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ÍNDICE

- Aplicação;
1. Introdução a Segurança com Eletricidade (teoria);
2. Riscos em Instalações e Serviços com Eletricidade;
3. Medidas de Controle do Risco Elétrico;
4. Normas Técnicas Brasileiras;
5. Regulamentações do Ministério do Trabalho;
6. Equipamentos de Proteção;
7. Riscos Adicionais;
8. Acidentes.

SESMT – ELETROCONTROLE
APLICAÇÃO
Aplica-se as fases de: Geração,
Transmissão,Distribuição e Consumo.

SESMT – ELETROCONTROLE
APLICAÇÃO
 Geração: Conversão de uma forma qualquer de energia
em energia elétrica.
 Transmissão: Transporte de energia elétrica entre as
subestações que fazem a interligação de sistemas
elétricos.
 Distribuição: Transferência de energia elétrica para os
consumidores a partir dos pontos onde se considera
terminada a transmissão até a medição, inclusive.
 Consumo: Utilização, pelo usuário final, da energia
elétrica nas residências, comércio, indústrias, serviços
etc.
SESMT –ELETROCONTROLE
2. RISCOS EM INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
E EM SERVIÇOS COM ELETRICIDADE
Direto Choque
a) Risco de Contato Elétrico
Indireto

b) Risco de Incêndio e Explosão

SESMT – ELETROCONTROLE
2. RISCOS EM INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
E EM SERVIÇOS COM ELETRICIDADE
Contato Direto:

 O Contato direto é um contato acidental


causado por falha de isolamento, por
ruptura ou por remoção indevida de
partes isolantes, ou por atitude
imprudente de uma pessoa com uma
parte elétrica normalmente energizada.

SESMT – ELETROCONTROLE
2. RISCOS EM INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
E EM SERVIÇOS COM ELETRICIDADE

Contato Indireto:

 Por contatos indiretos deve-se entender o contato entre


uma pessoa e uma parte metálica de uma instalação ou
de um componente normalmente sem tensão, mas que
pode ficar energizada por falha de isolamento ou por
falha interna.

SESMT – ELETROCONTROLE
2. RISCOS EM INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
E EM SERVIÇOS COM ELETRICIDADE
CHOQUE ELÉTRICO:
“O choque elétrico é a reação do organismo à
passagem da corrente elétrica”

 Qualquer atividade biológica é originada de impulsos de


corrente elétrica. Se a essa corrente somar-se uma
corrente de origem externa, devido a um contato com
eletricidade, ocorrerá no organismo uma alteração das
funções vitais normais, que dependendo da intensidade,
duração e do caminho que a corrente percorrer no
corpo, pode até levar o individuo à morte. SESMT –ELETROCNTROLE
2. RISCOS EM INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
E EM SERVIÇOS COM ELETRICIDADE
PRINCIPAIS CONSEQÜÊNCIAS

TETANIZAÇÃO
PARADA RESPIRATÓRIA
FIBRILAÇÃO VENTRICULAR
QUEIMADURAS

SESMT –ELETROCONTROLE
2. RISCOS EM INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
E EM SERVIÇOS COM ELETRICIDADE
FATORES QUE INFLUENCIAM NAS CONSEQUÊNCIAS:
 Intensidade de corrente;
Ver gráfico
 Tempo de Exposição;
 Pressão de Contato e Área de Contato;
 Percurso da corrente no corpo;
 Outros aspectos fisiológicos (sexo, idade,
resistência física, peso, saúde cardíaca)
 Condições da Pele;
SESMT –ELETROCONTROLE
2. RISCOS EM INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
E EM SERVIÇOS COM ELETRICIDADE

SESMT – ELETROCONTROLE
2. RISCOS EM INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
E EM SERVIÇOS COM ELETRICIDADE

EFEITOS DA CORRENTE ELÉTRICA NO ORGANISMO:


INTENSIDADE EFEITO
10 a 100 mA Fibrilação ventricular em pacientes
eletricamente sensíveis.
1 mA Percepção cutânea.
5 mA Contrações musculares dolorosas.
10 mA Impossibilidade de se libertar da
fonte de corrente.
20 mA Possibilidade de asfixia, se t> 3
min se o trajeto atingir o
diafragma.
70 mA Fibrilação ventricular se t > 1 min.
5A Queimaduras, asfixia, fibrilação.
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2. RISCOS EM INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
E EM SERVIÇOS COM ELETRICIDADE

CORRENTE DE LARGAR:
 Valor máximo de corrente que uma pessoa
pode suportar quando estiver segurando um
objeto energizado e ainda ser capaz de
largá-lo pela ação dos músculos diretamente
estimulado por esta corrente.

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2. RISCOS EM INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
E EM SERVIÇOS COM ELETRICIDADE

RISCO DE INCÊNDIO E EXPLOSÃO:

 Proteção contra sobrecorrente;

 Proteção contra sobretensão;

 Proteção contra fogo (no ambiente);

 Proteção contra acumulação de eletricidade


estática.

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3. MEDIDAS DE CONTROLE

MEDIDAS DE CONTROLE DO RISCO ELÉTRICO

 Isolamento;
 Obstáculos;
 Barreiras e Invólucros;
 Colocação fora de alcance;
 Proteção complementar por dispositivos DR;

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3. MEDIDAS DE CONTROLE

ISOLAMENTO

 Isolação básica: Isolação aplicada às partes


vivas para prover proteção básica contra
choques elétricos.

 Isolação suplementar: Isolação adicional e


independente da isolação básica, destinada
a assegurar proteção contra choques
elétricos no caso de falha da isolação básica.
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3. MEDIDAS DE CONTROLE

ISOLAMENTO

 Isolação dupla: Isolação composta por


isolação básica e isolação suplementar.

 Isolação reforçada: Isolação única, mas não


necessariamente homogênea, aplicada
sobre partes vivas, que tem propriedades
elétricas equivalentes às de uma isolação
dupla.
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3. MEDIDAS DE CONTROLE

OBSTÁCULOS

 Elemento que impede um contato direto


acidental, mas que não impede o contato direto
por ação deliberada. Devem ser fixados de
forma a impedir sua remoção involuntária.
Exemplos: corrimãos, telas, painéis.

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3. MEDIDAS DE CONTROLE

BARREIRAS E INVÓLUCROS
 Barreira: Elemento que assegura proteção contra
contatos diretos, em todas as direções habituais
de acesso. Ex:Telas de proteção com parafusos
 Invólucro: Elemento que assegura proteção de um
equipamento contra determinadas influências
externas e proteção contra contatos diretos em
qualquer direção. São especificados pela norma
NBR 6146 de acordo com seu Grau de Proteção
Ex:Cubículo,CCM
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3. MEDIDAS DE CONTROLE
GRAU DE PROTEÇÃO IP
 O grau de proteção IP é formado por dois numerais, sempre
no formato: “IP XY” , onde ´X´ é o numeral referente à TabI e
´Y´ à TabII

Ex: IP 54 Tab. II - Graus de proteção contra a penetração de água


indicados pelo segundo numeral característico

Numeral Descrição sucinta do grau de proteção

Tab. I - Graus de proteção contra a penetração de objetos sólidos 0 Não protegido


estranhos indicados pelo primeiro numeral característico
1 Protegido contra gotas d'água caindo verticalmente
Numeral Descrição sucinta do grau de proteção
Protegido contra queda de gotas d'água caindo
0 Não protegido 2 verticalmente
com invólucro inclinado até 15°
1 Protegido contra objetos sólidos de Ø 50 mm e maior
3 Protegido contra aspersão d'água
2 Protegido contra objetos sólidos de Ø 12 mm e maior
4 Protegido contra projeção d'água
3 Protegido contra objetos sólidos de Ø 2,5 mm e maior
5 Protegido contra jatos d'água
4 Protegido contra objetos sólidos de Ø 1,0 mm e maior
6 Protegido contra jatos potentes d'água
5 Protegido contra poeira
7 Protegido contra efeitos de imersão temporária em água
6 Totalmente protegido contra poeira
8 Protegido contra efeitos de imersão contínua em água

SESMT – MPE
3. MEDIDAS DE CONTROLE

COLOCAÇÃO FORA DE ALCANCE


 Zona de alcance normal: Zona que se estende de
qualquer ponto de uma superfície em que pessoas
podem permanecer ou se movimentar
habitualmente, até os limites que uma pessoa pode
alcançar com a mão, em qualquer direção, sem
recurso auxiliar.

SESMT – ELETROCONTROLE
3. MEDIDAS DE CONTROLE

DISPOSITIVO DR
 Circuitos para locais com banheira ou
chuveiro;
 Circuitos para tomadas externas;
 Circuitos de tomadas internas que possam
alimentar equipamentos externos;
 Circuitos de tomadas de cozinhas,
lavanderias, áreas de serviço, garagens, e
todo local molhado ou sujeito a lavagens;
SESMT – ELETROCONTROLE
3. MEDIDAS DE CONTROLE

DISPOSITIVO DR
CORRENTE DIFERENCIAL RESIDUAL
3. MEDIDAS DE CONTROLE

PRINCIPAIS CONCEITOS PARA INTERVENÇÃO EM


CIRCUITOS ELÉTRICOS (REDE DESENERGIZADA):

 Desligamento;
 Bloqueio;
 Verificação da Ausência de Tensão;
 Aterramento Temporário;
 Sinalização;
3. MEDIDAS DE CONTROLE

DESLIGAMENTO

 Desligar o circuito antes de intervir.

 É um procedimento básico, porém a


sua desobediência pode ser fatal.
3. MEDIDAS DE CONTROLE
BLOQUEIO
 Impedir o religamento acidental de um
circuito sob manutenção.
3. MEDIDAS DE CONTROLE
VERIFICAÇÃO DA AUSÊNCIA DE TENSÃO

 Medir antes de tocar;


 Conferir;
 Confirmar;
 Testar;
 Constatar;
3. MEDIDAS DE CONTROLE
VERIFICAÇÃO DA AUSÊNCIA DE TENSÃO
3. MEDIDAS DE CONTROLE

ATERRAMENTO

 Tem por objetivo, sob o ponto de vista da


segurança, estabelecer um caminho de
baixa resistência elétrica para circulação
pela terra das correntes de falta.
3. MEDIDAS DE CONTROLE

ATERRAMENTO TEMPORÁRIO
3. MEDIDAS DE CONTROLE

SINALIZAÇÃO

SESMT – MPE
3. MEDIDAS DE CONTROLE
CONCEITOS DE SEGURANÇA NR-10
 Os mesmos conceitos estão na proposta de
revisão da NR- 10:
Item 10.5 - Segurança em Instalações Elétricas;
a) seccionamento;
b) impedimento de reenergização;
c) constatação da ausência de tensão;
d) aterramento temporário com equipotencialização;
e) proteção dos elementos energizados;
f) instalação da sinalização de impedimento de
energização;
4. NORMAS TÉCNICAS
BRASILEIRAS
NORMAS TÉCNICAS
 A NR-10 reforça o uso das Normas Técnicas :

Item 10.1.2. Nas instalações e serviços em


eletricidade, devem ser observadas no
projeto, execução, operação, manutenção,
reforma e ampliação, as normas técnicas
oficiais estabelecidas pelos órgãos
competentes e, na falta destas, as normas
internacionais vigentes.
4. NORMAS TÉCNICAS
BRASILEIRAS
NORMAS TÉCNICAS UTILIZADAS
 NBR 5410 Instalações Elétricas de Baixa Tensão
 NBR 14039 Instalações Elétricas de Alta Tensão ( de 1,0
kV a 36,2 kV )
 NBR 5419 Sistemas de Proteção contra Descargas
Atmosféricas
 NBR 6151 Classificação dos Equipamentos Elétricos e
Eletrônicos quanto à proteção contra os choques elétricos
 NBR 5418 Instalações Elétricas em Atmosferas
Explosivas
 NBR 13570 Instalações Elétricas em locais de afluência
de público - requisitos específicos
5. REGULAMENTAÇÕES DO MTE
ELETRICIDADE NA CLT
 Capítulo V - Da Segurança e Medicina do Trabalho

 Seção IX - Das instalações elétricas artigos 179, 180 e


181
 Art. 179 O Ministério do Trabalho disporá sobre as
condições de segurança e as medidas especiais a serem
observadas relativamente a instalações elétricas, em
qualquer das fases de produção, transmissão,
distribuição e consumo de energia.

Obs.:A Lei 6.514 de 22/12/1977 alterou o Capítulo V da CLT


5. REGULAMENTAÇÕES DO MTE
ELETRICIDADE NA CLT

 Art. 180 Somente profissional qualificado poderá instalar,


operar, inspecionar ou reparar instalações elétricas.
Segundo a definição da nova NR-10, profissionais
qualificados são aqueles que apresentam comprovação,
perante o empregador, de capacitação.

 Art. 181 Os que trabalharem em serviços de eletricidade


ou instalações elétricas devem estar familiarizados com
os métodos de socorro a acidentados por choque elétrico

Obs.:A Lei 6.514 de 22/12/1977 alterou o Capítulo V da CLT


5. REGULAMENTAÇÕES DO MTE
NR-10 SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E
SERVIÇOS COM ELETRICIDADE

 Objetivos;
 Regulamentar os artigos da CLT;

 Fixar condições mínimas exigíveis para garantir a


segurança dos empregados que trabalham em
instalações elétricas e a segurança de usuários e
terceiros;
5. REGULAMENTAÇÕES DO MTE

ELETRICIDADE EM OUTRAS NR:

 NR-12 Máquinas e equipamento;

 NR-18 Condições e Meio Ambiente de Trabalho na


Industria da Construção;

 NR-22 Segurança e Saúde Ocupacional na


Mineração;
6. EQUIPAMENTO DE SEGURANÇA

EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO
 Em todos os serviços executados em instalações
elétricas devem ser previstas e adotadas medidas
de proteção coletiva e/ou individual;
 Os equipamentos de proteção adotados devem ser
específicos e adequados às atividades
desenvolvidas.
 As vestimentas devem contemplar a
condutibilidade, inflamabilidade e influências
eletromagnéticas.
6. EQUIPAMENTO DE SEGURANÇA

EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL


7. RISCOS ADICIONAIS

RISCOS ADICIONAIS ENVOLVIDOS NAS


ATIVIDADES COM ELETRICIDADE
 Altura;
 Ambiente confinado;

 Áreas classificadas;
 Umidade;
 Condições atmosféricas;

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