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“Anayde Beiriz, com o diploma na mão de professora, foi uma das primeiras
mulheres a andar desacompanhada nas ruas, usando o cabelo curto à la garçonne,
e abandonar saias que se arrastavam pelo chão – símbolo da subordinação
feminina.” (JOFFILY, 1980, p.36).
A própria figura de Anayde Beriz nos filmes é interpretada por homens, que se
espalham pela capital paraibana com posturas andróginas.
Não parece haver nos experimentalismos jormardianos nenhum desejo de
militância por visibilidade com relação às políticas de corpo e gênero, e sim uma
tentativa de atentar contra as tentativas de definição do corpo e das sexualidades.