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Eu vi o futuro...

Como se imaginava o futuro em


1964?
Português para estrangeiros I
Denise Barros Weiss
 Em 1964, a Feira Mundial regressou a Nova
Iorque, cerca de 20 anos depois da primeira
edição. Aproveitando a oportunidade, a GM
marcou novamente presença com o seu pavilhão
onde voltou a visitar o futuro com a exposição
Futurama II, numa versão atualizada e
melhorada. O futuro que a empresa se propôs
idealizar situou-se à distância de 60 anos, em
2024, e o mundo imaginado contemplou a
conquista espacial, na qual a nação americana se
lançava então com todas as suas forças e
entusiasmo.
 Tal como na primeira edição, a exposição
estava instalada num edifício cujas linhas
futuristas e aerodinâmicas lembravam a
nave estelar Enterprise, da série StarTrek.
O público percorria o espaço sentado em
cadeiras que rolavam sobre uma linha de
trem, de onde podia observar os enormes
modelos em maquete e os slides que eram
exibidos.
 Havia simulações de cidades
subaquáticas, de bases na Antártica e até
na Lua. Ainda sem qualquer consciência
ecológica, mostravam-se orgulhosamente
grandes desmatamentos na selva
amazônica para construir estradas e
cidades, bem como zonas de cultivo nos
desertos.
 Mais de 26 milhões de pessoas visitaram
esta exposição única e recebiam uma
etiqueta dizendo "Eu vi o futuro". E,
provavelmente, muitos dos que viram o
futuro em 1964 não sobreviverão para ver
o futuro de 2024; os que lá chegarem,
todavia, já não esperam encontrar o
mundo maravilhoso e perfeito que lhes
prometeu a visão otimista de Futurama.
 Leia mais:
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