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As fotografias de Fenton
não mostram o horror, a
morte, a dor.
Os 300 negativos (que
restam de 360) são
imagens de soldados e
oficiais, muitos
sorridentes, posando para
as fotos. Fenton revelava
os filmes num quarto
escuro montado numa
carroça.
1855 - O fotógrafo
oficial do Museu
Britânico, Roger
Fenton, é convidado
pelo editor Thomas
Agnew, da publicação
The Illustrated London
News, para cobrir a
guerra da Criméia. As
fotos foram publicadas,
como gravuras,
também, no Il
Fotografo, de Milão,
Itália.
Guerra e imprensa
• Em 1850, 240 jornais diários somavam tiragem de 750
mil exemplares nos EUA.
• 1863 / 1865 – Guerra da Secessão eleva a tiragem de
quase todos os jornais norte-americanos e consolida o
telégrafo como fundamental meio para emitir e veicular
mensagens noticiosas às redações.
• A Guerra da Secessão foi o evento mais fotografado até
então. O norte-americano Mathew Brady faz a cobertura
da Guerra Civil Americana e torna-se um dos primeiros
fotojornalistas das Américas.
Mathew Brady (1823/1896), fotógrafo freelance,
trabalhou para o candidato Abraham Lincoln, eleito
presidente dos EUA em 1860 (1861/1865), cujas
decisões resultaram na Guerra da Secessão.
Brady criou novos ângulos e se dedicou a fotografar os
americanos anônimos, gente do interior.
Entre seus colaboradores, estava Alexander Gardner,
que rompe com Brady por causa dos direitos autorais
das fotos.
Alexander Gardner (1821-1882) é
considerado por vários historiadores
como o primeiro fotógrafo a manipular as
cenas para obter a foto pretendida.
A foto à esquerda registra um corpo de
um soldado morto que teria sido mudado
de local para Gardner fazer várias fotos.