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DIREITO ADMINISTRATIVO

SERVIDORES PÚBLICOS
PROFA. ÂNGELA MOLIN
AGENTES ADMINISTRATIVOS
SERVIDORES PÚBLICOS EMPREGADOS PÚBLICOS

Vínculo contratual (CLT),

Profa. Ângela Molin



 Vínculo estatutário, mas em nível federal há a
também para os Lei nº 9.962/2000 que
disciplina o regime de
ocupantes de cargo emprego na Administração
Direta, autarquias e
em comissão; fundações.
(Estatuto do  Estão presentes nas
sociedades de economia
Servidor Público) mista e empresas públicas;
 Também nos estados e
 Ocupa um cargo municípios que não
adotaram como regime
público; jurídico único o estatutário.
REGIME JURÍDICO ÚNICO,
ART. 39 DA CF
Antes da CF/88: coexistência de regimes: celetistas,
estatutários e extranumerários ;
CF/ 88, art. 39: previsão de RJU; exigência de um único

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regime a ser adotado por cada ente da federação,
podendo ser estatutário ou celetista. Em nível federal, foi
adotado o estatutário em 1990, para a Administração
Pública direta, autárquica e fundacional; as SEM e EP o
regime foi o celetista.
Obs.: quem tivesse ingressado antes de 88 com concurso,
seriam transpostos para o RJU, inclusive os celetistas; e
quem ingressou sem concurso? Art. 19 da ADCT: até
5.10.83; estes também seriam transpostos para o regime
novo; e quem ingressou entre essa data e a CF 88? Art.
243 da Lei nº 8.112/90: “quem está, fica”; transpôs e
estabilizou todos, inclusive quem ingressou sem concurso
entre 1983 e 1988.
REGIME JURÍDICO ÚNICO,
ART. 39 DA CF
EC 19/98: o art. 5º dessa emenda deu
nova redação ao art. 39, flexibilizando a
unicidade de regime, ou seja, deixou de

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ser obrigatória a adoção de RJU; a Lei nº
9.986/2000 previa que nas agências
reguladoras o RJ seria celetista; ADIn
2110 suspendeu a eficácia da lei, que foi
revogada depois.
MC-ADIn 2135 com efeito ex nunc:
inconstitucionalidade formal do art. 5º da
EC 19/98, suspendendo a nova redação
do art. 39, voltando a vigorar a
obrigatoriedade do regime jurídico único.
CARGO, EMPREGO FUNÇÃO PÚBLICA
Cargo: art. 3º da Lei nº 8.112/90
Emprego público: relação funcional trabalhista.

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Função: sinônimo de atribuição.
Classificação dos cargos:
-Cargo vitalício, garantia de permanência que
possibilita a perda do cargo somente por
processo judicial (art. 95, I; 128, § 5º,, “a”;
73, § 3º CF). Só pode ser criado por Emenda
Constitucional e visa tornar independente a
função dos agentes detentores desse cargo.
CARGO, EMPREGO FUNÇÃO PÚBLICA
- Cargo efetivo: a segurança de permanência é
dada pelo art. 41, § 1º da CF, pressupondo a
aquisição da estabilidade.

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- Cargo em comissão: ocupação transitória,
requerendo o elemento confiança entre o
ocupante do cargo e a autoridade nomeante.
Art. 37, II CF. As atribuições devem ser de
chefia, direção e assessoramento.
OUTROS CONCEITOS IMPORTANTES
Vacância: art. 33 da Lei nº 8.112/90 cargo sem
ocupante (exoneração a pedido; exoneração ex officio,
demissão, aposentadoria).

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Provimento (art. 8º da Lei nº 8.112/90):
preenchimento de cargo vago. Originário, cargo criado
e nunca provido ou quando o ocupante não tem
vínculo com a Administração, que se efetiva por
nomeação (art. 9º da Lei nº 8.112/90). Para o exercício
das atividade é necessário a posse (art. 7º Lei nº
8.112/90) e o início do exercício. A posse é a aceitação
das atribuições, podendo se dar em até 30 dias
(dependerá do estatuto). O exercício é o desempenho
das atribuições, após a lotação. A lotação significa
inseri-lo num órgão para que aí exerça as atividades.
OUTROS CONCEITOS IMPORTANTES
Provimento derivado supõe vínculo presente
ou passado e se dá através de promoção
(ascensão vertical na carreira), readaptação

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(art. 24), reversão (art. 25)
aproveitamento(art. 41, § 3º CF e art. 30 lei
nº 8.112/90), reintegração (art. 28) e
recondução (art. 29).
NORMAS CONSTITUCIONAIS APLICÁVEIS
AOS AGENTES PÚBLICOS
1.ACESSIBILIDADE A CARGOS, EMPREGOS
OU FUNÇÕES PUBLICAS, art. 37, I CF

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*Brasileiros – natos ou naturalizados, conforme
art. 12, § 2º e exceto o art. 12, § 3º da CF;

*Estrangeiros; inicialmente EC nº 11/96 incluiu


o § 1º no art. 207 da CF, permitindo
uversidades admitirem professores, técnicos e
cientistas estrangeiros. EC nº 19/98 ampliou o
art. 37, I. Ar 5º, § 3º da Lei nº 8.112/90
NORMAS CONSTITUCIONAIS APLICÁVEIS
AOS AGENTES PÚBLICO
*a lei deve impor os requisitos, não podendo
ser por decretos, atos ou regulamentos
(Súmula 686 STF); momento de exigir a

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comprovação dos requisitos: STF, por maioria
entende que é no ato da inscrição do
concurso, STJ entende que deve ser no ato
da posse (Súmula 266 STJ). Art. 5º e § 1º da
Lei nº 8.112/90.
NORMAS CONSTITUCIONAIS APLICÁVEIS
AOS AGENTES PÚBLICOS
Sexo e idade: regra geral é da
impossibilidade de eleger esses fatores como
requisitos de acesso aos cargos e empregos

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públicos. Súmula 683 STF (razoabilidade)
admite o requisito idade em razão da
natureza das atribuições, entendendo-se
como idade mínima ou máxima. O mesmo
raciocínio aplica-se para o requisito gênero,
como por exemplo, o cargo de monitora num
abrigo para meninas, justificaria a exigência
de pessoas do sexo feminino.
Idoso (art. 26, Lei nº 10.741/2003) –
somente entre 60 e 70 anos de idade, e
compatível com a natureza da atividade.
NORMAS CONSTITUCIONAIS APLICÁVEIS
AOS AGENTES PÚBLICOS
Exame psicotécnico: é aquele em que se
afere as condições psíquicas do candidato a
provimento de cargo público. A

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jurisprudência do Supremo Tribunal
Federal firmou-se no sentido da
possibilidade da exigência do exame
psicotécnico quando previsto em lei e
com a adoção de critérios objetivos para
realizá-lo.
NORMAS CONSTITUCIONAIS APLICÁVEIS
AOS AGENTES PÚBLICOS
2- CONCURSO PÚBLICO, art. 37, II CF
*Próprio para servidores públicos, empregados

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públicos, alguns agentes políticos, alguns
agentes delegados e os temporários
(processo seletivo meritório ou aleatório, art.
198, § 4º CF);
*Princípio da impessoalidade;
*Prazo de validade do concurso deve ser
contado da data da homologação do
concurso. Prorrogação deve ser formalizada
por ato administrativo e em prazo idêntico ao
prazo original.
NORMAS CONSTITUCIONAIS APLICÁVEIS
AOS AGENTES PÚBLICOS
*art. 37, § 2º da CF;
*art. 37, IV da CF; contempla orientação jurisprudencial
anterior firmada pelos tribunais;

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Orientação atual: “o anúncio de vagas no edital de
concurso gera o direito subjetivo dos candidatos
classificados à passagem para a fase subsequente e,
ao fim, dos aprovados para à nomeação.” (STF RE
227.480; STJ RMS 15.034, RMS 15.420, RMS
27.311, inclusive com repercussão geral em recurso
extraordinário RE 598.099). Lei nº 8.112/90, arts. 11 e
12.
NORMAS CONSTITUCIONAIS APLICÁVEIS
AOS AGENTES PÚBLICOS
Súmula 15 STF, o direito de ver anulada a nomeação
indevida , bem como de ver-se nomeado. O STJ dá
entendimento da Súmula também para os casos de

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preterição indireta da ordem de classificação.
*Art. 37, VIII CF; ação afirmativa. Direito subjetivo dos
portadores de deficiência em participar de concursos
públicos e dever jurídico do poder Público fixar o
percentual de cargos e empregos públicos no edital.
Devem ser observados o grau e a extensão da
deficiência e a compatibilidade destas com as
funções exercidas. Deve haver duas listas de
classificação. Art. 5º, § 2º da Lei nº 8.112/90.
NORMAS CONSTITUCIONAIS APLICÁVEIS
AOS AGENTES PÚBLICOS
3.ACUMULAÇÃO DE CARGOS E FUNÇÕES ART.
37, XI, XVI E XVII CF

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Proíbe-se a acumulação de cargos, empregos e
funções nas pessoas da administração direta e
indireta, bem como as sociedades controladas,
direta e indiretamente pelo Poder Público.
EXCEÇÃO:
a) Dois cargos de professor;

b) Um cargo de professor com outro técnico ou


científico; (cargo de biólogo na Fundação
Zoobotânica/RS e de professor no Curso de
Biologia na UFRGS).
NORMAS CONSTITUCIONAIS APLICÁVEIS
AOS AGENTES PÚBLICOS
c)A de dois cargos ou empregos privativos de
profissionais de saúde, com profissões
regulamentadas; (médico, odontólogo,

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enfermeiro)
Art. 95, par.único, I CF: magistrados;
Art. 128, § 5º, , “d” CF: membros do Ministério
Público.
Aposentados: ver art. 37, § 10 e art. 40, § 6º
CF.
NORMAS CONSTITUCIONAIS APLICÁVEIS
AOS AGENTES PÚBLICOS
4.EXERCÍCIO DE MANDATO ELETIVO, ART.
38 CF

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Não há perda do cargo, função ou emprego,
podendo haver concomitância do exercício
do cargo e do mandato eletivo, dependendo
da situação.
NORMAS CONSTITUCIONAIS APLICÁVEIS
AOS AGENTES PÚBLICOS
5.ESTABILIDADE, art. 41 da CF e arts.20,
21 e 22 da Lei nº 8.112/90

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Direito outorgado ao servidor estatutário,
nomeado em virtude de concurso público, de
permanecer no serviço público, após três
anos de efetivo exercício, além de aprovação
na avaliação de desempenho. A estabilidade
é adquirida o serviço, razão pela qual,
investido em outro cargo, deverá se
submeter a novo estágio probatório.
NORMAS CONSTITUCIONAIS APLICÁVEIS
AOS AGENTES PÚBLICOS

*Estágio probatório: período


para aferição das aptidões do

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servidor para o desempenho do
cargo efetivo. A exclusão do
servidor em estágio probatório
demanda ampla defesa e
contraditório.
*Estabilização constitucional: art.
19 do ADCT.
NORMAS CONSTITUCIONAIS APLICÁVEIS
AOS AGENTES PÚBLICOS
 OBSERVAÇÃO QUANTO AOS EMPREGADOS
PÚBLICOS: não adquirem estabilidade, pois
ocupam emprego público, cujo regime

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jurídico é contratual, baseado na CLT. Aos
empregados públicos federais aplica-se a Lei
nº 9.962/2000, que impossibilita a exclusão
sem motivação do emprego. Todavia, aos
demais entes federativos não se aplica essa
lei, dependerá de sua legislação própria e
caso não exista, aplica-se a CLT, também
nesse aspecto, permitindo a exclusão sem
motivação.
NORMAS CONSTITUCIONAIS APLICÁVEIS
AOS AGENTES PÚBLICOS
6.DIREITO À LIVRE ASSOCIAÇÃO SINDICAL
E À GREVE, art. 37, VI e VII da CF

Profa. Ângela Molin


Direito fundamental de liberdade de
associação, previsto no art. 5º, XVII da CF.
O exercício do direito de greve demanda lei
regulamentadora, todavia o STF julgou
mandado de injução aplicando a Lei nº
7.783/89 (direito de greve dos trabalhadores
em geral) até que se supra a omissão
legislativa (MI 670; MI 708; MI 712).
NORMAS CONSTITUCIONAIS APLICÁVEIS
AOS AGENTES PÚBLICOS
7.DIREITOS SOCIAIS POR EXTENSÃO, ART.
39, § 3º CF

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Trata-se de um rol mínimo, podendo o estatuto
estabelecer outros direitos que entender
cabíveis.
NORMAS CONSTITUCIONAIS APLICÁVEIS
AOS AGENTES PÚBLICOS
8. DIREITOS REMUNERATÓRIOS
Vencimento: retribuição em dinheiro pelo

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exercício do cargo, emprego ou função, com
valor fixado em lei. Vencimentos ou
remuneração é o conjunto formado pelo
vencimento + outras vantagens pecuniárias
(art. 40 e 41 da Lei nº 8.112/90).
Maffini: empregado público = salário
servidor público = remuneração/vencimento
agente político = subsídio

Subsídio para certas categorias de agentes,


fixado em parcela única (art. 39, § 4º c/c art.
39, § 3º da CF).
NORMAS CONSTITUCIONAIS APLICÁVEIS
AOS AGENTES PÚBLICOS
 Vantagens –são acréscimos concedidos a título definitivo ou
transitório, pela decorrência do tempo de serviço ou pelo
desempenho de funções especiais (adicionais) ou em razão

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das condições anormais em que se realiza o trabalho ou por
condições pessoais do servidor (gratificações),
disciplinadas nos Estatutos. Ver art. 37, XVI CF.
 - adicionais – relacionam-se com o tempo ou a função.
Adicional por tempo de serviço incorpora-se
automaticamente ao vencimento do servidor. O adicional de
função é pela função especial desempenhada, que exige
maior jornada, maior atenção ou especialização do servidor.
Em geral
NORMAS CONSTITUCIONAIS APLICÁVEIS
AOS AGENTES PÚBLICOS
não se incorpora automaticamente ao vencimento,
pois impõe a efetiva prestação do serviço nas
condições estabelecidas pela Administração

Profa. Ângela Molin


(adicional por trabalho insalubre, perigoso, penoso,
noturno, serviço extraordinário).
- Gratificações – são concedidas em razão das
condições excepcionais em que está sendo prestado
um serviço comum ou em face de situações
individuais do servidor (gratificação natalina,
gratificação pelo encargo de chefia, gratificação por
dedicação exclusiva, salário-família). Não há
unanimidade entre os autores e nem nos Estatutos
nestas distinções.
NORMAS CONSTITUCIONAIS APLICÁVEIS
AOS AGENTES PÚBLICOS
 Limite de retribuição – que alcança todos os
agentes públicos, de qualquer regime jurídico,
inclusive os ocupantes de funções e empregos nas

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autarquias e fundações públicas, art. 37, XI da CF,
aplicando-se aos empregados das emp. púb. e soc.
ec. mista. , § 9º do art. 37.
- Não se computam as parcelas de caráter
indenizatório, § 11 do art. 37.
- Aplica-se o teto à acumulação de cargos,
empregos e funções.
- Nível federal: teto dos agentes corresponde ao
subsídio do Ministro do Supremo Tribunal Federal .
NORMAS CONSTITUCIONAIS APLICÁVEIS
AOS AGENTES PÚBLICOS
- Nos Estados o limite é o subsídio do Governador.
Para o Poder legislativo, o limite é o subsídio dos
Deputados Estaduais e Distritais. No Poder

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Judiciário o limite é o subsídio dos
Desembargadores do TJ, limitado a 90,25% do
subsídio mensal dos Ministros do STF (ADIN nº
3.854-1, excluiu os desembargadores). Este
limite é aplicável aos membros do MP, aos
procuradores e defensores públicos. Ainda, outro
subteto é o § 12, art. 37.
- Nos municípios o limite é o subsídio do Prefeito
tanto para os agentes do Executivo quanto para
os agentes do Legislativo.
NORMAS CONSTITUCIONAIS APLICÁVEIS
AOS AGENTES PÚBLICOS
- Outro limite é o do art. 37, XII da CF.
- A respeito ver Di Pietro (2010), p. 540.

Profa. Ângela Molin


- SERVIDOR PÚBLICO EM DISPONIBILIDADE: art. 41, § 3º da CF
DIRETOS E DEVERES DOS
SERVIDORES PÚBLICOS
Direitos – aqueles previstos na CF e outros que
os Estatutos podem prever em cada ente da
Federação, tais como férias, licenças,

Profa. Ângela Molin


remuneração, assistência, direito de petição,
disponibilidade, aposentadoria.

Deveres – aqueles previstos nas leis


estatutárias, abrangendo a assiduidade,
pontualidade, discrição, urbanidade,
obediência, lealdade. O descumprimento dos
deveres enseja a responsabilização do
servidor.
RESPONSABILIDADE DO
SERVIDOR PÚBLICO
 O servidor sujeita-se á responsabilidade civil, penal e
administrativa decorrente do exercício do cargo,
emprego ou função.

Profa. Ângela Molin


 Responsabilidade civil – de ordem patrimonial,
prevista no CCB. Há que se distinguir:
1.Dano causado ao Estado: apura-se mediante processo
administrativo disciplinar e se houver concordância do
servidor, faz-se o desconto em folha de pagamento
até o valor permitido na lei. STF já decidiu que o art.
46 da Lei nº 8.112/90 impõe concordância do servidor,
não podendo haver desconto automático por parte do
Estado. Em caso de discordância, cabe ao Estado
ingressar com ação de indenização.
RESPONSABILIDADE DO SERVIDOR
PÚBLICO
2-Dano causado a terceiros:aplica-se o art. 37,§
6º da CF, em que o Estado responde
objetivamente perante o terceiro, com direito

Profa. Ângela Molin


de regresso contra o servidor que causou o
dano, desde que tenha agido por dolo ou
culpa.

Responsabilidade penal:quando pratica crime ou


contravenção. O art. 327 do CP considera
funcionário público, para efeitos penais, quem,
embora transitoriamente ou sem
remuneração, exerce cargo, emprego ou
função pública.
RESPONSABILIDADE DO
SERVIDOR PÚBLICO
 Responsabilidade administrativa – para os ilícitos
administrativos definidos na legislação estatutária e
cometidos pelo servidor. É apurada pela própria

Profa. Ângela Molin


Administração, que deverá instaurar procedimento
com ampla defesa e contraditório
assegurados.Comprovada a infração, o servidor fica
sujeito à penas disciplinares, aplicadas
motivadamente.
 Comunicabilidade de instâncias: deve-se verificar se:
a) a infração praticada é ao mesmo tempo, ilícito
penal, civil e administrativo; b) a infração é apenas
ilícito penal.
RESPONSABILIDADE DO
SERVIDOR PÚBLICO
 Infração tem repercussão nas três esferas:
deve-se ver o art. 935 do CCB e o art. 386 do
CPP.

Profa. Ângela Molin


 Fato praticado é crime mas não é ilícito
administrativo: em caso de absolvição, não
há qualquer reflexo no âmbito
administrativo, permanecendo na função
pública, salvo alguma falta residual (Súmula
18 do STF). Todavia, deve-se verificar se não
há algum reflexo na vida funcional a má
conduta na vida privada. Ademais atentar
para o art. 92 do CP.

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