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Justiça de Conciliação
Conhecimento de ferramentas
gerais, técnicas de Negociação,
Conciliação e Mediação como
forma de aperfeiçoar as atividades
do Poder Judiciário
ROBERTO PORTUGAL BACELLAR
rob@tj.pr.gov.br
Roberto Portugal Bacellar
Negociação Arbitragem
Conciliação
Mediação Julgamento
MECANISMOS DE RESOLUÇÃO DE
CONTROVÉRSIAS
Direto
Negociação nenhuma
Intervenção do Terceiro
Mediação
Conciliação
Arbitragem
muita
Julgamento
NEGOCIAÇÃO
Processo de tomar decisões
conjuntas quando as partes
envolvidas têm preferências
diferentes
[Chiavenato]
TIPOS DE NEGOCIAÇÃO
POSICIONAL COM BASE EM
INTERESSES
Colaborativa
Competitiva
Vencedores
Perdedores/Vencedores
Amistoso
Confrontante
Trata de formular
Trata de Convencer
soluções
Partes conjuntas
Interessados
PRESSUPOSTOS DA
NEGOCIAÇÃO POSICIONAL
Que as pessoas são sempre egocêntricas
A meta é ganhar
PRESSUPOSTOS DA
NEGOCIAÇÃO COM BASE EM
INTERESSES
Que as pessoas têm interesses comuns
Recursos limitados podem ser expandidos através da
cooperação
Reconhecimento da interdependência e de sua importância
A meta é encontrar soluções mutuamente aceitáveis e
equilibradas
NOS MODELOS CONFLITUAIS
HÁIMPOSIÇÃO
NÃO HÁ: NEGOCIAÇÃO
CONCILIAÇÃO OU MEDIAÇÃO
NÃO HÁ CONSENSO
ALGUÉM PERDE
JULGAMENTO/ARBITRAGEM
Modelo conflitual (partes - posições)
Parte “A”
Parte “B”
SENTENÇA
NOS MODELOS
CONSENSUAIS
HÁ NEGOCIAÇÃO,
CONCILIAÇÃO OU MEDIAÇÃO
Não há imposição
HÁ CONSENSO
ACORDO
MEDIAÇÃO
A Mediação é um processo voluntário
em que um terceiro neutro e imparcial,
ajuda a duas ou mais pessoas em conflito, a
buscar uma solução mutuamente aceitável
ao problema;
Procura desvendar o interesse. A
confidencialidade ou sigilo é uma
característica da mediação.
MEDIAÇÃO
Mediador estimula, auxilia mas não sugere soluções, só amplia
as possibilidades (abre o leque de opções)
interessado “A”
interessado “B”
Os interessados conseguem
encontrar os pontos
convergentes e eles mesmos
constroem o acordo
Mediador
Estamos satisfeitos
ACORDO
O USO DETERMINA O
SENTIDO
Importância de conhecer as diferenças entre as
várias modalidades (negociação, mediação,
conciliação, arbitragem);
Avanços na categorização: mediação
terapêutica, mediação avaliadora (restrita e
ampla), mediação facilitadora (restrita e
ampla)... Muito Treinamento/Estudo...
Recomendação: priorizar um estilo, mas ter
flexibilidade para adequar o estilo quando, no
caso, for o mais indicado.
TEORIA DA COMUNICAÇÃO
Tem como um dos seus fundamentos a
idéia de CIRCULARIDADE:
“Toda pessoa é causa de comportamento
de uma 2a. pessoa, e esta por sua vez, é
causa de comportamento da 1a. pessoa.”
Temos o cenário com dois níveis de
comunicação:
O Conciliador ou
conciliadores ao atuar
deve(m) escutar as partes
uma de cada vez. Ouvindo
uma...
Ouvindo a outra... e o
conciliador ou conciliadores
produzirá(ão) dois níveis de
comunicação:
Primeiro nível de
comunicação: deles
(conciliadores) com as
partes
E o segundo nível de
comunicação das partes
entre si
Ilustração onde há um
co-facilitador
INTRODUÇÃO PARA O
CONHECIMENTO DE
FERRAMENTAS E
TÉCNICAS GERAIS
APROPRIADAS PARA A
RESOLUÇÃO DE DISPUTAS
PESQUISAS PODER
JUDICIÁRIO
Pesquisa Cartilha / Pesquisas atuais
Linguagem do Juiz (escrita e falada)
Anomia
Juizados Especiais (Estaduais e Federais)
Judicialização das Relações Sociais
Necessidade de mudança de mentalidade
Interdisciplinaridade
RAPPORT
Apenas uma introdução – voltaremos ao assunto no decorrer do curso
RAPPORT
Antes da introdução na Mediação é
necessário construir o “rapport”, pois ele é
o maior fator na aceitação do mediador;
O rapport se refere ao grau de
liberdade na comunicação das partes e a
qualidade do contato humano;
Ocorre normalmente entre (10’ a 15’).
Dora F. Schnitman /Stephen Littlejohn
RAPPORT
Varia de acordo com as pessoas
e pode ser muito rápido para o bem
ou para o mal (5’);
A qualidade no relacionamento -
sintonia - é pressuposto da solução
mais adequada (flui naturalmente).
COACH
Origem no mundo dos esportes,
representando o técnico - agregador de
capacidades de cada um dos elementos
da cadeia (Coach do inglês - treinador);
COACHING: processo de estímulo,
motivação, para desenvolver habilidades
e competências para alcançar resultados,
(objetivos comuns) em determinado
período de tempo.
LIDERANÇA POR
CREDIBILIDADE
Autoridade conquistada por meio de
credibilidade, reputação e não por meio do
PODER;
LIDERANÇA REFINADA: liderança junto com os
outros e não sobre os outros;
Novos conceitos de LIDERANÇA SERVIDORA (O
monge e o executivo, James C. Hunter -
Sextante).
“Estar no Poder é como ser uma dama. Se tiver que lembrar às
pessoas que você é, você não é”. Margaret Thatcher
RAPPORT/ COACH
Percepção do coach
(mediador) sobre o rapport e
planejamento estratégico:
- AVANÇAR E DEIXAR FLUIR
- TENTAR RECUPERAR
- SAIR COM DIGNIDADE
MÚLTIPLAS VARIÁVEIS
Conflitos geram ansiedade;
Ambiente - busca de harmonia e resposta aos
estímulos (formalidades, mesas, cadeiras,
cores, aromas, música) - sintonia do ambiente;
Emoções (percepção, identificação, leitura do
corpo, programação neurolingüística - PNL);
A aproximação facilita o entendimento no
espaço de tempo ideal (“em período de tensão
pode agudizar o conflito” - Eder Paschoal Pinto -
Negociação orientada para resultados);
TENTAR IDENTIFICAR O
SENTIMENTO
ALEGRIA CONFUSÃO
CONFIANÇA NERVOSISMO
HONESTIDADE INDECISÃO
TRANQUILIDADE
INQUIETAÇÃO
SATISFAÇÃO
VERGONHA
INTERESSE SEXUAL
RESSENTIMENTO
SURPRESA
DESCRENÇA
ESPERANÇA
PREOCUPAÇÃO
SUSPEITA
DIGNIDADE
MEDO
FIRMEZA
FRUSTRAÇÃO
DETERMINAÇÃO
TÉDIO
INSEGURANÇA
AXIOMAS DA COMUNICAÇÃO
É impossível não se comunicar. Todo
comportamento, atividade ou inatividade tem o
valor de mensagem, incluindo o silêncio;
A comunicação tem um componente verbal e um
componente não verbal;
Estudos (O.Connors e Seymour) revelam que
o impacto dos diferentes canais de comunicação
se distribuem assim:
55% linguagem do corpo;
38% tom de voz;
7% palavras.
AS EMOÇÕES AJUDAM A
RESOLVER CONFLITOS
Alta B
Habilidade
Para
Resolver
Conflito
A C
Baixa Alto
O Nivel de Emoções
ADR Vantage, Inc. 2000. Mediation Skills Training Manual. Uso autorizado.
INTRODUÇÃO
PARA O CONHECIMENTO DE
OUTRAS TÉCNICAS OU
FERRAMENTAS DE
NEGOCIAÇÃO E MEDIAÇÃO
COMO FORMA DE MELHORAR A
CONCILIAÇÃO
Roberto Portugal Bacellar,
Juizados Especiais a nova mediação Paraprocessual, Ed. RT
ESCUTA DINÂMICA
O QUE É ?
• Escutar para ouvir, não para responder;
• Compreender os significados das palavras;
• Escutar o conteúdo emocional;
• Confirmar às partes que estão sendo ouvidas.
INTERVIR COM PARCIMÔNIA
Quando a comunicação for restabelecida,
a participação do mediador deve apenas
orientar o diálogo, ressaltando os pontos
convergentes que resultarem da conversa;
Evitar a escuta nervosa;
Falar só o essencial e não intervir sem
necessidade.
REPETIR E PARAFRASEAR
Repetir o que a pessoa disse,
usando outras palavras,
enfatizando os pontos positivos,
incluindo todas as pessoas,
permitindo que ouçam suas
histórias contadas por um terceiro
neutro e imparcial.
SEPARAR PESSOAS DO
PROBLEMA
É comum para identificar a necessidade
do uso da ferramenta:
As pessoas passarem a se agredir mutuamente;
Os primeiros desabafos - são de um contra o
outro;
Com o uso da técnica gradativamente a
comunicação se restabelece:
Passa a ser perceptível o avanço da conversa de
um com o outro e não de um contra o outro.
CRIAR PADRÕES OBJETIVOS
Em um momento inicial, as posições sempre
se apresentam como antagônicas: só uma
pode ser acolhida e a veracidade de uma,
implica na falsidade da outra.
O padrão externo (neutro - objetivo) permite
ceder, aceitar, concordar: não foi o mediador
que disse, não foi a outra parte... Ex. laudo,
perícia, jornal, parecer técnico, revista, livro,
balanço, legislação, jurisprudência...
FORMULAÇÃO E AVALIAÇÃO
DE OPÇÕES
Gerar e estimular opções, tantas quanto
possíveis, sem julgar;
Facilidade
Importância
Urgência
Alternância
MÉTODOS
Chuva de idéias;
Usar a criatividade;
FIM