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MORFOLOGIA VEGETAL I

PROFESSOR EWERTHON GOMES


CRB – 2º ANO
Morfologia da Raiz
 Coifa: Células produzidas na  Zona suberosa: local de onde
zona meristemática. Função partem as raízes secundárias.
proteger a extremidade da raiz.
 Zona Meristemática: células
em constante mitose. Determina o
crescimento das raízes em
comprimento.
 Zona Lisa ou de
alongamento. Crescimento das
raízes.
 Zona Pilífera: Células
epidérmicas formam os pêlos
absorventes de água e sais
minerais.
 Colo: Zona de transição entra a
raiz e o caule.
Tipos de raízes
 Tuberosas: funcionam como
órgãos de reservas nutritivas,
principalmente do amido.
 Ex: cenoura, beterraba,
batata-doce
Tipos de raízes
 Respiratórias /
Pneumatóforos: Ocorrem em
vegetais de terrenos
alagadiços e pobres em
nitrogênio:
 Ex: manguezais
Tipos de raízes
 Sugadoras ou Hastórios:
São raízes de vegetais
parasitas que penetram até os
vasos condutores (floema)
para sugar-lhes a seiva.
 A estrutura responsável pela
fixação e absorção é o
apressório.
 Ex: Erva-de-passarinho, cipó-
chumbo.
Tipos de raízes
 Raízes Tabulares: Achatadas
verticalmente, ocorrem sobre a
superfície do solo antes de
mergulharem nele.
 Tem a função de aumentar a
estabilidade de vegetais de
grande porte e aumentam a
superfície respiratória.
Tipos de raízes
 Raízes de suporte ou
escora / adventícias:
 Partem diretamente do caule e
tem por função aumentar a
base de sustentação do
vegetal.
 Ocorrem principalmente em
terrenos alagadiços.
 Adventícias (milho,
samambaias, cana-de-açúcar.
Tipos de raízes
 Raízes Aéreas: Ocorrem em
plantas epífitas, sem parasitá-
las.
 Algumas apresentam um
revestimento chamado velame
ou vel, com a capacidade de
absorver a umidade do ar.

 Ex: Orquídeas e sumarés.


CAULE
 Atua como estrutura de ligação
entre as raízes e as folhas.
 Apresentam os vasos
condutores de seiva.
 Tem ainda as funções de:
sustentação de ramos,
folhas e frutos.
 Em alguns casos podem fazer
a respiração, fotossíntese e o
armazenamento de nutrientes.
 Apresentam gemas ou botões
caulinares.
 Existem dois tipos: Gemas
apicais e Laterais.
TIPOS DE CAULE

 AÉREOS:

 Tronco: caule bem


desenvolvido, ereto, lenhoso e
ramificado, característico
angiospermas dicotiledôneas e
de gimnospermas como o
pinheiro-do-paraná.
TIPOS DE CAULE
 Haste: Caule mole,
geralmente verde e ramificado,
flexível e delicado. A haste é
própria de ervas, como a
funcho erva Santa Bárbara.
TIPOS DE CAULE
 Estipe: caule cilíndrico sem
ramificações, com folhas
emergindo apenas de sua
extremidade apical

 Ex: Palmito, babaçu, açaí.


TIPOS DE CAULE
 Colmo: são caules
não ramificados,
apresentando nós e
entrenós bem nítidos,
ao contrário dos
estipes.

 Ex: Bambu, cana-de-


açúcar.
TIPOS DE CAULE
 Estolhão: São caules que
rastejam sobre o solo. Em
alguns casos, emitem raízes
adventícias nos nós, na
superfície de contato com o
solo.

Algumas trepadeiras podem apresentar


caules desse tipo, como é o caso do
maracujá, que possui um caule volúvel.
Ex: Morangueiro
TIPOS DE CAULE

 Caules Subterrâneos:

 Rizoma: Esse tipo de caule se


desenvolve paralelamente à
superfície do solo.
 Do rizoma podem surgir várias
folhas aéreas.

 Ex: Samambaia e a bananeira.


TIPOS DE CAULE

 Tubérculo: Caules que


armazenam substâncias nutritivas.

 Apresentam gemas laterais bem


visíveis, das quais podem surgir ou
brotar novas plantas.

 Ex: Batata-inglesa e o inhame.


TIPOS DE CAULE
 Bulbos: São estruturas
complexas, formadas pelo caule
e por folhas subterrâneas
modificadas.

 Bulbo simples: cebola, que


possui uma parte central “prato”
do qual partem as folhas. Da
porção inferior partem as
raízes.

 Bulbo composto: é o alho, em


que cada dente corresponde a
um pequeno bulbo.
FOLHAS
 A folha é um órgão especialmente adaptado à transpiração, gutação, respiração e
fotossíntese.

 São classificadas quanto à duração em: perenes “ folhas persistentes como a laranjeira” e
caducas como a macieira, nesses vegetais as folhas caem e deixam uma cicatriz
denominadas camada de abcisão.

 Uma folha completa possui: limbo, pecíolo, bainha e estípulas.


Estrutura das folhas
 Limbo: porção laminar com
nervuras bem visíveis, na
extremidade livre (ápice) e uma
extremidade presa ao pecíolo
(base).

 O limbo pode ser dividido em


diversas partes, possui aspecto de
pequenas folhas denominadas
folíolos, sendo no caso chamadas
de folhas compostas.
Estrutura das folhas
 Pecíolo: é a região cilíndrica e
flexível que sustenta as folhas.
Estrutura das folhas
 Bainha: é a parte que prende o pecíolo ao caule basal.

Bainha
Estrutura das folhas

 Estípulas: Duas expansões


laterais laminares de cada lado
do ponto de inserção do pecíolo.

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%20Agricola/FicherosEstaticosImagenes/Departamentos/Biologia/Hojas/Hoja118.j
pg
Estrutura das folhas
 Algumas folhas podem ou não
apresentar todas as partes
características de uma folha
completa. As mais comuns
são:

 Pecioladas:
Pecioladas folhas que se
inserem diretamente ao caule,
não apresentando bainha.
Comuns nas angiospermas
dicotiledôneas.
Estrutura das folhas
 Sésseis:
Sésseis São folhas pouco
comuns na natureza.
 Não possuem pecíolo nem
bainha e a inserção ao caule é
feita diretamente pela base da
nervura central do limbo.
 O exemplo mais claro é a
folha do tabaco.
Estrutura das folhas
 Invaginantes: A bainha
envolve diretamente o caule,
não apresentando pecíolo.

 O caso mais clássico é o da


folha do milho.
Outras estruturas da folha
 As folhas podem ser
classificadas
principalmente pelas
nervuras:

 Paralelinérveas:
nervuras paralelas típicas
das monocotiledôneas.

 Peninérveas: nervuras
ramificadas presentes
principalmente em
dicotiledôneas.
Adaptações das folhas:
 As adaptações morfológicas
especiais das folhas
permitem que elas
desempenhem outras
funções além das que já
vimos.

 Algumas dessas
adaptações são:
 Cotilédones: formações
embrionárias ricas em
reservas nutritivas
Adaptações das folhas:
 Gavinhas: podem ser folhas
modificadas, originadas pelo
alongamento do pecíolo e da
nervura central, servindo para
a fixação do vegetal. Podemos
observá-las em muitas plantas
trepadeiras.

 Espinhos: são folhas que


reduziram a sua superfície
como proteção contra a
transpiração excessiva e para
proteção contra os animais.
Adaptações das folhas:
 Brácteas: são folha existentes na base das flores. Quando coloridas,
atuam na atração de polinizadores.
 Ex: antúrio e bico-de-papagaio.
Adaptações das folhas:
 Catáfilos: São folhas reduzidas que protegem as gemas
caulinares. Em alguns casos como a cebola e o alho, são bastante
desenvolvidas e armazenam substâncias nutritivas.
Adaptações das folhas:
 Insetívoras ou carnívoras: mostram diversas adaptações para a captura
de insetos. Possuem diversos formatos aptos a capturar as possíveis
presas.
 Folhas em forma de urna (Sarracenia sp).
 Folhas dotadas de cerdas ou tentáculos (Drosera sp).
ABSORÇÃO E
TRANSPORTE

FISIOLOGIA VEGETAL
Fisiologia Vegetal
 É um ramo da botânica que
estuda as funções dos vários
órgãos que uma planta
apresenta.

 Absorção de transporte de
seiva bruta:
 A entrada de água ocorrem
principalmente pela zona
pilífera.
 A água entra por osmose e os
minerais por transporte ativo.
Transporte de seiva bruta
 1 – A água por osmose
chega move-se através
das células vivas até o
xilema, assim como os
minerais (transporte
ativo).

 2 – Através dos pelos


absorventes a água
movimenta-se por entre
as paredes das células
epidérmicas e corticais
até à endoderme, onde
é barrada pelas estrias
de Caspary). Os
minerais fluem até à
endoderme
Transporte de seiva bruta

 A sequência do caminho
percorrido pela seiva
bruta até o xilema é:

 Pelos absorventes
 Epiderme
 Córtex
 Endoderme
 Periciclo.
Transporte de seiva bruta
 Para que as plantas
desenvolvam normalmente
há necessidade de:

 Macronutrientes: (precisam
em maior quantidade) -
nitrogênio, fósforo, potássio,
cálcio, enxofre, magnésio.

 Micronutrientes: (menor
quantidade) – ferro, cloro,
cobre, boro, zinco,
manganês e o molibdênio.
Transporte de Seivas nos Vegetais

 Nas plantas vasculares existem tecidos


especializados na condução de substâncias
úteis ao vegetal:

 Lenho ou xilema: transporte de seiva bruta.

 Líber ou floema: conduz a seiva elaborada


produzida na fotossíntese.
Transporte de substâncias:
 Ocorre que o xilema é
apenas um tubo condutor,
que nada pode fazer para
que a água possa chegar
à uma altura de 100m por
exemplo.

 Existem dois mecanismos


para explicar o transporte
da seiva bruta das raízes
até a folha:
 Pressão positiva da raiz
 Teoria da Tensão-
Coesão
TEORIA DA TENSÃO COESÃO
 A transpiração põe em movimento este
transporte.

 A perda de água traduz-se num déficit que cria


uma força de tensão que se propaga ao xilema
e deste às células da raiz, promovendo a
absorção de água ao nível da raiz.

 As moléculas de água, por ação de forças de


coesão, unem-se por pontes de hidrogênio,
facilitando a sua ascensão em coluna no xilema.

 Por ação de forças de adesão, estabelecem-se


ligações entre as paredes do xilema e as
moléculas de água, que também facilitam a
ascensão da coluna de água.

 A coluna contínua em que a água ascende nos


vasos xilémicos é denominada corrente de
transpiração.


Resumindo

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