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Embora o débito cardíaco seja intermitente, pode-se
verificar dois momentos distintos na contração do
músculo cardíaco. A distensão da aorta e de seus
ramos durante a contração ventricular compreende-se
a sístole. A retração elástica da parede das grandes
artérias, com propulsão de sangue para frente durante
o relaxamento ventricular compreende-se a diástole O
coração, portanto, é uma bomba muscular altamente
especializado e possui contratibilidade rítmica e
independente. Seu bom funcionamento é essencial
para a homeostase orgânica.
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O coração é formado, histologicamente, por três principais tipos de músculos: o músculo atrial e
ventricular, os quais possuem contratibilidade muito semelhante à do músculo esquelético, porém com
duração de contração bem maior; e as fibras musculares excitatórias e condutoras, A interligação das
fibras musculares cardíacas, as quais se ramificam, voltando a se interconectar e, novamente, se
separando , formando um sistema de treliçamento das fibras e permite às células cardíacas a rápida
transmissão de impulso elétrico de uma célula para outra.
As fibras musculares cardíacas, por sua vez, são formadas por muitas células individuais, ligadas
entre si, separadas pelos discos intercalares.
Isso faz com que a resistência através desses discos seja de apenas 1/400 através da membrana
externa da fibra muscular.
As membranas celulares se fundem umas às outras de modo a formar junções comunicantes
permeáveis (junções abertas), que permitem a difusão e a movimentação relativa de íons ao longo dos
eixos longitudinais das fibras cardíacas, podendo-se afirmar que os potenciais de ação passam de
uma célula para a seguinte através dos discos intercalares. % + 01
As células musculares cardíacas estão interligadas de tal modo que, quando uma dessas células é
excitada, o potencial de ação se propaga para todas as demais, sendo transmitido de célula à célula,
bem como por todas as interconexões da treliça muscular.
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Os fenômenos elétricos estavam intimamente ligados às contrações
rítmicas e espontâneas do coração. As 1
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O feixe AV, é um feixe de fibras condutoras especializadas .
Formando um sistema especializado em gerar e conduzir impulsos
elétricos:
Que são os nodos, os quais são responsáveis pela origem desses
impulsos.
Os feixes e vias, que são especializados em conduzir os impulsos para
todo o coração.
A maioria das fibras cardíacas são dotadas da capacidade de auto-
excitação, processo que pode provocar descarga e contrações
automáticas e rítmicas. Todavia, o nodo sinusal (NSA) é o responsável por
controlar, a freqüência de batimento de todo o coração, por possuir uma
auto-excitação em maior grau, gerarando os impulsos elétricos que
ocasionam toda a excitabilidade do coração.
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Sabe-se que, normalmente, o impulso cardíaco origina-se no NSA. As fibras do nodo
átrio ventricular, quando não são estimuladas por alguma fonte externa, apresentam
atividade rítmica na freqüência intrínseca de 40 a 60 batimentos/minuto (bat/min)
as fibras de Purkinje apresentam ritmicidade entre 10 a 40 bat/min.
Essas freqüências constrastam com a freqüência normal do nodo sinusal, que é de 70
a 80 bat/min. Isto se deve ao fato de que quando o NSA gera um impulso elétrico, a
freqüência da descarga é bem maior que a do NAV ou da fibras de Purkinje.
Cada vez que o NSA entra em atividade, seu impulso é conduzido para o NAV e para
as fibras de Purkinje, descarregando suas membranas excitáveis.
O NSA, o NAV e as fibras de Purkinje recuperam-se do potencial de ação, ficando
hiperpolarizados quase que ao mesmo tempo.
Mas o NSA se despolariza, liberando sua carga, muito mais rapidamente que qualquer
das outras duas estruturas mencionadas.
Dessa maneira, o nodo sinusal produz um novo impulso cardíaco antes que o nodo
átrio ventricular ou as fibras de Purkinje possam atingir seus limiares para auto-
excitação. Esse ciclo continua indefinidamente durante todo funcionamento do
coração, com o nodo sinusal sempre excitando esse outros tecidos, potencialmente
utoexcitáveis.Diante do exposto, conclui-se que o NSA é o marcapasso do coração, e
por isso controla os batimentos da bomba cardíaca.
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Após estudos aprofundados do coração como realizado neste trabalho, é que
notamos a importância que a bomba cardíaca possui para o bom funcionamento
homoestático do organismo. É través de uma complexa arquitetura anatômica,
onde se encontra estruturas especializadas em geração e condução e em
pulsos elétricos (nodos); câmaras cardíacas perfeitamente ritimadas (átrios e
ventrículos); válvulas (tricúspide e bicúspide); entre outras aliada à intricada
fisiologia cardíaca, que se é possível alimentar todas as células do corpo
humano. Considerando o fato de que o coração é um órgão vital é que deflagra-
se a necessidade de estudos científicos cada vez mais aprofundados, na
tentativa de preveni e preservar a perfeita funcionalidade da bomba cardíaca.
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Esse potencial é diferente de todos os outros potenciais gerados, uma vez que
ele apresenta um componente lento que não é identificado nos outros tipos de
células. Esse componente lento é muito importante para impedir que o coração
entre num processo de tetania. Uma somação dos potenciais de ação no músculo
cardíaco faria com que o coração parasse de funcionar, porque ele não conseguiria
ejetar sangue nas mesmas velocidades dos potenciais.
O processo de contração é a despolarização e no processo de repouso o
coração está em diástole.
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No músculo cardíaco existe uma característica bastante específica que é a
presença de canais lentos de Na e Ca.
1) Fase de Repouso: concentrações de Na e K mantidas pela bomba. Quando
há um estímulo para despolarização (entrada de Na) o potencial passa de -90 mV
para +30 mV.
2) Fase de Plateau: potencial lento do músculo cardíaco. Primeiramente, ocorre
um aumento de permeabilidade ao Na e ao Ca pelos canais lentos. Canal lento ou
rápido significa velocidade de fluxo do íon. Quando ocorre a entrada de Na e Ca se
mantém a polaridade positiva; ela não consegue cair muito. Associada ao aumento
de permeabilidade dos canais lentos de Na e Ca provavelmente exista uma
diminuição de permeabilidade ao potássio.
Dessa forma, mantém-se no interior da célula uma concentração grande de
cargas + que mantêm o potencial num plateau até um determinado ponto. No
momento em que esses canais lentos se fecham, começa o efluxo de potássio.
3) Fase de Repolarização: a permeabilidade de potássio pelo canal rápido volta
a situação normal e a saída
de potássio caracteriza uma repolarização final rápida.
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O componente lento é único nos nódulos SA e AV e aparece nas fibras de Purkinje associado ao
componente
rápido. As estruturas marcapasso cardíacas é que determinam a velocidade da contração do
músculo cardíaco;
o tecido que despolarizar com maior frequência será o marcapasso predominante, aquele que
definirá o ritmo cardíaco. Enquanto um de menor frequência estiver despolarizando, o 1º
potencial desencadeado já estará no
período refratário absoluto. Não quer dizer que os outros locais não despolarizem.
A despolarização cardíaca inicia-se no nódulo SA no átrio direito indo através das fibras de
condução atrial
até o nódulo atrioventricular, espalhando-se pelos ventrículos. Como o tecido que separa o átrio e
o ventrículo é inexcitável eletricamente, a única forma do estímulo passar aos ventrículos é pelo
nódulo AV.
Então, há uma despolarização atrial, um retardo no nódulo AV que é fundamental porque se o
átrio e o ventrículo despolarizassem simultaneamente não haveria bombeamento; isto acontece
devido ao diâmetro milimétrico das fibras formadoras do nódulo AV (muito pequenas).
Com o fim da despolarização atrial, inicia a repolarização (no mesmo local onde iniciou a
despolarização) e também a despolarização ventricular (inicia no ápice do coração onde estão as
ramificações das fibras de Purkinje). No momento em que a despolarização se completa, o
sangue é injetado e começa a repolarização ventricular.
A despolarização gera um excesso de cargas - na área despolarizada, arrastando cargas
+ para a área que ainda não foi despolarizada. Essa diferença de cargas origina um vetor que se
direciona num sentido definido. A soma algébrica dos vetores de propagação elétrica no músculo
cardíaco corresponde ao ECG.
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Corresponde a uma despolarização
espontânea, sem estímulo, que vai do
potencial de membrana (-90 mV) da fibra
cardíaca até chegar em VL que é o potencial
linear. Quando essa fibra chega a -50 mV,
esse potencial dispara e ocorrerá o PA.
Várias drogas podem alterar esse pré-
potencial, como a adrenalina, a acetilcolina e
a cafeína.
taquicardia: aumento do nº de bat / min,
mas eles continuam ritmados.
arritmia: irregularidade no ritmo dos
batimentos cardíacos.
focos ectópicos: disparam potenciais em
células do músculo cardíaco, diferente das
células marcapasso.
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Bases Moleculares da Contração
1. O músculo liso é caracterizado pela instabilidade do seu seu potencial membrana
2. Existem flutuações ondulares de poucos mV e por vezes potenciais ação
3. No entanto, ao contrário do m.esquelético e cardíaco, os potenciais de ação não
são essenciais para a contração .
4. A Calmodulina funciona como o receptor do Ca++ no músculo .
A Calmodulina é uma proteína de ligação ao Ca++ quase ubiquitária
Após a ligação ao Ca, a Calmodulina associa-se com outras proteínas, conduzindo
a aumento da sua atividade
5. A cínase cadeia leve da miosina (MLCK) é ativada pelo complexo Ca++-
Calmodulina
A fosforilação é fundamental para a ligação das pontes cruzadas
6. A miosina desfosforilada por fosfatases
7. Contudo o músculo liso tem um mecanismo de latch bridge, Pelo qual as pontes
cruzadas desfosforiladas permanecem ligadas à actina mesmo depois da queda da
concentração de Ca++
Contracção fásica vs tónica
Quando as concentrações de Ca ++ são elevadas a maioria das pontes cruzadas
está fosforilada fosforilada e o ciclo das pontes cruzadas é rápido
Quando as concentrações de Ca++ baixam durante as contracções tónicas a
velocidade do ciclo diminui e as pontes cruzadas permanecem mais tempo no
estado ligado .
A contracção tónica permite desenvolvimento de desenvolvimento de
força com gastos energéticos mínimos o que é especialmente vantajoso dadas as s
funções do músculo liso
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MÚSCULO CARDÍACO
Características elétricas e Potencial de ação
Fase 0: canais de Na+ dependentes da voltagem
Fase 1: encerramento dos canais de Na+
Fase 2: abertura lenta de canais de Ca++ dependentes da voltagem
Fase 3: encerramento dos canais de Ca ++ e abertura de canais de K+
Fase 4: Fase repouso
é o influxo de Ca++ extracelular, e não a despolarização que provoca a libertação
de Ca++ armazenado no retículo sarcoplamático ± o período período refractário absoluto
prolonga-se até à fase 4 isso impede o impede o desenvolvimento de contração tetânica .
Inotropismo
Velocidade e grau de encurtamento ou desenvolvimento de tensão pelo músculo, a níveis
determinados de précarga e de pós-carga Efeito inotrópico positivo manifesta-se por aumento
da força desenvolvida e velocidade de contracção
mecanismos neurohumorais e fármacos (noradrenalina, digitálicos) e aumento da frequência de
contração
A curva comprimento-tensão do músculo cardíaco é semelhante à do músculo esquelético ,
contudo, o , músculo cardíaco funciona apenas na porção da curva
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