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AULA 1

SEGURIDADE SOCIAL
LOAS/LEI DA SUAS
PNAS
NOB/SUAS
PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA

Helena Fernandes
SEGURIDADE SOCIAL
 Configura um Sistema de Proteção Social, composto por três
políticas:
 Saúde (art. 196) – Direito de todos e dever do Estado =
universal e não contributiva;
 Previdência Social (art. 201) – Regime geral, filiação obrigatória
e contributiva;
 Assistência Social (art. 203) – Direito de cidadania, universal e
não contributiva, assiste aos que dela necessitar.

 Proteção Social – visa a garantia, da redução de danos e a


prevenção de riscos. É um pacto dos diversos grupos da
sociedade para a redução da vulnerabilidade, da insegurança e
do risco da pobreza.
OBJETIVOS DA SEGURIDADE SOCIAL
I - universalidade da cobertura e do atendimento;
II - uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às
populações urbanas e rurais;
III - seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e
serviços;
IV - irredutibilidade do valor dos benefícios;
V - eqüidade na forma de participação no custeio;
VI - diversidade da base de financiamento;
VII - caráter democrático e descentralizado da administração,
mediante gestão quadripartite, com participação dos
trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do
Governo nos órgãos colegiados.
CONSTITUIÇÃO FEDERAL 1988
ARTIGO 194
 Assistência Social – Antes de  Assistência Social – Após
1988 (CF) 1988
• Ligada ao direito social e
• Ações pontuais; dever estatal na Proteção
Social;
• Igreja Católica/Damas da
Sociedade/; • Voltada ao
desenvolvimento
• Caridade
individual e familiar;
• Ações continuadas.
CONSTITUIÇÃO FEDERAL 1988
 Art. 203. A assistência social será prestada a quem dela
necessitar, independentemente de contribuição à seguridade
social, e tem por objetivos:
• I - a proteção à família, à maternidade, à infância, à
adolescência e à velhice;
• II - o amparo às crianças e adolescentes carentes;
• III - a promoção da integração ao mercado de trabalho;
• IV - a habilitação e reabilitação das pessoas portadoras
de deficiência e a promoção de sua integração à vida
comunitária;
• V - a garantia de um salário mínimo de benefício mensal
à pessoa portadora de deficiência e ao idoso que comprovem
não possuir meios de prover à própria manutenção ou de tê-
la provida por sua família, conforme dispuser a lei.
ASSISTÊNCIA SOCIAL
ARTIGO 203
LEI ORGÂNICA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL - 8.742/93
 A partir da Constituição, em 1993 temos a promulgação
da Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS), no 8.742,
que regulamenta a Constituição e estabelece normas e
critérios para organização da assistência social.
• Direto do cidadão e dever do Estado;
• É uma política de Seguridade Social NÃO
CONTRIBUTIVA;
• Provê os mínimos sociais para garantir as necessidades
básicas.
ALTERAÇÕES À LOAS TRAZIDAS PELA LEI N.º 12.435/2011 – QUE
DISPÕE SOBRE A ORGANIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL EM UM
SISTEMA DESCENTRALIZADO E PARTICIPATIVO DENOMINADO SUAS.

 Inclui entre os objetivos da Assistência Social a Proteção


Social, a Vigilância Socioassistencial e Defesa de Direitos;
 Estabelece os níveis de proteção social básica e especial;

 Dispõe sobre os CRAS e CREAS como unidades de referência


da Assistência Social;
 Autoriza o pagamento de profissionais com recursos do
cofinanciamento federal;
 Institui o IGDSUAS e a obrigatoriedade de seu uso no
fortalecimento dos Conselhos;
LEI DO SUAS – ALTERAÇÕES NA LOAS

 Para efeitos do BPC, conceitua “família” e “pessoa com


deficiência”;
 Institui o Paif, Paefi e Peti;

 Estabelece que cabe ao órgão gestor da Assistência Social


gerir o Fundo de Assistência Social, nas esferas de governo;
 Estabelece que o cofinanciamento da política no SUAS, nas
esferas de governo, se efetua por meio de transferências
automáticas entre os Fundos de Assistência Social;
 Estabelece que os Conselhos de Assistência Social são
vinculados ao órgão gestor da política de assistência social.
LOAS – LEI Nº 8.742/93
A assistência social tem por objetivos:
• I - a proteção social, que visa à garantia da vida, à redução de
danos e à prevenção da incidência de riscos, especialmente;
a) a proteção à família, à maternidade, à infância, à adolescência e
à velhice;
b) o amparo às crianças e adolescentes carentes;
c) a promoção da integração ao mercado de trabalho;
d) a habilitação e reabilitação das pessoas portadoras de
deficiência e a promoção de sua integração à vida comunitária;
e) a garantia de um salário mínimo de benefício mensal à pessoa
portadora de deficiência e ao idoso que comprovem não possuir
meios de prover à própria manutenção ou de tê-la provida por sua
família, conforme dispuser a lei.
• II - a vigilância socioassistencial, que visa a analisar
territorialmente a capacidade protetiva das famílias e nela a
ocorrência de vulnerabilidades, de ameaças, de vitimizações
e danos;
• III - a defesa de direitos, que visa a garantir o pleno acesso
aos direitos no conjunto das provisões socioassistenciais.

• Parágrafo único. Para o enfrentamento da pobreza,


a assistência social realiza-se de forma integrada às
políticas setoriais (cadúnico), garantindo mínimos sociais e
provimento de condições para atender contingências sociais
e promovendo a universalização dos direitos sociais.
PRINCÍPIOS (AQUILO QUE SE PRETENDE ALCANÇAR –
MACRO)
 A assistência social rege-se pelos seguintes princípios:
• I - supremacia do atendimento às necessidades sociais sobre as
exigências de rentabilidade econômica;
• II - universalização dos direitos sociais, a fim de tornar o
destinatário da ação assistencial alcançável pelas demais políticas
públicas;
• III - respeito à dignidade do cidadão, à sua autonomia e ao seu
direito a benefícios e serviços de qualidade, bem como à convivência
familiar e comunitária, vedando-se qualquer comprovação vexatória de
necessidade;
• IV - igualdade de direitos no acesso ao atendimento, sem
discriminação de qualquer natureza, garantindo-se equivalência às
populações urbanas e rurais;
• V - divulgação ampla dos benefícios, serviços, programas e projetos
assistenciais, bem como dos recursos oferecidos pelo Poder Público e
dos critérios para sua concessão.
DIRETRIZES (COMO ATINGIR – MEIO/CAMINHO)

 A organização da assistência social tem como base as


seguintes diretrizes:
• I - descentralização político-administrativa para os Estados,
o Distrito Federal e os Municípios, e comando único das ações
em cada esfera de governo;
• II - participação da população, por meio de organizações
representativas, na formulação das políticas e no controle das
ações em todos os níveis;
• III - primazia da responsabilidade do Estado na condução da
política de assistência social em cada esfera de governo.
 As ações ofertadas no âmbito do Suas têm por objetivo a
proteção à família, à maternidade, à infância, à
adolescência e à velhice e, como base de organização, o
território.
 O Suas é integrado pelos entes federativos, pelos
respectivos conselhos de assistência social e pelas
entidades e organizações de assistência social.

 A instância coordenadora da Política Nacional de


Assistência Social é o Ministério do Desenvolvimento Social.
A ASSISTÊNCIA SOCIAL ORGANIZA-SE PELOS SEGUINTES
TIPOS DE PROTEÇÃO:

 I - proteção social básica: conjunto de serviços, programas,


projetos e benefícios da assistência social que visa a
prevenir situações de vulnerabilidade e risco social por meio
do desenvolvimento de potencialidades e aquisições e do
fortalecimento de vínculos familiares e comunitários;
 II - proteção social especial: conjunto de serviços, programas
e projetos que tem por objetivo contribuir para a
reconstrução de vínculos familiares e comunitários, a defesa
de direito, o fortalecimento das potencialidades e
aquisições e a proteção de famílias e indivíduos para o
enfrentamento das situações de violação de direitos.
PNAS (2004)
 VULNERABILIDADE SOCIAL:  RISCO SOCIAL:
decorrente da pobreza, as situações de risco pessoal e
privação (ausência de renda, social, por violação de direitos,
precário ou nulo acesso aos se expressam na iminência ou
serviços públicos, dentre ocorrência de eventos como:
outros) e, ou, fragilização de violência intrafamiliar física e
vínculos afetivos – relacionais psicológica, abandono,
e de pertencimento social negligência, abuso e
(discriminações etárias, exploração sexual, situação de
étnicas, de gênero ou por rua, ato infracional, trabalho
deficiências, dentre outras). infantil, afastamento do
convívio familiar e
comunitário, idosos em
situação de dependência e
pessoas com deficiência com
agravos decorrente de
isolamento social, dentre
outros
 As proteções sociais básica e especial serão ofertadas pela
rede socioassistencial, de forma integrada, diretamente
pelos entes públicos e/ou pelas entidades e organizações
de assistência social vinculadas ao Suas.
 As proteções sociais, básica e especial, serão ofertadas
principalmente no Centro de Referência de Assistência
Social (Cras) e no Centro de Referência Especializado de
Assistência Social (Creas), respectivamente, e pelas
entidades sem fins lucrativos de assistência social.
 O Cras é a unidade pública municipal, de base territorial,
localizada em áreas com maiores índices de vulnerabilidade
e risco social, destinada à articulação dos serviços
socioassistenciais no seu território de abrangência e à
prestação de serviços, programas e projetos
socioassistenciais de proteção social básica às famílias.
 O Creas é a unidade pública de abrangência e gestão
municipal, estadual ou regional, destinada à prestação de
serviços a indivíduos e famílias que se encontram em
situação de risco pessoal ou social, por violação de direitos
ou contingência, que demandam intervenções
especializadas da proteção social especial.
 Os Cras e os Creas são unidades públicas estatais
instituídas no âmbito do Suas, que possuem interface com
as demais políticas públicas e articulam, coordenam e
ofertam os serviços, programas, projetos e benefícios da
assistência social.
 As instalações dos Cras e dos Creas devem ser compatíveis
com os serviços neles ofertados, com espaços para
trabalhos em grupo e ambientes específicos para recepção
e atendimento reservado das famílias e indivíduos,
assegurada a acessibilidade às pessoas idosas e com
deficiência.
VIGILÂNCIA SOCIOASSISTENCIAL
 O que é? A Vigilância Socioassistencial constitui-se como
uma Função da política de assistência social brasileira,
juntamente com a proteção social e a defesa de direitos.
Dessa forma, deve ser entendida como uma função da
Assistência Social.
Objetivo da vigilância: A Vigilância Socioassistencial apoia
atividades de planejamento, organização e execução de
ações desenvolvidas pela gestão e pelos serviços,
produzindo, sistematizando e analisando informações
territorializadas:
a) das situações de vulnerabilidade e risco que incidem
sobre famílias e indivíduos; e também sobre
b) o tipo, volume e padrões de qualidade dos
serviços ofertados pela rede Socioassistencial.
BENEFÍCIO DE PRESTAÇÃO CONTINUADA - BPC
 O benefício de prestação continuada é a garantia de um
salário-mínimo mensal à pessoa com deficiência e ao idoso
com sessenta e cinco (65) anos ou mais que comprovem
não possuir meios de prover a própria manutenção nem de
tê-la provida por sua família.
 Família PARA O BPC é composta:

• requerente, o cônjuge ou companheiro,

• os pais e, na ausência de um deles, a madrasta ou o


padrasto,
• os irmãos solteiros,

• os filhos e enteados solteiros e os menores tutelados,


desde que vivam sob o mesmo teto.
BENEFÍCIO DE PRESTAÇÃO CONTINUADA - BPC
 Considera-se incapaz de prover a manutenção da pessoa com
deficiência ou idosa a família cuja renda mensal per capita seja
inferior a 1/4 (um quarto) do salário mínimo.
 Inserção no Cadastro Único.

 Idoso/Idoso, Idoso/PcD e PcD/Pcd.

 Não acumula não benefício previdenciário.

 A condição de acolhimento em instituições de longa


permanência, como abrigo, hospital ou instituição congênere
não prejudica o direito do idoso ou da pessoa com deficiência
ao Benefício de Prestação Continuada.
 devido ao brasileiro, nato ou naturalizado, e às pessoas de
nacionalidade portuguesa.
BPC – PRAZOS DE 2 ANOS
 impedimento de longo prazo aquele que produza
efeitos pelo prazo mínimo ;
 A acumulação do benefício com a remuneração advinda
do contrato de aprendizagem pela pessoa com
deficiência é limitada ao prazo máximo;
 A concessão do benefício dependerá da prévia inscrição
do interessado no CPF e no CadÚnico, este com
informações atualizadas ou confirmadas em até;
 novas avaliações social e médica, com intervalo mínimo;
 A pessoa com deficiência contratada na condição de
aprendiz terá seu benefício suspenso somente após o
período de dois anos de recebimento concomitante da
remuneração e do benefício;
PRAZO – 45 DIAS
 será devido com o cumprimento de todos os requisitos
legais e regulamentares exigidos para a sua concessão,
devendo o seu pagamento ser efetuado em até
quarenta e cinco dias após cumpridas as exigências.
BENEFÍCIOS EVENTUAIS
 É uma modalidade de provisão de Proteção Social Básica
de caráter suplementar e temporário.
 Para concessão é proibido (vedado) qualquer exigência
que leve ao constrangimento ou humilhação (vexatória).
 Destina-se aos cidadãos e às famílias impossibilitadas de
arcar por conta própria com o enfrentamento das
contingências sociais.
 É competência do Distrito Federal e dos Municípios. Só é
permitido o uso de verba municipal na aquisição.
 Não integram os BE provisões no campo da saúde,
educação, integração nacional e demais políticas
setoriais.
NA LOAS, ESTÃO PREVISTAS QUATRO MODALIDADES DE
BENEFÍCIOS EVENTUAIS:
 Natalidade, para atender preferencialmente:
• Necessidades do bebê que vai nascer;
• Apoio à mãe nos casos em que o bebê nasce morto ou
morre logo após o nascimento;
• Apoio à família no caso de morte da mãe
 Funeral, para atender preferencialmente:
• Despesas de urna funerária, velório e sepultamento;
• Necessidades urgentes da família advindas da morte de
um de seus provedores ou membros;
• Ressarcimento, no caso da ausência do Benefício
Eventual no momento necessário.
 Vulnerabilidade Temporária, para o enfrentamento de
situações de riscos, perdas e danos à integridade da
pessoa e/ou de sua família.
 Calamidade Pública, para o atendimento das vítimas de
calamidade pública, de modo a garantir a sobrevivência
e a reconstrução da autonomia destas.
BENEFÍCIO EVENTUAL
Nascimento Morte
Calamidade Pública Vulnerabilidade Temporária
POLITICA NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL
 A Política Pública de Assistência Social realiza-se de
forma integrada às políticas setoriais, considerando as
desigualdades socioterritoriais, visando seu
enfrentamento, à garantia dos mínimos sociais, ao
provimento de condições para atender contingências
sociais e à universalização dos direitos sociais.
POLITICA NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL - PNAS
PRINCÍPIOS
 I – Supremacia do atendimento às necessidades sociais sobre as
exigências de rentabilidade econômica;
 II – Universalização dos direitos sociais, a fim de tornar o destinatário
da ação assistencial alcançável pelas demais políticas públicas;
 III – Respeito à dignidade do cidadão, à sua autonomia e ao seu
direito a benefícios e serviços de qualidade, bem como à convivência
familiar e comunitária, vedando-se qualquer comprovação vexatória
de necessidade;
 IV – Igualdade de direitos no acesso ao atendimento, sem
discriminação de qualquer natureza, garantindo-se equivalência às
populações urbanas e rurais;
 V – Divulgação ampla dos benefícios, serviços, programas e projetos
assistenciais, bem como dos recursos oferecidos pelo Poder Público
e dos critérios para sua concessão
POLITICA NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL - PNAS
DIRETRIZES
 I - Descentralização político-administrativa, cabendo a
coordenação e as normas gerais à esfera federal e a coordenação
e execução dos respectivos programas às esferas estadual e
municipal, bem como a entidades beneficentes e de assistência
social, garantindo o comando único das ações em cada esfera de
governo, respeitando-se as diferenças e as características
socioterritoriais locais;
 II – Participação da população, por meio de organizações
representativas, na formulação das políticas e no controle das
ações em todos os níveis;
 III – Primazia da responsabilidade do Estado na condução da
Política de Assistência Social em cada esfera de governo;
 IV – Centralidade na família para concepção e implementação dos
benefícios, serviços, programas e projetos.
SEGURANÇAS AFIANÇADAS PELA ASSISTÊNCIA SOCIAL
 Segurança de sobrevivência - renda e autonomia: consiste em
que todos, independentemente de suas limitações para o
trabalho ou do desemprego, tenham uma forma monetária de
garantir a sobrevivência em padrão digno e de cidadania;
 Segurança de acolhida: provida por meio de condições de
recepção e escuta profissional qualificada, informação e ao
provimento de necessidades humanas básicas tais como
alimentação, vestuário, abrigo e também a vida em sociedade;
 Segurança de convívio: é a capacidade de prevenir
vulnerabilidades e riscos sociais por meio do desenvolvimento
de potencialidades e aquisições, e fortalecimento de vínculos
familiares e comunitários.
CARACTERIZAÇÃO DOS GRUPOS TERRITORIAIS
 Município de pequeno porte I:
População de até 20.000 habitantes;
Rede simplificada e reduzida de serviços de Proteção
Social Básica;
Proteção Social Especial – atendida pelo Estado;
População rural – 45% do total.

 Município de pequeno porte II:


População de 20.001 a 50.000 habitantes;
População rural – 30% do total;
Rede simplificada e reduzida de serviços de Proteção
Social Básica;
Proteção Social Especial – atendida pelo Estado;
 Médio porte:
População de 50.001 a 100.00 habitantes;
necessitam de uma rede mais ampla de serviços de
assistência social, particularmente na rede de proteção
social básica;
Questões mais complexas referenciada aos municípios de
grande porte;
PSE – podem ter no município ou podem ser de referência
regional, agregando municípios de pequeno porte no
seu entorno.
 Município de grande porte:
População de 101.000 até 900.000 habitantes;
a rede socioassistencial deve ser mais complexa e
diversificada envolvendo a Proteção Social Básica, bem
como uma ampla rede de proteção especial (nos níveis
de média e alta complexidade).
 Metropóles:

População com mais de 900.000 habitantes;


Regiões metropolitanas;
normalmente com forte ausência de serviços do Estado.
CRAS X PORTE DO TERRITÓRIO

 Pequeno Porte I – mínimo 1 CRAS para até 2.500 famílias


referenciadas;
 Pequeno porte II – mínimo 1 CRAS para até 3.500 famílias
referenciadas;
 Médio porte – mínimo 2 CRAS cada um para até 5.000
famílias referenciadas;
 Grande porte – mínimo 4 CRAS cada um para até 5.000
famílias referenciadas;
 Metropóles – mínimo 8 CRAS cada um para até 5.000 famílias
referenciadas;
NÍVEIS DE GESTÃO – NOB/SUAS 2012
 Estabelece que os níveis de gestão serão definidos com
base no Índice de Desenvolvimento do SUAS - ID SUAS,
composto por um conjunto indicadores mensurados a
partir da apuração do Censo SUAS, sistemas da Rede
SUAS e outros sistemas do MDS e demais órgãos,
refletindo o estágio de organização do SUAS em cada
âmbito.
 Os níveis de gestão correspondem à escala de
aprimoramento, na qual a base representa os níveis
iniciais de implantação do SUAS e o ápice corresponde
aos seus níveis mais avançados.
 Os níveis de gestão são dinâmicos e as mudanças ocorrerão
automaticamente na medida em que o ente federativo,
quando da apuração anual do ID SUAS, demonstrar o
alcance de estágio mais avançado ou o retrocesso a estágio
anterior de organização do SUAS.

 Dados Parnamirim:
 Porte (2010) – Grande Porte
 Nível de habilitação do município no SUAS – Plena
 Quantidade de CRAS implantados (ativos no CadSuas) – 09

 Fonte: Secretaria de Avaliação e Gestão da Informação -SAGI/MDS julho/2018.


INSTRUMENTOS DE GESTÃO DO SUAS
 Caracterizam-se como ferramentas de planejamento técnico
e financeiro da política e do SUAS, nas três esferas.
 São eles:

 PLANO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL – O Plano de


Assistência Social, de que trata o art. 30 da LOAS, é um
instrumento de planejamento estratégico que organiza,
regula e norteia a execução da PNAS na perspectiva do
SUAS. A elaboração do Plano de Assistência Social é de
responsabilidade do órgão gestor da política que o
submete à aprovação do conselho de assistência social.
Elaborado a cada 4 (quatro) anos, de acordo com os
períodos de elaboração do Plano Plurianual - PPA.
 ORÇAMENTO – expressa o valor arrecadado com os impostos,
taxas e contribuições e quanto cada ente pode gastar em cada
área (saúde, assistência, educação, transporte etc).
Compreende PPA, LDO (estabelece relação ente as demais –
diretrizes,objetivos e metas) e a LOA, que são instrumentos
de planejamento orçamentário.
 FINANCIAMENTO - o SUAS é financiado pelos três entes
federados a partir do orçamento da Seguridade Social, que
são remetidos ao Fundo Nacional de Assistência Social (FNAS)
e daí repassado aos fundos estaduais, distrital e municipais
da assistência social. Estes também devem contribuir,
devendo voltar os recursos à operacionalização, prestação,
aprimoramento e viabilização dos serviços, programas,
projetos e benefícios.
o GESTÃO DA INFORMAÇÃO: é um sistema de dados
atualizado periodicamente com as informações do município
pertinentes à gestão do SUAS.

 MONITORAMENTO: é o acompanhamento das políticas


públicas no decorrer de sua execução. É um processo
continuo e está ligado à Vigilância Socioassistencial,
permitindo avaliar o desempenho de uma política.
 AVALIAÇÃO: é a etapa posterior ao monitoramento, em que
se avaliam os resultados da política. Comparam-se os
resultados com as metas, permite verificar o sucesso ou
fracasso das medidas adotadas em relação às condições de
vida de uma população. É um processo pontual.
 RELATÓRIO ANUAL DE GESTÃO/ prestação de contas: sintetiza
e divulga informações sobre os resultados obtidos, bem como
a planilha de gastos. Compete ao respectivo gestor do SUAS
(União, Estados, DF e Municípios). Obrigatoriamente
aprovado pelo respectivo conselho.
 PACTO DE APRIMORAMENTO: é o instrumento pelo qual são
estabelecidas as metas e as prioridades nacionais firmado
entre a União, os Estados, o DF e ao Municípios no âmbito do
Suas, e se constitui como mecanismo de aprimoramento do
Sistema como um todo. Sua elaboração é quadrienal. O
repasse de verbas da União para os municípios é feito pelo
acompanhamento do Índice de Gestão Descentralizada do
SUAS.
 O IGD-SUAS: é um instrumento que verifica a qualidade da
gestão descentralizada dos serviços, programas, projetos e
benefícios socioassistenciais, bem como da articulação
intersetorial, no âmbito dos municípios, do DF e dos estados.
 Trata-se de um índice que varia de 0 a 1.

 (O Teto financeiro mensal dos municípios e DF é calculado com


base: população no Cadastro Único, quantidade de CRAS e
CREAS e área municipal)
 Os recursos do IGD-SUAS devem ser usados:

 Para o aprimoramento da gestão;

 Fortalecimento dos Conselhos de Assistência Social dos


Estados, Municípios e do DF, pelo menos 3% dos recursos
devem ser gastos com atividades de apoio técnico e
operacional àqueles colegiados.
INSTÂNCIAS DE ARTICULAÇÃO:
 são espaços de participação aberta, com função propositiva
nos âmbitos federal, estadual, municipal, podendo ser
instituídos em âmbito regionalizado. São constituídos por
organizações governamentais e não governamentais, com a
finalidade de articular, entre outros: conselhos; união de
conselhos; fóruns estaduais, regionais ou municipais e
associações comunitárias (FONSEAS - Fórum Nacional de
Secretários (as) de Estado da Assistência Social, CONGEMAS -
Colegiado Nacional de Gestores Municipais de Assistência
Social, FNTSUAS - Fórum Nacional de Trabalhadoras/es do
Sistema Único de Assistência Social entre outros).
INSTÂNCIAS DE DELIBERAÇÃO:
São instâncias descentralizadas de caráter permanente e
composição paritária entre governo e sociedade civil,
que atuam como espaços de decisão, financiamento e
controle social, como:
a) CONSELHOS DE ASSISTÊNCIA SOCIAL é órgão colegiado
superior, com poder normativo, consultivo,
deliberativo e fiscalizador da Política de Assistência
Social.
b) CONFERÊNCIAS com atribuição de avaliar a Política de
Assistência Social e propor diretrizes para o
aperfeiçoamento do SUAS.
INSTÂNCIAS DE PACTUAÇÃO:
 Entende-se por pactuação, as negociações estabelecidas com a
anuência das esferas de governo envolvidas, no que tange à
operacionalização da política, não pressupondo processo de
votação nem tão pouco de deliberação. Trata-se de
concordância, consensualização dos entes envolvidos,
formalizada por meio de publicação da pactuação e submetidas
às instâncias de deliberação
 CIT e CIB.
 Comissão Intergestores Tripartite – CIT (âmbito federal) é
formada pelas três instâncias do SUAS: a União, representada
pelo Ministério do Desenvolvimento Social (MDS); os estados,
representados pelo Fórum Nacional de Secretários de Estado
de Assistência Social (FONSEAS); e os municípios,
representados pelo Colegiado Nacional de Gestores
Municipais de Assistência Social (CONGEMAS);
 Comissão Intergestores Bipartite – CIB (âmbito estadual) - é
composta por representantes dos gestores municipais e
estadual.
FUNDO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL
Os fundos de assistência social são instrumentos de gestão
orçamentária e financeira da União, dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios, nos quais devem ser alocadas as
receitas e executadas as despesas relativas ao conjunto de
ações, serviços, programas, projetos e benefícios de assistência
social.

 Condições para o município receber verba do FNAS:


• Conselho Municipal de Assistência Social
• Fundo Municipal de Assistência Social
• Plano de Assistência Social
• Comprovação orçamentária de recursos próprios
 Os Municípios e o Distrito Federal devem destinar recursos
próprios para o cumprimento de suas responsabilidades, em
especial:
I - custeio dos benefícios eventuais;
II - cofinanciamento dos serviços, programas e projetos
socioassistenciais sob sua gestão;
III - atendimento às situações emergenciais;
IV - execução dos projetos de enfrentamento da pobreza;
V - provimento de infraestrutura necessária ao
funcionamento do Conselho de Assistência Social Municipal
ou do Distrito Federal.
 Os Estados devem destinar recursos próprios para o
cumprimento de suas responsabilidades, em especial para:
I - a participação no custeio do pagamento de benefícios
eventuais referentes aos respectivos municípios;
II - o apoio técnico e financeiro para a prestação de serviços,
programas e projetos em âmbito local e regional;
III - o atendimento às situações emergenciais
IV - a prestação de serviços regionalizados de proteção social
especial de média e alta complexidade, quando os custos e a
demanda local não justificarem a implantação de serviços
municipais;
V - o provimento da infraestrutura necessária ao
funcionamento do Conselho Estadual de Assistência Social;
 A União tem por responsabilidade:
I - o financiamento do Benefício de Prestação Continuada
- BPC;
II - o financiamento do Programa Bolsa Família - PBF;
III - o apoio técnico para os Estados, o Distrito Federal e
os Municípios;
IV - o cofinanciamento dos serviços, programas e
projetos socioassistenciais, inclusive em casos
emergenciais e de calamidade pública.
 As transferências ocorrem por meio de repasses na
modalidade "fundo a fundo", realizadas pelo Fundo Nacional
de Assistência Social - FNAS aos fundos estaduais, municipais
e do Distrito Federal, ou pelo fundo estadual de assistência
aos fundos municipais, de forma regular e automática,
propiciando que os gestores disponham dos recursos
previamente pactuados nas comissões intergestores (CIB e
CIT) e deliberados nos conselhos de assistência social, para o
cumprimento de sua programação de ações e serviços.
BLOCOS DE FINANCIAMENTO
 Blocos de Financiamento são conjuntos de recursos
destinados ao cofinanciamento federal das ações
socioassistenciais, calculados com base no somatório dos
componentes que os integram e vinculados a uma finalidade.
 Os Blocos de Financiamento se destinam a cofinanciar:

I - as Proteções Sociais Básica e Especial, em seu conjunto de


serviços socioassistenciais tipificados nacionalmente;
II - a gestão do SUAS;
III - a gestão do Programa Bolsa Família e do Cadastro Único; e
IV - outros, conforme regulamentação específica.
5 BLOCOS DE FINANCIAMENTO
 Bloco da Proteção Social Básica,
 Bloco da Proteção Social Especial de Média
Complexidade,
 Bloco da Proteção Social Especial de Alta Complexidade,

 Bloco da Gestão do SUAS e

 Bloco da Gestão do Bolsa Família e Cadastro Único.

portaria MDS nº 113, de 10 de dezembro de 2015 -


proporciona maior liberdade na execução dos recursos
no âmbito de cada Bloco de Financiamento.
O COFINANCIAMENTO DA PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA TEM
POR COMPONENTES:

 O Piso Básico Fixo destina-se ao acompanhamento e


atendimento à família e seus membros, no desenvolvimento
do Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família -
PAIF, necessariamente ofertado pelo Centro de Referência da
Assistência Social - CRAS.
 Piso Básico Variável destina-se, entre outros, ao
cofinanciamento dos serviços complementares e inerentes ao
PAIF; ao cofinanciamento de serviços executados por equipes
volantes, vinculadas ao CRAS.
 Os valores para repasse do Piso de que trata o caput serão
definidos com base em informações constantes no Cadastro
Único.
 Os recursos do cofinanciamento do Suas,
destinados à execução das ações continuadas de assistência
social, poderão ser aplicados no pagamento dos
profissionais que integrarem as equipes de referência,
responsáveis pela organização e oferta daquelas ações,
conforme percentual apresentado pelo Ministério do
Desenvolvimento Social e Combate à Fome e aprovado
pelo Cnas. (Art. 6 -E LOAS)
 É possível utilizar 100% dos recursos recebidos do FNAS no
pagamento dos profissionais das equipes de referência, desde
que não acarrete prejuízo à qualidade, à continuidade e ao
funcionamento das ações de assistência social.
NORMA OPERACIONAL BÁSICA/SUAS
 A NOB SUAS organiza o modelo da proteção social,
normatizando e operacionalizando os princípios e diretrizes de
descentralização da gestão e execução dos serviços,
programas, projetos e benefícios.
 Seu conteúdo visa, a partir da avaliação do estágio de
implantação e desempenho do Sistema:
– à definição de estratégias que orientem a sua
operacionalidade;
– ao planejamento da gestão;
– ao estabelecimento de responsabilidades, e formas de adesão
dos entes;
– à especificação do cofinanciamento; e
– à definição do papel das instâncias de pactuação e deliberação.
SISTEMA ÚNICO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL - SUAS
• É um sistema público, não contributivo, descentralizado e
participativo, destinado à gestão e à organização da oferta
de serviços, programas, projetos e benefícios da assistência
social, por meio da integração de ações dos entes federados
responsáveis pela política de assistência social, articulando a
oferta pública estatal e a oferta pública não estatal.
• O conjunto integrado da oferta de serviços, programas,
projetos e benefícios de assistência social mediante
articulação entre todas as unidades de provisão do SUAS é o
que chamamos - Rede socioassistencial.
USUÁRIOS
 Constitui o público usuário da Política de Assistência Social,
cidadãos e grupos que se encontram em situações de
vulnerabilidade e riscos, tais como:
 famílias e indivíduos com perda ou fragilidade de vínculos de
afetividade, pertencimento e sociabilidade; ciclos de vida;
identidades estigmatizadas em termos étnico, cultural e sexual;
desvantagem pessoal resultante de deficiências; exclusão pela
pobreza e, ou, no acesso às demais políticas públicas; uso de
substâncias psicoativas; diferentes formas de violência advinda
do núcleo familiar, grupos e indivíduos; inserção precária ou
não inserção no mercado de trabalho formal e informal;
estratégias e alternativas diferenciadas de sobrevivência que
podem representar risco pessoal e social.
De forma geral, o SUAS consolida o modelo de gestão
compartilhada, o cofinanciamento e a cooperação técnica
entre os entes federativos, bem como estabelece
corresponsabilidades para instalar, regular, manter e expandir
as ações de assistência social como dever do Estado e direito
do Cidadão.
Essa oferta se serviços, programas, projetos e benefícios
socioassistenciaias é viabilizada pela Proteção Social Básica
(PSB) e Proteção Social Especial (PSE) do Suas, cuja definição
e estruturação consideram as especificidades situações
atendidas e do atendimento ofertado.
O SUAS COMPORTA QUATRO TIPOS DE GESTÃO
 I - da União
 II - dos Estados;

 III - do Distrito Federal;

 IV - dos Municípios.
DIRETRIZES DA GESTÃO DO SUAS
• A primazia da responsabilidade do Estado na condução
da política de assistência social;
• A descentralização político-administrativa e comando
único das ações em cada esfera de governo;
• O financiamento partilhado entre União, os Estados, o
DF e os Municípios;
• A matricialidade sociofamiliar;
• A territorialização;
• O fortalecimento da relação democrática entre Estado e
sociedade civil;
• O Controle social e participação popular.
OBJETIVOS DO SUAS
I - consolidar a gestão compartilhada, o cofinanciamento e a
cooperação técnica entre os entes federativos que, de modo
articulado, operam a proteção social não contributiva;
II - integrar a rede pública e privada de serviços, programas,
projetos e benefícios de assistência social;
III - estabelecer as responsabilidades dos entes federativos na
organização, regulação, manutenção e expansão das ações de
assistência social;
IV - definir os níveis de gestão, respeitadas as diversidades
regionais e municipais;
V - implementar a gestão do trabalho e a educação permanente na
assistência social;
VI - estabelecer a gestão integrada de serviços e benefícios; e
VII - afiançar a vigilância socioassistencial e a garantia de direitos.
QUEM INTEGRA O SUAS?

• A União, os Estados, DF e os Municípios;


• Os Respectivos Conselhos de Assistência Social;
• As Entidades e organizações de assistência social.
Art. 3 da LOAS - Consideram-se entidades e organizações de
assistência social aquelas sem fins lucrativos que, isolada ou
cumulativamente, prestam atendimento e assessoramento aos
beneficiários abrangidos por esta Lei, bem como as que atuam na
defesa e garantia de direitos.

• Tais entidades precisam ser aprovadas pelos conselhos de


assistência social antes de serem incluídas na rede SUAS.
RESPONSABILIDADES DE CADA ENTE FEDERADO NO
ÂMBITO DO SUAS (NOB/2012 ART. 12 A0 17)
 O SUAS se fundamenta na cooperação entre os entes. as
responsabilidades são relacionadas à ampliação da proteção
socioassistencial em todos os níveis, contribuindo para a erradicação do
trabalho infantil, a erradicação da pobreza e das desigualdades sociais e
garantia de direitos.
COMUNS A TODOS OS ENTES:
I - organizar e coordenar o SUAS em seu âmbito, observando as
deliberações e pactuações de suas respectivas instâncias;
II - estabelecer prioridades e metas visando à prevenção e ao
enfrentamento da pobreza, da desigualdade, das vulnerabilidades e dos
riscos sociais;
III - normatizar e regular a política de assistência social em cada esfera de
governo, em consonância com as normas gerais da União;
IV - elaborar o Pacto de Aprimoramento do SUAS.
 Responder pela concessão e
manutenção do Benefício de
Prestação Continuada;
 Realizar monitoramento e
avaliação da política de
assistência social e assessorar
os Estados, o DF e os
Principais Municípios para seu
responsabilidades da desenvolvimento;
 Propor diretrizes para a
União prestação dos serviços
socioassistenciais, pactuá-las
com os Estados, o DF e os
Municípios e submete-las à
aprovação do CNAS.
 Destinar recursos financeiros aos
Municípios, a título de participação no
custeio do pagamento dos benefícios
eventuais, mediante critérios
estabelecidos pelo Conselho Estadual de
Assistência Social – CEAS;
 Normatizar, em seu âmbito, o
Principais financiamento dos serviços, programas,
projetos e benefícios de assistência
responsabilidades social ofertados pelas entidades
vinculadas ao SUAS e sua
do Estado regulamentação em âmbito federal;
 Organizar, coordenar, articular,
acompanhar e monitorar a rede
socioassistencial nos âmbitos estadual e
regional.
 Destinar recursos financeiros
para custeio dos benefícios
eventuais de que trata o art.
22 da LOAS, mediante critérios
Principais e prazos estabelecidos pelo
Conselho de Assistência Social
responsabilidades do Distrito Federal – CASDF;
 Organizar, coordenar, articular,
do Distrito acompanhar e monitorar a
rede de serviços da proteção
Federal social básica e especial;
 Realizar a gestão local do BPC,
garantindo aos seus
beneficiários e famílias, acesso
aos serviços, programas e
projetos da rede
socioassistencial.
 Destinar recursos financeiros
para custeio dos benefícios
eventuais de que trata o art.
22 da LOAS, mediante critérios
e prazos estabelecidos pelo
Conselho Municipais de
Assistência Social (CMAS);
 Zelar pela execução direta ou
Principais indireta dos recursos
responsabilidades transferidos pela União e pelos
Estados aos Municípios,
dos Municípios inclusive no que tange a
prestação de contas;
 Viabilizar estratégias e
mecanismos de organização
para aferir o pertencimento à
rede socioassistencial, em
âmbito local, de serviços,
programas, projetos e
benefícios socioassistenciais
ofertados pelas entidades e
organizações de acordo com as
normas federais.
REDE DE ATENDIMENTO DO SUAS
PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA
 Previne situações de risco social por meio da organização e
oferta de um conjunto de serviços, programas, projetos e
benefícios socioassistenciais voltados para o
desenvolvimento de potencialidades e aquisições das
famílias e seus membros, bem como o fortalecimento de
vínculos familiares e comunitários.
 foco de atuação a ação preventiva, protetiva e proativa.

 busca maximizar a integração entre serviços, programas,


projetos, benefícios e ações de demais políticas públicas.
OFERTAS NA PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA
 Serviços atividades continuadas (PAIF; Serviço de Convivência e
Fortalecimento de Vínculos; Serviço de PSB no Domicílio para
Pessoas com Deficiência e Idosas. (Art. 23 LOAS – atividades
continuadas, visam a melhoria de vida da população e as ações
voltadas para necessidades básicas)
 Programas: Bolsa Família; Acessuas Trabalho; Participação do
SUAS no Criança Feliz. (Art. 24 LOAS – ações integradas e
complementares. Objetivos, tempo e área de abrangência
definidos para qualificar, incentivar e melhorar os benefícios e
os serviços assistenciais)
 Benefícios socioassistenciais: Benefícios Eventuais e Benefício
de Prestação Continuada.
CENTRO DE REFERÊNCIA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL - CRAS

 É uma unidade pública estatal.


 Responsável pela organização e oferta de serviços da
proteção social básica do Sistema Único de Assistência Social
(SUAS) nas áreas de vulnerabilidade e risco social dos
municípios e DF.
 Dada sua capilaridade nos territórios, se caracteriza como a
principal porta de entrada do SUAS, ou seja, é uma unidade
que possibilita o acesso de um grande número de famílias à
rede de proteção social de assistência social.
 desenvolve, obrigatoriamente: a gestão da rede
socioassistencial de proteção social básica do seu
território e oferta do Programa de Atenção Integral à
Família – PAIF, independentemente da(s) fonte(s) de
financiamento (se municipal, federal e/ou estadual).
 Os CRAS assumem dois grandes eixos estruturantes do
Sistema Único de Assistência Social - SUAS: a
matricialidade sociofamiliar e a territorialização.
 A matricialidade sociofamiliar se refere à centralidade
da família como núcleo social fundamental para a
efetividade de todas as ações e serviços da política de
assistência social. A família, segundo a PNAS, é o
conjunto de pessoas unidas por laços consangüíneos,
afetivos e ou de solidariedade, cuja sobrevivência e
reprodução social pressupõem obrigações recíprocas e o
compartilhamento de renda e ou dependência
econômica
 A territorialização refere à centralidade do território como
fator determinante para a compreensão das situações de
vulnerabilidade e risco sociais, bem como para seu
enfrentamento. A adoção da perspectiva da territorialização
se materializa a parti r da descentralização da política de
assistência social e consequente oferta dos serviços
socioassistenciais em locais próximos aos seus usuários. Isso
aumenta sua eficácia e efetividade, criando condições
favoráveis à ação de prevenção ou enfrentamento das
situações de vulnerabilidade e risco social, bem como de
identificação e estímulo das potencialidades presentes no
território.
NÃO SE PODE CONFUNDIR
 Funções do CRAS  Funções dó órgão gestor
a organização da rede a organização e gestão do
socioassistencial SUAS em todo o
oferta de serviços da município
proteção social básica em
determinado território
 Dentre as ações de gestão territorial da proteção social
básica, destacam-se:
1. articulação da rede socioassistencial de proteção social
básica referenciada ao CRAS;
2. promoção da articulação intersetorial, e
3. busca ativa.
 Estar referenciado ao CRAS
significa receber orientações
emanadas do poder público,
alinhadas às normativas do
Sistema Único e estabelecer
compromissos e relações,
participar da definição de fluxos
e procedimentos que
reconheçam a centralidade do
trabalho com famílias no
território e contribuir para a
alimentação dos sistemas da
RedeSUAS (e outros). Significa,
portanto, estabelecer vínculos
com o Sistema Único de
Assistência Social.
REFERENCIAMENTO DA REDE DE PROTEÇÃO AO CRAS
ARTICULAÇÃO

 A articulação da rede
socioassistencial de
proteção social básica
requer também a conexão
do CRAS a um CREAS (ou,
na sua ausência, a quem for
designado para coordenar a
proteção social especial no
município ou DF),
efetivando o papel de
referência e
contrarreferência do CRAS
no território e fortalecendo
o SUAS.
A REFERÊNCIA E CONTRARREFERÊNCIA

 A referência acontece  A contrarreferência é


quando a equipe processa, exercida sempre que a
no âmbito do SUAS, as equipe do CRAS recebe
demandas oriundas das encaminhamento do
situações de nível de maior
vulnerabilidade e risco complexidade (proteção
social detectadas no social especial) e garante
território, de forma a a proteção básica,
inserindo o usuário em
garantir ao usuário o serviço, benefício,
acesso à renda, serviços, programa e/ou projeto
programas e projetos, de proteção básica
conforme a complexidade
da demanda.
INTERSETORIALIDADE

 Depende dos setores conhecerem os objetivos


uns dos outros, as ações e serviços que ofertam,
público-alvo e da definição de procedimentos
para encaminhamento.
 É uma ação coletiva, compartilhada e integrada.

 Visa garantir a integralidade do atendimento aos


segmentos sociais em situação de
vulnerabilidade e risco.
CRAS
 O CRAS tem por função ofertar, de forma exclusiva e
obrigatória, o Serviço de Proteção e Atendimento
Integral à Família – PAIF.
 Este é o principal serviço de Proteção Social Básica, ao
qual todos os outros serviços desse nível de proteção
devem articular-se.
PLANEJAMENTO, ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO E
REGISTRO DE INFORMAÇÕES

 O efetivo funcionamento pressupõe o planejamento das


atividades, organização do trabalho em equipe, bem como
definição das informações a serem coletadas (instrumentos,
frequência de registro e responsáveis). Esta tarefa deve ser
coordenada pela Secretaria Municipal de Assistência Social.
Dentre as ações relativas ao registro de informações destacam-se:
 1. definição dos instrumentos para monitoramento das ações e
serviços (do CRAS, unidades públicas e das entidades privadas sem
fins lucrativos de assistência social, que ofertam serviços de
proteção básica), definição dos responsáveis por seu
preenchimento, frequência e fluxo de encaminhamento;
 2. definição de informações que deverão ser sistematizadas (e
frequência de sistematização destas informações), de modo a
garantir a adequada alimentação dos sistemas da RedeSUAS e
outros nacionalmente instituídos.
 3. definição de fluxos e instrumentos de encaminhamento entre
proteção básica e especial;
 4. definição de instrumento para registro do acompanhamento
das famílias usuárias e sistemática de trabalho interna ao CRAS, de
forma a potencializar o uso deste instrumento.
PRONTUÁRIO SUAS
 O Prontuário é uma ferramenta que auxilia o trabalho
dos profissionais dos CRAS e CREAS no registro dos
atendimentos realizados às famílias e indivíduos, e que
permite qualificar o atendimento social e analisar de
forma sistematizada as informações sobre o território e
a população atendida.
 Sua utilização permite manter um histórico dos
atendimentos, agilizando assim o trabalho dos
profissionais e facilitando a vida dos usuários do SUAS.
 Deve ser aberto para cada família que for inserida no
acompanhamento familiar do PAIF e do PAEFI.
 Prontuário SUAS contribui para armazenar dados que
servirão para alimentar os sistemas da vigilância
socioassistencial do Município ou DF, do Estado e do
Governo Federal, como o Censo SUAS (preenchimento
obrigatório anual), o Registro Mensal de Atendimento –
RMA (preenchimento obrigatório mensal) e demais
sistemas de acompanhamento de serviços ofertados no
âmbito do SUAS.
 é ferramenta fundamental para registar informações
sobre o trabalho social desenvolvido, tais como:
principais demandas, ações realizadas, situações
atendidas, atividades realizadas no acompanhamento da
família/indivíduo, resultados atingidos, etc.
PLANEJAMENTO E ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO EM
EQUIPE
 O planejamento é um processo cíclico e continuado,
pois permite a constante realimentação de informações,
capazes de suscitar novas propostas e soluções para
situações inesperadas, conferindo assim dinamismo e
aprimoramento às ações realizadas.
 É muito importante que as reuniões de planejamento
tratem das características do trabalho social com
famílias em cada território, dos serviços a serem
implementados em cada CRAS (PAIF e outros) e/ou no
seu território de abrangência, das exigências do
município e que deem orientações sobre a gestão da
proteção básica nos territórios de cada CRAS.
 Os profissionais de nível médio também devem
participar de reuniões de equipe, principalmente
aqueles que desenvolvem funções relacionadas à oferta
de serviços de convivência e fortalecimento de vínculos
no CRAS.
 As reuniões com a equipe devem ser preferencialmente
semanais, são ainda importantes para possibilitar a
troca de experiências entre os profissionais.
 Ressalta-se, ainda, a importância de, com certa
regularidade, o planejamento e avaliação do processo
de trabalho contarem com a participação dos usuários
dos serviços ofertados no CRAS.
REGISTRO DAS INFORMAÇÕES
 O registro de informações constitui elemento
fundamental para gestão, monitoramento e avaliação, e
consequentemente, para o aprimoramento das ações e
serviços do CRAS e dos serviços a ele referenciados.
 Deve ser realizado por meio de instrumentais que
facilitem armazenar os dados dos usuários; os
atendimentos realizados no CRAS ou nos serviços a ele
referenciados; os acompanhamentos em curso; os
encaminhamentos para serviços da proteção básica e
especial e as informações necessárias à alimentação dos
sistemas da RedeSUAS, do Censo CRAS e de outros
sistemas municipais ou do DF
INFORMAÇÕES PARA O ACOMPANHAMENTO DAS
FAMÍLIAS:

 A fim de coletar e organizar tais informações,


recomenda-se a adoção, pelo CRAS, de prontuários,
preferencialmente padronizados pelo órgão gestor da
assistência social do município, para uso da rede
socioassistencial.
SUGERE-SE O REGISTRO:
 Do histórico pessoal/familiar;
 os eventos de violência ou negligência doméstica;

 casos de violação de direitos, como trabalho infantil;

 a condição de pertencimento a programas ou benefí cios de


transferência de renda;
 os encaminhamentos realizados para a rede soccioassistencial
e para a rede intersetorial;
 o retorno/ acompanhamento dos encaminhamentos
realizados;
 a inserção em serviços de convivência ou socioeducativos;

 as visitas domiciliares e entrevistas realizadas e a descrição do


plano de acompanhamento familiar
 Esse procedimento auxilia no registro do número de
famílias atendidas, bem como na articulação/integração
entre serviços, benefícios e transferência de renda.
 Caso a família ainda não estiver no CadÚnico, é preciso
encaminhá-la para providenciar sua inserção e obter o
nº do seu NIS.
EQUIPE REFERÊNCIA DO CRAS
 A equipe de referência do CRAS é constituída por profissionais
responsáveis pela gestão territorial da proteção básica,
organização dos serviços ofertados no CRAS e pela oferta do
PAIF.
 Sua composição é regulamentada pela Norma Operacional
Básica de Recursos Humanos do SUAS - NOB-RH/SUAS e
depende do número de famílias referenciadas ao CRAS
 A NOB-RH/SUAS determina que toda a equipe de referência
do CRAS seja composta por servidores públicos efetivos
EQUIPE REFERÊNCIA DO CRAS
PRINCIPAIS ATRIBUIÇÕES DA EQUIPE DE REFERÊNCIA DO
CRAS
 a) oferta do PAIF (acolhida, ações particularizadas);
 b) encaminhamentos e acompanhamento familiar
particularizado ou em grupo;
 c) oferta de outros serviços de Proteção Social Básica,
como o Serviço de Convivência e Fortalecimento de
Vínculos e, conforme especificidades do território, o
Serviço de PSB no domicílio para pessoas com
deficiência e idosas;
 d) ações como apoiar a inclusão das famílias no
Cadastro Único; e
 e) busca ativa das famílias que se encontrem em
situação de vulnerabilidade social.
EQUIPES VOLANTE E CRAS ITINERANTES
 As equipes volantes devem ser instaladas em regiões
onde há a presença de um CRAS que cobre uma grande
área ou há populações dispersas, tais como Povos e
Comunidades Tradicionais ou ainda em áreas rurais.
 Os CRAS itinerantes, constituídos de embarcações,
podem ser instalados em casos específicos, nos quais é
impossível a fixação territorial da unidade, devido às
peculiaridades naturais do território, tais como calhas de
rios e regiões ribeirinhas.
ATRIBUIÇÕES DO AGENTE SOCIAL DO CRAS
 Recepção e oferta de informações às famílias usuárias
do CRAS;
 Mediação dos processos grupais, próprios dos serviços
de convivência e fortalecimentos de vínculos, ofertados
no CRAS (função de orientador social do Projovem
Adolescente, por exemplo);
 Participação de reuniões sistemáticas de planejamento
de atividades e de avaliação do processo de trabalho
com a equipe de referência do CRAS;
 Participação das atividades de capacitação (ou formação
continuada) da equipe de referência do CRAS
SERVIÇO DE PROTEÇÃO E ATENDIMENTO INTEGRAL À
FAMÍLIA - PAIF

 Consiste no trabalho social com famílias, de caráter


continuado, com a finalidade de fortalecer a função
protetiva das famílias, prevenir a ruptura dos seus
vínculos, promover seu acesso e usufruto de direitos e
contribuir na melhoria de sua qualidade de vida.

 Prevê o desenvolvimento de potencialidades e


aquisições das famílias e o fortalecimento de vínculos
familiares e comunitários, por meio de ações de caráter
preventivo, protetivo e proativo.
 O PAIF deve ser ofertado, obrigatória e exclusivamente,
no Centro de Referência de Assistência Social – CRAS.
 As ações do PAIF não devem possuir caráter terapêutico.
 O PAIF também deve dispensar atenção especial ao
atender povos e comunidades tradicionais, com
destaque para os povos indígenas e comunidades
quilombolas. O atendimento a estes segmentos sociais
deve ser prioritário.
 PNAS/2004 – “Família é um núcleo afetivo, vinculado por
laços consangüíneos, de aliança ou de afinidade e está
organizada em torno das relações geracionais e de gênero”.
 Orientações técnicas do CRAS/2009 - • “.... família, segundo a
PNAS, é o conjunto de pessoas unidas por laços
consanguíneos, afetivos e ou de solidariedade, cuja
sobrevivência e reprodução social pressupõem obrigações
recíprocas e o compartilhamento de renda e ou dependência
econômica.
TRABALHO SOCIAL COM FAMÍLIAS NO SUAS:
 visa proteger seus direitos, apoiá-las no desempenho da sua
função de proteção e socialização de seus membros, bem
como assegurar o convívio familiar e comunitário, a partir do
reconhecimento do papel do Estado na proteção às famílias e
aos seus membros mais vulneráveis.
 Tal objetivo materializa-se a partir do desenvolvimento de
ações de caráter “preventivo, protetivo e proativo”,
reconhecendo as famílias e seus membros como sujeitos de
direitos e tendo por foco as potencialidades e
vulnerabilidades presentes no seu território de vivência.
OBJETIVO
 prevenir a ocorrência de situações de vulnerabilidades e
riscos sociais nos territórios, por meio do desenvolvimento de
potencialidades e aquisições, do fortalecimento de vínculos
familiares e comunitários, e da ampliação do acesso aos
direitos de cidadania.
 O trabalho social com famílias do PAIF é desenvolvido pela
equipe de referência do CRAS e a gestão territorial pelo
coordenador do CRAS, auxiliado pela equipe técnica, sendo,
portanto, funções exclusivas do poder público e não de
entidades privadas de assistência social.
USUÁRIOS DO PAIF
 as famílias territorialmente referenciadas ao CRAS e
ainda estejam em situação de vulnerabilidade social
decorrente da pobreza, do precário ou nulo acesso aos
serviços públicos, da fragilização de vínculos de
pertencimento e sociabilidade e/ou qualquer outra
situação de vulnerabilidade e risco social.
 São formas de acesso:

Por procura espontânea;


Por busca ativa;
Por encaminhamento da rede socioassistencial;
Por encaminhamento das demais políticas públicas.
PÚBLICO PRIORITÁRIO
SERVIÇO DE CONVIVÊNCIA E FORTALECIMENTO DE
VÍNCULOS

 é um serviço da Proteção Social Básica do SUAS que é


ofertado de forma complementar ao trabalho social com
famílias realizado por meio do Serviço de Proteção e
Atendimento Integral às Famílias (PAIF) e do Serviço de
Proteção e Atendimento Especializado às Famílias e
Indivíduos (PAEFI).
 O Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos
(SCFV) realiza atendimentos em grupo. São atividades
artísticas, culturais, de lazer e esportivas, dentre outras,
de acordo com a idade dos usuários.
 O serviço pode ser ofertado no Centro de Referência da
Assistência Social (CRAS) ou nos Centros de Convivência.
 possui um caráter preventivo, pautado na defesa e
afirmação de direitos e no desenvolvimento de
capacidades dos usuários.
 Podem participar crianças, jovens e adultos; pessoas
com deficiência; pessoas que sofreram violência, vítimas
de trabalho infantil, jovens e crianças fora da escola,
jovens que cumprem medidas socioeducativas, idosos
sem amparo da família e da comunidade ou sem acesso
a serviços sociais, além de outras pessoas inseridas no
Cadastro Único.
Os usuários do SCFV são organizados em grupos, a partir
de faixas etárias ou intergeracionais:
 Crianças até 6 anos

 Crianças e adolescentes de 6 a 15 anos

 Adolescentes de 15 a 17 anos

 Jovens de 18 a 29 anos

 Adultos de 30 a 59 anos

 Pessoas Idosas
SERVIÇO DE PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA NO DOMICÍLIO
PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA E IDOSAS.

 Atende idosos (60 anos) e PcD;


 tem por finalidade garantir direitos e prevenir agravos de
situações de vulnerabilidade sociais que possam provocar a
fragilização ou o rompimento de vínculos familiares e sociais
dos usuários.
 oferta no domicílio, de forma planejada e regular.

 Articulado a benefícios sociais: BPC e BE e também ao BPC na


Escola.
CADASTRO ÚNICO
 é um instrumento que identifica e caracteriza as famílias
de baixa renda, permitindo que o governo conheça
melhor a realidade socioeconômica dessa população.
Nele são registradas informações como: características
da residência, identificação de cada pessoa,
escolaridade, situação de trabalho e renda, entre
outras.
A execução do Cadastro Único é de responsabilidade
compartilhada entre o governo federal, os estados, os
municípios e o Distrito Federal. Em nível federal, o
Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) é o gestor
responsável, e a Caixa Econômica Federal é o agente
operador que mantém o Sistema de Cadastro Único.
 família: a unidade nuclear composta por uma ou mais
pessoas, eventualmente ampliada por outras que contribuam
para o rendimento ou tenham suas despesas atendidas por
ela, todas moradoras em um mesmo domicílio;
 está internada ou abrigada em estabelecimentos de saúde,
Instituições de Longa Permanência para Idosos, equipamentos
que prestam Serviços de Acolhimento, instituições de privação
de liberdade, ou em outros estabelecimentos similares, por
um período igual ou inferior a 12 meses, tomando como
referência a data da entrevista.
 responsável pela unidade familiar – RF: um dos componentes
da família e morador do domicílio, com idade mínima de 16
anos e, preferencialmente, do sexo feminino;
O CADASTRAMENTO
 O cadastramento compreende as seguintes fases:
I – identificação do público a ser cadastrado;
II – coleta de dados;
III – inclusão de dados no sistema de cadastramento; e
IV – atualização ou revalidação de dados cadastrais.
DOCUMENTAÇÃO
 Para a realização da entrevista e da coleta dos dados, é
necessário que a família apresente os seguintes
documentos:
I – obrigatoriamente para o RF:
a) o número de inscrição no Cadastro de Pessoa Física -
CPF; ou
b) o número do Título de Eleitor.
II – para os demais componentes da família, qualquer
documento de identificação.
O CADASTRAMENTO DIFERENCIADO SERÁ APLICADO AOS
SEGUINTES SEGMENTOS POPULACIONAIS:
 I – comunidades quilombolas;
 II – povos indígenas;
 III – famílias em situação de rua; e
 IV – pessoas resgatadas de trabalho em condição análoga à de
escravidão.
 No cadastramento de famílias quilombolas e indígenas, não é
obrigatória a apresentação de CPF ou Título de Eleitor para o
RF, devendo ser apresentado qualquer outro documento de
identificação.
 O indígena que não possuir documento poderá apresentar a
Certidão Administrativa de Nascimento – RANI, expedida pela
Fundação Nacional do Índio - FUNAI.
 Endereço para população de rua.
QUEM PODE SE INSCREVER
 Famílias com renda mensal de até meio salário mínimo
por pessoa;
- Famílias com renda mensal total de até três salários
mínimos; ou
- Famílias com renda maior que três salários mínimos,
desde que o cadastramento esteja vinculado à
inclusão em programas sociais nas três esferas do
governo.
 Pessoas que vivem em situação de rua — sozinhas ou
com a família — também podem ser cadastradas.
PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA
 O Programa Bolsa Família atende às famílias que vivem em
situação de pobreza e de extrema pobreza. Programa de
Transferência de renda com condicionalidades: podem fazer
parte do Programa:
- Todas as famílias com renda por pessoa de até R$ 89,00
mensais;
- Famílias com renda por pessoa entre R$ 89,01 e R$ 178,00
mensais, desde que tenham crianças ou adolescentes de 0 a
17 anos.
DIMENSÕES DO PBF
1ª Transferência direta de renda as famílias – alívio imediato da
pobreza;

2º Condicionalidades – ampliação do acesso a serviços públicos


que constituem direitos sociais, nas áreas de saúde, educação
e assistência social.

3ª Ações complementares – promoção das famílias e apoio à


superação da situação de vulnerabilidade e pobreza.
CONDICIONALIDADES

 Na área de educação
— Os responsáveis devem matricular as crianças e os
adolescentes de 6 a 17 anos na escola;
A frequência escolar deve ser de, pelo menos, 85% das aulas
para crianças e adolescentes de 6 a 15 anos e de 75% para
jovens de 16 e 17 anos, todo mês.
 Na área de saúde

— Os responsáveis devem levar as crianças menores de 7 anos


para tomar as vacinas recomendadas pelas equipes de saúde
e para pesar, medir e fazer o acompanhamento do
crescimento e do desenvolvimento;
As gestantes devem fazer o pré-natal e ir às consultas na
Unidade de Saúde.
 Dados Parnamirim:
 famílias inscritas no Cadastro Único em maio de 2018 era
de 30.175;
 O PBF beneficiou, no mês de junho de 2018, 10.654 famílias;

 Fonte: Secretaria de Avaliação e Gestão da Informação -SAGI/MDS julho/2018


CRIANÇA FELIZ
 Programa Criança Feliz foi instituído pelo Decreto nº 8.869, de
5 de outubro de 2016, com caráter intersetorial e tendo em
vista promover o desenvolvimento integral das crianças na
primeira infância, considerando sua família e seu contexto de
vida. Coordenado pelo Ministério de Desenvolvimento Social,
o programa articula ações das políticas de assistência social,
saúde, educação, cultura, direitos humanos, tendo como
fundamento a Lei nº 13.257, de 8 de março de 2016 –
conhecida como Marco Legal da Primeira Infância.
 O programa prioriza crianças e famílias em situação de
vulnerabilidade e risco social:
 Gestantes, crianças de até 36 meses e suas famílias
beneficiárias do Programa Bolsa Família;
 Crianças de até 72 meses e suas famílias beneficiárias
do Benefício de Prestação Continuada;
 Crianças de até 72 meses afastadas do convívio familiar
em razão da aplicação de medida de proteção prevista e
suas famílias.
ACESSUAS TRABALHO
 O Programa de Promoção do Acesso ao Mundo do
Trabalho (Acessuas Trabalho) busca a autonomia das
famílias usuárias da Política de Assistência Social, por
meio da integração ao mundo do trabalho.
 As ações de Inclusão Produtiva compreendem a
qualificação técnico-profissional; a intermediação
pública de mão-de-obra; o apoio ao
microempreendedor individual e à economia solidária; o
acesso a direitos sociais relativas ao trabalho
(formalização do trabalho); articulação com
comerciantes e empresários locais para mapeamento e
fomento de oportunidades, entre outros.
 Populações urbanas e rurais em situação de
vulnerabilidade e risco social com idade entre 14* e 59
anos, com prioridade para usuários de serviços, projetos
e programas de transferência de renda
socioassistenciais.

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