• A elaboração de itens requer que o elaborador tenha
domínio tanto da área de conhecimento a ser avaliada, quanto dos procedimentos técnicos que envolvem a construção de itens; “compreenda os objetivos educacionais e as características educacionais e psicológicas daquele que se submete ao teste”; e seja criativo para propor “situações novas e engenhosas” (Vianna, 1982, p. 49). CONCEITOS BÁSICOS
• MATRIZ DE REFERÊNCIA
A fundamentação teórica de uma avaliação
estabelece o quadro conceitual para embasar as medidas propostas, que no caso, podem ser sobre o domínio de um conhecimento acadêmico. • A Matriz de Referência, que será o documento norteador para a construção dos instrumentos de medida, sejam itens, testes ou questionários contextuais. ITEM
• Item consiste na unidade básica de um
instrumento de coleta de dados, que pode ser de um teste ou de um questionário. O item normalmente também é chamado de “questão”. • Adota o termo item que, nos instrumentos de medida utilizados, podem ser de dois tipos: item de resposta construída ou item de resposta livre, que demanda o participante do teste a produzir um texto; e item objetivo, item de resposta fixa ou item de resposta orientada. Um único teste pode conter itens de ambos os tipos ou apenas de um deles. • O modelo de item deve ser escolhido em conformidade com o que se pretende medir (ANASTASI, 1977). Entre os itens objetivos, destacam-se os de múltipla escolha, definidos como aqueles que permitem ao participante do teste escolher a resposta entre várias alternativas, das quais apenas uma é correta (BRADFIELD; MOREDOCK, 1962). • Segundo Vianna (1982), os especialistas reconhecem que os instrumentos de medida educacional possuem vantagens e limitações, sejam eles objetivos ou não. • Os itens objetivos permitem verificar tanto aspectos cognitivos simples, de memorização ou reconhecimento, como operações mais complexas, envolvendo compreensão, aplicação, análise, síntese e avaliação.
• Entre as principais vantagens dos itens
objetivos estão a facilidade e rapidez da correção, além de eliminar a subjetividade do corretor (ANASTASI, 1977). SITUAÇÃO - PROBLEMA • A situação-problema é um desafio proposto no item para instigar o estudante a tomar decisões. Deve estar contextualizada de maneira que permita ao participante aproveitar e incorporar situações vivenciadas e valorizadas no contexto em que se originam, para aproximar os temas escolares da realidade extra escolar (Brasil. Inep, 2003). CONTEXTO • O debate sobre a contextualização do ensino, a necessária aproximação entre os conceitos científicos, acadêmicos e a realidade traz consequências para o campo da avaliação educacional. Esse debate sinaliza a necessidade de construção de instrumentos contextualizados que possam mobilizar o conhecimento, tanto quanto possível, associado à situação de realidade. • A contextualização nos itens é a situação para a qual o respondente do teste é transportado e onde é solicitada mobilização do conhecimento. A tarefa de criar a contextualização pode representar uma possibilidade de aplicação de conhecimentos em uma situação do mundo social, histórico, hipotético, inclusive. • Elaboradores e revisores, ao promoverem a contextualização nos itens, estabelecem relações entre os conteúdos e a vida. Sendo assim, promover a devida contextualização no item requer contemplar a dimensão do conhecimento, que pode ser utilizado em diferentes níveis de problematização da vida individual e coletiva. Por sua Atenção, Obrigada!
Miliana Augusta P. Sampaio
NAP – Núcleo de Apoio Psicopedagógico UNISULMA nap@unisulma.edu.br Whatsapp: (63) 99941- 4504