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Divisão

Pteridophy
ta
uoófitas sem seme
Introdução

Introdução as traqueófitas

 As traqueófitas surgiram a partir do surgimento de um novo tipo de


célula, o traqueíde.
Principal elemento condutor do xilema.

Favorecimento de uma via de transporte de


substâncias a longas distâncias.
Conseqüências:

Sustentação da planta no meio terrestre.


Possibilitou o crescimento das plantas.

 Os traqueídes também favoreceram a invasão completa e permanente


da terra pelas plantas.
 Presença de um esporófito independente e ramificado.

Possibilita a produção de um grande número de esporos.

 As traquófitas atuais estão distribuídas em nove divisões diferentes.

Figura 4. Evolução das Plantas


Atuais.

Fonte: PURVES, et al. Vida: a ciência da biologia. 6ª Edição


 As gerações haplóide e diplóide são independentes quando maduras.

 O esporófito é a planta maior e mais evidente que se vê na natureza.

 O gametófito é microscópico e de vida curta.

 A traqueófitas sem semente precisam de um ambiente aquoso para a


realização da fecundação, devido a presença de um espermatozóide
flagelado – o anterozóide.
Evolução das traqueófitas sem sementes
 O reino vegetal invadiu com sucesso o ambiente terrestre entre 400 e
500 maa.
Aparecimento de uma cutícula, camadas protetoras, proteção dos
gametângios e ausência de herbívoros.
 Atualmente existem três grupos de traqueófitas sem sementes: os
licopódeos, as samambaias e as cavalinhas.

 O surgimento dessas plantas possibilitou o aparecimento de alguns


animais (anfíbios e insetos).

 No período Carbonífero, imensas florestas floresciam nos pântanos


tropicais (America do Norte e Europa)
Fonte: PURVES, et al. Vida: a ciência da biologia. 6ª Edição

Figura 4. Uma Floresta Primitiva.


 Com a formação da Pangea (Permiano), essas florestas foram
substituídas por florestas de plantas com semente (Gimnospermas e
Angiospermas).

As traqueófitas mais primitivas


 As primeiras traqueófita pertenciam a divisão Rhyniophyta (extinta).

 Apresentavam um sistema de vasos condutores simples (xilema e


floema).

 Estas plantas não apresentavam raízes, sendo a planta sustentada por


porções horizontais do caule – o rizoma.

 O rizoma também apresentava porções aéreas (com ramificações


dicotômicas) que portavam os esporângios.
Os esporângios com esporos em grupo de quatro
determinaram que a estrutura fóssil era um esporófito

 A presença de um xilema coloca


essas plantas dentro das traqueófitas.

Figura 5. Uma traqueófita muito Primitiva.

Fonte: PURVES, et al. Vida: a ciência da biologia. 6ª Edição


O surgimento de novas características
 Em poucas dezenas de milhões de anos, as três divisões das
traqueófitas – Licophyta, Sphenophyta e Pterophyta – surgiram no
cenário.

 Esses tres grupos acrescentaram algumas características não


encontradas nas rinófitas.

Raízes verdadeiras
Três
características Folhas verdadeiras
principais:
Diferenciação entre dois tipos de esporos.
A origem das raízes
 As rinófitas não possuíam raízes verdadeiras.
Apenas rizóides crescendo a partir do rizoma.

 Segundo Lignier (1903), as raízes poderiam ter surgido a partir de


ramificações dicotômicas do rizoma (caule).

Figura 6. Foi assim que as raízes


evoluíram?

Fonte: PURVES, et al. Vida: a ciência da biologia. 6ª Edição


A origem das folhas verdadeiras

Folha: estrutura fotossintética achatada que emerge lateralmente de um


eixo principal ou caule e possui tecido vascular verdadeiro.
Simples  geralmente pequenas com um único
Dois tipos de elemento vascular.
folhas: Licophyta

Complexas
Demais grupos
 As folhas simples, provavelmente, surgiram a partir de esporângios
estéreis.

 As folhas complexas, provavelmente, surgiram a partir do achatamento


de ramos do caule, com o desenvolvimento de tecido fotossintetizante
entre os ramos.
Fonte: PURVES, et al. Vida: a ciência da biologia. 6ª Edição

Figura 7. Evolução das folhas.


Homosporia e Heterosporia

Homosporia: Os esporos produzidos pelos esporófitos são de um único


tipo e se desenvolvem formando um único tipo de gametófito que contém
tanto os órgãos reprodutivos masculinos e femeninos.

Feminino  é o arquegônio que produz a


Órgãos oosfera.
reprodutivos:

Masculino  é o Anterídio que produz o


anterozóide.
Plantas homósporas produzem um único tipo gametófito
tanto com órgãos reprodutivos masculinos como
femininos.
Arquegônio (♀)
(n)
Gametófito
(n) Oosfera (n)
Anterídio (♂)
(n) Anterozóide (n)
Esporo (n) Plantas homósporas produzem
apenas um tipo de esporo.

HAPLÓIDE
Geração gametofítica
Meiose Fertilização
DIPLÓIDE
Geração esporofítica
Célula-mãe Zigoto (2n)
do esporo (2n)

Embrião (2n)
Esporângio (2n) Esporófito
(2n)
Fonte: PURVES, et al. Vida: a ciência da biologia. 6ª Edição

Figura 8. Um ciclo de vivida homospórico.


Heterosporia: apresenta-se dois tipos de esporos.

Megásporo  desenvolve-se formando o


Dois tipos de gametófito feminino que é maior, produzindo
esporos: apenas oosferas.

Micrósporo  desenvolve-se formando o


gametófito masculino que é menor, produzindo
apenas anterozóides.
Plantas heterósporas produzem
Gametófito (♀) (n) gametófitos masculinos e femininos.

Oosfera (n)
Gametófito (♂) (n)
Anterozóide (n)

Megásporo (n) Plantas heterósporas produzem dois tipo


de esporo: um maior (megásporo) e um
Megásporo (n) menor (micrósporo).
HAPLÓIDE
Geração gametofítica
Meiose Fertilização
DIPLÓIDE
Geração esporofítica
Célula-mãe Célula-mãe Zigoto (2n)
do esporo (2n) do esporo (2n)

Embrião (2n)
Esporângio (2n) Esporófito
(2n)
Fonte: PURVES, et al. Vida: a ciência da biologia. 6ª Edição

Figura 9. Um ciclo de vivida heterospórico.


As Traqueófitas Sem Sementes Sobreviventes
 Atualmente as samambaias (pteridófitas) é o grupo mais abundante e
diversificado, mas os licopódeos e as cavalinhas já forma os grupos mais
abundantes.

Divisão Licophyta
 Existem poucas espécies sobreviventes nesse grupo.

 Apresentam raízes ramificadas dicotomicamente.

 Contêm folhas simples dispostas em espiral no caule.

 Crescimento apical, como em muitas plantas com flores.

 Os esporângios estão dispostos em estruturas chamadas de estróbilos.


Estróbilo

Estróbilo
Esporângio

Fonte: PURVES, et al. Vida: a ciência da biologia. 6ª Edição

Figura 10. Licopódeos.


Divisão Sphenophyta
 Existem poucas espécies sobreviventes nesse grupo.
 Também conhecidas como juncos espanadores, devido a presença de
sílica em suas paredes, o que facilita a limpeza de certos objetos.

 Apresentam raízes verdadeira ramificadas de forma irregular, como na


maioria das traqueófitas.

 Seus esporângios se curvam para trás em direção ao caule em hastes


curtas (esporangióforo).
 Apresentam folhas simples, formando verticilos (círculos) ao redor do
caule.

 Seu crescimento se dá a partir de células localizadas acima de cada


verticilo.
Figura 10. Cavalinhas.
Fonte: PURVES, et al. Vida: a ciência da biologia. 6ª Edição
Divisão Psilotophyta
 Existem poucas espécies sobreviventes nesse grupo. Apenas dois
gêneros.

 Confundidas com rinófitas, devido a sua estrutura simples.

 Apresentam diminutas escamas no lugar de folhas em Psilotum e


órgãos fotossintetizantes achatados com sistema vascular em Tmesipteris.

 Seus gametófitos não possuem clorofila e são encontrados enterrados


no solo.
Fonte: PURVES, et al. Vida: a ciência da biologia. 6ª Edição

Figura 11. Uma Psilófita.


Divisão Pterophyta
 Os esporófitos da samambaias e das plantas com sementes possuem
raízes, caule e folhas.
 O tamanho e o formato da folha varia de acordo com a espécie.

 Aparentemente não é um grupo monofilético.

 Presença de frondes (folhas grandes, com vasculatura complexa)

 Dependência da água para reprodução.

 São encontradas em bosque e pântanos úmido e com sombra.

 Não apresenta árvores lenhosas e com um sistema radicular pobre.


 Durante seu desenvolvimento, a fronde desenrola-se de uma estrutura
semelhante a uma ponta de violino enrolada firmemente (báculo).

 Os esporângios encontram-se a nas faces inferiores das folhas ou as


vezes nas bordas.

 Na maioria das espécies os esporângios estão agrupados em soros.


Soros

Figura 12. As frondes e os soros das samambaias.

Fonte: PURVES, et al. Vida: a ciência da biologia. 6ª Edição


Ciclo de Vida Depois da meiose esporos haplóides emergem
dos esporangios das margens inferiores das
frondes do esporófito

Quando os esporos germinam, ele


formam gametófitos pequenos em
forma de coração.

As oosferas em arquegônios são


fecundadas por anterozóides
...se desenvolvem formando móveis dos anterídios.
um esporófito maduros O embrião se desenvolve a
partir do zigoto diplóide no
arquegônio emite raiz...
Figura 13. Ciclo de vida e uma samambaia. Fonte: Adaptado de PURVES, et al. Vida: a ciência da biologia. 6ª Edição

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