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Núcleo de Formação CBV Barcarena 2002 Sub/Chefe Paulo Mina

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classe designação substância
Fogos que resultam da combustão de Madeira, carvão,
materiais sólidos, geralmente de papel, tecidos,
natureza orgânica, em que a plásticos, etc.
combustão se faz normalmente com
formação de brasa.

Óleos, gasolina,
Fogos que resultam da combustão de álcool, tintas,
líquidos ou sólidos liquidificáveis. ceras, etc.

Butano, Propano,
Fogos que resultam da combustão de gás natural,
gases. acetileno, etc.

Fogos que resultam da combustão de Sódio, magnésio,


metais. titânio, alumínio, etc.

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Métodos de extinção

A extinção da combustão corresponde sempre à


eliminação ou neutralização de, pelo menos, um
dos elementos do tetraedro do fogo.

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Existem quatro métodos para se
proceder à extinção da combustão:

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Arrefecimento ou limitação do calor

É o método mais empregue e consiste em eliminar o


calor de forma a que a temperatura do combustível seja
inferior à da combustão.

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Abafamento ou asfixia (limitação do comburente)

É o método que consiste no isolamento do combustível


do oxigénio ou na redução deste no ambiente.

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Carência ou limitação do combustível

Consiste na separação do combustível da fonte de


energia ou do ambiente do incêndio.

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Rotura da reacção em cadeia
Consiste em impedir a transmissão de energia (calor) de
umas partículas para outras, limitando assim, a formação
de radicais livres.

Um bom exemplo para a rotura da reacção em cadeia é a


utilização de pó químico como agente extintor.

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Existem vários agentes extintores que actuam de maneira específica sobre cada
um dos quatro métodos anteriormente referidos.
Apresentam-se nos três estados normais da matéria.

Os mais vulgares são:


- A água
-Espuma
-Aditivos
- CO2 ou anidrido carbónico
- Pó químico seco
- Halogenados

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ÁGUA
É o agente mais utilizado no combate a incêndios,
actua sobretudo por ARREFECIMENTO, devemos
também considerar efeitos ABAFAMENTO, SOPRO
CHOQUE E ENCHARCAMENTO.

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A água emprega-se na forma de:

JACTO

•Obter grandes alcances.

•Poder de penetração

•Dirigido sempre à base das chamas.

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CONE DE ATAQUE

•Absorve grandes quantidades de calor

•Projectada a média distância

•Eficaz para reter o avanço das chamas

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CORTINA DE PROTECÇÃO
Maior poder de arrefecimento.
Pouco poder de penetração.
Menor alcance.

PULVERIZADA (CHUVEIRO)

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ÁGUA
Para além dos fogos de classe A,
pode utilizar-se nos incêndios de
classe B, como, gasóleo, petróleo,
nafta, etc..

Não deve ser usada em combustíveis voláteis como a


gasolina, benzina, etc.., devido à sua baixa temperatura
de combustão.

(Atenção aos incêndios que envolvam equipamentos


eléctricos).(Pulverizada desde que a voltagem não exceda
os 500 cº).

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É BOA CONDUTORA DE ELECTRICIDADE

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ÁGUA MOLHADA
Tem o objectivo de melhorar o poder extintor da
água. Obtém-se adicionando gorduras à água.
(Óleos sulfurados com solventes orgânicos e
derivados de etilene)

VAPOR DE ÁGUA

É utilizado normalmente em instalações fixas,


extinguindo por asfixia.

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ADITIVOS

São produtos que se juntam á água, em percentagens


definidas, com o objectivo de melhorar a sua eficácia extintora.

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Aditivos molhantes

Estes aditivos permitem á água uma maior capacidade de


penetração na matéria combustível.

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Aditivos emulsores

São aditivos que permitem obter espumas,


quando usados com equipamentos concebidos
para as produzir.

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Aditivos retardantes ou viscosificantes

Estes aditivos são usados com o objectivo de aumentar a


viscosidade da água, permitindo que esta adira com mais
facilidade em superfícies verticais, aumentando a capacidade
de arrefecimento da água.

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Aditivos anti-congelantes
Este aditivos, destina-se a baixar o ponto de congelação da água,
principalmente em climas frios ou durante a estação de inverno.

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Aditivos anti-corrosivos
A utilização deste aditivo, destina-se a evitar a corrosão dos
equipamentos.

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Aditivos opacificantes
A sua utilização tem como objectivo, tornar a água numa substância
opaca, aumentando as suas características refrigeradoras.

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ESPUMA
É o agente extintor usado nos incêndios de classe B.
É mais leve que a maior parte dos combustíveis
líquidos, ficando à superfície, actuando por asfixia e
arrefecimento.

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CLASSIFICAM-SE EM:

- QUÍMICAS
- FÍSICAS

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ESPUMA QUÍMICA
Obtém-se por reacção química entre duas soluções
liquidas ou pela adição de uma mistura química em
forma de pó na linha de água.

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ESPUMA MECÂNICA ou FÍSICA
É gerada por uma mistura de:
- Água
- Líquido emulsor
- Ar

A mistura é feita por uma bomba ou um indutor. A


mistura varia entre 1%e 6%.

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CARACTERÍSTICA DAS ESPUMAS

- RESISTÊNCIA AO CALOR - Depois de aplicada mantém-se por


um grande período de tempo.
- FLUIDEZ - Permite uma rápida cobertura da zona incendiada
mesmo em locais de difícil acesso.

- ADESÃO - É a capacidade da espuma se manter em paredes


verticais.

- ESTABILIDADE - É a resistência à decomposição na água. Em


30 minutos não deve perder mais de 50% da água que contém.

- INDICE DE EXPANSÃO - É a capacidade de se expandir em


relação ao volume água/emulsor.

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CLASSIFICAÇÃO DA ESPUMA MECÂNICA

- BAIXA EXPANSÃO - é produzida com a agulheta cometa,


que projecta em jacto, pelo que não deve incidir
directamente no líquido incendiado.

- É a que possui mais água, tem maior poder de


arrefecimento, mas é a que melhor conduz a corrente
eléctrica.

- É usada em locais com vento, provoca muitos estragos


devido ao seu poder de aderência. É utilizada em líquidos
combustíveis.

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CLASSIFICAÇÃO DA ESPUMA MECÂNICA

- MÉDIA EXPANSÃO - é produzida em agulhetas ou


geradores dotados de rede de malha fina, permitindo-lhe
uma melhor mistura do liquido com o ar.

É uma mistura leve, voam com alguma facilidade, tem


aderência às paredes verticais, conduz corrente e
também causa muitos estragos.

É utilizada no combate a combustíveis líquidos desde


que as condições de vento e a aproximação o permitam.

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CLASSIFICAÇÃO DA ESPUMA MECÂNICA

- ALTA EXPANSÃO - é produzida com auxílio de um


ventilador incorporado com gerador de alta expansão.

Enche por completo compartimentos para onde é atirada.


Actua sobretudo por abafamento, o seu efeito de
arrefecimento é fraco.
Tem um grande índice de expansão.
Permite respirar no seu interior.

É muito leve.
É muito útil em fogos de caves e lugares não arejados.
Provoca poucos estragos.
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EQUIPAMENTOS PARA TRABALHO COM ESPUMA

DOSEADORES
DE ESPUMÍFERO

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AGULHETA BAIXA EXPANSÃO

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AGULHETA DE
MÉDIA EXPANSÃO

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GERADOR DE
ESPUMÍFERO
DE
ALTA EXPANSÃO

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GERADOR REBOCÁVEL
BAIXA EXPANSÃO

GERADOR REBOCÁVEL
ALTA EXPANSÃO

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EXTINTORES DE ESPUMA QUÍMICA
- Resulta da acção de uma solução ácida sobre uma
solução base e cuja combinação produz um gás de nome
ANIDRIDO CARBÓNICO. (Este tipo de agente está em
desuso dada a sua pouca eficácia). B
A

EXTINTORES DE ESPUMA FÍSICA


- Resulta da injecção, mediante pressão de um gás auxiliar ,
de um emulsor, formando-se a espuma da mistura
água/espumífero e ar.
- Actua por asfixia - nos fogos classe A e B, tem uma
velocidade de extinção lenta, corrosivo, não deve ser
usados na presença de corrente eléctrica e não é toxico.
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classificação

Os extintores podem classificar-se tomando


em consideração os seguintes critérios:

 mobilidade do extintor
 agente extintor
 modo de funcionamento
 eficácia de extinção

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Os extintores podem classificar-se quanto à sua
mobilidade em:
Manuais
(ATÉ 20 KG)
portáteis
DORSAIS
(ATÉ 30 KG)

PUXADOS MANUALMENTE
MÓVEIS
(transportáveis REBOCÁVEIS
SOBRE RODAS)

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Os extintores podem designar-se pelo
agente extintor que contêm:

 extintores de água
 extintores de espuma
 extintores de pó químico
 extintores de anidrido carbónico (co2 )
 extintores de hidrocarbonetos
halogenados (halons) - presentemente está
proibida a produção e comercialização
destes produtos
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Os extintores podem classificar-se quanto
ao modo de funcionamento:

De pressão permanente (pressurizados)

De colocação em pressão no momento da


utilização
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Classificação - eficácia de extinção
A classificação de eficácia de extinção é
representada por números, que indicam a dimensão
do fogo tipo que o extintor satisfaz.

Números que
indicam a
dimensão do
fogo tipo
Pictogramas para
as classes de fogos

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ANIDRIDO CARBÓNICO (CO2)
- Dióxido de Carbono ou neve carbónica - É um gás
incombustível e incomburente, mais pesado que o ar, que
actua sobre tudo por asfixia, mas também por
arrefecimento e sopro.
Não é condutor de electricidade.
Eficiente nos fogos classe B.
Ao sair produz uma temperatura negativa de - 80º c junto do
difusor podendo provocar queimaduras na pele.
Tem um alcance de 1 m a 1,5, sempre dirigido à base da
chama.
Não
Núcleo é tóxico,
de Formação mas é2002
CBV Barcarena impróprio para respirar. (usar ARICA)
Sub/Chefe Paulo Mina
EXTINTOR DE CO2

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Extintor de pressão permanente

Co2 gasificado
50 a 60 kg/cm2

Co2 líquido

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Extintor de pressão permanente
Ao
Ao utilizarmos
utilizarmos um
um extintor
extintor de
de co
co22 forma-se
forma-se
no
no difusor
difusor uma
uma camada
camada dede gelo.
gelo. É
É normal,
normal, oo
co
co22 ao
ao vaporizar-se
vaporizar-se produz
produz frio.
frio.

gelo

Pressão
50 kg/cm2

-
+ 78º c
18º c
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PÓ QUÍMICO
- A sua acção tem sido aplicada por asfixia e absorção de
calor, contudo recentemente surgiu a explicação de que
este agente actua no tetraedro do fogo, na reacção em
cadeia sobre os radicais livres.
- Usa um gás como agente propulsor (azoto ou CO2).
- Alcance de 6 metros, nunca aproximar mais que 2,5 m.
- Deve ser dirigido á base das chamas com movimentos de
varrer.
É eficiente em todas as classes, existindo tipos específicos
para cada um.
- Suja
Núcleo e danifica,
de Formação não
CBV Barcarena é
2002 tóxico. Sub/Chefe Paulo Mina
TIPOS DE PÓ QUÍMICO
Á base de EQ 11 - Metal alcalino,
- PÓ QUÍMICO B C bicarbonato menos denso que a água
de sódio

Á base de EQ 19 Metal alcalino, de


bicarbonato que os sai são utilizados
de como adubo.
potássio
Á base de
- PÓ QUÍMICO A B C fosfato de
Aniões (-) que contém fósforo
amónio
Catião (+) alcalino


químico
- PÓ QUÍMICO TIPO ESPECIAL especial D

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Extintor
Extintor de
de pressão
pressão permanente
permanente

A
A pressão
pressão está
está permanentemente
permanentemente estabelecida
estabelecida
no
no interior
interior do
do extintor
extintor por
por um
um gás
gás propulente
propulente

Câmara de expansão

Azoto
o manómetro 12 a 14 kg/cm2
permite verificar
em qualquer momento
a pressão interna Agente extintor

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Extintor de pressurização no momento da utilização

Nos extintores cuja pressurização se realiza


no momento da utilização, o gás propulsor,
encontra-se armazenado numa garrafa.
A garrafa de gás pode encontrar-se no interior
ou no exterior do extintor
Co22 após
após Agente
Agente
Co
extintor
extintor
expansão
expansão
17 aa 18
17 18 kg/cm
kg/cm22

Co22
Co

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HIDROCARBONETOS HIDROGENADOS (HALONS)
- São agentes extintores á base de Flúor, Cloro, Bromo ou
Iodo. Actuam parando a reacção em cadeia.
- São eficazes nos SADI. Actuam nas Classes A B e C.
INCONVENTES - São tóxicos em contacto com o fogo.
VANTAGENS:
- Fácil armazenamento - Não deixa resíduos
- Pequeno consumo - reduz a percentagem de O2 a - 20%
- Não conduz electricidade - Não é corrosivo
- É indicado em casas de computadores, máquinas de
navios, Centros de telecomunicações, Bibliotecas, Etc..,
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GASES INERTES

Do ponto de vista da extinção do fogo, consideram-


se gases inertes, todos os gases que se mantêm
inalteráveis ás temperaturas desenvolvidas pela
combustão, actuando sobre o fogo por asfixia.

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A asfixia é conseguida pela redução do teor
de O2, abaixo de um determinado valor,
impossibilitando a reacção deste com a
matéria combustível.

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FORMAÇÃO/TREINO

DISCIPLINA

DO EQUIPAMENTO

CONHECIMENTO

DAS SUAS CAPACIDADES

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