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Enquadramento e

Conflito:
O dissenso entre Folha e O Globo
Introdução
Em meados de maio deste ano, o jornal O Globo publica denúncia
de um dos donos da JBS, Joesley Batista, que aponta envolvimento
do presidente Michel Temer em atos ilícitos. O então procurador-
geral da república, Rodrigo Janot, acusa Michel Temer de corrupção
passiva. A primeira denúnica, no entanto, foi arquivada pela
Câmara dos Deputados. De acordo com a Constituição Federal
(CF), denúncia contra presidente em exerício somente pode ser
apreciada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) após autorização
da Câmara. Parecer do deputado Paulo Abi-Ackel (PMDB-MG),
propondo arquivamente da deúncia, foi aprovado por 263 votos
favoráveis, 227 contrários, 19 ausências e duas abstenções.
Segunda denúncia
Janot, em 14 de setembro, dois dias antes de deixar o
cargo, faz sua segunda denúncia contra Michel Temer,
por participação em organização criminosa e obstrução
de justiça. Mais uma vez, esta denúncia é também
arquivada pela Câmara dos Deputados por 253 votos
favoráveis a 233. Presidente sai ainda mais enfraquecido.
Por outro lado, chapa Dilma/Temer, acusada de uso
ilícito de dinheiro na campanha presidencial de 2014, é
absolvida pela Tribunal Superior Eleitoral. Voto decisivo
foi de Gilmar Mendes, um dos aliados de Temer.
Processo deflagrado pelo PSDB ao perder o pleito.
Jogo político
Na medida em que, nas sociedades modernas, o
universo político e o jornalítico se interpenetram, parte
desta disputa foi também travada nos grandes jornais
nacionais – Folha de São Paulo e O Globo,
configurando aparente divergência entre os atores
políticos que participaram da coalização que levou ao
impeachment de Dilma Rousseff.
Objetos: O Globo e Folha de SP
Por fim, vale observar que o primeiro objeto de estudo consiste no
Jornal O Globo, maior veículo impresso do Conglomerado Globo,
detentor de emissoras e afiliadas de TV que representam 44, 3% da
audiência nacional, atingindo 98, 4% do total de municípios do país
(5.478) – além de controlar uma rede de 121 emissoras comerciais e
3.305 retransmissoras. O grupo ainda possui os jornais O Globo e
Extra e mais de 20 emissoras de rádio ondas médias (AM), além de
frequência modulada (FM). De acordo com a Associação Nacional
dos Jornais (ANJ), a circulação paga do Globo, para o período
2014/2015, foi de 193.079. O segundo objeto é a Folha de São Paulo,
um dos maiores jornais impressos do país, com grande influência em
São Paulo, estado mais rico do Brasil, contando com circulação, de
acordo com a ANJ, de 189.254 para o mesmo período.
Objetivo
Analisar a natureza do enquadramento elaborado
pelos dois jornais mencionados – FSP e O Globo –
sobre a delação de Joesley Batista e a denúncia da PGR
contra o presidente instituído Michel Temer? Houve,
de fato, divergências? É possível perceber níveis mais
profundos de convergência entre as duas coberturas?
Conceitos

Hegemonia, Bloco Histórico (Gramsci, 2011)


Enquadramento (Goffman, 1974) e a relação
signo/ideologia (Bakhtin, 2016), discurso (Fairclough,
2001).
Hegemonia, direção político-cultural e APH
(...) as dimensões cultural e política estão interligadas pela
hegemonia enquanto processo que incide e opera não apenas
sobre a estrutura econômica e sobre a organização política da
sociedade, mas também sobre o modo de pensar e a percepção
da realidade objetiva, ou seja, o forjar de sentidos sobre a
própria realidade. A hegemonia, portanto, atua sobre
imaginários sociais. Na sua relação central com o universo da
comunicação, o conceito de hegemonia “ajuda-nos a desvendar
os jogos de consenso e dissenso que atravessam e condicionam
a produção simbólica nos meios de comunicação, interferindo
na conformação do imaginário social e nas disputas de sentido
e de poder na contemporaneidade” (MORAES, 2010, p.54).
Hegemonia
“Hegemonia pode ser definida como a capacidade de
um grupo social determinar o sentido da realidade,
exercer sua liderança intelectual e moral sobre o
conjunto da sociedade.” (COUTINHO, 2002, p.1).
Portanto, cultura, linguagem e política consistem em
instâncias de domínio no interior das quais e pelas
quais diferentes grupos sociais buscam impor suas
próprias hegemonias em dada sociedade.
Linguagem e Política

A linguagem se constituiu enquanto espaço


fundamental de luta política
Bloco Histórico
Grosso modo, um bloco histórico constitui complexa
argamassa de articulações entre diferentes atores. Por
meio deste conceito, procura-se deslindar as alianças
de classe que compõem o bloco histórico hegemônico
(o núcleo desta hegemonia e os setores passivos a ela
vinculados) e aquelas classes e setores de classes
dominados (GUIMARÃES, 1999, pg. 155).
Enquadramento
O conceito enfatiza “as estruturas cognitivas básicas que
guiam a percepção e a representação da realidade”
(KOENING, 2004). Enquanto padrões de leitura do mundo, os
enquadramentos tendem a construir verdadeiras matrizes
gerais de significados, definindo diferentes níveis valorativos.
Em síntese, nos estudos jornalísticos, o conceito permite a
apreensão do processo de fabricação da ideologia. Portanto, o
enquadramento pode ser concebido como marco que
constitui os modos através dos quais se cataloga a experiência
cotidiana e, por isso, não são apenas definidores do
significado da realidade, mas estabelecem também os modos
apropriados de participar dela (GONZAGA, 2010, p. 139)
Bakhtin

Todo signo é signo ideológico, pois não há signo sem


ideologia.
Fairclough

Discurso como prática social historicamente situada e


que articula dialeticamente estrutura e ação social
Metodologia
 Análise do Discurso da linguística Crítica inglesa
(FAIRCLOUGH, 2001) e duas categorias de estudos de
texto, elaboradas por John Thompson (2011)

Análise de Valência, criada pelo Laboratório de


Pesquisas em Comunicação, Política e Opinião Pública
(DOXA). Apenas das manchetes (+, -, neutra).

18 de maio a 18 de junho mais edição de 3/08 (após


votação pelo arquivamento)
Período e corpus textual
18 de maio a 18 de junho deste ano mais edição de 3/08
(após votação pelo arquivamento) em ambos os jornais
com análise da principal reportagem política.

Durante o mesmo período, foram ainda pesquisados


os editoriais dos veículos, no mesmo período, para
perceber possíveis articulações entre as reportagens e
as opiniões expressas pelo jornal. Entendendo os
editoriais como espaços políticos de discussão entre os
jornais e as instituições
Fairclough

Eufemização, categorização, significado da palavra,


intertextualidade, juízo de valor, presunção,
autonomização por impersonalização, modalização e
metáfora.
Thompson
O expurgo do inimigo, categoria desenvolvida por
Thompson (2011), aponta para o processo limite de
deslegitimação/injúria do antagonista, constituindo-o
como inimigo público a ser combatido. A
narrativização implica a construção de uma história
como forma de narrar, definindo não apenas seu começo
e desenlace, mas também sua causa. Desta forma, as
duas categorias citadas permitem com que se analisem as
realizações linguísticas da injúria, isto é, das agressões
morais e, também, da criação não apenas das origens de
um processo, mas de seus supostos nexos causais.
FSP: menções a Temer
Total de 25 aparições

68% negativas

28% positivas;

4% tendencialmente neutras


Exemplo: eufemização, 18/05
“Delator envolve Temer em compra de silêncio de
Cunha”

Na reportagem de 16/06, Temer é mencionado como


suspeito de ter dado “aval para comprar silêncio de
Eduardo Cunha” – e não “propina”
Generalização
Quando se menciona o PT, a ênfase recai sobre o
sujeito coletivo ao passo que o expediente de
nomeação singulariza os sujeitos acusados (Temer e
Aécio) sem generalizar para seus partidos
(PMDB/PSDB).
“Também o PT é atingido, com a acusação de que o
ex-ministro Guido Mantega era o contato do
conglomerado junto ao partido”
FSP, 20/05
No dia 20/05, pode-se observar a transferência da
ênfase do ator à agência: “Procurador vê indícios de
três crimes em atuação de Temer”. No caso, a
manchete desloca a suspeita de ilicitude à do
presidente à ação, contribuindo para minorar o
impacto da acusação a Temer
FSP, 25/05
A edição do dia 25/05 apresenta uma série de realizações
linguísticas, como pode ser visto pela manchete, “Ato tem
conflito e depredação; Temer chama Forças Armadas”.
A estrutura enquadra a decisão arbritrária do presidente
“chamar as Forças Armadas”, como resultado do “conflito e
depredação”, expressões clássicas de ruptura da ordem. A
intensidade do verbo “convocar” – “Temer convoca as
Forças Armadas” – é diluída pelo sentido mais frágil de
“chamar”. O verbo “decretar” será usado apenas no texto.
Manifestação coberta com metáforas de guerra: caos,
tiros, balas,
Manchetes

Espaços semióticos de administração de valores e


intensidades
Mudar a versão...
Na edição (FSP, 8/06), a manchete “Temer muda
versão e admite viagem em jato particular”, a
eufemização se evidencia quando a expressão “mudar
versão” é contraposta ao verbo “mentir” ou a
expressões similares – “Temer mente/admite...”.

“mudou o posicionamento oficial”


Juízo de Valor
No dia seguinte (19/05), o autor estabelece juízo de valor sobre as
consequências da crise: “mercados desabaram e base aliada esteve perto de
cair”. Na avaliação por enumeração de resultados, o discurso da FSP enfatiza a
desestabilização da ordem econômico-financeira, que virá a se tornar o cerne
de sua crítica à denúncia de Joesley Batista. Na análise, o jornal reporta que a
Bolsa de Valores de São Paulo estaria enfrentando o “quinto pior pregão do
século”, o que teria levado os operadores a optarem pelo “circuit breaker”,
expressão em inglês para a suspensão das negociações por meia hora. Desta
forma, a FSP atua na construção de dois pólos informacionais, o desabamento
dos mercados, inserido no primeiro parágrafo, e a crise na Bolsa, inserida no
penúltimo, definindo a lógica de cobertura de todo o período.
Ou seja, um padrão de narrativização, que se refletirá nos editoriais, com
ênfase no juízo de valor que privilegia a relação crise/delação da JBS. Nas
duas últimas linhas, a sociedade civil é mencionada por generalização –
“houve manifestações”.
Intertextualidade e expurgo
A reportagem do dia 21/05 abre espaço para a operação do
expurgo do outro, com a introdução de anexação de
discurso de forma direta e indireta (com ou sem citações).
Definindo a acusação de corrupção como “pífia” Temer
acusou o áudio de “fraudulento” e Joesley Batista de
cometer “falso testemunho” e de perpetrar o “crime
perfeito”. Neste sentido, por meio da aproximação dos
discursos do autor do texto e das citações do presidente, a
FSP tende a assumir com Temer uma mesma posição de
crítica à atitude do dono do JBS. A coalescência discursiva
permite a construção da figura do inimigo público a ser
combatido.
Editoriais
Nos editorias, a FSP opera com juízo de valor, expurgo do outro e
narrativização. A narrativização permite com que a análise se desenvolva
a partir de um ponto específico – a delação da JBS. Como no editorial de
19/05, emblemático da posição do jornal: “Gravação de conversa de Temer
com empresário da JBS, inconclusiva, produz uma crise de
governabilidade de desfecho imprevisível”. Por meio de narrativização,
cria-se um ponto de partida: a “crise de governabilidade” é causada pela
delação que pode afetar a aprovação das “reformas”. Como resultado, a
FSP operacionaliza o expurgo do outro, isto é, ataca, algumas vezes
impiedosamente, o delator como no editorial de 22/05, no qual Joesley é
definido como “criminoso confesso”. Importante observar que “com ou
sem Temer, os governistas tendem a dar as cartas” (editorial de 23/05)
e, portanto, podem dar continuidade às reformas. A aposta provisória do
jornal indica o protagonismo da base governista no Congresso
O Globo - Valência
Total de 29 menções

75,9% são negativas;

20,70% são positivas;

3,4 % são tendencialmente neutras.


Intertextualidade direta
Dando início à análise qualitativa, o jornal estampa “Tem
que manter isso, viu”, expressão da frase de Temer ao
empresário, Joesley Batista. A intertextualidade direta
introduz, neste sentido, não apenas a admissão, mas, de
acordo com o jornal, o incentivo à continuidade do
pagamento de “propina” ao deputado Eduardo Cunha
(PMDB-RJ). Na linha fina, “Temer avaliza mesada a Cunha”,
observa-se que se omite a expressão, juridicamente correta,
“é denunciado”. Provável estruturação linguística seria
“Temer é denunciado por avalizar mesada a Cunha”. A
troca da suposição para a afirmação permite com que o jornal
sentencie ao invés de denunciar o acusado.
Categorização do governo
Na manchete de 20/05, lê-se em letras garrafais
“Corrupção”, “Obstrução de Justiça” e
“Organização Criminosa” que, estruturadas como
manchete, atuam na condenação explícita do
presidente. Apenas na linha fina, percebe-se a oração
“Janot acusa Temer de três crimes”. A partir desta data,
institui-se padrão de substituição da oração
(sujeito/verbo/predicado) por expressões de
condensação de sentido, gerando categorização –
classificação do governo a partir de seus atos
Eufemização
Em 25/05, porém, a ação do governo é representada de
forma mais neutra, “Temer chama o Exército”, o que
pode ser observado por comparação a “Temer convoca
o Exército”. O verbo “convocar” é deslocado da
manchete para a linha fina a partir de construção
complexa “Ato contra governo e reformas acaba em
violência e presidente convoca Forças Armadas”. A
“convocação” é justificada em função de que o “ato”
“acaba em violência”. Por isso, a ação de convocar o
exército é eufemizada (“chama” na manchete) e
justificada (pela violência, na linha fina).
Expurgo de manifestantes
 A cobertura do jornal sobre a manifestação é semelhante à
FSP quanto ao uso de metáforas e de expressões que levam ao
expurgo do outro. A descrição define o desenrolar dos
acontecimentos como constituindo “cenário de caos”; partindo
para jogos de enumerações – “prédios de ministérios
incendiados”, “mascarados armados com coquetéis molotov”,
“policiais disparando com munição letal”. Os agentes, em
especial de esquerda, também foram constituídos pelo mesmo
expediente – “CUT, FS, CSB, Conlutas, MST”. Outra realização
linguística também usada pela FSP, a narrativização,
estruturou a reportagem: “Tão logo chegaram à linha final do
protesto”, diz o texto, “a confusão começou”.
Deslocamento
Quanto à intertextualidade direta, a frase “Tem que
manter isso, viu” é repetida no dia 19/05, sendo,
reiteradamente, utilizada. A reação de Temer – “Não
renunciarei!” - é deslocada para outra reportagem, não
recebendo espaço condizente com a denúncia na
matéria principal.
Impersonalização
O jornal usou da impersonalização na defesa da
saída para a crise pela obediência à lei, como na edição
de 6/06: “A Constituição prevê que, no caso de
vacância da Presidência da República, o presidente da
Câmara assume o posto provisoriamente e convoca
eleição indireta em até trinta dias”. O expediente se
repete linhas abaixo, em “A regra da eleição indireta
está prevista na Constituição em caso de vacância
do cargo de presidência da República”.
Juízo de Valor e impersonalização
Nos editoriais, o Globo critica não apenas a Temer, mas à
corrupção em geral, estabelecendo como saída política
sua renúncia “já que a Constituição e as instituições
permitem a transição por este momento difícil” (editorial
de 3/08, quando da votação pelo Congresso do
arquivamento da denúncia contra Temer). A ênfase das
análises do Globo se volta para a defesa da ética na política
e nas instituições, como se pode verificar pelo trecho do
mesmo dia – “Isso porque a ética deve prevalecer sobre
quaisquer outros aspectos, e a lei precisa ser aplicada
dependentemente de pessoas, partidos e ideologia”.
Conclusões: FSP
Eufemização como blindagem da imagem de Temer,
questionando o conteúdo das gravações e deslocando
as críticas para sua “atuação”.

Nas manifestações, movimentos sociais enquadrados a


partir do expurgo do outro e de metáforas bélicas;

Parlamentares de esquerda: excluídos ou incluídos em


duas categorias – como obstáculos ou inimigos
públicos (expurgo do outro)
FSP/editoriais
O expurgo e a narrativização foram, intensamente,
utilizadas pelo jornal quanto na construção da imagem
de Joesley Batista, pois, além de ser alcunhado de
“criminoso confesso”, o empresário foi enquadrado
como o estopim do processo político de paralisação das
reformas, consideradas fundamentais pelo jornal. A
cobertura da FSP enquadrou a crise política como
obstáculo ao processo de reestruturação liberal do
Estado brasileiro e, para isso, apostou no
protagonismo do Congresso como estratégia diante do
enfraquecimento do Executivo.
Conclusões: O Globo
Já o Globo primou pela deslegitimação por meio do intenso
uso de expressões de condensação que substituíram as
manchetes tradicionais. Neste sentido, o espaço semiótico
da manchete se converteu em dispositivo de
administração negativa da imagem do presidente por
meio da intensificação da realização linguística dupla:
categorização e o expurgo do outro. A defesa do acusado,
não raras vezes, foi excluída da reportagem principal em
franca oposição à cobertura da FSP que, além de inscrever a
posição do presidente na primeira matéria, usou da
intertextualidade direta, introduzindo o discurso de Temer e
suas injúrias contra o delator.
Bibliografia
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