You are on page 1of 28

LINGUAGENS FORMAIS

PROF.: CARLOS EDUARDO


ROTEIROS DAS AULAS
• REVISÃO MATEMÁTICA;
• CONCEITOS FUNDAMENTAIS DA TEORIA DOS
AUTÔMATOS;
• AUTÔMATOS FINITOS (AF);
• EXPRESSÕES REGULARES (ER);
• GRAMÁTICA LIVRE DE CONTEXTO (GLC);
• AUTÔMATOS COM PILHA (AP).
AULA 01
• REVISÃO MATEMÁTICA;
• CONCEITOS FUNDAMENTAIS DA TEORIA DOS
AUTÔMATOS;
• AUTÔMATOS FINITOS (AF);
• EXPRESSÕES REGULARES (ER);
• GRAMÁTICA LIVRE DE CONTEXTO (GLC);
• AUTÔMATOS COM PILHA (AP).
TEORIA DOS CONJUNTOS
• CONJUNTO: é uma coleção de objetos
distintos que não possuem uma ordem
associada. Conjuntos podem conter qualquer
tipo de objeto, incluindo números, símbolos, e
até mesmo outros conjuntos.

• Os objetos em um conjunto são chamados


seus elementos ou membros.
DESCREVENDO CONJUNTOS
• EXTENCIONAL: podemos descrever um
conjunto listando seus elementos entre
chaves, separados por vírgulas, por exemplo:
vogais = {a, e, i, o, u}, binário = {0, 1}.

• COMPREENSÃO: podemos dar uma lei de


formação (propriedade) para descrever um
conjunto, por exemplo: {n é um número
natural | n < 10}.
RELAÇÕES
• PERTINÊNCIA: Usamos ∈ (pertence) e ∉ (não-
pertence) para relacionar elementos com um
conjunto. Por exemplo 0 ∈ {0, 1} e 2 ∉ {0, 1}.

• CONTINÊNCIA: Quando todos os elementos de


um conjunto A pertencem a um conjunto B,
dizemos que A é subconjunto de B e
denotamos por A ⊂ B (lê-se A está contido em
B) ou B ⊃ A (lê-se B contém A).
Cont.
• Quando um conjunto não é subconjunto do
outro denotamos por A ⊄ B (lê-se A não está
contido em B). Exemplo {0, 1} ⊄ {1, 2}.

• IGUALDADE ENTRE CONJUNTOS: Dizemos que


A é igual a B (A = B) se ambos são
subconjuntos um do outro. Formalmente: A =
B se e somente se, A ⊂ B e B ⊂ A.
• OBS.: {0,1} = {0, 1, 1, 1, 1} = {0, 0, 0, 1} .
FINITO OU INFINITO
• Definição informal de conjunto FINITO E
INFINITO.

• FINITO: um conjunto é finito se é possível lista


por extensão todos os seus elementos, ou
seja, ele possui “fim”. Exemplo: {1, 2, 3}.

• INFINITO: se não for finito. N = {1, 2, 3, ...}.


OPERAÇÕES COM CONJUNTOS
• UNIÃO: A U B = {x | x ∈ A ou x ∈ B};
Exemplo: A = {2, 3, 4} e B = {0, 1, 2, 3}, então
A U B = {0, 1, 2, 3, 4}.

• INTERCESSÃO: A ∩ B = { x | x ∈ A e x ∈ B};
Exemplo: A = {2, 3, 4} e B = {0, 1, 2, 3}
A ∩ B = {2, 3}.
Cont.
• COMPLEMENTAR (~A): é o conjunto de todos
os elementos sob consideração que não estão
no conjunto A.

• DIFERENÇA (A – B): é o conjunto formado


pelos elementos que estão em A e não estão
em B.
Cont.
• CONJUNTO DAS PARTES P(A): o conjunto das
partes de um conjunto A, é o conjunto
formado por todos os subconjuntos de A.
Exemplo: A = {1, 2}, então P(A) = {∅, {1}, {2},
{1, 2} }

• OBS.: Se A ∩ B = ∅, então A e B são ditos


conjuntos disjuntos, ou mutualmente
exclusivos ou independentes.
PROPRIEDADES DAS OPERAÇÕES
• Idempotência: A U A = A ∩ A = A.

• Comutativa: A U B = B U A.
A ∩ B = B ∩ A.

• Associativa: (A U B) U C = A U (B U C)
(A ∩ B) ∩ C = A ∩ (B ∩ C)

• Duplo complemento: ~(~A) = A


Cont.
• Distributiva: A ∩ (B U C) = (A ∩ B) U (A ∩ C);
A U (B ∩ C) = (A U B) ∩ (A U C)

• DeMorgan: ~(A U B) = ~A ∩ ~B
~(A ∩ B) = ~A U ~B
CONJUNTOS IMPORTANTES
• VAZIO: o conjunto vazio é um conjunto que
não possui elementos, pode ser denotado por
{ } ou ∅.

• OBS.: o conjunto vazio é subconjunto de


qualquer conjunto, inclusive dele mesmo.
• UNITÁRIO: possui apenas um elemento.

• UNIVERSO:
CONJUNTO NÚMERICOS
• NATURAIS: ℕ = {1, 2, 3, 4, 5, ...} ;
• INTEIROS: ℤ = {..., -3, -2, -1, 0, 1, 2, 3, ... };
• RACIONAIS: ℚ = { a/b | a, b ≠ 0 ∈ N};

• IRRACIONAIS: I, não podem ser da forma a/b.


• Exemplo: 𝜋, 𝑒, 2, 3 etc.

• REAIS: ℚ U I.
Sequência de objetos
• Uma sequência de objetos é uma lista desses
objetos em alguma ordem. Usualmente
designamos uma sequência escrevendo a lista
dentro de parênteses. Por exemplo, a
sequência 7, 21, 57, seria inscrita (7, 21, 57).
• Em um conjunto a ordem não importa, mas na
sequência sim. Assim, (7, 21, 57) é diferente
de (57, 21, 7).
Cont.
• Como com conjuntos, sequências podem ser
finitas ou infinitas. Sequências finitas são
frequentemente chamadas uplas. Uma
sequência com k elementos é uma k-upla.

• Por conseguinte, (7, 21, 57) é uma 3-upla.


Uma 2-upla é também chamada um par.
TÉCNICAS DE DEMONSTRAÇÕES
• PROVA DIRETA;

• POR CONTRAPOSIÇÃO (OU CONTRAPOSITIVA);

• REDUÇÃO AO ABSURDO;

• POR INDUÇÃO (FINITA).


Teorema
• Um teorema é uma proposição do tipo:

p –> q

As proposições p e q são denominadas hipótese


e tese, respectivamente.
PROVA DIRETA
• Uma prova é dita direta ou demonstração
direta quando pressupões verdadeira a
hipótese e, a partir dai, prova ser verdadeira a
tese.

• Exemplo 1: Se a e b são número naturais


pares, então a toma deles resulta em número
par (demonstre).
Cont.
• Exemplo 2: Demonstre que:
A ∩ (B U C) = (A ∩ B) U (A ∩ C);

• Lembrando que:
• X = Y se e somente se, X ⊂ Y e Y ⊂ X.
PROVA POR CONTRAPOSIÇÃO
• A prova por contraposição baseia-se no
seguinte resultado (equivalência):

p –> q ⟺ ~q –> ~p

Uma prova é por contraposição quando, para


provar p –> q, prova-se ~q –> ~p, pois suas
formas são equivalentes.
Cont.
• Exemplo: n! > (n + 1) –> n > 2, com n ∈ ℕ.
• Usando a contraposição temos:
n ≤ 2 –> n! ≤ n+1.

Para mostrar isto é só testar os números


menores ou iguais a 2, ou seja,
n = 0, n = 1, n = 2.
REDUÇÃO AO ABSURDO
• A prova por redução ao absurdo baseia-se no
seguinte resultado (denominado de redução
ao absurdo), relação de implicação,
equivalência:

p –> q ⟺(p ^ ¬q) –> F


Cont.
• Exemplo
PROVA POR INDUÇÃO
Exemplo
• Provar que 1 + 2 + · · · + n = n(n + 1)/2.
• Base: n = 1.
Demonstração:
1 =? 1(1 + 1)/2
1 = 1*2/2
• Indutivo: Se 1 + ... + n = n(n + 1)/2, então
1 + ... + n + n+1 = (n+1)(n + 2)/2.
Exemplo (cont.)
• Demonstração:

1 + ... + n + n + 1 = n(n + 1)/2 + (n+1)


= n(n+1)/2 + (n+1)*2/2
= (n+1)(n+2)/2

cqd

You might also like