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ABUSO DO PODER NA

PSICOTERAPIA
Profª Malena S. Contrera
“O que é que compele certas
pessoas a quererem ajudar os
doentes, os que sofrem, os infelizes,
os marginalizados?” (p.77).

Foi essa inquietação que levou Adolf


Guggenbühl-Craig a escrever “O
Abuso do Poder na Psicoterapia”.
Essa e outras inquietações cercam as
“profissões de ajuda” (psicoterapia,
medicina, serviço social, sacerdócio e
magistério).
Na apresentação da edição brasileira (2004), Roberto Gambini,
considera que: “o assunto central (do livro) é o mal
que o analista involuntariamente pode causar a
seus pacientes quando se propõe a ajudá-los” (p.
07).

Nesse sentido, Guggenbühl-Craig é bem direto com sua


proposta:

Nos capítulos que se seguem, gostaria de examinar


como e por que os membros dessas profissões de ajuda
podem também causar enormes danos, devido a seu
próprio desejo de ajudar (p. 09). (...) Meu objetivo central
não é estimular o leitor a ler ainda mais, mas antes fazer
com que se volte para dentro e examine a si próprio” (p.
10) (…) nós, das profissões de ajuda, não ficaremos
nunca livres do mal. Mas podemos aprender a lidar com
ele (p. 11).
“Em geral, impõem-se uma concepção de vida,
quer os outros concordem ou não. Prefere-se
não reconhecer o direito à doença, à neurose,
às relações familiares não saudáveis, à
degeneração social e à excentricidade” (p. 17).

“Manipular nossos semelhantes contra sua vontade,


mesmo quando isso nos parece a única via
adequada, pode ser altamente problemático (…)
nossos valores atuais não são únicos nem
definitivos. Talvez daqui a duzentos anos eles sejam
vistos como primitivos e ridículos. (…) A consciência
do caráter questionável de nosso sistema de valores
deveria nos tornar mais cautelosos quando
tentamos impingi-lo aos outros” (p. 17).
(…) Todos os que atuam nas profissões
sociais, trabalhando para ajudar a
humanidade, apresentam motivações
psicológicas extremamente ambíguas para as
suas ações. (…) O problema da Sombra do
poder é, portanto, de suprema importância
para o assistente social, o qual por vezes se
vê obrigado a tomar decisões fundamentais
contra a vontade dos indivíduos interessados”
(p. 20).

“os assistentes sociais assíduos,


entusiásticos e verdadeiramente
devotados é que costumam tornar-se
vítimas da Sombra de poder” (p. 25).
(...) O charlatanismo é um tipo de
Sombra que acompanha
permanentemente o médico” (p.
28).

(...) Outra vocação, a do sacerdote, também influencia


seus ideais. (…) Com bastante frequência, nós
analistas lidamos com o distúrbio da saúde para os
quais, tanto em termos de tratamento como de uma
possível cura, praticamente não existem controles
experimentais reconhecidos. (…) mesmo usando
amplas amostragens estatísticas, é muito difícil fazer
julgamentos qualitativos sobre o desenvolvimento dos
distúrbios em questão, quer sejam eles tratados como
psicoterapia intensiva, tranquilizante, quer sejam
simplesmente ignorados” (p. 30).
Lembramos aqui que para Jung não era
possível livrar-se da contratransferência,
logo, não se trabalha a
contratransferência, mas na
contratransferência.
Da mesma forma que o sacerdote, trabalhamos com
nossa alma, nosso ser; os métodos, as técnicas e o
aparato utilizado são secundários. Nós, nossa
honestidade e autenticidade, nosso contato pessoal com
o inconsciente e o irracional – são esses os nossos
instrumentos” (p. 32). Trabalhamos com o inconsciente,
com sonhos e com a psique (…). Desta forma, há toda
uma expectativa de que o analista saiba mais sobre
assuntos fundamentais do que o comum dos mortais. Se
formos fracos, acabaremos por acreditar que estamos
mais profundamente iniciados na vida e na morte do que
nossos semelhantes (p. 33).
O foco está no autoengano que o
terapeuta pode criar de que é
alguém melhor ou mais preparado
para a vida do que qualquer outra
pessoa que enfrente sua vida com
compromisso e envolvimento, por
isso o autor trata longamente sobre
a necessidade de olharmos nossa
própria sombra para evitarmos os
abusos de poder, focando no
encontro analítico em si.
Exigimos sinceridade de nossos pacientes, procuramos
ajudá-lo em sua confrontação com o inconsciente
mediante nossas explicações, nossas interpretações de
sonhos e, acima de tudo, nossas próprias atitudes. Ao
olhar de frente nossa própria Sombra profissional,
mostramos aos analisandos que os aspectos
desagradáveis da vida também devem ser reconhecidos.
As figuras completamente inconscientes da Sombra de
charlatão e falso profeta desempenham um papel muito
importante em nosso trabalho analítico e, portanto, em
nosso relacionamento com os pacientes (…) ao procurar
detectar a cada passo a atuação de nossa Sombra
psicoterapêutica, apanhando-a com as mãos na massa,
auxiliamos nossos pacientes em suas próprias
confrontações com a Sombra. Se deixarmos de fazê-lo, o
paciente aprenderá apenas a enganar a si mesmo e ao
resto do mundo, tornando-se assim altamente questionável
o próprio valor da análise” (p. 35).
O contato inicial
Ao encontrar-se pela primeira vez (…) o paciente psicoterapêutico quer livrar-se
de seu sofrimento e de sua doença (…) Inconscientemente, ao menos em parte, o
paciente quase sempre espera encontrar um redentor que o liberte de todos os
seus problemas” (p. 41) (...) O paciente costuma recorrer ao psicoterapeuta para
obter não só um efetivo apoio em sua luta contra a neurose, mas também o acesso
a um conhecimento secreto que lhe permitiria resolver todos os problemas da vida
(…) No início da terapia a relação terapeuta e paciente é muitas vezes similar à
do feiticeiro e seu aprendiz. As fantasias que o paciente tem nesse sentido
exercem um poderoso efeito sobre o terapeuta, em cujo inconsciente começa a
constelar-se a figura do mágico ou do salvador. O terapeuta começa a pensar que
é de fato alguém com poderes sobrenaturais, capaz de fazer maravilhas com sua
magia” (p. 42)
A Sombra do terapeuta e a do paciente afetam-se
mutuamente e se relacionam intimamente. Não
se pode, portanto, examinar com propriedade a
Sombra do primeiro sem levar em conta a do
segundo. A Sombra profissional do terapeuta que
pretende ajudar seus pacientes é o charlatão.
Paralelamente, o paciente que procura tratamento
apresenta uma força psíquica antiterapêutica, que
luta contra o processo de cura, comumente
descrita como resistência (…) a resistência do
paciente estabelece uma aliança com a Sombra de
charlatão do terapeuta; ambas constelam-se
mutuamente e às vezes só podem ser
compreendidas a partir dessa reciprocidade (p.
44).
Jogo de Sombras paciente-terapeuta
• Para não ficar preso no jogo de Sombras paciente-terapeuta, o
terapeuta deve estar atento à sua própria Sombra e ao fascínio que a
crença de que se tem poderes sobre o paciente pode exercer.
• Todos somos vulneráveis às fantasias compensatórias de auto
engrandecimento, especialmente em momentos em que nos
deparamos com uma certa impotência frente à própria vida.
• O cuidado redobra na medida em que o terapeuta está atravessando
uma crise pessoal, sentindo-se impotente em aspectos de sua vida.
Relacionamento e transferência
Na transferência, vê-se em outra pessoa algo que não existe, ou
que talvez só exista de forma latente ou nascente. O paciente
pode transferir para o analista traços pertencentes aos
personagens que tiveram um papel importante na sua vida” (p.
46) (...) Como é natural, a transferência e o relacionamento
costumam ocorrer simultaneamente, não podendo ser
estritamente diferenciado num caso especifico, porém, é
bastante destrutivo querer explicar um relacionamento sempre
em termos de projeção, transferência e contratransferência (…)
relacionamento significa ver o outro como o outro é (…).
Compreender outra pessoa significa relacionar-se não só com
seu presente, mas também com seu passado e seu futuro. O
relacionamento sempre envolve algo criativo (p. 47). (...)
Encontrar uma pessoa de modo criativo significa tecer
fantasias em redor dela e circundar seu potencial seja
negativo ou positivo (…) As fantasias também influenciam a
outra pessoa, despertando nela suas potencialidades (…) Na
transferência, projetamos sobre nosso parceiro imagens,
problemas ou possibilidades que dizem respeito a nós
mesmos ou a nossa história de vida” (p. 48).
A Psicologia Junguiana entende a relação entre duas pessoas como algo mais que um
mero contato entre duas consciências. Quando duas pessoas se encontram, suas
psiques se defrontam em sua totalidade; o consciente e o inconsciente, o dito e o não
dito, tudo afeta o outro (p. 50).
Se o analista realmente pretender rastrear a Sombra do paciente, ele
deve confrontar e lidar ativamente com suas próprias fantasias sobre
seus pacientes. Não adianta nada, nem para si nem para os clientes,
fazer o papel do terapeuta absolutamente objetivo. Isso é ilusão. (…)
vários terapeutas procuram suprimir ou reprimir as fantasias que tem
com respeito aos pacientes. Ocorre que o conteúdo dessas fantasias
continua a produzir seus efeitos. Umas das primeiras tarefas do
terapeuta consiste em examinar e procurar entender suas fantasias.
Tanto o analista como o analisando têm suas fantasias sobre o outro;
cada um está a circunscrever o outro em sua imaginação” (p. 51).
Chamando a atenção tanto para o papel transformador que o
próprio encontro entre a psique do paciente e do terapeuta tem -
como num encontro de substâncias químicas -, bem como para a
importância da imaginação de um sobre o outro e dos dois sobre o
próprio processo terapêutico, ele está reforçando a noção
junguiana fundamental de que a imaginação tem um enorme
potencial criativo e de movimentação da energia psíquica.
Por isso, toda imagem ou imaginação que surja desse encontro
tem de ser considerada com cuidado, sem preconceitos e sem
repressão, ainda que nem tudo deva ser necessariamente
verbalizado.
A vida extra analítica
A maior parte dos relacionamentos humanos apresenta certa pretensão de
exclusividade (…). Essa pretensão é intensificada pela Sombra de charlatão
do analista, a qual gostaria de manter o paciente completamente sob seu
controle (…) (p. 55) O analista deve trabalhar a fundo sua própria
problemática para evitar que o relacionamento analítico se torne hostil a
outras relações do paciente (…) Em algum canto da alma do analista existe
um bicho papão que deseja o completo domínio de seus pacientes (…).
Outra modalidade da Sombra de charlatão do terapeuta é a vivência vicária,
ou seja, a que substitui (…) Muitos analistas se absorvem por completo no
seu trabalho com seus pacientes e sua própria vida privada fica em segundo
plano diante dos problemas e dificuldades das pessoas com quem trabalha.
(…) Desse modo, o analista pouco a pouco deixa de viver uma vida própria,
passando a contentar-se com a de seus pacientes. (…) Deixa de ser capaz de
amar e odiar, de investir a si próprio na vida, de lutar, ganhar ou perder.
Perdendo a vitalidade e a originalidade criativa. (…)
Esse tipo de analista é prejudicial para seus próprios
pacientes. De certa forma, estes também deixam de viver
genuinamente, passando a viver apenas em relação ao
analista, tendo experiências das coisas para depois poder
relatá-las em terapia (p. 57). Somente o analista
apaixonadamente envolvido em sua própria vida poderá
ajudar seus pacientes a encontrar seu caminho. Como diz
Jung, o analista só pode dar a seus pacientes aquilo que
possui (p. 58).
Desse modo, Guggenbühl-
Craig reforça a importância de
viver autenticamente,
tomando para si, antes de
mais nada, o compromisso
com o seu próprio
processo de
individuação.

Um terapeuta não ajuda um


paciente a ir até onde ele
mesmo não teve a coragem de
ir.
Sexualidade
O processo psíquico não avança na ausência de um fluxo de
emoção entre paciente e terapeuta. Qualquer psicoterapia
implica pelo menos um mínimo de relacionamento. Quando
existe, este não é apenas psíquico, apresentando igualmente
um componente corporal ou físico. A relação física entre
analista e paciente é, portanto, muito importante” (p. 60).

É comum brotar desejo sexual entre pacientes e analistas (…)


Quanto à realização das fantasias sexuais, uma das regras mais rígidas da
análise estipula que a sexualidade entre analista e paciente não deve em
circunstância alguma ser concretizada (…) O objetivo da terapia
não é o relacionamento entre analista e analisando, mas
a cura deste e o estabelecimento de uma nova
orientação psíquica. Uma vez vivido no campo sexual, o
relacionamento deixa de ser o receptáculo no qual tem lugar o processo
curativo, tornando-se um fim em si mesmo e, portanto, destruindo a terapia
(p. 63). Ainda que a sexualidade não seja vivida na análise, é preciso adotar
uma atitude altamente diferenciada em face do surgimento de uma atração
sexual mútua, investigando-se o que ela de fato expressa. Por mais doloroso
que seja o analista deve sempre examinar as fantasias sexuais do paciente,
bem como as suas próprias. (…) Um dos grandes feitos de C. G. Jung foi ter
conferido um significado mais profundo às descobertas de Freud no campo
da sexualidade, em vez de descartá-las ou desaprová-las.
O psicólogo junguiano compreende a sexualidade como símbolo
de algo não-sexual, ou seja, a união dos opostos ou coniuncttio
oppositorum. (…) Assim sendo o fenômeno da atração erótica e
sensual intensa na psicoterapia deveria também ser compreendida
como símbolo dessa unificação, como um mysterium
coniuncttionis (p. 64). Porém, “o analista deve em
primeiro lugar compreender e em certo sentido
participar da experiência sexual de seu paciente
antes de tentar enriquecê-la com seu profundo
simbolismo” (p. 65).
Esse é um ponto de grande importância porque toca em uma
questão bastante problemática da relação terapeuta-paciente.
O conselho do autor, seguindo a direção analítica junguiana, é de
que não se deve evitar olhar para essa questão
quando ela autenticamente surge na relação,
mas não se deve buscar literalizar as fantasias
(HILMANN, 2009) e a imaginação acerca dos
conteúdos sexuais.
Não há separação real entre corpo e psique, e é natural que um
certo movimento da energia psíquica possa, em alguns casos,
despertar fantasias e desejos sexuais, encontrar no corpo uma
ressonância aos conteúdos da psique.
No momento em que se vive literalmente essas fantasias se está
impedindo a ação da psique, que é exatamente o contrário da
literalidade.
Todo o processo analítico, de certa forma, tem de compreender o
risco que a literalização traz para a psique.
O que surge no território do simbólico deve potencialmente ser
trabalhado nele, por meio da imaginação e da análise honesta e
corajosa.
Se há a literalização e o encontro sexual físico literal ocorre, o
terapeuta está transferindo o movimento psíquico imaginal para a
literalidade das experiências concretas, correndo o risco de
despotencializar o movimento que a alma fazia na análise.
Homossexualidade
Quando esses sentimentos físicos se constelam, o analista sério, que
aceita se expor ao perigo, não tem escolha: ele não deve rejeitar tais
sentimentos, mas observá-los e permitir que seu paciente fantasie.
Deve ao menos aceitar as fantasias do paciente, em vez de rotulá-las de
pronto como patológicas ou desviá-las mencionando seu significado
simbólico profundo. Em última análise, a psicoterapia é uma atividade
erótica. Mas a Sombra de charlatão do analista procura evitar as
exigências de Eros; quando muito, essa Sombra tem uma relação
erótica consigo mesma – mas não com o paciente” (p. 69).
“Saúde e enfermidade, terapeuta e doente, médico e paciente
são todos motivos arquetípicos” (p. 83). “O arquétipo pode ser
definido como uma potencialidade inata do comportamento. O
ser humano reage arquetipicamente a alguém ou a algo quando
se defronta com uma situação típica e recorrente (…). Nesse
sentido, certos arquétipos têm dois pólos, por assim dizer. Sua
situação básica contém uma polaridade. (…) Na psicologia humana
que conhecemos, ambos os pólos estão contidos no mesmo
indivíduo. Nascemos todos com ambos os pólos dentro de nós. Se
um pólo se constela no mundo exterior, o outro, oposto e inferior,
também se constela” (p. 84).
Como então os profissionais de ajuda, destacados aqui
pelo terapeuta, conseguem exercer seu ofício, ou seja,
ajudar aos doentes, aos que sofrem, aos infelizes e aos
marginalizados sem serem sugados por essa Sombra
arquetípica?

Guggenbühl-Craig aponta dois possíveis caminhos:


a individuação e Eros.
Jung, em seus escritos, pondera que o trabalho psicoterapêutico tem
dois objetivos principais: curar o analisando e orientar o processo que ele
denominou individuação:

A individuação não é algo que se pode conquistar e possuir com segurança”


(p. 124).
Há vários modos de estimular a individuação em si mesmo e nos outros.
Na obra de Jung e ainda mais na de seus seguidores, vê-se claramente que a
análise é o meio moderno por excelência de promovê-la.

A individuação pode acontecer na análise, como também na família, no


trabalho diário, nas realizações artísticas e nas experiências religiosas.
Em suma, ela pode acontecer numa vida vivida autenticamente.
Eros
Somente Eros para ajudar o analista em seu próprio processo de
individuação.

Para romper o círculo vicioso da Sombra analítica, o terapeuta deve


expor-se a algo que o toque de perto, algo não analítico capaz de
balançar seu equilíbrio, estimulá-lo, mostrar-lhe de vez em quando
quem ele é. Quão fraco e solene, quão estreito e vão. O que faz falta ao
analista são relações simétricas, relações com outros à sua altura,
amigos que ousem atacá-lo e fazê-lo ver não apenas suas virtudes
como seus aspectos ridículos: “As profundezas da Sombra devem ser
sondadas com amor” (p. 122).
Erótico aqui não significa algo especificamente sexual, mas ligado ao
amor no seu sentido mais amplo, ao deus Eros, que simboliza o princípio
de conexão na vida.
Somente mediante o intercâmbio emocional com aqueles com quem
vive cria-se uma relação de amor.
Na relação terapêutica, o cliente só irá até onde o analista foi.

Uma nova dimensão pode penetrar seu mundo sedado.


Se isso não puder ocorrer e se, ao contrário, o terapeuta acabar usando
seu conhecimento intelectual sobre a psique para esvaziar seus
relacionamentos, ele acabará se tornando uma figura lúgubre, estéril.
Mas, se puder abrir-se a essa dimensão da existência, seu
próprio desenvolvimento poderá prosseguir e ele se tornará
ainda mais capaz de ajudar seus semelhantes. Ai então ele se
tornará um verdadeiro seguidor dos grandes fundadores da
Psicologia Profunda. Nesse sentido, o analista pode viver seu
próprio destino, a sua individuação.

E “essa luta dura a vida inteira”


(p. 139).
Referências
• GUGGENBUHL-CRAIG, A. O Abuso do Poder na
Psicoterapia e na Medicina, Serviço Social,
Sacerdócio e Magistério. São Paulo: Paulus,
2004.
Obrigada/o

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