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GESTÃO FINANCEIRA

Gestão Financeira e Análise


Financeira
 Gestão Financeira
Tomar decisões de investimento e de
financiamento

 Análise Financeira
Elaborar os estudos conducentes à avaliação
da situação económica e financeira de uma
empresa
Análise Financeira
Fluxos Financeiros
 Induzidos
 Directos
 Imediatos
 Diferidos
 Indirectos

 Autónomos
CICLO DE EXPLORAÇÃO
CICLO DAS OPERAÇÕES DE EXPLORAÇÃO
Inicio do CICLO ECONÓMICO
 AQUISIÇÃO DOS MATERIAIS
 ARMAZENAGEM DOS MATERIAIS
CICLO FINANCEIRO
 PAGAMENTO AOS FORNECEDORES

 INICIO DO CICLO FABRIL (CICLO DE PRODUÇÃO OU DE TRANSFORMAÇÃO) DAS


MATÉRIAS-PRIMAS
 DURAÇÃO DO CICLO DE PRODUÇÃO (PRODUTOS EM VIAS DE PRODUÇÃO
OU PRODUTOS SEMIACABADOS)
 TERMO DO CICLO DE PRODUÇÃO (OBTENÇÃO DOS PRODUTOS ACABADOS)
 ARMAZENAGEM DOS PRODUTOS ACABADOS
 VENDA DOS PRODUTOS ACABADOS (TERMO DO CICLO ECONÓMICO)
 CRÉDITO CONCEDIDO AOS CLIENTES (CONTA C0RRENTE OU TITULADO
POR LETRAS)
 RECEBIMENTO EFECTIVO DOS CRÉDITOS CONCEDIDOS
EXEMPLO
 A Empresa Kapa tem os seguintes
indicadores operacionais:
 Prazo médio de pagamentos a Fornecedores: 30 dias
 Permanência média das matérias-primas em armazém: 20
dias
 Prazo médio de fabrico: 10 dias
 Permanência média dos Produtos acabados em armazém:
15 dias
 Prazo médio de recebimentos 45 dias

Qual será o ciclo de exploração da empresa?


Questões a que a Análise
Financeira deve dar resposta
 Dispõe a empresa dos meios financeiro de molde a
financiar a sua actividade operacional com
independência perante terceiros? – Estudo do
Equilíbrio Financeiro

 Qual a sua capacidade para gerar lucros que lhe


permita crescer e desenvolver-se de forma a
satisfazer todos os que dela dependem e garantir a
sua continuidade e perpetuação no mercado? –
Estudo da rendibilidade
REGRA DO EQUILÍBRIO
FINANCEIRO MÍNIMO
 Os capitais que financiam qualquer
elemento do activo devem
permanecer na empresa, pelo
menos, pelo mesmo período de
tempo que esse activo estiver na
empresa.
EQUILÍBRIO FINANCEIRO -
ABORDAGEM TRADICIONAL
 Uma empresa estaria financeiramente
equilibrada se os Capitais Permanentes
fossem iguais ou maiores que o Activo
Fixo
EQUILÍBRIO FINANCEIRO -
ABORDAGEM FUNCIONAL
 Necessidades Cíclicas
 Inventários
 Clientes
 …………
 Recursos Cíclicos
 Fornecedores
 Estado e Outros Entes Públicos
 ………….
EQUILÍBRIO FINANCEIRO -
ABORDAGEM FUNCIONAL
 Fundo de Maneio

 FM = Capitais Permanentes – Activo Fixo


ou
 FM = Activo Corrente – Passivo Corrente
EQUILÍBRIO FINANCEIRO -
ABORDAGEM FUNCIONAL
 Necessidades de Fundo de Maneio
 NFM = Necessidades Cíclicas – Recursos
Cíclicos

 Tesouraria Líquida
 TL = FM – NFM
 Se TL ≥ 0 Empresa financeiramente equilibrada
 Se TL < 0 Empresa financeiramente desequilibrada
EQUILÍBRIO FINANCEIRO -
ABORDAGEM FUNCIONAL
 O Fundo de Maneio deve ser suficiente
para cobrir:
 As Necessidades de Fundo de Maneio
 Margem de segurança de tesouraria
 Os riscos do negócio
 A diferença de cadência entre pagamentos e
recebimentos
EQUILÍBRIO FINANCEIRO -
ABORDAGEM FUNCIONAL
 Tesouraria Activa – é constituída pelos activos
líquidos no todo ou na parte que não foram
considerados como Necessidades Cíclicas

 Tesouraria Passiva - é constituída pelos


passivos de curto prazo no todo ou na parte
que não foram classificados como Recursos
Cíclicos
EQUILÍBRIO FINANCEIRO -
ABORDAGEM FUNCIONAL
 Balanço Funcional

 Forma alternativa de determinar a


Tesouraria Líquida
EQUILÍBRIO FINANCEIRO -
ABORDAGEM FUNCIONAL

 Poderá uma empresa com um


Fundo de Maneio negativo estar
financeiramente equilibrada no
curto prazo?
EQUILÍBRIO FINANCEIRO -
ABORDAGEM FUNCIONAL
FM NFM Situação Diagnóstico sintético
>0 >0 FM > NFM Financeiramente equilibrada

>0 >0 FM < NFM Deseq. Finac. c/ carência de


liquidez
<0 >0 FM < NFM Situação muito delicada, risco
elevado de falência
<0 <0 FM < NFM Situação difícil e instável

<0 <0 FM >NFM Equilíbrio financeiro, mas


instável
>0 <0 FM >NFM Equilibrada, eventualmente
com excesso de liquidez
EQUILÍBRIO FINANCEIRO -
ABORDAGEM FUNCIONAL

 Medidas correctivas para uma empresa


financeiramente desequilibrada
OUTRAS METODOLOGIAS E
TÉCNICAS DE ANÁLISE
 Técnica das Percentagem sobre as
Demonstrações Financeiras
 Constitui uma metodologia de simples
aplicação que permite uma primeira análise
sobre os principais desvios em anos
sucessivos
OUTRAS METODOLOGIAS E
TÉCNICAS DE ANÁLISE
 Este método consiste em estabelecer
relações entre vários componentes das
Demonstrações Financeiras da empresa
que procurem reflectir alguns aspectos
relevantes de incidência económica e
financeira.
MÉTODOS DOS RÁCIOS
 VANTAGENS
 È um processo de aplicação simples, fácil e pouco oneroso
 Permite obter informação das variáveis mais significativas
para a empresa de uma forma sintética
 Permite fazer comparações entre empresas de dimensão
diferente do mesmo sector de actividade ou com a sua média
 Permite comparações rápidas sobre a evolução de cada rácio
caracterizador de várias vertentes da empresa
 Permite a uniformização de rácios e a sua fácil interpretação
e respectiva avaliação no contexto onde se pretende integrar
MÉTODOS DOS RÁCIOS
 CUIDADOS A TER
 Os rácios são meros indicadores dos fenómenos que
pretendem explicar e não podem fornecer informações
definitivas
 Um rácio isolado pouca informação contém
 Os rácios exigem sempre comparações quer ao nível da
empresa com anos anteriores quer com outras do mesmo
sector
 A Análise Financeira não pode ser realizada através de uma
bateria de rácios e exigem a intervenção do Analista
 O mesmo valor para um certo rácio pode reflectir situações
bem diferentes, porque são quocientes de dois valores que
naturalmente são desiguais entre si.
MÉTODOS DOS RÁCIOS
 Rácios de Liquidez
Activo Corrente
Rácio de Liquidez geral 
Passivo Corrente

Activo Corrente  Existências


Rácio de Liquidez reduzida 
Passivo Corrente

Disponível
Rácio de Liquidez imediata 
Passivo Corrente
MÉTODOS DOS RÁCIOS
 Rotação do Activo
Vendas
Rotação Activo 
Activo
 Rotação das matérias-primas
Gasto matérias consumidas
Rotação matérias primas 
Existências médias matérias primas

Existências médias matérias primas


Perman. média mat. primas arm.   365
Gasto matérias consumidas
MÉTODOS DOS RÁCIOS
 Permanência média dos produtos Acabados em armazém

Existência s médias produtos acabados


Perman. média prod . acabados   365
Gastos produtos vendidos

 Permanência média das mercadorias em armazém

Existência s médias mercadorias


Perman. média mercad . arm.   365
Gastos mercadorias vendidas
MÉTODOS DOS RÁCIOS
 Prazo Médio de recebimentos (PMR)
Clientes  LDNV  Adiant. Clientes
PMR   365
Vendas (1  IVA )

 Prazo Médio de Pagamentos (PMP)


Fornecedor es  Adiant . Fornecedor es
PMP   365
Compras (1  IVA )
MÉTODOS DOS RÁCIOS
 Rácios Financeiros
 Rácio de Imobilização dos Capitais
Próprios
Capitais próprios
Racio imobilização capitais próprios 
Activo Fixo

 Rácio de Imobilização dos Capitais


Permanentes
Capitais permanentes
Racio imobilização capitais permanentes 
Activo Fixo
MÉTODOS DOS RÁCIOS
 Capacidade de Endividamento a M/L
prazo
Capitais próprios
Capidade Endividamento 
Capitais permanentes
 Autonomia Financeira
Capitais próprios
Autonomia Financeira 
Activo
 Solvabilidade
Capitais próprios
Solvabilidade 
Passivo
MÉTODOS DOS RÁCIOS
 Rácios de Rendibilidade
 Rendibilidade bruta das Vendas
Margem bruta
Rendibilidade bruta vendas 
Vendas

 Rendibilidade Operacional das Vendas


Resultado operacional
Rendibilidade operacional vendas 
Vendas

 Rendibilidade do Activo Total


Resultado operacional
Rendibilidade Activo Total   100
Activo
MÉTODOS DOS RÁCIOS
 Rendibilidade do Capital Próprio
Resultado líquido
Rendibilidade Capital Próprio   100
Capital próprio

 Rácio de Produtividade

VAB
produtividade 
Efectivo de pessoal

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