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A Escola Básica 2º,3º Ciclos Febo Moniz - Almeirim

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Professora: Clara Ferreira
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Disciplina de: CFQ
Georgiana Grosos nº6
A Lígia Pereira nº18
 INTRODUÇÃO
 A HISTÓRIA DA TABELA PERIÓDICA
 A HISTÓRIA DA TABELA PERIÓDICA (CONTINUAÇÃO)
 A CLASSIFICAÇÃO DOS ELEMENTOS DA TABELA PERIÓDICA
 AS REGULARIDADES NA TABELA PERIÓDICA
 A CONSTITUIÇÃO DOS GRUPOS DA TABELA PERIÓDICA

Í 

O HIDROGÉNIO, GRUPO I, GRUPO II, GRUPO 16
GRUPO 17, GRUPO 18

N 

CONCLUSÃO
BIBLIOGRAFIA – BIBLIOGRAFIA VIRTUAL
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I
A Química é a Ciência que estuda a estrutura e composição dos diferentes materiais que
compõem o Universo, bem como as suas transformações e fenómenos que nelas ocorrem.

N
T
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O Fig.1

D Mas por que será que ela tem esse nome?

U  O nome "TABELA PERIÓDICA" é devido à


periodicidade, ou seja, à repetição de propriedades,
de intervalos em intervalos, como, por exemplo,

Ç
ocorre com as fases da lua, que mudam durante o
mês e se repetem mês após mês.
A base da classificação periódica actual é a

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tabela de Mendeleiev, com a diferença de que as Fig.2
propriedades dos elementos variam
periodicamente com seus números atómicos e não
com os pesos atómicos, como era a classificação
O feita por Mendeleiev (Fig.1).
A HISTÓRIA DA TABELA PERIÓDICA
Embora os elementos, tais como o ouro, a prata, o estanho, o cobre, o chumbo e o mercúrio fossem
conhecidos desde a antiguidade, a primeira descoberta científica de um elemento, ocorreu quando o
alquimista Henning Brand descobriu o fósforo (1669).
Os químicos adquiriram durante os 200 anos seguintes conhecimentos relativos às propriedades dos
elementos e seus compostos.
A primeira classificação foi a divisão dos elementos em metais e não-metais, que possibilitou a
antecipação das propriedades de outros elementos, determinando assim, se seriam ou não metálicos.

AS PRIMEIRAS TENTATIVAS
A lista de elementos químicos, que tinham as suas massas atómicas conhecidas foi preparada por John
Dalton no início do século XIX. Mas estavam longe dos valores actuais, devido a ocorrência de erros. Os
erros foram corrigidos por outros cientistas. Os elementos não estavam listados em qualquer arranjo ou
modelo periódico.
Em 1829, Johann W. Boebereiner teve a primeira ideia, com sucesso parcial, de agrupar os elementos
em três - ou tríades. A massa atómica do elemento central da tríade era supostamente a média das massas
atómicas do primeiro e terceiro membros. Mas, muitos dos metais não podiam ser agrupados em tríades. Os
elementos cloro, bromo e iodo eram uma tríade, lítio, sódio e potássio formavam outras.

A SEGUNDA TENTATIVA
Um segundo modelo, foi sugerido em 1864 pôr John A.R. Newlands. Sugeriu que os elementos, poderiam
ser arranjados num modelo periódico de oitavas, ou grupos de oito, na ordem crescente de suas massas
atómicas.
A ideia de Newlands foi ridicularizada pela analogia com os sete intervalos da escala musical. A Chemical
Society recusou a publicação do seu trabalho periódico.
A organização da tabela periódica foi desenvolvida não teoricamente, mas com base na observação química
de seus compostos, pôr Dimitri Ivanovich Mendeleiev.
TABELA PERIÓDICA, SEGUNDO MENDELEIEV
Dimitri Ivanovich Mendeleiev (1834 -1907) nasceu na Sibéria, sendo o mais novo de dezassete irmãos.
Mendeleiev foi educado em St. Petersburgo, e posteriormente na França e Alemanha. Conseguiu o cargo de
professor de química na Universidade de St. Petersburgo. Escreveu um livro de química orgânica em 1861.
Em 1869, enquanto escrevia seu livro de química inorgânica, organizou os elementos na forma da tabela
periódica actual. Mendeleiev criou uma carta para cada um dos 63 elementos conhecidos. Cada carta
continha o símbolo do elemento, a massa atómica e suas propriedades químicas e físicas. Colocando as
cartas em uma mesa, organizou-as em ordem crescente de suas massas atómicas, agrupando-as em elementos
de propriedades semelhantes. Formou-se então a tabela periódica.
Em 1869/1870, o químico russo Dimitri Ivanovich Mendeleiev sistematiza essas informações: classifica os
64 elementos químicos conhecidos à época e organiza-os pela ordem crescente de seu peso atómico.
Ao montar sua tabela periódica, percebe algumas lacunas. Prevê que elas serão preenchidas por átomos
ainda desconhecidos, e descreve suas possíveis propriedades. Mais tarde, as descobertas do gálio (1875),
escândio (1879) e germânio (1886) confirmam suas previsões.

A DESCOBERTA DO NÚMERO ATÓMICO


Em 1913, o cientista britânico Henry Mosseley descobriu que o número de protões no núcleo de um
determinado átomo era sempre o mesmo. Mosseley usou essa ideia para o número atómico de cada átomo.
Quando os átomos foram arranjados de acordo com o aumento do número atómico, os problemas existentes
na tabela de Mendeleiev desapareceram.

AS ÚLTIMAS MODIFICAÇÕES
A última maior troca na tabela periódica, resultou do trabalho de Glenn Seaborg, na década de 50. À partir
da descoberta do plutónio em 1940, Seaborg descobriu todos os elementos do número atómico 94 até 102.
Reconfigurou a tabela periódica colocando a série dos actinídeos abaixo da série dos lantanídeos.
Em 1951, Seaborg recebeu o Prémio Nobel em química, pelo seu trabalho. O elemento 106 da tabela
periódica é chamado seabórgio, em sua homenagem.
O sistema de numeração dos grupos da tabela periódica, usados actualmente, são recomendados pela União
Internacional de Química Pura e Aplicada (IUPAC). A numeração é feita em algarismos arábicos de 1 à 18,
começando a numeração da esquerda para a direita, sendo o grupo 1, o dos metais alcalinos e o 18, o dos
gases nobres
Os elementos da Tabela Periódica
podem
ser classificados como:
Metais: Eles são a maioria dos elementos da tabela. São bons condutores de
electricidade e calor, maleáveis e dúcteis, possuem brilho metálico
característico e são sólidos, com excepção do mercúrio.

Não-Metais: São os mais abundantes na natureza e, ao contrário dos metais,


não são bons condutores de calor e electricidade, não são maleáveis
e dúcteis e não possuem brilho como os metais.

Gases Nobres: São no total 6 elementos e sua característica mais importante


é a inércia química.

Hidrogénio: O hidrogénio é um elemento considerado aparte por ter um


comportamento único.
As regularidades na Tabela Periódica
De um modo geral, o tamanho dos átomos aumenta ao longo de um grupo, à medida
que o seu número atómico aumenta. Mas, o tamanho dos átomos também diminui ao longo
de um período.
 
Os átomos dos elementos do primeiro grupo ( grupo dos metais alcalinos) têm um
electrão de valência (isto é, um electrão no último nível de energia preenchido). Por isso,
têm tendência a formar iões monopositivos.
 
Os átomos dos elementos do segundo grupo possuem dois electrões de valência, pelo
que, originam iões dipositivos.
 
Os átomos dos elementos do grupo 16, apresentam seis electrões de valência, pelo
que dão origem a iões dinegativos (iões com duas cargas negativas).
 
Os átomos que pertencem ao grupo 17 (família dos halogéneos) têm sete electrões de
valência, pelo que originam iões mononegativos.
 
Os átomos que pertencem ao grupo 18, denominados gases raros, são átomos estáveis,
apresentam os seus níveis de energia completamente preenchidos, e por isso não originam
iões. Aparecem na natureza sob a forma de átomos isolados.
Os grupos da Tabela Periódica,
são constituídos da seguinte forma:

•O primeiro grupo é designado por grupo dos METAIS ALCALINOS (com excepção do Hidrogénio).

•O segundo grupo denomina-se grupo dos METAIS ALCALINO-TERROSOS.

•O conjunto dos grupos, entre o grupo 3 e o grupo 12 chamam-se METAIS DE TRANSIÇÃO.

•O grupo 13 é designado por família do BORO.

•O grupo 14 é designado por família do CARBONO.

•O grupo 15 também se pode chamar família do AZOTO.

•O grupo 16 pode denominar-se família dos CALCOGÉNIOS.

•O grupo 17 é designado usualmente por família dos HALOGÉNEOS.

•O grupo 18 muito conhecido, apresenta os nomes de família dos GASES RAROS, GASES INERTES
ou ainda GASES NOBRES.

•As duas últimas linhas da tabela periódica são também designadas por família dos LANTANÍDEOS
e dos ACTINÍDEOS.
O HIDROGÉNIO
A química do hidrogénio mostra que ele se assemelha aos metais alcalinos e não aos halogéneos. É por esta
razão que o hidrogénio se coloca, na Tabela Periódica, no grupo I. Na realidade, ele constitui, em si só, uma
família distinta e não se enquadra em nenhum grupo da Tabela Periódica.

GRUPO I : OS METAIS ALCALINOS


O grupo I da Tabela Periódica é constituído por seis elementos muito semelhantes nas suas propriedades
físicas e no seu comportamento químico: o lítio, o sódio, o potássio, o rubídio, o césio e o frâncio. O sódio e
o potássio aparecem com abundância na natureza; o lítio, o rubídio e o césio são mais raros; o frâncio só se
encontra em vestígios e todos os isótopos que se conhecem são instáveis (radioactivos).

Lítio Sódio Potássio Rubídio

GRUPO II : OS METAIS ALCALINO-TERROSOS


O grupo II da Tabela Periódica esta formado por seis elementos: o berílio, o magnésio, o cálcio, o estrôncio,
o bário e o rádio. São muito semelhantes entre si, como acontecia com os metais alcalinos, mas em que a
gradação das propriedades é muito mais acentuada, ao longo do grupo. No elemento de maior número
atómico, o rádio, tal como acontecia, no grupo I, com o frâncio, todos os isótopos são instáveis.

GRUPO 16
Os elementos do grupo 16 são também conhecidos como Calcogéneos. Este termo deriva do grego e
significa formadores de cobre. Esta denominação é dada, pois os minérios que se obtém cobre são
formados com elementos deste grupo: Cu2S, Cu2O, CuFeS2, Cu2O3(OH)2.
GRUPO 17
Os elementos do grupo 17 são também conhecidos como halogéneos, que deriva do grego e significa
formador de sal. Essa denominação foi inicialmente dada ao elemento cloro, em 1811, por J. Schweigger,
para descrever as propriedades do elemento, que sempre estava associado a metais, dando origem a sais.

Flúor  Cloro  Bromo Iodo

GRUPO 18
Os elementos do grupo 18 são também conhecidos como gases nobres ou gases raros. Essas denominações
são devidas à baixa reactividade e pequena abundância destes elementos em nosso planeta.
Estes elementos inertes eram desconhecidos até o final do século XIX. Em 1894, o argon foi caracterizado
como um componente do ar atmosférico ainda desconhecido.

Hélio  Néon  Árgon Krípton 


C Com este trabalho, podemos então
O concluir que a Tabela Periódica não foi
inventada. Ela foi criada a partir de poucos
N elementos e da sua investigação, a partir daí
foi sendo cada vez mais aperfeiçoada e
C completada com elementos que eram
L descobertos, e comparados aos que já
existiam e ainda os cientistas vão descobrir
U outros elementos químicos.
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O
B • SILVA António
José, SIMÕES Cláudia, RESENDE Fernanda,
RIBEIRO Manuela, (CFQ)9, Areal Editores
I
B BIBLIOGRAFIA VIRTUAL
•http://www.cdcc.sc.usp.br/quimica/tabela1.html
L •http://images.google.pt/images?hl=pt-

I PT&q=1%C2%AA+tabela+periodica&gbv=2&aq=f&oq
•http://images.google.ro/imgres?
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F •http://www.quiprocura.net

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