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ÓLEOS LUBRIFICANTES

CARACTERÍSTICAS
FÍSICO-QUÍMICAS

FIEMG
CIEMG
SESI
SENAI
IEL

Sistema FIEMG
CARACTERÍSTICAS - ÓLEOS BÁSICOS

Aula de lubrificantes – Características Físico-Químicas


CARACTERÍSTICAS – ÓLEOS BÁSICOS

Aula de lubrificantes – Características Físico-Químicas


CARACTERÍSTICAS - ÓLEOS BÁSICOS
Óleos Sintéticos - Obtidos através de síntese química, suportam
condições especiais.
São classificados em cinco grupos, com as seguintes
características de aplicações:

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CARACTERÍSTICAS -
ÓLEOS LUBRIFICANTES

1- COR
2- ODOR 9- DEMULSIBILIDADE
3- DENSIDADE 10- ESPUMA
4 -VISCOSIDAE 11-RESIDUO DE CARBONO
5 -IND. DE VISCOSIDADE 12 - CINZAS
6 -PONTO DE FULGOR 13- CORROSÃO LAM. Cu
7- PONTO DE FLUIDEZ 14 RESIST. OXIDAÇÃO
8 - TAN / TBN 15- ESTABILIDADE TERMICA.

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CARACTERÍSTICAS -
ÓLEOS LUBRIFICANTES – “COR”
Os produtos de petróleo apresentam variação de cor quando observados
contra a luz. Essa faixa de variação atinge desde o preto até quase o incolor.
As variações de cor são devidas as variações da natureza dos crus, da
viscosidade e dos métodos e formas de tratamento empregados durante a
refinação, sendo que são usados corantes para uniformizar o aspecto de
certos produtos
No colorímetro da ASTM, temos vidros com oito cores diferentes, desde o
mais claro (nº 1) até o mais escuro (nº 8), abrangendo desde o claro até o
vermelho carregado. Cor mais escura observa-se usando uma diluição de
15% de óleo em 85% de querosene, e ao resultado se acrescenta a palavra
diluído.
Antigamente a cor clara indicava um óleo de baixa viscosidade. Atualmente,
consegue-se óleos de alta viscosidade e bem claros.
Óleos de origem parafínica - refletem luz de cor verde fluorescente.
Óleos de origem naftênica - refletem luz azulada.
Pode-se imitar essas cores com a adição de aditivos, o que vem mostrar a
não influência da cor no desempenho do lubrificante.

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CARACTERÍSTICAS -
ÓLEOS LUBRIFICANTES – “COR”

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CARACTERÍSTICAS -
ÓLEOS LUBRIFICANTES – “ODOR”

Os óleos lubrificantes apresentam cheiros


característicos. Se muito fora do habitual podem ser
indicativos de contaminação por combustível ou
qualquer outra substância estranha.

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CARACTERÍSTICAS -
ÓLEOS LUBRIFICANTES – “DENSIDADE”
É uma relação entre a massa "m" de um líquido e o
seu volume unitário "v", a uma determinada
temperatura (por exemplo, 15ºC ou 20ºC).
d = m/v
onde d = densidade

DENSIDADE API
Trata-se de uma escala expressa em graus e dada por
números inteiros.
A escala é dada pela equação ºAPI = 141,5 / densidade
a 60/60ºF - 131,5, onde a densidade a 60/60ºF
representa um número que é obtido da relação entre a
massa do produto e igual massa de água, ambas a
60ºF.
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CARACTERÍSTICAS -
ÓLEOS LUBRIFICANTES – “DENSIDADE”

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CARACTERÍSTICAS -
ÓLEOS LUBRIFICANTES – “VISCOSIDADE”
A viscosidade é a medida da resistência oferecida por
qualquer fluído (liquido ou gás) ao movimento ou ao
escoamento. É a propriedade principal de um lubrificante,
pois está diretamente relacionada com a capacidade de
suportar cargas, ou seja, quanto mais viscoso for o óleo,
maior será carga suportada. A viscosidade é a conseqüência
do atrito interno de um fluído, isto é, da resistência que um
fluído oferece ao movimento, daí a sua grande influência na
perda de potência e na intensidade de calor produzido nos
mancais. A viscosidade é inversamente proporcional a
temperatura, assim sendo, quanto maior a temperatura do
óleo menor será sua viscosidade.

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CARACTERÍSTICAS -
ÓLEOS LUBRIFICANTES – “VISCOSIDADE”

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CARACTERÍSTICAS -
ÓLEOS LUBRIFICANTES –
“ÍNDICE DE VISCOSIDADE”

Como vimos, os óleos lubrificantes sofrem alterações na sua


viscosidade quando sujeitos a variações de temperatura.
Essas modificações de viscosidade, devidas à temperaturas,
são muito diferentes, dependendo dos vários tipos de óleos.

O índice de viscosidade (IV) é um meio convencional de se


exprimir esse grau de variação e pode ser calculado por meio
de uma fórmula e de tabelas publicadas pela ASTM. Existem
também gráficos preparados para esse fim, que permitem
determinar o IV com bastante exatidão
Quanto maior for o IV de um óleo, menor será sua variação de
viscosidade entre duas temperaturas.

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CARACTERÍSTICAS -
ÓLEOS LUBRIFICANTES –
“ÍNDICE DE VISCOSIDADE”

477,00
VALOR H TABELA

37,57 591,30
102
N = (Log H - Log U) I.V. = [(antilog N) - 1 / 0,00715] + 100
Log Y

0,05924 120

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CARACTERÍSTICAS -
ÓLEOS LUBRIFICANTES –
“ÍNDICE DE VISCOSIDADE”

15,40

9,50 76,910

H = 0,1684 . Y 2 + 11,85 . Y - 97 = IV=[(L-U)]/(L-H)]*100


L = 0,8353 * Y 2 + 14.67 * Y -216 =

30,7731
-1,249175 52

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CARACTERÍSTICAS -
ÓLEOS LUBRIFICANTES –
“PONTO DE FULGOR”
É a temperatura em que o óleo, quando aquecido em
aparelho de laboratório,desprende os primeiros vapores
quando se faz passar uma chama piloto,sobre a
superfície aquecida do produto provocando uma chama
momentânea. São utilizados os métodos ASTM D-56,
ASTM D92(DIN 51.376) e ASTM D93 (DIN 51.758).

O ponto de combustão é a temperatura em que toda a


superfície do óleo entra em combustão completa, por
pelo menos cinco segundos.

Estes ensaios são feitos em um aparelho conhecido


como CLEVELAND (vaso aberto).

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CARACTERÍSTICAS -
ÓLEOS LUBRIFICANTES –
“PONTO DE FULGOR”

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CARACTERÍSTICAS -
ÓLEOS LUBRIFICANTES –
“PONTO DE FLUIDEZ”

É a temperatura em que um óleo submetido a um


processo de resfriamento pára de fluir.
Método utilizado ASTM D 97.
Ponto de mínima fluidez é a menor temperatura em
que o óleo lubrificante ainda flui. No teste, resfria-se a
amostra de óleo dentro de um tubo e, a cada
decréscimo de 3ºC na temperatura, observa-se a
existência ou não de movimento da superfície do óleo
dentro do tubo. Se após (5) segundos não houver
movimentação, nessa temperatura teremos atingido o
ponto de congelamento, e a uma temperatura de 3ºC
acima desta estará a temperatura do ponto de mínima
fluidez.
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CARACTERÍSTICAS -
ÓLEOS LUBRIFICANTES –
“PONTO DE FLUIDEZ”

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CARACTERÍSTICAS -
ÓLEOS LUBRIFICANTES – “TAN / TBN”
O número de neutralização (NN) é genericamente definido
como sendo a quantidade de base, expressa em miligramas de
hidróxido de potássio, ou a quantidade de ácido, expressa em
equivalentes miligramas de hidróxido de potássio, necessária
para neutralizar os constituintes de caráter ácido ou básico
contidos em um grama de uma amostra de óleo.

Número de Acidez Total (TAN) é a quantidade de base, expressa


em miligramas de hidróxido de potássio, necessária para
neutralizar todos os componentes ácidos presentes em um
grama de amostra.
Número de Acidez Forte, Mineral ou Inorgânica (SAN) é a
quantidade de base, expressa em miligramas de hidróxido de
potássio, necessária para neutralizar ácidos fortes presentes
em um grama de amostra.

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CARACTERÍSTICAS -
ÓLEOS LUBRIFICANTES – “TAN / TBN”
Número de Alcalinidade Total (TBN) é a quantidade de
ácido, expressa em equivalentes miligramas de hidróxido
de potássio, necessária para neutralizar todos os
componentes básicos presentes em um grama de amostra.
Número de Alcalinidade Forte, Mineral ou Inorgânica (SBN)
é a quantidade de ácido, expressa em equivalentes
miligramas de hidróxido de potássio, necessária para
neutralizar as bases fortes presentes em um grama de
amostra

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CARACTERÍSTICAS -
ÓLEOS LUBRIFICANTES – “DEMULSIBILIDADE” /
“ESPUMA”
DEMULSIBILIDADE
É a capacidade que um óleo tem de não formar emulsão e
separar-se rapidamente da água. Esta característica é
importante em sistemas lubrificados por óleo em que exista
possibilidade de trabalho em locais alagados ou
contaminação por água.
RESISTÊNCIA A FORMAÇÃO DE ESPUMA
Como sabemos, a espuma é formada pelo ar ou gás retido
dentro de um líquido. Certos aditivos antiespumantes agem
sobre bolhas, enfraquecendo-as e provocando o seu
rompimento - o ar é liberado. A ação é muito parecida com a
de furar uma bexiga (balão de festa).
É a capacidade que um óleo tem de não formar emulsão e
separar-se rapidamente da água.

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CARACTERÍSTICAS -
ÓLEOS LUBRIFICANTES –
“RESÍDUO DE CARBONO”
RESÍDUO DE CARVÃO CONRADSON
Ensaio destinado a verificar a porcentagem de resíduo
carbonoso de um óleo, quando submetido à evaporação por
altas temperaturas, na ausência de oxigênio. Os métodos
são ASTM D 189, ASTM D 524 e DIN 51.551.

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CARACTERÍSTICAS -
ÓLEOS LUBRIFICANTES – “CINZAS”
O conteúdo de cinzas sulfatadas de um óleo lubrificante inclui
todos os materiais não combustíveis presentes. As cinzas são
determinadas pela queima completa de uma amostra de óleo e
consistem de todos os compostos metálicos existentes no óleo
- aditivos e desgaste tratados com ácido sulfúrico e
convertidos à sulfatos, expressos em porcentagem. Óleos
minerais puros não deixam cinzas sulfatadas.

É um ensaio quantitativo expresso por percentagem em peso,


cujo resíduo final é uma mistura de óxidos metálicos e sulfatos.
É feito como em análise de cinzas usual, isto é, em mufla a
780°C – 1000ºC.
Os óleos naftênicos costumam apresentar maior teor de cinzas
sulfatadas.

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CARACTERÍSTICAS -
ÓLEOS LUBRIFICANTES –
“CORROSÃO EM LÂMINA DE COBRE”

Corrosão em lâmina de cobre. Determinados óleos podem


possuir em suas formulações aditivos a base de cloro ou
enxofre ou outros produtos inorgânicos que podem provocar
corrosão em partes dos equipamentos. Método utilizado
ASTM D 130.

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CARACTERÍSTICAS -
ÓLEOS LUBRIFICANTES –
“RESISTÊNCIA À OXIDAÇÃO”

É a reação do oxigênio com os hidrocarbonetos do


lubrificante, sendo a oxidação função do tempo, da
temperatura e de catalizadores.

Seus efeitos no óleo são: aumento da viscosidade,


formação de borra e verniz e , também , corrosão. Como
regra geral, a taxa de oxidação do óleo mineral -puro dobra a
cada aumento de 10°C , acima de 60°C.

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CARACTERÍSTICAS -
ÓLEOS LUBRIFICANTES –
“ESTABILIDADE TÉRMICA”
A estabilidade térmica, ou seja, a capacidade de atender a
baixas e altas temperaturas.

Desta forma os óleos trabalham em faixas de temperaturas e


não perdem suas propriedades principais como lubrificante.

Os óleos multiviscosos estão dentro desta característica.

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