Universidade do Estado do Rio Grande do Norte – UERN
Faculdade de Direito – FAD
Departamento de Direito – DED
Prática de pesquisa de campo
Prática de pesquisa de campo
Pesquisa de campo ou pesquisa empírica
• Almeja comprovar (ou refutar) determinado fenômeno por meio e observações e/ou experimentos;
• Não se restringe a dados estatísticos
- Amostragem menor: qualitativa - Amostragem maior: quantitativa Prática de pesquisa de campo
Qual campo de análise escolher;
Delimitação do universo dos sujeitos pesquisados; Praticar uma abordagem de aproximação com os sujeitos; Dialogar com uma base teórica. Principais desafios do pesquisador Não maquiar a realidade investigada
•Não induzir respostas dos pesquisado
•Deixar o campo responder •Nem sempre o pesquisador vai ouvir o que gostaria Principais desafios do pesquisador Respeitar os limites dos sujeitos pesquisados
É importante ter uma “carta na manga” para contornar determinadas
indagações dos sujeitos pesquisados. Ex.: “Nós não queremos responder pesquisas das universidades porque a universidade é do Estado e jamais a pesquisa vai ser a favor da facção” (ADOLESCENTE 1, 17 anos). Estudo de caso Consiste numa pesquisa empírica que investiga um fenômeno contemporâneo. Ex.: “A responsabilidade civil das escolas e os professores da Faculdade de Educação da UERN: um estudo de caso”. Pode haver análise de casos múltiplos É necessário o desenvolvimento de uma teoria para depois aplicar ao caso concreto. Estudo de caso
É de fundamental importância uma definição clara e que focalize o
interesse nos pontos a serem estudados. Com isso, pode evitar informações irrelevantes que possam vir a atrapalhar o resultado da pesquisa.
O estudo de caso, como modalidade de pesquisa, pode ser utilizado
tanto nas ciências biomédicas como nas ciências sociais. nas ciências sociais para a investigação das particularidades que envolvem a formação de determinados fenômenos sociais. Entrevista
É procedimento de pesquisa em que o pesquisador faz
determinadas perguntas aos sujeitos pesquisados para obter informações necessárias ao desenvolvimento de seu trabalho. Deve ser guiada por instrumento de coleta de dado
Por meio dela, podem-se averiguar fatos, verificar a opinião
sobre determinados acontecimentos ou objetos, checar sentimentos, conhecer condutas e motivações (análise de discurso). Entrevista A ENTREVISTA PODE SER: ESTRUTURADA: o entrevistador segue um roteiro estabelecido previamente.
NÃO ESTRUTURADA: que é aquela em que o entrevistador
conversa com quem lhe fornece as informações, formulando perguntas livremente, ao sabor do desenrolar da conversa.
SEMIESTRUTURADA: questões pré-definidas e um espaço
para respostas abertas. Estruturado Não estruturado Semiestruturado Formulário Coleção de questões que são perguntadas e anotadas por um entrevistador, numa situação “face-a-face” com o entrevistado. O próprio pesquisador preenche o formulário. Deve ser elaborado somente a partir do momento em que se adquire um conhecimento razoável do tema proposto para a pesquisa. Deve-se dar o cuidado de limitar o formulário em sua extensão e finalidade, a fim de que possa ser respondido num certo período de tempo, com limite máximo de 30 minutos. Para a aplicação do formulário, deve-se fazer um pré-teste (pesquisa piloto), a fim de verificar as dificuldades do aplicador, as dificuldades do entendimento das questões. Formulário Questionário
O questionário é um dos instrumentos de pesquisa, elaborado pelo
pesquisador, para a coleta de dados. Geralmente, é aplicado sem a presença do pesquisador, diferentemente do formulário que, em regra, é aplicado na presença do pesquisador. Ele é constituído por um conjunto de perguntas entregues por escrito a informantes que devem respondê-las por escrito e devolvê- lo. O questionário deve apresentar questões que estejam relacionadas com o objeto pesquisado e os objetivos da sua pesquisa. Questionário Pode ser: • Fechado: objetivo • Aberto: dá uma maior liberdade para o respondente elaborar sua resposta. O enunciado das questões deve ser preciso e claro ao entendimento de qualquer pessoa. O pesquisador precisa saber quais perguntas atendem aos objetivos da sua pesquisa, pois pode “se perder” durante a pesquisa. Outras formas de coletar dados
Coleta de áudios Filmagem Fotografias Análise dos dados colhidos Análise de discurso (trabalha com o sentido) x análise de conteúdo (trabalha com o conteúdo)
A análise já começa no campo, no momento da coleta
FASES: elaborar questões – colher dados – agrupar os dados
– reunir os dados em unidades maiores – discutir e criticar a análise feita (autoavaliação) Análise dos dados colhidos Fidelidade; Validade; Inferência (hermenêutica) e validade do que foi pesquisado.
Confrontação entre teoria e prática
Problemas das “hipóTESES”. Os dados colhidos podem
confirmar ou não as “pequenas” teses.
Utilização de softwares. Ex.: IpeaGEO, MAXQDA, WEFT-
QDA etc. Ética na pesquisa acadêmica Resolução 510/2016-CNS dispõe sobre as normas aplicáveis a pesquisas em Ciências Humanas e Sociais. • Art. 18. Nos projetos de pesquisa em Ciências Humanas e Sociais, a definição e a gradação do risco resultam da apreciação dos seus procedimentos metodológicos e do seu potencial de causar danos maiores ao participante do que os existentes na vida cotidiana, em consonância com o caráter processual e dialogal dessas pesquisas. • Art.19. O pesquisador deve estar sempre atento aos riscos que a pesquisa possa acarretar aos participantes em decorrência dos seus procedimentos, devendo para tanto serem adotadas medidas de precaução e proteção, a fim de evitar dano ou atenuar seus efeitos. • A resolução 009/2014 - CONSEPE, aprovou o regimento do Comitê de ética da UERN. Elementos pós textuais
Apêndice: documentos ou textos elaborados pelo próprio
autor Anexo: documentos ou textos que não foram criados pelo autor do trabalho