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O ESTADO NOVO
PORTUGAL: O ESTADO NOVO
A DEFESA DA RURALIDADE
Cartazes de propaganda
dos anos 30 e 40.
PORTUGAL: O ESTADO NOVO
Uma economia submetida aos imperativos políticos.
A DEFESA DA RURALIDADE
Exaltou a importância da agricultura:
• Lançou Campanhas de Produção (ex:
Campanha do Trigo – 1929-1937 e
Campanha do Vinho) para estimular a
produção agrícola.
• Adotou uma Política Económica
fortemente Protecionista e Autárcica,
com o objetivo de assegurar a
Autossuficiência ou Autarcia Alimentar.
• Promoveu um Plano de Florestação
e aproveitou os recursos hidráulicos.
• Promoveu a fixação da população em
algumas áreas do interior.
AS OBRAS PÚBLICAS
PORTUGAL: O ESTADO NOVO
O PROGRAMA DE OBRAS PÚBLICAS
Objetivos: Infraestruturas
• Construção e reparação de estradas.
Modernizar o país
• Construção de pontes.
Impulsionar o desenvolvimento • Melhoramentos na rede ferroviária.
económico • Criação do metropolitano.
• Melhoramento dos portos.
Reduzir o desemprego • Construção de barragens e de centrais
hidroelétricas.
• Construção de aeroportos.
Meios de Comunicação
• Telefone.
• Telégrafo.
Equipamentos Públicos
• Construção de hospitais, escolas, tribunais,
prisões, estádios, quartéis, bairros para os
trabalhadores.
Indissociavelmente ligada ao
Ministro das Obras Públicas,
o Engenheiro Duarte Pacheco.
PORTUGAL: O ESTADO NOVO
Uma economia submetida aos imperativos políticos.
O CONDICIONAMENTO INDUSTRIAL
Condicionamento industrial: modelo de
desenvolvimento industrial cujas linhas de
força competia ao Estado definir, pelo que era
A Indústria não necessária autorização prévia do Estado para
era uma prioridade que qualquer indústria se instale, reabra,
efetue ampliações, mude de local, seja
(Resultado: apenas cerca de vendida ou até compre máquinas.
20% da população Objetivos:
trabalhava no sector
industrial) • Promover a intervenção do estado
na economia (dirigismo económico).
• Impor regras para evitar a superprodução.
• Defender o nacionalismo económico.
• Regular a atividade produtiva e a
concorrência.
• Atenuar o desemprego.
PORTUGAL: O ESTADO NOVO
Uma economia submetida aos imperativos políticos.
O CONDICIONAMENTO INDUSTRIAL
O condicionamento industrial foi uma política centralista e dirigista.
Política de condicionamento industrial era transitória
mas marcou a política económica do Estado Novo durante os anos 30 e 40.
Impediu a concorrência
Aumentou a burocracia
Protegeu empresas (interesses monopolistas)
Favoreceu a concentração industrial
Limitou a modernização
PORTUGAL: O ESTADO NOVO
Uma economia submetida aos imperativos políticos.
CORPORATIVISMO
• O Estatuto do Trabalho Nacional (1933) criou os Sindicatos
Nacionais que em conjunto com os Grémios dos patrões
constituíam as corporações. Estas negociavam os contratos
coletivos de trabalho, estabeleciam normas e cotas de
produção e fixavam preços e salários.
Objetivos:
CORPORAÇÕES
económicas, morais, assistência, culturais
FEDERAÇÕES E UNIÕES
GRÉMIOS
SINDICATOS NACIONAIS
CÂMARA CORPORATIVA
Órgão consultivo
Representava os “interesses sociais”, as autarquias e as famílias
PORTUGAL: O ESTADO NOVO
A política colonial
do Estado Novo
Princípios defendidos:
• Proclama a vocação colonial de Portugal.
• Promove a missão civilizadora dos portugueses –
pressuposto da inferioridade das populações
nativas que são segregadas..
• Incute no povo português a mística colonial.
• Promove congressos, conferências
e exposições que servem de propaganda:
I Exposição Colonial Portuguesa
(Porto, 1934).
Exposição do Mundo Português
(Lisboa, 1940).
PORTUGAL:
O ESTADO NOVO
Trabalho de aula:
P. 165: questões 1, 4 e 6
P. 167: questão 2
P. 169: questão 3
P. 171: questões 1 e 4