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Ensino por

Descoberta
Perspectivas de Ensino de Ciências
Antônio F. Cachapuz

Danielle Francischini RA: 607886


Guilherme Gianini Morbioli RA: 355453
Karine Zanotti RA: 607835
Thaís Souza RA: 609926
• Em Portugal (final dos anos 70) o ensino por descoberta ganhou
visibilidade em muitas práticas de professores por apresentar um
projeto de renovação, principalmente na formação de professores e
na dinâmica de ensino (Projetos Nuffield, PSSC, BSCs e ESCP).

• Ruptura positiva do ensino por transmissão, representando avanços


significativos no que diz respeito à vertente da aprendizagem.

• O que se apresenta ao aluno não são fatos dispersos ou ideias sem


conexões, mas sim fatos observáveis e hierárquicos para que o aluno
sintetize conceitos.

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• “É uma convicção que parte do pressuposto de que há um processo
de pensamento resultante de um crescimento natural e espontâneo,
que leva o aluno a descobrir, por si próprio, todo e qualquer
conteúdo.” (Santos e Praia, 1991).

• Há uma deslocação da aprendizagem: do professor para o aluno e


dos conteúdos conceituais para os processos científicos, onde o
professor tem papel de programador e de o fazer de forma
exaustiva, detalhada, clara, sequencial e rigorosa – o método
científico (característica do positivismo).

• Dá-se ênfase à análise da estrutura do assunto e pouca atenção para


o contexto de aprendizagem; o erro experimental deve ser evitado
ao máximo e as experiências mecanicistas devem ser positivas e
estimulantes. 3
• É possível ensinar qualquer assunto a qualquer indivíduo em
qualquer estágio de desenvolvimento desde que se leve em
consideração suas diversas etapas de desenvolvimento intelectual

• O ambiente de aprendizagem por descoberta deve proporcionar


alternativas e resultados para percepção do aprendiz, com relações
e similaridades entre ideias que não foram previamente
reconhecidas: o aluno tem oportunidade de ver o mesmo tópico
mais de uma vez em diferentes níveis de profundidade e modos de
representação.

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• O educador facilita e ordena os processos de representação por
parte do aluno, para que ele se sinta estimulado a explorar
alternativas – sendo três os fatores envolvidos nesse processo de
exploração: ativação (dá início ao processo, curiosidade),
manutenção (o mantém no processo) e direção (evita que seja
caótico).

• O indivíduo passa a compreender os fundamentos da matéria, do


fenômeno e prevê sua rememoração futura, além de proporcionar
reexame constante do que foi aprendido.

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• Método utilizado no ensino básico, pois: conceitualmente é mais
simples por se aproximar da natureza da ciência; crença da
existência de um método científico que é capaz de dirigir as
investigações; visão de neutralidade , passando a impressão de que
aprender é fácil, sem grande esforço.

• Em um ambiente de aprendizagem por descoberta, é necessário que


as atividades sejam significativas para o indivíduo, utilizando formas
de reforços naturais que indicam o conhecimento por prazer.

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• Os trabalhos experimentais são colocados como instrumentos
privilegiados, pois exercitam as capacidades processuais do aluno
relativas ao método científico.

• É necessário fazer trabalho de grupo e não em grupo.

• A problematização é inexistente.
• Traz o trabalho experimental como parte essencial para o ensino das
ciências.

• O papel do aluno passa a ser valorizado, colocando-o no centro do


processo de aprendizagem.

• A partir das dificuldades dos alunos na aprendizagem, estabelece


uma oportunidade para uma intervenção do professor.

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• As ideias que os alunos traziam para a escola a partir de suas
experiências cotidianas, não eram valorizadas e faziam com que as
estratégias de ensino no quadro do EPD fossem incapazes de as
superar. Desta forma, era preciso apropriar-se dessas novas
orientações trazendo-as para o campo da Didática das Ciências com
reflexões capazes de contribuir para uma valorização da Educação
em Ciência.

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Referência
• CACHAPUZ, Antônio F. Perspectivas de Ensino. Centro de
Estudos de Educação em Ciências (CEEC), Porto, 1 ed., 2000.

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