Vínculo estatutário, mas em nível federal há a também para os Lei nº 9.962/2000 que disciplina o regime de ocupantes de cargo emprego na Administração Direta, autarquias e em comissão; fundações. (Estatuto do Estão presentes nas sociedades de economia Servidor Público) mista e empresas públicas; Também nos estados e Ocupa um cargo municípios que não adotaram como regime público; jurídico único o estatutário. REGIME JURÍDICO ÚNICO, ART. 39 DA CF Antes da CF/88: coexistência de regimes: celetistas, estatutários e extranumerários ; CF/ 88, art. 39: previsão de RJU; exigência de um único
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regime a ser adotado por cada ente da federação, podendo ser estatutário ou celetista. Em nível federal, foi adotado o estatutário em 1990, para a Administração Pública direta, autárquica e fundacional; as SEM e EP o regime foi o celetista. Obs.: quem tivesse ingressado antes de 88 com concurso, seriam transpostos para o RJU, inclusive os celetistas; e quem ingressou sem concurso? Art. 19 da ADCT: até 5.10.83; estes também seriam transpostos para o regime novo; e quem ingressou entre essa data e a CF 88? Art. 243 da Lei nº 8.112/90: “quem está, fica”; transpôs e estabilizou todos, inclusive quem ingressou sem concurso entre 1983 e 1988. REGIME JURÍDICO ÚNICO, ART. 39 DA CF EC 19/98: o art. 5º dessa emenda deu nova redação ao art. 39, flexibilizando a unicidade de regime, ou seja, deixou de
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ser obrigatória a adoção de RJU; a Lei nº 9.986/2000 previa que nas agências reguladoras o RJ seria celetista; ADIn 2110 suspendeu a eficácia da lei, que foi revogada depois. MC-ADIn 2135 com efeito ex nunc: inconstitucionalidade formal do art. 5º da EC 19/98, suspendendo a nova redação do art. 39, voltando a vigorar a obrigatoriedade do regime jurídico único. CARGO, EMPREGO FUNÇÃO PÚBLICA Cargo: art. 3º da Lei nº 8.112/90 Emprego público: relação funcional trabalhista.
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Função: sinônimo de atribuição. Classificação dos cargos: -Cargo vitalício, garantia de permanência que possibilita a perda do cargo somente por processo judicial (art. 95, I; 128, § 5º,, “a”; 73, § 3º CF). Só pode ser criado por Emenda Constitucional e visa tornar independente a função dos agentes detentores desse cargo. CARGO, EMPREGO FUNÇÃO PÚBLICA - Cargo efetivo: a segurança de permanência é dada pelo art. 41, § 1º da CF, pressupondo a aquisição da estabilidade.
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- Cargo em comissão: ocupação transitória, requerendo o elemento confiança entre o ocupante do cargo e a autoridade nomeante. Art. 37, II CF. As atribuições devem ser de chefia, direção e assessoramento. OUTROS CONCEITOS IMPORTANTES Vacância: art. 33 da Lei nº 8.112/90 cargo sem ocupante (exoneração a pedido; exoneração ex officio, demissão, aposentadoria).
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Provimento (art. 8º da Lei nº 8.112/90): preenchimento de cargo vago. Originário, cargo criado e nunca provido ou quando o ocupante não tem vínculo com a Administração, que se efetiva por nomeação (art. 9º da Lei nº 8.112/90). Para o exercício das atividade é necessário a posse (art. 7º Lei nº 8.112/90) e o início do exercício. A posse é a aceitação das atribuições, podendo se dar em até 30 dias (dependerá do estatuto). O exercício é o desempenho das atribuições, após a lotação. A lotação significa inseri-lo num órgão para que aí exerça as atividades. OUTROS CONCEITOS IMPORTANTES Provimento derivado supõe vínculo presente ou passado e se dá através de promoção (ascensão vertical na carreira), readaptação
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(art. 24), reversão (art. 25) aproveitamento(art. 41, § 3º CF e art. 30 lei nº 8.112/90), reintegração (art. 28) e recondução (art. 29). NORMAS CONSTITUCIONAIS APLICÁVEIS AOS AGENTES PÚBLICOS 1.ACESSIBILIDADE A CARGOS, EMPREGOS OU FUNÇÕES PUBLICAS, art. 37, I CF
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*Brasileiros – natos ou naturalizados, conforme art. 12, § 2º e exceto o art. 12, § 3º da CF;
*Estrangeiros; inicialmente EC nº 11/96 incluiu
o § 1º no art. 207 da CF, permitindo uversidades admitirem professores, técnicos e cientistas estrangeiros. EC nº 19/98 ampliou o art. 37, I. Ar 5º, § 3º da Lei nº 8.112/90 NORMAS CONSTITUCIONAIS APLICÁVEIS AOS AGENTES PÚBLICO *a lei deve impor os requisitos, não podendo ser por decretos, atos ou regulamentos (Súmula 686 STF); momento de exigir a
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comprovação dos requisitos: STF, por maioria entende que é no ato da inscrição do concurso, STJ entende que deve ser no ato da posse (Súmula 266 STJ). Art. 5º e § 1º da Lei nº 8.112/90. NORMAS CONSTITUCIONAIS APLICÁVEIS AOS AGENTES PÚBLICOS Sexo e idade: regra geral é da impossibilidade de eleger esses fatores como requisitos de acesso aos cargos e empregos
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públicos. Súmula 683 STF (razoabilidade) admite o requisito idade em razão da natureza das atribuições, entendendo-se como idade mínima ou máxima. O mesmo raciocínio aplica-se para o requisito gênero, como por exemplo, o cargo de monitora num abrigo para meninas, justificaria a exigência de pessoas do sexo feminino. Idoso (art. 26, Lei nº 10.741/2003) – somente entre 60 e 70 anos de idade, e compatível com a natureza da atividade. NORMAS CONSTITUCIONAIS APLICÁVEIS AOS AGENTES PÚBLICOS Exame psicotécnico: é aquele em que se afere as condições psíquicas do candidato a provimento de cargo público. A
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jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido da possibilidade da exigência do exame psicotécnico quando previsto em lei e com a adoção de critérios objetivos para realizá-lo. NORMAS CONSTITUCIONAIS APLICÁVEIS AOS AGENTES PÚBLICOS 2- CONCURSO PÚBLICO, art. 37, II CF *Próprio para servidores públicos, empregados
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públicos, alguns agentes políticos, alguns agentes delegados e os temporários (processo seletivo meritório ou aleatório, art. 198, § 4º CF); *Princípio da impessoalidade; *Prazo de validade do concurso deve ser contado da data da homologação do concurso. Prorrogação deve ser formalizada por ato administrativo e em prazo idêntico ao prazo original. NORMAS CONSTITUCIONAIS APLICÁVEIS AOS AGENTES PÚBLICOS *art. 37, § 2º da CF; *art. 37, IV da CF; contempla orientação jurisprudencial anterior firmada pelos tribunais;
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Orientação atual: “o anúncio de vagas no edital de concurso gera o direito subjetivo dos candidatos classificados à passagem para a fase subsequente e, ao fim, dos aprovados para à nomeação.” (STF RE 227.480; STJ RMS 15.034, RMS 15.420, RMS 27.311, inclusive com repercussão geral em recurso extraordinário RE 598.099). Lei nº 8.112/90, arts. 11 e 12. NORMAS CONSTITUCIONAIS APLICÁVEIS AOS AGENTES PÚBLICOS Súmula 15 STF, o direito de ver anulada a nomeação indevida , bem como de ver-se nomeado. O STJ dá entendimento da Súmula também para os casos de
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preterição indireta da ordem de classificação. *Art. 37, VIII CF; ação afirmativa. Direito subjetivo dos portadores de deficiência em participar de concursos públicos e dever jurídico do poder Público fixar o percentual de cargos e empregos públicos no edital. Devem ser observados o grau e a extensão da deficiência e a compatibilidade destas com as funções exercidas. Deve haver duas listas de classificação. Art. 5º, § 2º da Lei nº 8.112/90. NORMAS CONSTITUCIONAIS APLICÁVEIS AOS AGENTES PÚBLICOS 3.ACUMULAÇÃO DE CARGOS E FUNÇÕES ART. 37, XI, XVI E XVII CF
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Proíbe-se a acumulação de cargos, empregos e funções nas pessoas da administração direta e indireta, bem como as sociedades controladas, direta e indiretamente pelo Poder Público. EXCEÇÃO: a) Dois cargos de professor;
b) Um cargo de professor com outro técnico ou
científico; (cargo de biólogo na Fundação Zoobotânica/RS e de professor no Curso de Biologia na UFRGS). NORMAS CONSTITUCIONAIS APLICÁVEIS AOS AGENTES PÚBLICOS c)A de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas; (médico, odontólogo,
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enfermeiro) Art. 95, par.único, I CF: magistrados; Art. 128, § 5º, , “d” CF: membros do Ministério Público. Aposentados: ver art. 37, § 10 e art. 40, § 6º CF. NORMAS CONSTITUCIONAIS APLICÁVEIS AOS AGENTES PÚBLICOS 4.EXERCÍCIO DE MANDATO ELETIVO, ART. 38 CF
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Não há perda do cargo, função ou emprego, podendo haver concomitância do exercício do cargo e do mandato eletivo, dependendo da situação. NORMAS CONSTITUCIONAIS APLICÁVEIS AOS AGENTES PÚBLICOS 5.ESTABILIDADE, art. 41 da CF e arts.20, 21 e 22 da Lei nº 8.112/90
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Direito outorgado ao servidor estatutário, nomeado em virtude de concurso público, de permanecer no serviço público, após três anos de efetivo exercício, além de aprovação na avaliação de desempenho. A estabilidade é adquirida o serviço, razão pela qual, investido em outro cargo, deverá se submeter a novo estágio probatório. NORMAS CONSTITUCIONAIS APLICÁVEIS AOS AGENTES PÚBLICOS
*Estágio probatório: período
para aferição das aptidões do
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servidor para o desempenho do cargo efetivo. A exclusão do servidor em estágio probatório demanda ampla defesa e contraditório. *Estabilização constitucional: art. 19 do ADCT. NORMAS CONSTITUCIONAIS APLICÁVEIS AOS AGENTES PÚBLICOS OBSERVAÇÃO QUANTO AOS EMPREGADOS PÚBLICOS: não adquirem estabilidade, pois ocupam emprego público, cujo regime
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jurídico é contratual, baseado na CLT. Aos empregados públicos federais aplica-se a Lei nº 9.962/2000, que impossibilita a exclusão sem motivação do emprego. Todavia, aos demais entes federativos não se aplica essa lei, dependerá de sua legislação própria e caso não exista, aplica-se a CLT, também nesse aspecto, permitindo a exclusão sem motivação. NORMAS CONSTITUCIONAIS APLICÁVEIS AOS AGENTES PÚBLICOS 6.DIREITO À LIVRE ASSOCIAÇÃO SINDICAL E À GREVE, art. 37, VI e VII da CF
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Direito fundamental de liberdade de associação, previsto no art. 5º, XVII da CF. O exercício do direito de greve demanda lei regulamentadora, todavia o STF julgou mandado de injução aplicando a Lei nº 7.783/89 (direito de greve dos trabalhadores em geral) até que se supra a omissão legislativa (MI 670; MI 708; MI 712). NORMAS CONSTITUCIONAIS APLICÁVEIS AOS AGENTES PÚBLICOS 7.DIREITOS SOCIAIS POR EXTENSÃO, ART. 39, § 3º CF
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Trata-se de um rol mínimo, podendo o estatuto estabelecer outros direitos que entender cabíveis. NORMAS CONSTITUCIONAIS APLICÁVEIS AOS AGENTES PÚBLICOS 8. DIREITOS REMUNERATÓRIOS Vencimento: retribuição em dinheiro pelo
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exercício do cargo, emprego ou função, com valor fixado em lei. Vencimentos ou remuneração é o conjunto formado pelo vencimento + outras vantagens pecuniárias (art. 40 e 41 da Lei nº 8.112/90). Maffini: empregado público = salário servidor público = remuneração/vencimento agente político = subsídio
Subsídio para certas categorias de agentes,
fixado em parcela única (art. 39, § 4º c/c art. 39, § 3º da CF). NORMAS CONSTITUCIONAIS APLICÁVEIS AOS AGENTES PÚBLICOS Vantagens –são acréscimos concedidos a título definitivo ou transitório, pela decorrência do tempo de serviço ou pelo desempenho de funções especiais (adicionais) ou em razão
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das condições anormais em que se realiza o trabalho ou por condições pessoais do servidor (gratificações), disciplinadas nos Estatutos. Ver art. 37, XVI CF. - adicionais – relacionam-se com o tempo ou a função. Adicional por tempo de serviço incorpora-se automaticamente ao vencimento do servidor. O adicional de função é pela função especial desempenhada, que exige maior jornada, maior atenção ou especialização do servidor. Em geral NORMAS CONSTITUCIONAIS APLICÁVEIS AOS AGENTES PÚBLICOS não se incorpora automaticamente ao vencimento, pois impõe a efetiva prestação do serviço nas condições estabelecidas pela Administração
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(adicional por trabalho insalubre, perigoso, penoso, noturno, serviço extraordinário). - Gratificações – são concedidas em razão das condições excepcionais em que está sendo prestado um serviço comum ou em face de situações individuais do servidor (gratificação natalina, gratificação pelo encargo de chefia, gratificação por dedicação exclusiva, salário-família). Não há unanimidade entre os autores e nem nos Estatutos nestas distinções. NORMAS CONSTITUCIONAIS APLICÁVEIS AOS AGENTES PÚBLICOS Limite de retribuição – que alcança todos os agentes públicos, de qualquer regime jurídico, inclusive os ocupantes de funções e empregos nas
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autarquias e fundações públicas, art. 37, XI da CF, aplicando-se aos empregados das emp. púb. e soc. ec. mista. , § 9º do art. 37. - Não se computam as parcelas de caráter indenizatório, § 11 do art. 37. - Aplica-se o teto à acumulação de cargos, empregos e funções. - Nível federal: teto dos agentes corresponde ao subsídio do Ministro do Supremo Tribunal Federal . NORMAS CONSTITUCIONAIS APLICÁVEIS AOS AGENTES PÚBLICOS - Nos Estados o limite é o subsídio do Governador. Para o Poder legislativo, o limite é o subsídio dos Deputados Estaduais e Distritais. No Poder
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Judiciário o limite é o subsídio dos Desembargadores do TJ, limitado a 90,25% do subsídio mensal dos Ministros do STF (ADIN nº 3.854-1, excluiu os desembargadores). Este limite é aplicável aos membros do MP, aos procuradores e defensores públicos. Ainda, outro subteto é o § 12, art. 37. - Nos municípios o limite é o subsídio do Prefeito tanto para os agentes do Executivo quanto para os agentes do Legislativo. NORMAS CONSTITUCIONAIS APLICÁVEIS AOS AGENTES PÚBLICOS - Outro limite é o do art. 37, XII da CF. - A respeito ver Di Pietro (2010), p. 540.
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- SERVIDOR PÚBLICO EM DISPONIBILIDADE: art. 41, § 3º da CF DIRETOS E DEVERES DOS SERVIDORES PÚBLICOS Direitos – aqueles previstos na CF e outros que os Estatutos podem prever em cada ente da Federação, tais como férias, licenças,
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remuneração, assistência, direito de petição, disponibilidade, aposentadoria.
Deveres – aqueles previstos nas leis
estatutárias, abrangendo a assiduidade, pontualidade, discrição, urbanidade, obediência, lealdade. O descumprimento dos deveres enseja a responsabilização do servidor. RESPONSABILIDADE DO SERVIDOR PÚBLICO O servidor sujeita-se á responsabilidade civil, penal e administrativa decorrente do exercício do cargo, emprego ou função.
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Responsabilidade civil – de ordem patrimonial, prevista no CCB. Há que se distinguir: 1.Dano causado ao Estado: apura-se mediante processo administrativo disciplinar e se houver concordância do servidor, faz-se o desconto em folha de pagamento até o valor permitido na lei. STF já decidiu que o art. 46 da Lei nº 8.112/90 impõe concordância do servidor, não podendo haver desconto automático por parte do Estado. Em caso de discordância, cabe ao Estado ingressar com ação de indenização. RESPONSABILIDADE DO SERVIDOR PÚBLICO 2-Dano causado a terceiros:aplica-se o art. 37,§ 6º da CF, em que o Estado responde objetivamente perante o terceiro, com direito
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de regresso contra o servidor que causou o dano, desde que tenha agido por dolo ou culpa.
Responsabilidade penal:quando pratica crime ou
contravenção. O art. 327 do CP considera funcionário público, para efeitos penais, quem, embora transitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública. RESPONSABILIDADE DO SERVIDOR PÚBLICO Responsabilidade administrativa – para os ilícitos administrativos definidos na legislação estatutária e cometidos pelo servidor. É apurada pela própria
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Administração, que deverá instaurar procedimento com ampla defesa e contraditório assegurados.Comprovada a infração, o servidor fica sujeito à penas disciplinares, aplicadas motivadamente. Comunicabilidade de instâncias: deve-se verificar se: a) a infração praticada é ao mesmo tempo, ilícito penal, civil e administrativo; b) a infração é apenas ilícito penal. RESPONSABILIDADE DO SERVIDOR PÚBLICO Infração tem repercussão nas três esferas: deve-se ver o art. 935 do CCB e o art. 386 do CPP.
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Fato praticado é crime mas não é ilícito administrativo: em caso de absolvição, não há qualquer reflexo no âmbito administrativo, permanecendo na função pública, salvo alguma falta residual (Súmula 18 do STF). Todavia, deve-se verificar se não há algum reflexo na vida funcional a má conduta na vida privada. Ademais atentar para o art. 92 do CP.