Professional Documents
Culture Documents
2
PALAVRAS-CHAVE
Necessidade
Qualidade ou caráter de necessário. Aquilo que é
absolutamente necessário; exigência. Aquilo que é inevitável,
fatal.
3
PALAVRAS-CHAVE
Desejo
Ato ou efeito de desejar. Vontade de possuir ou de gozar.
Anseio, aspiração. Cobiça, ambição. Apetite carnal.
4
PALAVRAS-CHAVE
Despertar
Tirar do sono; acordar; espertar. Excitar, estimular. Fazer
nascer; dar origem a. Dar ocasião a; provocar. Tirar,
arrancar. Causar, provocar, produzir. Acordar em certo
estado. Sair do sono; acordar, espertar. Aparecer,
despontar, mostrar-se, revelar-se. Sair do sono; acordar,
espertar. Sair do estado de torpor ou de inércia; readquirir
força ou atividade.
5
PALAVRAS-CHAVE
Persuasão
Ato ou efeito de persuadir (-se). Convicção, certeza.
Convencer e conquistar.
6
PALAVRAS-CHAVE
Comportamento
Maneira de se comportar; procedimento, conduta. Conjunto
de atitudes e reações do indivíduo em face do meio social.
Psicol. O conjunto das reações que se podem observar num
indivíduo, estando este em seu ambiente, e em dadas
circunstâncias.
7
PALAVRAS-CHAVE
Status
Situação, estado ou condição de alguém ou algo, esp. perante a opinião das pessoas
ou em função do grupo ou categoria em que é classificado, e que pode lhe conferir
direitos, privilégios, obrigações, limitações, etc.
Antrop. Sociol. O grau de distinção ou de prestígio, ou a situação hierárquica de
um indivíduo ou grupo de indivíduos perante os demais membros de seu grupo
social, dependente de avaliações e critérios variáveis conforme as diferentes
sociedades, e associados a ações, comportamentos e expectativas correspondentes.
Antrop. Sociol. Restr. Essa distinção ou prestígio, considerados como um dos
aspectos ou fatores que constituem a estratificação social (q. v.).
Antrop. Sociol. Restr. A posição de um indivíduo no grupo, definida como o
conjunto de direitos e deveres associados ao seu papel na organização social.
8
PALAVRAS-CHAVE
Ego
• O eu de qualquer indivíduo.
• Antrop. Qualquer indivíduo, tomado como ponto de referência
na descrição de uma rede de relações interpessoais ou de um
sistema de categorias de relações, em particular uma
terminologia de parentesco.
• Psican. A parte mais superficial do id, a qual, modificada, por
influência direta do mundo exterior, por meio dos sentidos, e,
em conseqüência, tornada consciente, tem por funções a
comprovação da realidade e a aceitação, mediante seleção e
controle, de parte dos desejos e exigências procedentes dos
impulsos que emanam do id.
9
PALAVRAS-CHAVE
Sonho
Seqüência de fenômenos psíquicos (imagens, representações,
atos, idéias, etc.) que involuntariamente ocorrem durante o
sono. O objeto do sonho (1); aquilo com que se sonha.
Seqüência de pensamentos, de idéias vagas, mais ou menos
agradáveis, mais ou menos incoerentes, às quais o espírito se
entrega em estado de vigília, geralmente para fugir à realidade;
devaneio, fantasia. Desejo veemente; aspiração. Aquilo que
enleva, transporta, pela extraordinária beleza natural ou
estética. Coisa ou pessoa muito bonita; visão. Idéia dominante
perseguida com interesse e paixão. O que é produto da
imaginação; fantasia, ilusão; quimera.
10
DEFINIÇÃO DE MARKETING
11
“a provisão de bens ou serviços que
correspondam às necessidades dos clientes”.
(John Westwood /Management)
12
“ação de comprar ou vender;
comercialização”.
(Michaellis/Melhoramentos)
13
“Marketing é um processo social por meio do
qual pessoas e grupos de pessoas obtêm aquilo
de que necessitam e o que desejam com a
criação, oferta e livre negociação de produtos e
serviços de valor com outros”. (Kotler, Philip -
Administração de Marketing).
14
“O marketing é tão básico que não pode
ser considerado como uma função
isolada... é o negócio todo visto do
ponto de vista do resultado final, isto é
do cliente”.
Peter Drucker
15
“Marketing é a arte de criar, verificar
e satisfazer os desejos e
necessidades dos clientes”.
16
O ESCOPO DE MARKETING
17
A definição do escopo de marketing inclui, muitas
vezes, áreas tão diversas como:
comportamento do consumidor
preço
compras
administração de vendas
gerência de produtos
comunicação mercadológica
marketing comparativo
marketing social
a eficácia da produtividade do sistema de Marketing
18
o papel do Marketing no desenvolvimento econômico
embalagem
vias de distribuição
pesquisa mercadológica
aspectos sociais no Marketing
varejo
atacado
responsabilidade social de Marketing
marketing de commodity (artigo, objeto, mercadoria)
distribuição física
e outros mais
19
O Escopo do Marketing
20
Bens
21
Serviços
Entre os serviços estão aqueles prestados por empresas
aéreas, hotéis, locadoras de automóveis, barbeiros e
esteticistas, pessoal de manutenção e reparo, canis e
terapeutas de cães, assim como profissionais que trabalham
em uma empresa ou para ela, como contadores, advogados,
engenheiros, médicos, programadores de software e
consultores gerenciais.
22
Experiências
Orquestrando diversos serviços e mercadorias podemos
criar, apresentar e comercializar experiências. O Walt Disney
World é uma experiência. Nele, você visita um reino de
fadas, um navio pirata e uma casa mal-assombrada. À sua
maneira, o Hard Rock Café e o Planet Hollywood também
são experiências.
23
Eventos
Empresas de marketing promovem eventos em determinados
períodos, como nas Olimpíadas, em aniversários de
empresas, nas principais feiras de negócios, em eventos
esportivos e em espetáculos artísticos. Há toda uma categoria
de profissionais que se encarregam de planejar reuniões e
elaborar os detalhes de um evento – e o realizam de maneira
perfeita.
24
Pessoas
O marketing de celebridades tornou-se um importante negócio. Anos
atrás, alguém em busca da fama contrataria um assessor de imprensa
para veicular matérias em jornais e revistas. Hoje, toda importante
estrela de cinema tem um agente, um gerente pessoal e ligações com
uma agência de relações públicas. Artistas, músicos, presidentes de
empresas, médicos, advogados, financistas bem-sucedidos e outros
profissionais estão buscando ajuda de empresas de marketing de
celebridades. O ‘guru gerencial’ Tom Peters, especialista no
estabelecimento de sua própria marca, tem aconselhado que cada
pessoa se torne uma ‘marca’.
25
Lugares
26
Títulos patrimoniais
Títulos patrimoniais são os direitos intangíveis de propriedade de
bens imóveis ou de bens financeiros (ações e títulos). Esses títulos
são comprados e vendidos, e isso leva a um esforço de marketing.
Imobiliárias trabalham para proprietários de imóveis ou para
quem as está procurando para comprar ou vender imóveis
residenciais ou comerciais. Instituições de investimentos e
bancárias estão envolvidas no marketing de títulos patrimoniais
tanto para investidores pessoa física como para jurídica.
27
Organizações
As organizações trabalham sistematicamente para construir
uma imagem sólida e positiva na mente de seu público. Vemos
anúncios de identidade corporativa veiculados por empresas que
buscam maior reconhecimento público. A Philips, empresa
holandesa de produtos eletrônicos, veicula anúncios com o
slogan “Vamos fazer as coisas [ficarem] melhores”.
28
Informações
29
Idéias
30
31
Hierarquia das necessidades de Maslow
Personalísticas
Sociais
Básicas
32
Assim, podemos distinguir cinco papéis assumidos pelas pessoas
em uma decisão de compra.
• Indicador: Pessoa que primeiro sugere a idéia de comprar o
produto ou serviço específico.
• Influenciador: Pessoa cujos pontos de vista ou sugestões
influenciam a decisão.
• Decisor: Pessoa que decide sobre qualquer componente de uma
decisão de compra: Se deve comprar, o que comprar e onde
comprar.
• Comprador: Pessoa que faz a compra.
• Usuário: Pessoa que consome ou usa o produto ou serviço.
33
Modelo do comportamento do consumidor
34
Principais Fatores que Influem o Comportamento de Compra
Fatores
culturais
•Cultura Fatores
sociais
Fatores pessoais
•Grupos de
•Subcultura •Idade e estágio Fatores
• referência
de ciclo de vida psicológicos Comprador
•Ocupação
•Condições •Motivação
•Família
econômicas •Percepção
•Estilo de vida •Aprendizagem COMPRADOR
•Classe social •Personalidade e •Crenças e
•Papéis e
auto-conceito atitudes
posições
sociais
35
Modelo das cinco etapas do processo de compra do
consumidor
6-36
Etapas entre a avaliação de alternativas e a decisão de compra
37
SEGMENTAÇÃO ESTRATÉGICA DE
MERCADOS
38
Marketing de Massa
O Mercado
Produto Preço
Todo o
Mercado
Distribuição Promoção
39
Marketing de Nicho
O Mercado
Produto Preço
Segmento do
mercado
Distribuição Promoção
40
Marketing Diferenciado
O Mercado
Produto Preço
Segmento de Mercado
Distribuição Promoção
Produto Preço
Segmento de Mercado
Distribuição Promoção
41
Marketing Individual
O Mercado
Produto Preço
Cliente
Distribuição Promoção
Produto Preço
Cliente
Distribuição Promoção
Produto Preço
Cliente
Distribuição Promoção
42
Bases para a Segmentação do
Mercado
Geográfica
Região, Cidade,
Densidade, Área Demográfica
Idade, Sexo, Tamanho da
Família, Raça, Ocupação,
Rendimento...
Psicográfica
Estilo de vida ou
personalidade
Comportamental
Ocasiões, Benefícios,
Usos, Atitudes
43
Evolução do Marketing
Os 8 Ps
Product (Produto)
4 P’s Place (Ponto de Venda)
Produto Promotion (Promoção)
Preço Price (Preço)
Promoção People (Pessoas)
Ponto de venda Protection (Marca)
Partners (Parceiros)
Post Place (Pós-Venda)
Os 4 As 4 C’s
Análise Cliente (solução para o)
Adaptação Custo (para o cliente)
Ativação Conveniência
44
Avaliação Comunicação
O PRODUTO
45
Produto
46
Um automóvel não é simplesmente uma máquina
tangível destinada para o movimento, visível ou
mensuravelmente diferenciada por desenho,
tamanho, cor, opções, potencia ou
desempenho. É também um símbolo
complexo que revela status, gosto, categoria,
realização, aspiração dentro da sua
intangibilidade. E o que as pessoas buscam
num automóvel é exatamente isso, uma
combinação do tangível e do intangível.
47
Os cinco níveis de produto
48
Produto básico
Para o fabricante de aço o produto básico é o próprio aço, de
acordo com certas especificações, ou seja, os produtos
básicos são os ingredientes em si. Nem todos os produtos
básicos são, porém, os mesmos, uma vez que existem certas
diferenças nos processos de fabricação, ou mesmo em função
das matérias-primas utilizadas.
49
Produto esperado
O produto esperado é tudo o que está contido no produto básico mais
as características dos componentes esperados do produto, como, por
exemplo:
A entrega – o fornecedor deve estar logisticamente harmonizado com o
comprador, quanto ao local e à freqüência de entrega do bem.
Condições – os preços e os descontos devem estar harmonizados com as
quantidades específicas de compra para período de tempos específicos
Esforços e apoio – dependendo das utilizações do produto, o comprador
pode esperar orientação e apoio quanto a aplicações especiais, como
uso, instalação, manutenção, garantias etc.
Novas idéias – o comprador pode ter expectativas sobre idéias e
sugestões do fornecedor para maneiras mais eficientes e que envolvam
reduções de custo na utilização do produto genérico em suas diferentes
formas pretendidas, como utilização, fixação etc.
50
Produto ampliado
51
Produto potencial
Ao produto básico se agregam esforços para atrair e manter
clientes. Com novas idéias sobre usos e aplicações, sugestões
de mudanças nos métodos de utilização do bem, melhores
condições para o cliente enfrentar a concorrência etc. E tudo
o que é potencialmente viável e capaz de atrair e manter
clientes.
52
Classificação de produtos
Durabilidade
Tangibilidade
Uso
53
Durabilidade e tangibilidade
Bens
não-duráveis
Ex.: cerveja, sabão
54
Classificação dos bens de consumo
Materiais e peças
(entram no processo de fabricação)
Ex.: trigo, madeira, aço
Suprimentos/
Bens de capital
(bens de longa duração que facilitam Serviços empresariais
o desenvolvimento e gerenciamento (bens de curta duração que facilitam
do produto) o desenvolvimento e gerenciamento
Ex.: instalações e equipamentos do produto)
Ex.: lubrificantes, pregos
56
Diferenciação de Produto
57
Os canais podem ser diferenciados por:
Cobertura
Especialidade
Desempenho
Diferenciação de imagem :
Símbolos – as imagens podem ser ampliadas com símbolos
Mídia – transmitir uma história, um clima, um chamamento
Atmosfera – espaço físico
Eventos – construir imagem patrocinando eventos
58
Diferenciação de Serviços
Orientação
Pedido Instalação
ao cliente
Serviços
diversos
Treinamento Manutenção
Entrega
ao cliente e reparo
59
Análise da linha de produtos
Produto central Produtos básicos
(itens básicos com alto volume
(itens com volume de vendas menor
de vendas e grandes promoções, mas
e nenhuma promoção, mas produzem
que produzem margens pequenas
margens ligeiramente maiores)
porque são vistos como comomodities
Ex.: CPUs mais rápidas e memórias
indiferenciadas)
mais poderosas
Ex.: Computador básico
Especialidades Itens de
(itens com menor volume de vendas, Conveniência
mas que podem absorver grandes (itens periféricos com alto volume de
promoções, ou que podem gerar vendas, mas que permitem menos
renda por serviços) promoções. Podem gerar
Ex.: equipamentos para produção margens maiores)
de filmes digitais Ex.: monitores, impressoras
60
Ampliação de linha
Ampliação dupla
61
Ciclo de Vida do Produto - CVP
Se um produto possui um ciclo de vida, temos que afirmar
quatro pontos:
Os produtos têm uma vida limitada.
As vendas dos produtos atravessam estágios distintos, sendo que
cada um apresenta desafios, oportunidades e problemas
diferentes.
Os lucros sobem e descem em diferentes estágios do ciclo de
vida do produto.
Os produtos requerem estratégias de marketing, financeiras, de
produção, de compras e de recursos humanos diferentes a cada
estágio de seu ciclo de vida.
62
Ciclo de Vida do Produto - CVP
63
Ciclo de Vida do Produto - CVP
O conceito de vida do produto pode ser utilizado para
analisar:
Categoria de um produto – bebidas alcoólicas – possuem ciclo
de vidas mais longos, alguns permanecem em estágio de
maturidade indefinidamente crescem apenas com a taxa de
crescimento da população.
Forma de um produto – bebidas destiladas – seguem mais
fielmente o CVP caso das máquinas de escrever.
Produto – vodca – seguem o padrão do CVP ou muitas de suas
variações.
Marca – Smirnoff – podem ter um CVP curto ou longo.
64
Ciclo de Vida do Produto - CVP
As fases da vida de um produto
Introdução – um período de baixo crescimento em vendas, por estar sendo
introduzido no mercado, não há lucros devido às pesadas despesas com a
introdução do produto.
Crescimento – período de rápida aceitação do mercado e grande melhoria dos
lucros.
Maturidade – período de baixa no crescimento das vendas, produto já
conquistou a aceitação da maioria dos compradores potenciais, os lucros
estabilizam ou declinam, devido à competição acirrada.
Declínio – período que as vendas caem vertiginosamente e os lucros
desaparecem.
65
Estágios do CVP
Crescimento Maturidade
Estrela Vaca Leiteira
Nascimento Declínio
Menino Prodígio Abacaxi
66
67 Fases de desenvolvimento de produtos
68
Matriz de estratégia de marketing e as fases do ciclo de vida do produto.
Estratégia promocional
• todos os elementos do composto promocional são
importantes ferramentas estratégicas em cada uma das fases
do ciclo de vida do produto. O que varia é a importância
relativa de cada um dos componentes do mix promocional.
Assim, na fase inicial, as relações públicas ajudam a divulgar o
produto novo, seus usos e aplicações. A publicidade estimula
o consumo do produto em praticamente todas as fases do
ciclo de vida do produto. A promoção de vendas é
preponderante nos estágios de saturação e declínio do
produto. O merchandising é útil nas fases de expansão e de
saturação.
69
Estratégia de distribuição
• a adequação das vias ou chamados canais de distribuição é
fundamental não só para valorizar o produto, mas também
para popularizá-lo quando necessário. Mas a ênfase será
sempre colocar o produto em cada um de seus estágios nos
canais certos de distribuição. Outras características
igualmente importantes são as disponibilidades de estoques e
da velocidade de entrega do produto para que não se percam
vendas.
70
Estratégia de preços
a adequação de preço aos estágios de ciclo de vida do produto
é peça fundamental no tabuleiro de xadrez, que é a adoção de
estratégia do marketing mix.
71
Estratégia de planejamento do produto
72
Ciclo de Vida do Produto – CVP
Estratégia de marketing – estágio de introdução
O baixo crescimento das vendas no estagio de introdução é devido a
vários fatores, atrasos na expansão da capacidade de produção,
problemas técnicos, atrasos na obtenção de distribuição adequada,
relutância dos clientes em mudar seu comportamento.
Os lucros são negativos devido as baixas vendas e às despesas com
distribuição e promoção. Os preços tendem ser altos, porque os
custos são altos devido às taxas relativamente baixas de produção,
aos problemas técnicos na produção e às altas margens exigidas para
sustentar os altos gastos promocionais.
Ser o primeiro a lançar um produto pode ser extremamente
vantajoso, mas é arriscado e caro.
73
Ciclo de Vida do Produto – CVP
Estratégia de marketing – estágio de introdução
Maior velocidade de inovação é essencial em uma época de redução
dos ciclos de vida de produto.
A maioria dos estudos indica que o pioneiro no mercado obtém a
maior vantagem.
Os consumidores preferem marcas pioneiras.
Os primeiros usuários favorecem a marca pioneira se a aprovarem.
A marca pioneira estabelece os atributos que a classe de produto
deve ter.
A marca pioneira visa o mercado médio, para captar mais usuários,
para o fabricante existem outras vantagens tais como: economia de
escala, liderança tecnológica, posse de ativos escassos e domínio de
outras barreiras à entrada.
74
Ciclo de Vida do Produto - CVP
Estratégia de marketing – estágio de crescimento
Marcado pela rápida expansão nas vendas, novos concorrentes
aparecem, atraídos pelas oportunidades, introduzem novas
características ao produto e expandem a distribuição.
Os preços ficam constantes ou caem ligeiramente, dependendo do
tempo que a demanda leva para aumentar. Os gastos com promoção
permanecem a nível constante enquanto que as vendas aumentam,
melhorando a relação promoção/vendas.
Os lucros aumentam devido a diluição dos custos de promoção em
função de um volume maior de vendas, os custos unitários de
produção caem mais rapidamente que os preços devido a curva de
aprendizagem do fabricante.
75
Ciclo de Vida do Produto - CVP
Estratégia de marketing – estágio de crescimento
Algumas estratégias para sustentar o acelerado crescimento:
Melhora na qualidade do produto.
Acrescenta novos modelos e produtos.
Entra em novos segmentos de mercado.
Aumenta sua cobertura de distribuição, abre novos canais.
Muda de campanha de conscientização para campanha de preferência
do produto.
Reduz preço para atrair compradores sensíveis a preços.
Empresas no estágio de crescimento deve decidir entre alta participação
de mercado e lucros elevados, gastando dinheiro em melhorias de
produto, promoção e distribuição, ela pode conquistar uma posição
dominante.
76
Ciclo de Vida do Produto - CVP
Estratégia de marketing – estágio de maturidade
Em algum momento a taxa de crescimento das vendas cai e o
produto entra em um estágio de relativa maturidade. A maioria
dos produtos está no estágio de maturidade, esse geralmente dura
mais que os anteriores.
O estágio de maturidade pode ser dividido em três:
Maturidade de crescimento – taxa de crescimento de vendas
começa a declinar, não há novos canais de distribuição.
Maturidade estabilizada – vendas são achatadas em bases per
capita, devido à saturação do mercado, as vendas futuras são
fundamentadas no crescimento populacional e na substituição da
demanda.
Maturidade decadente – o nível absoluto de vendas começa a
declinar e os clientes começam a mudar para outros produtos.
77
Ciclo de Vida do Produto - CVP
Estratégia de marketing – estágio de maturidade
A redução de vendas cria um excesso de capacidade no setor,
proporcionando uma concorrência intensiva. Os concorrentes lutam
para encontrar nichos.
Ocorrem aumento nas promoções publicitárias, comerciais e ao
consumidor, alem de redução de preços que passam a ser constantes.
Aumenta-se os investimentos em P&D para incrementar melhorias e
ampliar a linha.
Os concorrentes mais fracos saem do mercado, ficando alguns bem
entrincheirados cujo impulso básico é ganhar ou manter a participação
de mercado.
78
Ciclo de Vida do Produto - CVP
A fim de manter o produto maduro as empresas podem fazer uso das seguintes
técnicas:
Modificação do mercado
Converter não-usuários
Entrar em novos segmentos de mercado
Aliciar os clientes dos concorrentes
Modificar o produto
Qualidade
Particularidades
Estilo
Modificação do mix de marketing
Preços
Distribuição
Propaganda
Promoção de vendas
Vendas pessoais
79
Serviços
Ciclo de Vida do Produto - CVP
Estratégia de marketing – estágio de declínio
As vendas declinam, em alguns casos de forma lenta e em outros de
forma rápida, podendo zerar ou estabilizar em um nível baixo.
À medida que as vendas e os lucros caem, algumas empresas saem do
mercado, as que ficam podem reduzir o número de produtos
oferecidos, optar por segmentos de mercado menores e canais
comerciais mais fracos, reduzir orçamento destinado a promoções
e reduzir seus preços.
Existem vários motivos que levam as empresa a descontinuarem
produtos em declínio, por consumirem uma parcela
desproporcional do tempo dos gerentes, requerem ajustes
freqüentes de preço e estoque, geralmente envolvem turnos
curtos de produção.
80
Ciclo de Vida do Produto - CVP
Estratégia de marketing – estágio de declínio
Para as empresa que estão em um setor em declínio podem utilizar as
seguintes estratégias:
Aumentar o investimento da empresa – dominar o mercado.
Manter o nível de investimento – até que as incertezas sejam
resolvidas.
Diminuir o nível de investimento – selecionando nichos de clientes
lucrativos.
Colher – recuperar de maneira rápida o caixa .
Desfazer-se do negócio rapidamente – dispor de seus ativos de
maneira mais vantajosa possível.
81
Prolongamento do CVP
Promover o uso mais freqüente do produto entre os consumidores
habituais. É o caso típico, num passado não muito distante, da meia de
náilon para mulheres. O obsoletismo da meia, por desfiar ou por novos
modelos surgidos, leva as mulheres a um consumo prolongado e repetitivo
do produto.
Desenvolver um uso mais variado do produto entre os consumidores
habituais.
Criar novos utilizadores do produto pela expansão do mercado. Foi o que
fez a Johnson & Johnson com o xampu infantil e boa parte de sua linha
infantil: o que é bom para crianças é bom também para adultos.
Descobrir novos usos para o produto através de identificação de novas
satisfações que o produto pode gerar no consumidor. A tecnologia de
relógio de pulso moderna já possui relógio com alarme, cronômetro,
minicalculadora, mini-rádio, jogos e até minitelevisão.
82
Embalagem
83
As embalagens são influenciadas por…
Auto-serviço
Oportunidade de inovação
84
Funções dos rótulos
Identificam
Classificam
Descrevem
Promovem
85
Desafios no Desenvolvimento de Novos
Produtos
Escassez de idéias
Mercados fragmentados
Restrições sociais e governamentais
Custo
Escassez de capital
Necessidade de rapidez
Menores ciclos de vida dos produtos
86
Processo de Desenvolvimento de
Novos Produtos
Desenvolvimento
da estratégia Análise
de marketing do negócio
Desenvolvimento Desenvolvimento
e teste do conceito do produto
Seleção Teste de
de idéias mercado
Geração de
idéias Comercialização
87
Por que novos produtos fracassam?
Idéia imposta por alto executivo sem respaldo das pesquisas
de mercado
Mercado superestimado
Mau projeto
Posicionamento incorreto no mercado
Custos de desenvolvimento muito altos
Reação muito forte da concorrência
88
ANÁLISE DO AMBIENTE DE
MARKETING
89
Necessidades e tendências
Modismo
Tendência
Megatendência
90
Forças ambientais
Demográfica
Político-legal Econômica
Tecnológica Sociocultural
Natural
91
Ambiente demográfico
92
Ambiente econômico
$ Poder de compra
$ Distribuição de renda
$ Poupança
$ Endividamento
$ Disponibilidade de crédito
93
Ambiente sociocultural
Visões de si mesmas
Visões da sociedade
Visões da natureza
Visões do universo
94
Ambiente natural
Escassez de
matérias-primas
Aumento do
custo da energia
Pressões
antipoluição
Mudança no papel
dos governos
95
Ambiente tecnológico
Aceleração do
ritmo das mudanças
Oportunidades para a
inovação
Variações nos
orçamentos de P&D
Regulamentação da
mudança tecnológica
96
Ambiente político-legal
Aumento da lesgislação
que regulariza os
negócios
Crescimento de grupos
de interesse especiais
97
MARKETING DE MARCAS
98
Marca
99
Características das marcas fortes
100
O papel das marcas
Identificam o fabricante
101
O papel das marcas
Sinalizam a qualidade
Asseguram um preço
mais alto
102
Branding
103
Brand equity
104
Conhecimento da
marca
Pensamentos Sensações
Conhecimento
Crenças Imagens
Experiências
105
Associações de marca
Fortes
Exclusivas
Favoráveis
106
Vantagens de marketing de marcas fortes
107
Promessa de marca
108
Modelo de Aaker – identidade da marca
109
Modelo de Aaker – ativos de marca
Fidelidade à
marca
Associações Conscientização
de marca da marca
Outros Percepção de
ativos qualidade
110
BRANDZ
Vínculo
Vantagem
Desempenho
Relevância
Presença
111
Pirâmide de ressonância da marca
112
Impulsionadores do brand equity
Elementos de marca
Atividades de marketing
Transferências de associações
113
Elementos de marca
Nomes da
marca Jingles
Slogans
Elementos
Logos
Caracteres
Símbolos
114
Critérios de escolha do elemento de marca
Memorável
• Transferível
Significativo
• Adaptável
Desejável
• Protegido
115
Termos ligados ao branding
116
Nomes de marca
Nomes individuais
117
Papéis das marcas em um portfólio de marcas
Marcas de
Vacas leiteiras
flanco
118
ESTRATÉGIAS DE DISTRIBUIÇÃO DE
PRODUTOS E SERVIÇOS
119
Um canal de distribuição de menor extensão
consiste em dois estágios: um produtor vendendo
diretamente para o consumidor. Ex.: Pastelaria,
Lojas de Fast Food, etc.
Produtor Comprador
120
Um canal de três estágios contém um
intermediário. Ex.: Supermercados.
Comprador
Produtor Varejista
Final
121
Um canal de quatro níveis contém dois
intermediários. Ex.: Atacadista de Papel, Plásticos,
etc.
122
Um canal de cinco níveis contém três
intermediários. Ex: Indústria frigorífica, onde existe
a figura de um jobber (intermediário), o qual
intervém entre os atacadistas e vende para os
pequenos varejistas, que geralmente não são
servidos pelos grandes atacadistas.
Comprador
Produtor Atacadista Distribuidor Varejista
Final
123
Exemplos de Canais de Distribuição
124
Exemplos de Canais de Distribuição
Representantes de Vendas (Pessoas Jurídica).
Armazéns e Silos Públicos (Ceasa, Cibrasen (Cia
Brasileira de Armazéns), etc.).
Venda porta a porta (Yakult, Baú da Felicidade, etc.).
Marketing Direto
Telemarketing (TVA, Cartões de Crédito, Revistas, Jornais,
etc.).
Mala Direta.
Franchise (Franquia): (McDonald’s, Boticário, etc.).
125
Graus de distribuição
A. Distribuição Exclusiva
Empregada quando há necessidade de grande estocagem ou
quando o investimento requerido no negócio é alto ou, ainda,
quando o controle dos serviços é um fator de destaque.
Trata-se de uma concessão dos produtos da empresa em
zonas pré-estabelecidas. Exige que os revendedores não
ofereçam produtos dos concorrentes.
126
Graus de distribuição
B. Distribuição Intensiva (em massa)
Neste caso, o destaque principal é a apresentação (exposição)
do produto no maior número de pontos de venda possíveis.
Isto ocorre para produtos padronizados, de preço
relativamente baixo, onde a marca do produto é bem aceita e
o esforço de vendas requerido é pequeno. Ex.: cigarros,
balas, etc.
127
Graus de distribuição
C. Distribuição Seletiva
É o meio termo entre a distribuição exclusiva e intensiva. Ao
intermediário não é dada uma proteção territorial, mas são
selecionados unicamente aos melhores revendedores. O
objetivo, neste caso, é preservar a imagem da empresa através
da qualidade de revenda, de serviços prestados e do volume
adequado de estoques. A reputação do revendedor é
importante, bem como a competência de sua força de vendas
e composição do potencial da área e dos consumidores.
128
Distribuição Física e Logística
Procedendo em ordem, as atribuições de um método de
planejamento de distribuição são as seguintes:
1 – Prever a demanda de mercado para estabelecer o cronograma
de planejamento em função dos objetivos de distribuição.
2 – Calcular a capacidade de produção para atender à demanda
total do mercado.
3 – Decidir as necessidades de produção para atender à demanda
total do mercado.
4 – Localizar as fábricas perto das fontes de matérias-primas ou
do mercado consumidor, para minimizar custos de transporte,
de abastecimento e de expedição.
129
5 – Desenvolver dados de demanda em termos numéricos e localizar
clientes, seu potencial, freqüência de compra e os momentos de
expedição.
6 – Resolver as necessidades de armazenagem e de localização de depósitos.
7 – Determinar o tipo de transporte, o tipo de veículo e as rotas
necessárias, se possível, para abastecer filiais / depósitos.
8 – Determinar o tipo e o tamanho da frota e os roteiros para a entrega a
clientes locais.
9 – Preparar a programação de entrega para os veículos.
10 – Analisar as necessidades de distribuição e da estrutura organizacional
para o sistema distribuidor.
11 – Decidir sobre os procedimentos necessários ao controle, para que o
sistema de distribuição atenda às necessidades do cliente.
12 – Implementar os recursos planejados para operar o sistema em
conformidade com os planos estratégicos e para atingir os objetivos de
130
distribuição.
COMUNICAÇÃO MERCADOLÓGICA
131
O composto promocional do produto ou serviço
compreende:
Promoção de vendas
Propaganda e Publicidade
Venda Pessoal
132
Integração da comunicação de marketing com a construção do
brand equity
133
Características das comunicações
134
Características das comunicações
135
Características das comunicações
136
Fatores para o estabelecimento do mix de comunicação
137
ESTRATÉGIAS DE PREÇO
138
“Não há nenhuma lealdade
de marca que a redução de
preço não possa derrubar”
Autor anônimo
139
Fatores psicológicos que influenciam a
reação do consumidor quanto ao preço
Preço Limite
Segundo alguns autores, o consumidor dirige-se a uma loja com preço
máximo em sua mente. Assim, fora dessa escala, ele reage negativamente
à compra.
Preço Alinhado
A idéia de produto barato ou caro é estabelecida na mente do
comprador. Por essa razão, o especialista em Marketing tenta vender o
produto colocando o preço um pouco abaixo do limite máximo
admissível pelo comprador.
Preço Ímpar
Consiste na estratégia de diminuir um dígito no preço de venda do
produto. É muito utilizada no varejo e induz à idéia de valor baixo.
140
Ex: R$ 99,00 ao invés de R$ 100,00.
Determinação de preço do mix de produtos
141
Estratégia de Preço e Estratégia de Marketing
1 – Estratégia Premium
Com um produto de alta qualidade, pode-se praticar um preço
alto, visando a faixa do mercado, a chamada faixa premium.
2 – Estratégia de Penetração
Com um produto de alta qualidade, visa-se obter rápida
penetração de mercado, praticando-se um preço médio. Isto é,
pouco abaixo do normal.
3 – Estratégia de Superbarganha
Um produto de alta qualidade, a preço baixo, pode significar
rápida introdução no mercado, à custa da concorrência, e
sobretudo, oferecendo condições vantajosas ao distribuidor.
142
4 – Estratégia de Preço Alto
Para uma qualidade média, um preço alto pode significar uma
tentativa de valorização do produto e rápida lucratividade.
5 – Estratégia de Qualidade Média ou Comum
A prática de um preço condizente com a qualidade, objetiva
uma parcela justa do mercado, nem mais nem menos.
6 – Estratégia de Barganha
Oferecer um produto de qualidade média a um preço baixo,
barganhando com distribuidores e consumidores.
143
7 – Estratégia de entrar e sair
Consiste em tirar uma vantagem inicial e sair rapidamente do
mercado, visto que um preço alto com qualidade baixa é uma
ação predatória.
8 – Estratégia de artigos de qualidade inferior
Um preço médio para um produto de baixa qualidade associado
a uma política de tirar vantagem da marca. Ex: Artigos de
Confecção com defeitos de fábrica.
9 – Estratégia de Preços Baixos
A produtos de baixa qualidade corresponde uma estratégia de
preço baixo, para vender quantidade.
144
PREÇOS
Q
U Estratégia de
ALTA Estratégia Premium Estratégia de Penetração
A Superbarganha
L
I
D Estratégia de Qualidade
MÉDIA Estratégia de Preço Alto Estratégia de Barganha
A Média
D
E Estratégia de Entrar e Estratégia de Artigos de Estratégia de Preços
BAIXA
Sair Qualidade Inferior Baixos
145
Preços e Ciclo de Vida do Produto
Estratégia de Preço na Fase de Introdução
A concepção do preço para o novo produto será muito
influenciada pelas marcas concorrentes no mercado.
No entanto, quando não há produtos similares no mercado, a
discussão restringe-se à estimativa de custo e de margem de
lucro esperado.
Geralmente, inicia-se com um preço inicial alto e uma
subseqüente diminuição de preço para expandir as vendas.
146
Preços e Ciclo de Vida do Produto
Estratégia de Preço na Fase de Crescimento
Com a aceitação do produto, o preço vai sendo ajustado para
um nível que cubra os custos, o capital envolvido e
proporcione uma margem inicial de lucro. A partir daí, a
medida que a empresa adquire experiência na produção do
produto, e também descobre novos métodos de produção,
seus custos tendem a cair e a margem de lucro aumentar
significativamente.
147
Preços e Ciclo de Vida do Produto
Estratégia de Preço na Fase de Maturidade
Assim que os sintomas de deterioração de um produto no
mercado aparecem, a tendência é uma redução real de
preços.
A curva de demanda e a curva de experiência são vitais para o
futuro da política de preços e do próprio produto nesse
estágio. Talvez, uma redução nos preços seja necessária para
se manter o nível das vendas. Neste ponto é crucial estimar
corretamente o nível adequado de preços.
148
Preços e Ciclo de Vida do Produto
Estratégia de Preço na Fase de Declínio
A análise é similar à da fase de maturidade, mas com uma
diferença básica: nesse momento a situação é critica. O
objetivo é manter o produto vivo, mantendo-se, entretanto,
uma compatibilidade dos custos com a margem de
contribuição proporcionada.
149