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Financeira e
Orçamentária – AFO
&
Contabilidade Aplicada
ao Setor Público
UniAbeu – Contabilidade Pública – Prof. Alessandro Lopez
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Orçamento Público: conceito, características, princípios e tipos
Leis Orçamentárias: PPA – LDO – LOA
Créditos Adicionais: Suplementares – Especiais –
Extraordinários
Receitas Públicas: conceitos, características, tipos, execução
Despesas Públicas: conceitos, características, tipos, execução
Restos a Pagar – Dívida Ativa – Dívida Passiva – Despesas de
Exercícios Anteriores
AP1
1. 5 pontos: Prova Individual (PI1)
2. 5 pontos: Teste (T)
3. Média FINAL da AP1 = PI1 + T
AP2
1. 10 pontos: Prova Individual (PI2)
2. 10 pontos: Seminário (S)
3. Média FINAL da AP2 = (PI2 + S)/2
AS
1. 10 pontos: Prova Individual (PI3) – Matéria TODA!!!
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Principais Características
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Princípio da UNIVERSALIDADE
A Lei orçamentária deve incorporar TODAS as
Receitas e Despesas, inclusive as operações de
créditos autorizadas por lei, com exceção das
Operações de Crédito por Antecipação de
Receita, das Emissões de Papel-Moeda e outras
entradas compensatórias no Ativo e no Passivo
Financeiros.
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Princípio da ANUALIDADE
As previsões de receitas e despesas devem
referir-se sempre a um período limitado de
tempo; estabelece que a cada ano financeiro
(período de 12 meses) seja elaborado uma nova
lei orçamentária. No Brasil, por força do artigo
34, o exercício financeiro coincidirá com o ano
civil.
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Princípio da PUBLICIDADE
Mais do que um princípio orçamentário, a
PUBLICIDADE é um Princípio Constitucional
(art. 37) que deve nortear todos os atos da
Administração Pública. O maior objetivo deste
princípio é proporcionar publicidade aos atos
públicos na busca da tão difundida
transparência dos gastos públicos.
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Princípio da transparência
Aplica-se também ao orçamento público, pelas
disposições contidas nos arts. 48, 48-A e 49 da
LRF, que determinam ao governo, por exemplo:
divulgar o orçamento público de forma ampla à
sociedade; publicar relatórios sobre a execução
orçamentária e a gestão fiscal; disponibilizar,
para qualquer pessoa, informações sobre a
arrecadação da receita e a execução da despesa.
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Princípio do EQUILÍBRIO
Estabelece que NÃO haverá Despesa sem
Receita correspondente; o total da despesa
orçamentária não pode ultrapassar o total da
receita orçamentária prevista para cada
exercício financeiro.
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• destinação de recursos para as ações e serviços públicos de saúde,
• Erradicação da pobreza.
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a) Especificação
b) Anualidade
c) Universalidade
d) Exclusividade
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JULGUE:
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JULGUE:
(CESPE – CNPq/2004). A Lei n.º 4.320/1964
determinou que a Lei de Orçamento
compreendesse todas as receitas, inclusive as
operações de crédito autorizadas em lei. Esse
dispositivo incorpora o princípio da unidade na
legislação orçamentária brasileira.
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De acordo com os princípios orçamentários, o
princípio da universalidade está claramente
incorporado à legislação orçamentária brasileira.
Esse princípio possibilita ao legislativo conhecer a
priori todas as receitas e despesas do governo, dar
prévia autorização para a respectiva arrecadação e
realização e impedir o executivo de realizar
qualquer operação de receitas e despesas sem
prévia autorização parlamentar.
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INSTRUMENTOS NORMATIVOS DO
SISTEMA ORÇAMENTÁRIO
• Plano Plurianual
PLANO PLURIANUAL
* Regionalizado
* Despesas de Capital
• Vigência: 4 anos
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A LOA compreenderá:
• Orçamento FISCAL referente aos Poderes da União,
seus Fundos, Órgãos e Entidades da Administração
Direta e Indireta, inclusive Fundações instituídas e
mantidas pelo Poder Público;
• SUPERÁVIT FINANCEIRO
• EXCESSO DE ARRECADAÇÃO
• OPERAÇÕES DE CRÉDITO
• RECURSOS decorrentes de veto, emenda ou rejeição do
projeto de lei orçamentária anual
• ANULAÇÃO parcial ou total de dotações orçamentárias ou
de créditos adicionais, autorizados em lei;
• RESERVA DE CONTINGÊNCIA 44
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RECEITAS PÚBLICAS
INGRESSOS EXTRAORÇAMENTÁRIOS
São recursos financeiros de caráter temporário e não integram a
LOA. O Estado é mero depositário desses recursos, que constituem
passivos exigíveis e cujas restituições não se sujeitam à autorização
legislativa. 45
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RECEITAS ORÇAMENTÁRIAS
São disponibilidades de recursos financeiros que ingressam
durante o exercício orçamentário e constituem elemento novo
para o patrimônio público. Instrumento por meio do qual se
viabiliza a execução das políticas públicas.
As receitas orçamentárias são fontes de recursos utilizadas
pelo Estado em programas e ações cuja finalidade precípua é
atender às necessidades públicas e demandas da sociedade.
1) de constituição de dívidas;
2) de alienação de bens;
3) de transferências de capital;
4) amortizações de empréstimos concedidos;
5) superávit do orçamento corrente
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TRIBUTÁRIAS
de CONTRIBUIÇÕES,
PATRIMONIAL,
AGROPECUÁRIAS,
INDUSTRIAL,
de SERVIÇOS,
TRANSFERÊNCIAS CORRENTES e
OUTRAS Receitas Correntes.
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RECEITA DE CONTRIBUIÇÕES:
1) Contribuições SOCIAIS e ECONÔMICAS (COFINS, PIS,
PASEP),
2) Intervenção no Domínio Econômico (CID COMBUSTÍVEL), e
3) Interesse das categorias profissionais ou econômicas, como
instrumento de intervenção nas respectivas áreas.
1 – Imobiliárias
2 – Valores Mobiliários
3 – Concessões/Permissões
4 – Compensações Financeiras
5 – Exploração de Bens Públicos
6 – Cessão de Direitos
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RECEITA DE CAPITAL
AMORTIZAÇÃO DE EMPRÉSTIMOS
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a) Superávit Financeiro
b) Cancelamento de despesas inscritas em restos a
pagar
SUPERÁVIT FINANCEIRO
São recursos financeiros que não se encontravam
comprometidos com pagamentos futuros no encerramento do
exercício fiscal. Essa sobra de caixa ocorre, por exemplo, pelo
cancelamento de restos a pagar ou por superávit
orçamentário. De acordo com a Lei 4.320/64, os saldos de
caixa não comprometidos ao final de cada exercício podem ser
utilizados como fonte de financiamento para a abertura de
créditos adicionais no exercício seguinte. A apuração do
superávit financeiro é feita pelo confronto entre os totais do
ativo financeiro e do passivo financeiro, constante do balanço
patrimonial do exercício anterior.
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PLANEJAMENTO (previsão)
ARRECADAÇÃO
RECOLHIMENTO
CONTROLE E AVALIAÇÃO 64
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LANÇAMENTO
É o ato da repartição competente, que verifica a procedência do
crédito fiscal e a pessoa que lhe é devedora e inscreve o débito
desta.
1) procedimento administrativo
2) verifica a ocorrência do fato gerador
3) determina a matéria tributável
4) calcula o montante do tributo devido
5) identifica o sujeito passivo
6) aplica penalidade cabível.
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Impostos 100 90 70 60
DESPESA PÚBLICA
É a lei orçamentária que fixa a despesa pública autorizada para
um exercício financeiro.
• Investimentos
• Inversões • Investimentos
DE CAPITAL Financeiras • Inversões Financeiras
• Transferência de • Amortização da Dívida
Capital
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EMPENHO
Execução LIQUIDAÇÃO
PAGAMENTO
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EMPENHO
- o empenho É PRÉVIO
- está restrito ao limite do crédito orçamentário
- é vedada a realização de despesa sem prévio empenho
- é o ato emanado de autoridade competente que cria
para o Estado obrigação de pagamento pendente ou não
de implemento de condição.
- materializa-se através da emissão da nota de empenho
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Modalidade de Empenho
LIQUIDAÇÃO
Verificação do implemento de condição. Consiste na
verificação do direito adquirido pelo credor ou entidade
beneficiária, tendo por base os títulos e documentos
comprobatórios do respectivo crédito ou da habilitação
ao benefício.
O objetivo da liquidação é de apurar o implemento de
condição, ou seja, se o credor cumpriu ou não a sua
parte, verificando:
1) a origem e o objeto do que se deve pagar;
2) a importância exata a pagar; e
3) a quem se deve pagar para extinguir a obrigação
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PAGAMENTO
É o ato pelo qual o Estado faz a entrega de numerário
correspondente, recebendo a devida quitação. O
pagamento da despesa só será efetuado quando ordenado
após sua regular LIQUIDAÇÃO.
RESTOS A PAGAR
Art 36 da Lei 4320/64: consideram-se Restos a Pagar as despesas
empenhadas e não pagas até 31 de dezembro, distinguindo-se as
despesas processadas das não-processadas.
Não raras vezes ocorre que o pagamento só vem a ser reclamado após o
cancelamento da inscrição; nestes casos, reconhecido o direito do
credor, o pagamento deverá ser efetuado à conta do orçamento vigente,
na rubrica DESPESAS DE EXERCÍCIOS ANTERIORES.
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