guarda-corpo e barreira lateral
 Lastro, dormentes e trilhos
 Postes e canalizações
3.2.2 CARGAS MÓVEIS

PONTES RODOVIÁRIAS
Classe 45
Classe 30
Classe 12

PONTES FERROVIÁRIAS
TB - 32
TB - 27
TB - 20
TB - 16
Pontes rodoviárias - Gabaritos e cargas legais de caminhões e carretas (Lei da balança)
Pontes rodoviárias - Carga Excepcional

Veículo excepcional de cálculo


(peso de 254 tf) adotado
pela DER-SP

Semi-reboque especial com um transformador de 170 MVA e 145 tf (peso total: 273,6 tf)
Pontes ferroviárias - NORMA

Carga rodoviária de cálculo adotada pela ENGEFER


para linhas de transporte de minérios (ferrovia do aço)
3.2.3 IMPACTO VERTICAL
CAUSAS • Descontinuidade da superfície de rolamento
• Deformações da estrutura sob ação das cargas
• Desequilíbrio das massas em movimento
• Molejo dos veículos
• Oscilações próprias dos veículos

Pontes rodoviárias j = 1.4 - 0.7% L  1


NB - 2
Pontes ferroviárias j = 0.1%(1600 - 60 (L)1/2 + 2.25 L)  1,2

Observação: A NB-2 considera j = 1 nos seguintes casos:


• Transformação de cargas em altura útil de terra
• Passeio das pontes
• Fundações de encontros e pilares maciços
• Na avaliação das tensões do solo
L

1. Vigas S.A.: L = vão teórico

2. Vigas contínuas: L = vão teórico de cada tramo carregado

3. Vigas em balanço: L = comprimento do balanço

4. Vigas contínuas com vão isostático intermediário


a. Trecho isostático: L = viga contínua
b. Trecho balanço: L = balanço
3.3 FORÇAS ADICIONAIS

A. Ação do vento
B. Esforços longitudinais
C. Empuxo de terra/água
D. Impacto lateral
E. Força centrífuga
F. Esforços de guarda-roda e barreiras laterais
G. Esforços produzidos por deformações internas
H. Atrito nos apoios
I. Recalque das fundações
J. Inércia das massas
3.3.1 AÇÃO DO VENTO

1. Estudos Aerológicos: natureza dos ventos, direções predominantes, velocidades etc


2. Estudos Aerodinâmicos: efeitos dinâmicos do vento
A NB-2 fixa:
1. 150 kgf/m2 : PONTE DESCARREGADA
2. 100 kgf/m2 : PONTE CARREGADA
3. 70 kgf/m2 : PONTE PEDESTRE
4. Valores Experimentais: regiões de ventos violentos

Componente Longitudinal do Ventos (AASHTO):


AASHTO: American Association
1. VENTO NA SUPERESTRUTURA: 25% of state Highway and
Transportation Officials
2. VENTO NA CARGA MÓVEL: 40%

Casos em que a NB-2 dispensa a verificação da ação do vento:


1. Pontes com estrutura principal em laje
2. Abóbadas com largura imposta superior a 1/10 do vão
3. Arcos com tabuleiro superior e contravento contínuo
(distância entre os arcos extremos  1/9 do vão)
Ação do vento: NORMA

41
Ação do vento: APLICAÇÃO
PONTE: Rodoviária
2
,
0m
Classe 45; L = 75 m
0
,
8m
h(viga) = 2,25 m; h(barreira) = 0,8 m h
(
r
ev
es
t
.
)=0
,
1m

h(revest.) = 0,1m b
ar
r
ei
r
a
l
a
te
ra
l
h (veíc.) = 2,0 m (Norma) 2
,
2
5m
v
i
g
as
p
r
i
nc
ip
a
i
s

HIPÓTESES DE CÁLCULO:

1. Ponte DESCARREGADA: p = 0,15 tf/m2 (NORMA)


Ftv = 0,15 x (2,25 + 0,8) x 75 = 34,3 tf
Flv = 0,25 x 34,3 = 8,6 tf

2. Ponte CARREGADA: p = 0,1 tf/m2 (NORMA)

Ftv = 0,1 x (2,25 + 0,1 + 2,0) x 75 = 32,6 tf


Flv = 0,1 x [ 0,25 x (2,25 + 0,1) + 0,4 x 2,0] x 75 = 10,4 tf

Ftv = 34,3 tf
Ficamos com:
Flv = 10,4 tf
3.3.2 ESFORÇOS LONGITUDINAIS

 ACELERAÇÃO
 FRENAGEM

1. Pontes Rodoviárias
 30% do peso do veículo tipo
 5% da carga móvel aplicada no tabuleiro

2. Pontes Ferroviárias
 15% do trem-tipo (cargas sobre o tabuleiro)
 25% da carga móvel dos eixos motores
Esforços longitudinais: APLICAÇÃO
8
,
2m
Exemplo 1: Rodoviária
Classe 45
Comprimento longitudinal: L b
ar
r
ei
r
a
l
a
te
r
al
Largura da pista = 8,2 m v
i
g
as
p
r
i
nc
ip
a
i
s

1. Força de FRENAGEM (30% do veículo tipo)


Ff = 0,3 x 45 = 13,5 tf

2. Força de ACELERAÇÃO (5% da carga móvel aplicada no tabuleiro)


Fa = 0,05 x (0,5 x 8,2 x L) = 0,205 L tf

Análise:
• Para: L  65,85 m  Ff = Fa

• Para: L < 65,85 m  Ff > Fa

• Para: L > 65,85 m  Ff < Fa


Exemplo 2: Ponte Ferroviária
Classe TB 32 - Uma linha
Comprimento longitudinal da ponte  duas locomotivas  32,70 m

1. Força de FRENAGEM (15% do trem-tipo)


Ff = 0,15 x 2 x 228 = 68,4 tf

2. Força de ACELERAÇÃO (25% da carga móvel dos eixos motores)


Fa = 0,25 x 8 x 32 = 64 tf

FICAMOS COM: Ff = 68,4 tf


3.3.3 EMPUXO DE TERRA OU ÁGUA

 EMPUXO DE TERRA: calculados de acordo com as


características do terreno

 PRESSÃO DE ÁGUA: p = K v2
onde: v = velocidade (m/s)
K = coeficiente dimensional determinado experimentalmente
p  kgf/m2

K = 72 K = 35 K = 26
Empuxo de terra ou água: OBSERVAÇÕES

A. Expressão Geral:
1 1 j
Ea  Ka g b h 2  tg 2 (45  ) g b h 2
2 2 2
Onde: Ea = Empuxo ativo do solo
Ka = Coeficiente de empuxo ativo
j = Ângulo de atrito interno do solo
g = Peso específico do solo
b = Largura da superfície de contato
h = Altura da superfície de contato

B. Sobrecarga móvel q:
q
b
Ea = Ka q h b

K
aq
C. Teoria de Rankine: j
• Empuxo ativo: Ka  tg 2 (45  )
2
1. Aterros horizontais:
j
• Empuxo passivo: Kp  tg 2 (45  )
2

2. Aterros inclinados:
onde: a = Inclinação do aterro sobre
cos j
2
Ka  2
o plano horizontal

cos a cos d 1 
2 sen( j  d) sen( j  a)  d = Ângulo de atrito entre o

 cos d cos a  aterro e a superfície
vertical

D. Para pilares ou paredes situados nos aterros de acesso



CONSIDERAR LARGURAS DE ATUAÇÃO
DO EMPUXO DE TERRA SEGUNDO:

Largura real (m) Largura de cálculo (m)


b1 3b
1<b3 3
b3 b
E. Situações possíveis:
1. NA abaixo da parede:
b

1
h
Ea  Ka g b h 2 onde: g = gsat
2
g
K
ah
N
A

2. NA  superfície do terreno:
b
N
A

1 1
Ea  Ka g sub b h 2  g ág b h 2
h
2 2
g
K
as
u
bhg
á
gh

1
3. NA em posição intermediária: Ea  Ka g sat b h12 
2
b
Ka g sat b h1 h 2 
1
h
1
g
g
s
a
t

N
A
Ka g sub b h 2 2 
h
K
as
a
th1
2
g
h
2
s
u
b
1
g ág b h 2 2
g
K
as
a
th1K
ag
s
u
bh2 g
á
gh2 2
3.3.4 IMPACTO LATERAL

 Pontes Ferroviárias

 A NB-2 fixa (direção e intensidade)


 Força perpendicular ao eixo da linha
 20% do eixo mais pesado do TB

Exemplo : Ponte Ferroviária Classe TB 32 - Uma linha

1. Intensidade da força de IMPACTO LATERAL (20% do eixo mais pesado do TB)


Fimp = 0,20 x 32 = 6,4 tf

2. Direção de aplicação da força de IMPACTO LATERAL

PERPENDICULAR AO EIXO DA LINHA


3.3.5 FORÇA CENTRÍFUGA
 Trechos em Curva
 Direção Radial
 Intensidade (função do tráfego e raio de curvatura)

1. Pontes Rodoviárias
R  300 m  7 % do veículo tipo x j
R > 300 m  2100/R % do veículo tipo x j

2. Pontes Ferroviárias
R  600 m  8 % jQ Bitola
R > 600 m  4800/R % jQ Métrica

R  1000 m  12 % jQ Bitola
R > 1000 m  12000/R % jQ Larga

Obs. Q = peso da carga móvel no trecho considerado; j = Coef. impacto


Força Centrífuga: APLICAÇÃO

Exemplo 1: Ponte Rodoviária


Classe 45
Comprimento longitudinal: L= 40m
Raio de curvatura = 300 m

Coeficiente de impacto: j = 1,4 - 0,7%L = 1,12


Força CENTRÍFUGA (7 % do veículo tipo x j):
Fc = 7% j Q = 0,07 x 1,12 x 45 = 3,53 tf

Exemplo 2: Ponte Ferroviária


Classe TB 32; Bitola: 1,6 m (bitola larga)
Comprimento longitudinal: L = 40m
Raio de curvatura = 1000 m

Coeficiente de impacto: j = 0,1% (1600 - 60 L1/2 + 2,25L) = 1,31


Força CENTRÍFUGA (12 % jQ):
Fc = 12% j Q = 0,12 x 1,31 x (2 x 228 + 7,3 x 10) = 83,2 tf
3.3.6 ESFORÇOS DE GUARDA-RODA E BARREIRAS LATERAIS

 Os guarda-rodas e as barreiras laterais (guarda-corpos) são


verificados para uma força horizontal centrada de
intensidade 60 kN aplicada em sua aresta superior

6
0
k
N

6
0
k
N
3.3.7 ESFORÇOS PRODUZIDOS POR DEFORMAÇÕES INTERNAS

1. Variação de Temperatura

• Coeficiente de dilatação térmica: a = 10-5/oC


• Variação de temperatura em torno +/- 10oC e +/- 15oC
F = k a DT L

2. Retração: assimilada em seus efeitos como


queda de 15o C na temperatura

3. Deformação Lenta: levada em conta de acordo


com sua lei de variação (NB116)
3.3.8 ATRITO NOS APOIOS
 MESOESTRUTURA
 Depende do Tipo de apoio e da Reação transmitida
 A NB-2 fixa:
 3% N  Apoio de Rolamento
 20% N  Apoio de Escorregamento
Obs. N = reação da carga permanente + reação da carga móvel

3.3.9 RECALQUE DAS FUNDAÇÕES


Calculada de acordo com as características dos solos
de fundação e seus efeitos introduzidos nos cálculos
estáticos de verificação da estrutura

3.3.10 INÉRCIA DAS MASSAS


 Pontes Móveis
 Seu efeito é levado em conta determinando a aceleração por
processos Numéricos ou Gráficos
3.4 FORÇAS ESPECIAIS

• Casos Especiais: Terremoto, Choque de Veículos e Navios


(proteção dos pilares ou paredes por meio de barreiras de concreto)

• As NB’s não fixa nenhum valor

• Normas estrangeiras costumam atribuir valores e


condições de aplicação das forças especiais
3.5 LISTA DE EXERCÍCIOS
1. Calcule o empuxo devido ao aterro e sobrecarga (carga móvel CLASSE 30) na ponte da figura abaixo.
Dados: gsat = 1.9 tf/m3; gágua = 1.0 tf/m3; Ka = tg2 (45 - j/2); = 30o; largura da ponte = 7.5 m.

q=0.4 tf/m cortina


viga principal
h1=3 m

aterro h2=4 m
n.a p1 p2 p3
h3=4 m

10 15 15

2. Para a ponte de CLASSE 45 abaixo, pede-se:


a. O modelo estrutural de análise indicando a carga permanente; (C. perm.: gc = 2.5 tf/m3; gr = 2.0 tf/m3);
b. Os esforços atuantes no tabuleiro devido (no primeiro trecho da ponte):
ao empuxo; ao vento; e aceleração (ou frenagem).

na
A na 0.15 revestimento(asfalto)
1 2 3 4 5 6 7
5 1 0.1 0.25
A 0.2 barreira
cortina 5 10 12 7 .5 7 .5 lateral
(b = largura 15 Corte A-A: concreto
da p onte) p ilar en co ntro
(rigidez elevada;
4 2
p ilar p ilar p ilar
b = largura da p on te)

0.4 10 0.4
o bs.: as seçõ es 2 e 4 estão
no m eio d o vão
3. Para a ponte de CLASSE 45 a seguir, pede-se:
a. Modelo estrutural de análise para a VIGA PRINCIPAL 1 (VP1), indicando a carga permanente;
b. Os esforços atuantes devido: Empuxo no pilar encontro; Vento na parte central do tabuleiro.

trecho central

A B 5 C D
na
6 3 20 4 8 6
pilar PILAR
pilar pilar 3
ENCONTRO
(b =largura da ponte)

0.2
Revestimento (asfalto)
0.1
0.05
0.5
0.3
0.2
barreira
1.875 lateral
2 1.875
VP1 VP2 VP3

0.5
3.75 3.75
Área de influência de
VP3
4. Calcule a reação máxima no apoio A do tabuleiro da ponte,
como indicado na figura abaixo (ver livro texto págs. 47 e 48 - Exemplo 3.3.2.1),
para a carga móvel Classe 45.
ETAPA 1: Obtenção das cargas atuantes na ‘VIGA AC’

45 tf
1. Contribuição do VEÍCULO TIPO 18,5 m

RAC = (45 x 18,5)/20  41,63 tf


VAC VBD

15,5 m
2. Contribuição do FAIXA PRINCIPAL
0,5 tf/ m2

RAC = (0,5 x 15,52)/ (2x20)  3 tf/m


VAC VBD

3. Contribuição do FAIXA SECUNDÁRIA 20,0 m

0,5 tf/ m2
RAC = (0,5 x 202)/ (2x20) = 5 tf/m

VAC VBD
ETAPA 2: Obtenção da reação em A 41,63 tf
0,4 m

5 tf/ m
3 tf/ m
MODELO ESTRUTURAL
DA ‘VIGA AC’
1,1 m 6m 1,1 m

A C
RA (VT) = 41,63 x 5,6 / 6  38,85 tf

RA (FP) = 3 x 3 x 5,6 / 6  8,4 tf

RA (FS) = 5 x 4,1 x 2,05 / 6  7,0 tf

Portanto: RA = 54,25 tf
5. Para a posição do veículo tipo (carga móvel CLASSE 45) mostrada na figura abaixo,
calcule aproximadamente o momento fletor no ponto E e reações máximas nos pilares.

barreira lateral

1.5 A B
6.5
15 6
10 E 13

3
1.5 C D
barreira lateral
32

6. Calcular de forma aproximada, para a posição do veículo tipo mostrada na figura abaixo,
as reações máximas nos apoios A, B, C e D. Considere a carga móvel CLASSE 30.

barreira lateral

1.5 A B
7.5
6
12 3
15

1.5 C D
barreira lateral
25
7. Para a ponte CLASSE 45 em LAJE, determine, de forma aproximada,
o esforços resultantes máximos N, Mx e My (ver figura) para dimensionamento do Pilar P2.
Para cálculo desses esforços resultantes considere as seguintes cargas atuantes:
carga permanente; carga móvel; empuxo (atuante diretamente sobre o pilar); aceleração (ou frenagem);
vento (ponte carregada - componentes long. e transv.). Considere ainda que as forças de aceleração e
do vento (long. e transv.) são distribuídas igualmente entre os pilares.

C
O
RT
EB
B
barreira lateral 0
,
2 0
,
2
1.5 corte BB
re
ve
s
ti
men
t
o(h
=0
,
05) 0
,
5
P1 P3 P5 6,5 c
o
nc
re
t
o
0
,
25

dilatação
junta de
10 13 1
,
5 1
0 1
,
5
corte AA corte AA
1 1
P2 P4 P6
1.5 P
3 P
4

conreto
conreto
barreira lateral

15
30

junta de dilatação
CORTE AA
N
(
ca
rg
ap
e
rm
an
e
nt
e+
N.A. barreira lateral 0,5
c
a
rg
amó
v
el+ y
laje 0,25
p
e
sop
r
óp
ri
o)
aterro
15 15 aterro M
y
5
P4 = P5 M
x x
P1= P2 P3 = P4
0,5 0,5
0,5
8. Para as pontes de concreto armado com seções transversais mostradas nas figuras abaixo,
pede-se determinar o TREM-TIPO.
a. Para as Seções Transversais A e B considerar ponte CLASSE 45;
b. Para a Seção Transversal C considerar aponte CLASSE 30; obtenha o TREM-TIPO apenas para a VP2.
S.T. A
revestimento
S.T. B revestimento(asfalto)

barreira barreira
lateral concreto lateral
vigas
principais 2

3.1 6.6 3.1 10

12.8

S.T. C
revestimento

barreira
lateral

VP1 VP2 VP3

4 4
Seção Transversal A - Classe 45

Passo 1: Distribuição da carga móvel no tabuleiro


15 tf 15 tf

15 tf
Veículo
Tipo 0,5 tf/m2
Faixa
Faixa Secundária
Principal

0,5 tf/m2 0,5 tf/m2

Vigas Barreira
Principais Lateral

3.1 6.6 3.1


12.8

Passo 2: Continuidade da faixa principal


Pvt(reduzido) = 45 - 0,5 x (3 x 6) = 36 tf
Pvt(reduzido)/eixo = 36/3 = 12 tf
Passo 3: Obtenção da LI Reação de VP1 P=1
-
• P = 1 em VP1  RVP1 = 1 VP1 VP2
+
1
• P = 1 em VP2  RVP1 = 0

3,1 m 6,6 m

Passo 4: Contribuição das cargas concentradas do VT


1,5 m 12 tf
-
RVP1 = 12 x 1,24 = 14,88 tf
VP1 VP2
y 1,24
+
1
14,88 tf 14,88 tf 14,88 tf

1,5 m 1,5 m

3,1 m 6,6 m
Passo 5: Contribuição das cargas uniformemente distribuídas

RVP1 = 0,5 x (1,47 x 9,7 / 2) q = 0,5 tf/m2


RVP1 = 3,57 tf/m
VP1 VP2
+
y 1,47 1
q = 3,57 tf/m

3,1 m 6,6 m

Passo 6: Definição do Trem-Tipo


Projeto Anteprojeto
14,88 tf 14,88 tf 14,88 tf 44,64 tf
1,5 m 1,5 m

q = 3,57 tf/m q = 3,57 tf/m


Seção Transversal B - Classe 45
Passo 1: Distribuição da carga móvel no tabuleiro
15
t
f
1
5t
f
1
5t
f

0
,
5tf
/
m20
,
5tf
/
m2 0
,
5tf
/
m2

b
arr
ei
ra
l
at
er
al
2

1
0

Passo 2: Continuidade da faixa principal


Pvt(reduzido) = 45 - 0,5 x (3 x 6) = 36 tf
Pvt(reduzido)/eixo = 36/3 = 12 tf
Passo 3: Obtenção da LI Reação de VP
P=1
A B C
• P = 1 em A  RVP = 1 VP
+ +
• P = 1 em B  RVP = 1 1

• P = 1 em C  RVP = 1 10 m

Passo 4: Contribuição das cargas concentradas do VT


12 tf

RVP = 12 x 1 = 12 tf
VP +
+ 1
12 tf 12 tf 12 tf

1,5 m 1,5 m

10 m
Passo 5: Contribuição das cargas uniformemente distribuídas

RVP1 = 0,5 x (1 x 10) q = 0,5 tf/m2


RVP1 = 5 tf/m

VP +
+ 1
q = 5 tf/m
10 m

Passo 6: Definição do Trem-Tipo


Projeto Anteprojeto
12 tf 12 tf 12 tf 36 tf
1,5 m 1,5 m

q = 5 tf/m q = 5 tf/m
Seção Transversal C - Classe 30

HIPÓTESES DE CÁLCULO: Distribuição Transversal da Carga


Móvel no Tabuleiro (DTCM)

1. Despreza-se a rigidez das Transversinas


DTCM: Linha de Influência das Reações das Vigas Principais

2. Considera-se a rigidez das Transversinas como infinita


DTCM: GRELHA  Processo Simplificado: P Pe
Pi   xi
n  xi
2

3. Considera-se a rigidez das Transversinas


DTCM: GRELHA  Processo Exato: Tabelas de Homberg
Seção Transversal C - Classe 30
Passo 1: Distribuição da carga móvel no tabuleiro
10 tf
10 tf
10 tf

0,5 tf/m2 0,5 tf/m2 0,5 tf/m2

VP1 VP2 VP3

4 4

Passo 2: Continuidade da faixa principal


Pvt(reduzido) = 30 - 0,5 x (3 x 6) = 21 tf
Pvt(reduzido)/eixo = 21/3 = 7 tf
Passo 3: Obtenção da LI Reação de VP2

• P = 1 em VP1  RVP2 = 0

• P = 1 em VP2  RVP2 = 1

• P = 1 em VP3  RVP2 = 0

P=1

VP1 VP2 VP3


+ +
1

4m 4m
Passo 4: Contribuição das cargas concentradas do VT
7 tf
RVP2 = 7 x 1 = 7 tf

7 tf 7 tf 7 tf
VP1 VP2 VP3
1,5 m 1,5 m
+ +
1

4m 4m

Passo 5: Contribuição das cargas uniformemente distribuídas


RVP1 = 0,5 x 2 x A
q = 0,5 tf/m2
Onde: A = ai (i=1,5) = 2,48
VP1 VP2 VP3
Assim: RVP1 = 0,5 x 2 x 2,48 = 2,48 tf/m + A A +
1

q = 2,48 tf/m 4m 4m
Passo 6: Definição do Trem-Tipo

Projeto
7 tf 7 tf 7 tf

1,5 m 1,5 m

q = 2,48 tf/m

Anteprojeto
21 tf

q = 2,48 tf/m

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