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Conflito:

Contra EUA X EUA

Os presidentes da Venezuela (Hugo Chávez), do


Equador (Rafael Correa) e da Colômbia (Álvaro
Uribe)
Origem
Séc. XVII Panamá + Colômbia = Vice-
Reino Nova Granada
A partir de 1849, torna-se rota entre a
costa leste dos EUA e Califórnia.
Em 1855 financiam uma ferrovia
transcontinental, Panamá Railway.
Com intenção de “Internacionalizar ?”
tal área.
Em 1879, Colômbia e o francês Ferdinand
Lesseps (do Canal de Suez) tentam
construir o canal do Panamá, mas foram a
falência .Os EUA se propõem a construí-lo,
mas os colombianos não aceitam…
O governo dos EUA passa a
financiar aquisição de terras ao
norte da Colômbia…
Via projetos de “Evangelização”
Na transição do século XIX para o século XX, acontece a
Guerra dos Mil Dias entre liberais(camponeses) e
conservadores(+EUA). O conflito durou quatro anos, de 1899
a 1903 e matou cerca de 120 mil pessoas.
Em 1903, os EUA fomentam a
independência do Panamá e no mesmo
ano, compram do Panamá a concessão
para retomar as obras do canal,
inaugurado em 1914.
Durante a
Guerra Fria
URSS
EUA

Socialismo
Big Stick
Canal
interoceânico proximidade
dos EUA

Manuel Marulanda (camponês + URSS), inicia em 1964 as Forças Armadas


Revolucionárias da Colômbia (Farc).
Conflito Guerrilhas
Governo da Colômbia - Farc
Eliminação do tráfico . Obter saída para o oceano Pacífico
. Entrega de armas pelas guerrilhas . Controlar fronteiras com Venezuela e
Tropa: 150 mil Brasil
. Obter reconhecimento internacional
Estados Unidos . Obter apoio popular
. Combate ao tráfico
Combate aos paramilitares
Tropa: 1,5 mil consultores
. Reforma eleitoral
. Fim das privatizações
. Reforma agrária
Tropa: 15 mil

- Traficantes
Manter o sustento de 1 milhão de
colombianos
http://www.farcep.org/
Manuel Marulanda Vélez, (1930)
Raúl Reyes, 2º. principal
fundador e comandante. Também é
líder das Farc, morto no
conhecido como Tirofijo ("tiro
sábado pela Colômbia
certeiro") pela precisão dos disparos.
Os presidentes da Venezuela (Hugo Chávez), do
Equador (Rafael Correa) e da Colômbia (Álvaro
Uribe)
http://bomdiabrasil.globo.com/Jornalismo/BDBR/0,,3682-p-03032008,00.html

Com vídeos abaixo (segunda 3mar08):


4:05
http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM797541-7823-AMERICA+DO+SUL+ENFRENTA+GRAVE+CRISE+DIPLOMATICA,00.html

2:15 (Alexandre Garcia)


http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM797543-7823-ALEXANDRE+GARCIA+COMENTA+A+CRISE+ENTRE+COLOMBIA+E+EQUADOR,00.html

7:05 Refugiados
http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM797532-7823-REFUGIADOS+NO+BRASIL+O+DRAMA+COLOMBIANO,00.html
7:01
http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM797
900-7823-
RELACOES+ENTRE+COLOMBIA+E+EQUADOR+FI
CAM+ESTREMECIDAS,00.html

7:15
http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM798
892-7823-
COLOMBIA+E+EQUADOR+CHEGAM+A+ACORDO
+NA+OEA,00.html
You tube – acampamento 6:00

http://br.youtube.com/watch?v=YJMRPSYAgaE
Amazônia ?
(Artigo publicado no jornal O Globo
em 23 de outubro de 2000.)
Durante debate recente, nos Estados Unidos, fui questionado
sobre o que pensava da internacionalização da Amazônia. O
jovem introduziu sua pergunta dizendo que esperava a resposta
de um humanista e não de um brasileiro. Foi a primeira vez que
um debatedor determinou a ótica humanista como o ponto de
partida para uma resposta minha.
De fato, como brasileiro eu simplesmente falaria contra a
internacionalização da Amazônia. Por mais que nossos
governos não tenham o devido cuidado com esse patrimônio,
ele é nosso.
Como humanista, sentindo o risco da degradação ambiental que
sofre a Amazônia, posso imaginar a sua internacionalização,
como também de tudo o mais que tem importância para a
Humanidade.
Se a Amazônia, sob uma ótica humanista, deve ser
internacionalizada, internacionalizemos também as reservas de
petróleo do mundo inteiro. O petróleo é tão importante para o
bem-estar da humanidade quanto a Amazônia para o nosso
futuro. Apesar disso, os donos das reservas sentem-se no direito
de aumentar ou diminuir a extração de petróleo e subir ou não o
seu preço.
Da mesma forma, o capital financeiro dos países ricos deveria ser
internacionalizado. Se a Amazônia é uma reserva para todos os
seres humanos, ela não pode ser queimada pela vontade de um
dono, ou de um pais. Queimar a Amazônia é tão grave quanto o
desemprego provocado pelas decisões arbitrarias dos
especuladores globais. Não podemos deixar que as reservas
financeiras sirvam para queimar países inteiros na volúpia da
especulação.
Antes mesmo da Amazônia, eu gostaria de ver a
internacionalização de todos os grandes museus do mundo. O
Louvre não deve pertencer apenas à França. Cada museu do
mundo é guardião das mais belas peças produzidas pelo gênio
humano. Não se pode deixar esse patrimônio cultural, como o
patrimônio natural amazônico, seja manipulado e destruído
pelo gosto de um proprietário ou de um pais.
Não faz muito, um milionário japonês, decidiu enterrar com ele
um quadro de um grande mestre. Antes disso, aquele quadro
deveria ter sido internacionalizado.
Durante este encontro, as Nações Unidas estão realizando o
Fórum do Milênio, mas alguns presidentes de países tiveram
dificuldades em comparecer por constrangimentos na fronteira
dos EUA. Por isso, eu acho que Nova York, como sede das
Nações Unidas, deve ser internacionalizada. Pelo menos
Manhatan deveria pertencer a toda a Humanidade. Assim como
Paris, Veneza, Roma, Londres, Rio de Janeiro, Brasília, Recife,
cada cidade, com sua beleza especifica, sua historia do mundo,
deveria pertencer ao mundo inteiro.
Se os EUA querem internacionalizar a Amazônia, pelo risco de
deixá-la nas mãos de brasileiros, internacionalizemos todos os
arsenais nucleares dos EUA. Até porque eles já demonstraram
que são capazes de usar essas armas, provocando uma
destruição milhares de vezes maior do que as lamentáveis
queimadas feitas nas florestas do Brasil.
Nos seus debates, os atuais candidatos a presidência dos EUA
tem defendido a idéia de internacionalizar as reservas florestais
do mundo em troca da divida. Comecemos usando essa divida
para garantir que cada criança do mundo tenha possibilidade de ir
a escola. internacionalizemos as crianças tratando-as, todas elas,
não importando o país onde nasceram, como patrimônio que
merece cuidados do mundo inteiro. Ainda mais do que merece a
Amazônia.
Quando os dirigentes tratarem as crianças pobres do mundo
como um patrimônio da Humanidade, eles não deixarão que elas
trabalhem quando deveriam estudar, que morram quando
deveriam viver.
Como humanista, aceito defender a internacionalização do
mundo. Mas, enquanto o mundo me tratar como brasileiro, lutarei
para que a Amazônia seja nossa. Só nossa.
CRISTOVAM BUARQUE é professor da UnB, autor do livro "A
cortina de ouro".
Para este plano os Estados Unidos enviam US$ 1,3 bilhão à Colômbia a fim de
apoiar a luta contra o narcotráfico nas selvas do sul controladas pela guerrilha.
Uma das conseqüências é o desastre ecológico, conhecido como Tormenta
Verde. A região das FARC abrange parte da floresta Amazônica. É cortada por
muitos rios, possui enorme biodiversidade e reservas de petróleo. Por essa razão,
críticos do Plano Colômbia afirmam que a luta contra o narcoterrorismo é pretexto
para os EUA ampliarem a intervenção sobre a Amazônia.
"Há uma sensibilidade mais que secular a esse respeito", admite, por exemplo, o ex-
chanceler Luiz Felipe Lampreia.

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