You are on page 1of 21

2.

PRINCIPAIS REQUISITOS DE TOPOGRAFIA


PARA PROJETO DE ESTRADAS
É muito importante o entendimento dos conceitos de
AZIMUTES E RUMOS.

AZIMUTE MAGNÉTICO (Az)


Chama-se "Azimute Magnético" de um alinhamento o ângulo que
a direção deste alinhamento faz com o Norte Magnético

Az12 Os azimutes variam de 0 a 360


1 e são contados a partir da ponta Norte da
agulha no sentido horário.

2
RUMO MAGNÉTICO (R)
Chama-se de "Rumo" de um alinhamento ao menor ângulo que
esta direção faz com a direção sul-norte.

Os rumos variam entre 0 e 90


AZ12

O E
1

R12
2
S
CONVERSÕES DE AZIMUTES EM RUMOS E VICE-VERSA

O Rumo no 1o quadrante é igual ao Azimute.

N
1o Q
4o Q
AzAB
B
RAB = AzAB NE
RAB
y x = d . sen RAB
d
O E y = d . cos RAB
A

ou:
x
3o Q
2o Q x = d . sen AzAB
S
y = d . cos AzAB
No 2o quadrante o Rumo é igual a (180o - Az).

N
1o Q
4o Q

AzAB
O E
A
y

RAB B
RAB = (180o - AzAB) SE
3o Q
S
x 2o Q x = d . sen RAB
y = d . cos RAB

ou:

x = d . sen (180o - AzAB)


y = d . cos (180o - AzAB)
No 3o quadrante o Rumo é igual a (Az - 180o).

N
4o Q 1o Q

A E
O
AzAB
y d
RAB = ( AzAB -180o) SO
RAB
B x
3o Q S 2o Q x = d . sen RAB
y = d . cos RAB

ou:

x = d . sen ( AzAB -180o)


y = d . cos ( AzAB -180o)
No 4o quadrante o Rumo é igual a (360o - Az).

N
4o Q 1o Q
x
B
RAB
d
y
AzAB
O E
A

3o Q 2o Q
RAB = (360o - AzAB) NO
S
x = d . sen RAB
y = d . cos RAB

ou:

x = d . sen (360o - AzAB)


y = d . cos (360o - AzAB)
FÓRMULA GERAL DOS AZIMUTES

Az4
O E
N
Ai4
N
Levantamento Az1 S Ai3 O E
Ai1
Planimétrico O 3 Az3
fechado O 1 E N Az2
Ai2 S
S O E
2
S
N

Az4
O E
N
Ai4
N
Az1 S Ai3 O E
Ai1 3
O O E Az3
1 N Az2
Ai2 S
S O E
2
S

S > 1800 --> (-)


S < 180o --> (+)

S
Az n  Az  Ai n  180
n 1

+ --> para caminhamento anti-horário.


- --> para caminhamento horário.
No caso do levantamento das direções de uma estrada,
normalmente teremos uma situação do tipo mostrado abaixo:

D
Levantamento
Planimétrico
N aberto
E

S
N
AZ2

D 4
O E
2
N
N Az3
Az1 E
O 3 E
O 1 E

D = ângulo de deflexão à direita;


Az 2  Az1  D Az 3  Az 2  E E = ângulo de deflexão à esquerda.

Az n  Az n 1  D
Generalizando
Az n  Az n 1  E
EXEMPLO DE APLICAÇÃO
Considere a seguinte Caderneta de Alinhamento
(simplificada), obtida de um levantamento topográfico realizado na
fase de Exploração do projeto de uma estrada. Determine as
coordenadas retangulares dos Pontos Notáveis da referida
estrada, as quais permitirão traçar uma Planta Baixa, apresentando
as diretrizes parciais. Considere, como coordenadas iniciais,
X = 30.180 m e Y = 22.560 m. Adote, no desenho, o Norte na
posição vertical.
CADERNETA DE ALINHAMENTO - FASE DE EXPLORAÇÃO
RODOVIA:_____________________________________
DISTÂNCIA DEFLEXÕES
DE A AZIMUTES
(m) ESQUERDA DIREITA
A B 2143,50 43o18’20’’ - -
B C 762,85 - - 57o32’20’’
C D 689,51 - - 19o11’40’’
D E 1786,34 - 32o23’10’’ -
E F 800,40 - 95o23’10’’ -
F G 170,38 - 87o20’30’’ -

X0 = 30180 m
Coordenadas Iniciais (arbitradas)
Y0 = 22560 m

Para facilitar os cálculos vamos utilizar uma Tabela para cálculo


das coordenadas retangulares.
PLANILHA PARA CÁLCULO DAS COORDENADAS RETANGULARES
Ângulos
Projeções
Vértices internos ou Projeções
Rumos e Azimutes Dist sobre o Coordenadas
ou deflexões sobre o eixo
(o ‘ “) (m) eixo Y (m) (m)
Estacas (o ‘ “) X (m)

DE A Lado Q Rumo Azimute E (+) O (-) N (+) S (-) X Y

A 30180,00 22560,00

A B NE 43o18’20’’ 43o18’20’’ 2143,50 1470,20 1559,84 31650,20 24119,84

B C dir 57o32’20’’ SE 79º09’20’’ 100º50’40’’ 762,85 749,23 143,53 32399,43 23976,31

C D dir 19o11’40’’ SE 59º57’40’’ 120º02’20’” 689,51 596,90 345,16 32996,33 23631,15

D E esq 32o23’10’’ NE 87º39’10’’ 87º39’10’” 1786,34 1784,84 73,16 34781,17 23704,31

E F esq 107,70 793,12 34673,47 24497,43


95o23’10’’ NO 07º44’00’’ 352º16’00’” 800,40

F G esq 169,71 15,07 34503,76 24482,36


87o20’30’’ SO 84º55’30’’ 264º55’30’’ 170,38
PLANTA BAIXA

25000 NORTE

24500

24000

23500

23000

22500

22000
29000 30000 31000 32000 33000 34000 35000 36000
PLANTA BAIXA
25000

NORTE

24500

24000

23500

23000

22500

22000
29000 30000 31000 32000 33000 34000 35000 36000
Nivelamento Geométrico

Definições e Fórmulas Básicas

Estes conceitos são utilizados no chamado PROJETO VERTICAL da rodovia.

PLANTA EM PERFIL
Leitura de Vante Intermediária

Lré Lvante 4

Lvante 2 Lvante 3
2 3 4

Lré
Hi Hi

Cota 2 Cota 3 Cota 4


1

Cota 1 (conhecida) Leitura de Vante de Mudança

Cota de referência

Hi = Cota 1 + Lré 1 Cota 2 = Hi – Lvante 2 Cota 3 = Hi – Lvante 3 Hi = Cota 3 + Lré 3

Cota 4 = Hi – Lvante 4
EXEMPLO DE APLICAÇÃO:

Leituras em metros
VISADAS
ESTACAS Hi COTAS (m)
Ré Interm. Vante
RN-1 0,520 105,735 105,215
2 2,841 102,894
3 3,802 101,933
4 0,857 104,878
4 3,711 108,589 104,878
5 0,444 108,145
6 3,123 105,466
6 0,398 105,864 105,466
7 2,404 103,460
8 3,816 102,048
= 4,629 7,796

VERIFICAÇÃO DOS CÁLCULOS:

Lré - Lvante de mudança = Cota Final Calculada – Cota Inicial dada

4,629 – 7,796 = 102,048 – 105,215


-3,167 = -3,167 → Conclui-se que não houve erro de cálculo.
REFERÊNCIAS

PONTES FILHO, Glauco (1998). Estradas de Rodagem: projeto geométrico,


São Carlos, SP. 432p.

LIMA, Milton Luiz Paiva (2012). Notas de Aula.

You might also like