VÍRUS E DOENÇAS TRANSMITIDAS

Alunos (as): Bruna Oliveira, Douglas Coura, João Henrique e Luzianne Roberta.
 VÍRUS E DOENÇAS TRANSMITIDAS

1) Definição
Os vírus são agentes infecciosos acelulares que, fora das células hospedeiras, são
inertes, sem metabolismo próprio, mas dentro delas, seu ácido nucléico torna-se
ativo, podendo se reproduzir.

2) Características gerais
• Possuem um envoltório protéico que protege o material genético denominado capsídeo.
• O capsídeo pode ou não ser revestido por um envelope lipídico derivado das
membranas celulares.
• Possuem um único tipo de ácido nucléico, DNA ou RNA.
• Existem vírus com DNA de fita dupla, simples, RNA de fita dupla ou simples.
• São parasitas intracelulares obrigatórios.
• Multiplicam-se dentro de células vivas usando a maquinaria de síntese das células.
• Não possuem metabolismo. Toda energia que utilizam provém da célula hospedeira.
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• Vírus citopáticos: produzem

Fonte: site Flickr.

infecção aguda e são eliminados
do hospedeiro.

• Vírus não-citopáticos: persistem

Fonte: site Flickr.

indefinidamente, produzindo doença
tardia.
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3) Estrutura
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Os vírus são organismos vivos?

 Os vírus não são considerados organismos vivos porque são

inertes fora das células hospedeiras.

 No entanto, quando penetram em uma célula hospedeira, o

ácido nucléico vital torna-se ativo e funcional.

 Sob este ponto de vista, os vírus estão ativos quando proliferam

dentro da célula hospedeira infectada.
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4) Hospedeiros dos vírus

Praticamente todos os organismos vivos podem ser infectados pelos
vírus. Os vírus podem infectar células de animais, vegetais, fungos,
bactérias e protistas.
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 Bacteriófago

• Reproduz em certas linhagens de bactéria Escherichia coli.

• Adere à parede celular por meio de certas proteínas presentes nas

fibras de sua cauda.

• Na sua cauda, também estão

presentes enzimas.
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Bacteriófago injetando o seu DNA

na célula
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 Fases do ciclo de vida de um vírus

1. Entrada do vírus na célula: ocorre a absorção e fixação do vírus na superfície celular e logo em
seguida a penetração através da membrana celular.

2. Eclipse: um tempo depois da penetração, o vírus fica adormecido e não mostra sinais de sua
presença ou atividade.

3. Multiplicação: ocorre a replicação do ácido nucléico e as sínteses das proteínas do capsídeo. Os

ácidos nucléicos e as proteínas sintetizadas se desenvolvem com rapidez, produzindo novas
partículas de vírus.

4. Liberação: as novas partículas de vírus saem para infectar novas células sadias.
VÍRUS E DOENÇAS TRANSMITIDAS

Propagação dos vírus com lise da célula hospedeira.

 VÍRUS E DOENÇAS TRANSMITIDAS
Fonte: ROITT; BROSTOFF; MALE. Imunologia. 5ª ed., SP: Manole, 1999.

Os vírus podem infectar uma célula hospedeira antes de sofrerem replicação.

 IMUNIDADE INATA

• Rompida a primeira linha de defesa, Interferon (IFN) e células Natural

Killer (NK) são ativadas.

• A infecção viral estimula diretamente a produção de IFN tipo I pelas

células infectadas.

• As células NK lisam os alvos infectados por vários vírus.

• A imunidade inata inicia-se poucas horas após a infecção.

• Os principais mecanismos da resposta imune inata.

 IMUNIDADE INATA
Fonte: ABBAS; LICHTMAN; POBER. Imunologia celular e molecular. 4ª ed. RJ: Revinter, 2005.

Lado esquerdo: respostas que evitam a infecção (imunidade inata). Interferons do tipo I
(IFNs) e de anticorpos (imunidade adquirida). Lado direito: respostas que erradicam a
infecção. Células Natural Killer (NK) (imunidade inata) linfócitos T citolíticos (CTLs)
(imunidade adquirida).
 VÍRUS E IMUNIDADE ADAPTATIVA

• Mediada por anticorpos e pelos linfócitos T citolíticos (CTLs).

• Anticorpos são eficazes somente durante o estágio extracelular.

• Os anticorpos virais atuam principalmente como neutralizantes para

evitar a inserção e a entrada nas células do hospedeiro.

• Vírus intracelulares são eliminados pelos CTLs, que matam as

células infectadas.
IMUNIDADE INATA x ADAPTATIVA
IMUNIDADE INATA x ADAPTATIVA
 SISTEMA DE COMPLEMENTO

• Envolvido na neutralização de alguns vírus livres.

• Alguns vírus podem atingir diretamente as vias clássicas e

alternativa do complemento.

• Não é considerado um mecanismo importante de defesa contra os

vírus.
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HPV – (Papiloma Virus Humano)

• Agente etiológico: vírus HPV.

• Forma de transmissão: contato sexual.

• Sintomas: lesões precursoras do câncer no colo uterino, aparecimento de verrugas na pele e

principalmente nos órgãos genitais.

• Tratamento: retirada de lesões através de procedimentos cirúrgicos.

• Profilaxia: uso de preservativos nas relações sexuais, realização de exames periódicos

(papanicolau) para detecção de lesões no útero.
Fonte: Google Imagens.
Fonte: Google Imagens.
HPV – (PAPILOMA VÍRUS HUMANO)

Fonte: Google Imagens.

 VÍRUS E DOENÇAS TRANSMITIDAS

Herpes Bucal

• Agente Etiológico: Herpes simplex tipo I

• Forma de transmissão: vias aéreas (oral e respiratória); contato pessoa-pessoa; contato com objetos
contaminados com o vírus.

• Sintomas: Formação de bolhas e feridas no tecido epitelial dos lábios.

A grande maioria das pessoas possuem o vírus, mas são assintomáticos.
Os sintomas aparecem quando a pessoa apresenta elevados níveis de stress, disfunção
hormonal ou excessiva exposição à raios solares.

• Tratamento: utilização de pomadas que inibem o desenvolvimento viral.

• Profilaxia: evitar o contato com pessoas que apresentam os sintomas. Evitar o compartilhamento de
copos e talheres.
 Fonte: Google Imagens.

HERPES BUCAL

Fonte: Google Imagens.

Fonte: Google Imagens.

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Gripe

• Agente Etiológico: vírus influenza

• Forma de transmissão: vias aéreas (oral e respiratória); contato pessoa-pessoa; contato com
objetos contaminados com o vírus.

• Sintomas: febre, calafrios, dores de cabeça e musculares.

• Tratamento: não existe. Há medicamentos que aliviam os sintomas.

• Profilaxia: evitar o contato com pessoas infectadas, evitar permanecer por longos períodos em
ambientes fechados, vacina.
 GRIPE

Fonte: Google Imagens.

Fonte: Google Imagens.

Imagem computadorizada do vírus H2N2,

responsável pela chamada gripe asiática.
Fonte: Google Imagens.

Fonte: Google Imagens.

 REFERÊNCIAS

• ROITT, Ivan M.; BROSTOFF, Jonathan; MALE, David. Imunologia. 5ª edição, São Paulo:
Manole, 1999.

• ABBAS, A. K; LICHTMAN, AH.;POBER, J.S. Imunologia celular e molecular. 4ª edição,

Rio de Janeiro: Revinter, 2005.

• Site: Bio Aulas, 2009. Endereço eletrônico: <http//:www.bioaulas.com.br>. Acesso em 27

novembro/2010.

• Site: Google. Endereço eletrônico: <http//:www.google.com.br>. Acesso em 28

novembro/2010.
OBRIGADO
(A)