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TEORIA DO ORBITAL

MOLECULAR E HIBRIDIZAÇÃO

Ms. Isadora Luna


Ms. Mayara Barbalho
O átomo e sua estrutura
ATOMO

Espaço ocupado
pelos elétrons
(nuvem eletrônica)
Núcleo
(prótons e nêutrons)

O número de prótons é relativo ao número atômico Z.


Em um átomo neutro - O número de életrons é igual ao número de prótons.

Ricardo Olímpio; Rodrigo Santos; Marcus Tullius.


H He
1 2

Li Be B C N O F Ne
3 4 5 6 7 8 9 10

Na Mg Al Si P S Cl Ar
11 12 13 14 15 16 17 18
Os életrons

 Os életrons não se situam aleatoriamente ao redor do núcleo.


 Os életrons ocupam diferentes níveis de energia = camadas
eletrônicas.
 Essas camadas são numeradas a partir do centro do átomo por
números inteiros conhecidos como números quânticos principais.
 A 1a camada (a mais próxima do núcleo) representa o menor nível de
energia. Quanto mais os életrons são influenciados pela atração
exercida pelos prótons do núcleo, mais baixa é sua energia.
 As camadas mais distantes do núcleo apresentam:
• números quânticos mais elevados;
• aumentam de tamanho;
• aumentam o número de elétrons total;
• apresentam maior energia.
Ricardo Olímpio; Rodrigo Santos; Marcus Tullius.
Estrutura Eletrônica dos Átomos

 Os elétrons estão confinados em regiões do espaço, os


níveis principais de energia (camadas).
 Cada camada pode conter 2n2 elétrons (n = 1,2,3,...).

Número Energia Relativa


máximo de dos Elétrons
Camada elétrons nessas Camadas
4 32 Maior
3 18
2 8
1 2 Menor

Ricardo Olímpio; Rodrigo Santos; Marcus Tullius.


O carbono no estado fundamental
A configuração eletrônica é obtida através do
Diagrama de Pauling . . .

K
L
M
N
O
P
Q

Ricardo Olímpio; Rodrigo Santos; Marcus Tullius.


Ligações químicas: Ligações Iônicas

Resulta da atração eletrostática entre 1 cátion e 1


ânion. Se forma quando atomos de grande diferença de
eletronegatividade se encontram. Um dos átomos cede
completamente seu(s) életron(s) de valência ao outro →
Cátion + Ânion
Li + F Li + + F-
Transferência
de 1 elétron
1s22s1
( Z= 3)
Substâncias iônicas
com P.F. elevados e
condutores

Ricardo Olímpio; Rodrigo Santos; Marcus Tullius.


Eletronegatividade

Definição: Capacidade que os atomos apresentam de atrair para si


os élétrons de uma ligação química.
2.1

H Eletronegatividade
2.0 2.5 3.0 3.5
Li Be B C N O F 4.0
1 1.5
Al Si P S Cl 3.0
Na Mg
0.9 1.2 Br 2.8

I 2.5

Halogênios

Ricardo Olímpio; Rodrigo Santos; Marcus Tullius.


Ligações químicas: Ligações Covalentes

Definição: ligação covalente é uma ligação que implica no


compartilhamento de 1 par de é. por 2 átomos, permitindo que
ambos completem sua camadas de valência.

Cl Cl
+ Compartilhamento
Cl Cl = Cl Cl
1s22s22p63s23p5 de elétrons
Molécula de dicloro
2 átomos de Cloro
(Z = 17) Ligação covalente

Ricardo Olímpio; Rodrigo Santos; Marcus Tullius.


Ligação covalente do carbono

O carbono se encontra no meio da escala de eletronegatividade e forma


geralmente somente ligações covalentes.
Configuração do Carbono em seu estado fundamental:

2p
O carbono forma normalmente
px py pz ligações com 4 outros atomos de
2s cada vez : ele é tetravalente.

Ex : CH4
1s

Uma tetravalência desse tipo não pode se simplesmente explicada


pelos conceitos até agora estudados. Os modos de ligação dos
compostos de carbono so poderam ser explicados por um processo
chamado: hibridização de orbitais.
Ricardo Olímpio; Rodrigo Santos; Marcus Tullius.
Teoria do orbital molecular
 Os elétrons em átomos estão nos orbitais atômicos;

 Os elétrons em moléculas estão em orbitais moleculares (MOs);

 A teoria dos orbitais moleculares (TOM) surgiu como mais uma


ferramenta para explicar a formação das ligações químicas, assim
como, teoria da ligação de valência, hibridização;

 Orbitais atômicos (Aos) se unirem desaparecem completamente


originando 2 orbitais moleculares, o que da o direito a esta molécula
de possuir uma nova configuração eletrônica.

Ricardo Olímpio; Rodrigo Santos; Marcus Tullius.


Orbitais Atômicos e Configuração Eletrônica

Região no espaço onde a probabilidade de se encontrar um elétron é grande, a


grandes distâncias do núcleo essa probabilidade é muito pequena.
 1a camada, a menor, contém um orbital de forma esférica s : 1s
 2a camada contém 1 orbital s e 3 orbitais p : 2s + 2(px, py, pz)

Orbital s Orbital p : constituido de 2 lóbulos

y y
py
1s

2s
pz px
z
Ricardo Olímpio; Rodrigo Santos; Marcus Tullius.
Os elétrons ocupam esses orbitais de uma maneira previsível a partir
de 3 regras (regras de preenchimento) que se seguem:

 Regra 1 : Os orbitais de menor E se preenchem primeiro (Princípio da


Edificação)

 Regra 2 : Cada orbital suporta no maximo 2 elétrons (de spins contrários)


(Princípio da exclusão de Pauli)

 Regra 3 : Quando existe mais de 1 orbital de mesmo nível de Energia (por


exemplo px, py et pz) nenhum deles pode conter 2 é antes que
cada um contenha 1 (regra de Hund).
Aplicando essas regras, podemos deduzir o arranjo eletrônico ao
redor de todos os nucleos atômicos em seu estado fundamental.

Configuração eletrônica
Ricardo Olímpio; Rodrigo Santos; Marcus Tullius.
Configuração eletrônica

A configuração eletrônica do estado fundamental dos átomos de


cada elemento pode ser determinada aplicando as 3 regras
precedentes.
Preenchimento dos orbitais

Exemplo do Silício: 3p
camadas de valência
Si 3s
Energia crescente
= elétrons de valência
14
2p

2s
Ordem de preenchimento
1s
Elétrons de spins opostos

Si 1s22s22p63s23p2
Ricardo Olímpio; Rodrigo Santos; Marcus Tullius.
Configuração eletrônica

A ordem de progressão dos niveis de energia e a maneira com a qual eles


são preenchidos pelos diferentes atomos se refletem na organização da
tabela periodica:

 Os elementos são organizados em linhas: o numero da linha (período)


onde eles se encontram é idêntico ao numero quântico principal de sua
camada eletrônica externa;

 As colunas são designadas de familias. Os elementos de uma mesma


familia apresentam propriedades e reatividades quimicas semelhantes
devido às suas camadas externas apresentarem exatamente a mesma
configuração eletrônica.

Ricardo Olímpio; Rodrigo Santos; Marcus Tullius.


Configuração eletrônica

Os életrons de valência (da camada externa) participam à diferentes


tipos de ligações caracteristicas de cada elemento quimico.

Somente na ultima coluna da tabela - os gases nobres são


inertes (quimicamente não reativos) devido a sua camada
externa (de valência) ser inteiramente preenchida
correspondendo a uma configuração estavel: 18
→ ns2np6
1 He
→ 8 életrons na camada externa.

2 Ne
Regra do octeto
3 Ar

Ricardo Olímpio; Rodrigo Santos; Marcus Tullius.


Hibridização de Orbitais

Introdução/Definição :

O modelo dos orbitais hibridos permite simular as


deformações dos orbitais.

Consiste em explicar os orbitais atômicos


deformados como combinações lineares dos
orbitais atômicos (OA) pertencendo a sub-
camadas diferentes.

Os novos orbitais são chamados orbitais hibridos.

Ricardo Olímpio; Rodrigo Santos; Marcus Tullius.


Configuraçao do C no estado fundamental Configuraçao do C no estado excitado

2p
px py pz 2s,p
2s px py pz

1s 1s

4 Orbitais Atomicos contendo cada, 1 elétron,


3 possibilidades de combinação desses 4 O.A. são possiveis:

1s+3p 4 sp3 Todos orbitais são hibridos

1s+2p 3 sp2 Resta 1 O p não hibridos

1s+1p 2 sp Resta 2 O p não hibridos

Ricardo Olímpio; Rodrigo Santos; Marcus Tullius.


O carbono no estado fundamental

1s2 2s2 2p2.

Esta é a configuração eletrônica do carbono.

Ricardo Olímpio; Rodrigo Santos; Marcus Tullius.


O carbono no estado fundamental

O gráfico energético é . . .

Ricardo Olímpio; Rodrigo Santos; Marcus Tullius.


O carbono no estado fundamental

Ricardo Olímpio; Rodrigo Santos; Marcus Tullius.


I – Hibridação sp3 / Carbono tetrahedrico
1s+3p 4 sp3
Todos os O são hibridos
2p
Os 4 orbitais hibridos obtidos
adquirem a forma tipica de uma
2s mistura s - p, mas sao orientados
segundo as 4 direções de um
tetrahedro perfeito.
1s Cada orbital hibrido forma um
angulo de 109° 28' com seus
vizinhos.

Esse tipo de hibridação é encontrada para


os atomos do tipo:
AX4, AX3E et AX2E2 et AXE3.

Ricardo Olímpio; Rodrigo Santos; Marcus Tullius.


I – Hibridação sp3 / Carbono tetrahedrico

Hibridização sp3

Estado ativado
(gráfico energético)

Ricardo Olímpio; Rodrigo Santos; Marcus Tullius.


I – Hibridação sp3 / Carbono tetrahedrico

Hibridização sp3

Carbono hibridizado
(gráfico energético)

Ricardo Olímpio; Rodrigo Santos; Marcus Tullius.


Hibridização sp3

Carbono hibridizado Carbono hibridizado


(molécula de metano) (molécula de etano)

Ricardo Olímpio; Rodrigo Santos; Marcus Tullius.


Exemplos :

 CH4 : 4 orbitais hibridos chamados hibridos sp3.


Esses 3 hibridos são formados pela combinação linear do orbital 2s e
os 3 orbitais 2p. H
H 1s
1s

sp3 sp3

sp3
sp3

1s
H 1s
H Representacão de Cram

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H2O :
Da mesma forma que o Carbono no Configuração eletrônica do Oxigênio
metano, o Oxigenio é hibrido sp3.
Dentre os 4 orbitais hibridos , 2 são
ligantes (com o orbital 1s do
2p,s
hidrogenio) e os outros 2 são não px py pz
ligantes contendo cada um 2 pares
de eletrons nao ligantes. 1s
Orbitais Orbitais
ligantes nao ligantes

sp3 sp3
s

sp3

sp3

Ricardo Olímpio; Rodrigo Santos; Marcus Tullius.


II – Hibridização sp2 / Carbono trigonal
1s+2p 3 sp2

2p Resta 1 O p não hibridizado


px py pz
2s

1s
Os 3 Orb. hibridos são coplanares Para gerar ligações p

• Os 3 hibridos sp2
(reflexo metalico) ;

• O orbital 2pz (em azul e


vermelho) ortogonalmente
aos hibridos.
Para gerar as ligações s

Ricardo Olímpio; Rodrigo Santos; Marcus Tullius.


II – Hibridização sp2 / Carbono trigonal

Hibridização sp2

Carbono hibridizado
(gráfico energético)

Ricardo Olímpio; Rodrigo Santos; Marcus Tullius.


III – Hibridização sp / geometria linear
O estabelecimento da ligação tripla impõem a colinearidade das ligações.
A hibridacão sp é tipica das estruturas lineares.

1s+1p 2 sp

2p Restam 2 O p não hibridizados

2s

1s
p

sp

sp
p

Ricardo Olímpio; Rodrigo Santos; Marcus Tullius.


Hibridização sp

Carbono hibridizado
(gráfico energético)

Ricardo Olímpio; Rodrigo Santos; Marcus Tullius.


Hibridização sp

Carbono hibridizado
(a molécula de etino)

Ricardo Olímpio; Rodrigo Santos; Marcus Tullius.


Determinar o número de Carbonos sp, sp2 e sp3.

H2N CH C OH
CH2

HN
Geometria Molecular

Modelo de repulsão do par de elétrons no nível de valência (RPENV)

• Considera-se os átomos (ou grupos) no qual o átomo central


liga-se covalentemente;
• Considera-se todos os pares de elétrons de valência do átomo
central;
• Com a repulsão, os pares de elétrons ficam o mais afastado
possível;
• Considerando todos os pares de elétrons, chega-se a geometria

Rodrigo Santos; Marcus Tullius.


da molécula, levando em consideração a posição dos núcleos
(ou átomos);
Carbono - C
Número atômico: 6
Geometria Tetraédrica Distribuição eletrônica: 1s2 2s2 2p2

Geometria tetraédrica do Metano (CH4)


Nitrogênio - N
Número atômico: 7
Geometria de Pirâmide Trigonal Distribuição eletrônica: 1s2 2s2 2p3

Rodrigo Santos; Marcus Tullius.


Geometria da Amônia (NH3)
Oxigênio - O
Número atômico: 8
Geometria Angular Distribuição eletrônica: 1s2 2s2 2p4

Geometria angular da Água (H2O)

Boro - B
Número atômico: 5
Geometria Trigonal Plana Distribuição eletrônica: 1s2 2s2 2p1

Rodrigo Santos; Marcus Tullius.


Geometria do Triflureto de Boro (BF3)
Geometria Linear Berílio - Be
Número atômico: 4
Distribuição eletrônica: 1s2 2s2

Geometria linear do Hidreto de Berílio (BeH2)

Rodrigo Santos; Marcus Tullius.


Geometria linear do Dióxido de Carbono (CO2)
Rodrigo Santos; Marcus Tullius.

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