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Empreendedorismo
Origem e conceito
Características
Circunstâncias
Motivação
Análise histórica
Marco Polo, ao estabelecer uma rota comercial
para o Oriente, assinou um contrato com um
homem que tinha dinheiro para vender suas
mercadorias.
Enquanto o capitalista assumia riscos de forma
passiva, o aventureiro empreendedor assumia
papel ativo, correndo todos os riscos físicos e
emocionais.
Idade Média
Através de acordo contratual com o governo
para realizar serviço ou fornecer produto o
empreendedor assumia riscos de lucro ou
prejuízo, uma vez que os preços eram
prefixados.
Richard Cantillon, escritor e economista, é
considerado o criador do termo, tendo sido o
primeiro a diferenciar o empreendedor –
aquele que assumia riscos, do capitalista –
aquele que fornecia capital.
Século XVII
Devido ao início da industrialização,
capitalista e empreendedor foram
definitivamente diferenciados.
Um exemplo foram as pesquisas de
Thomas Edison referentes a eletricidade e
química, que só foram possíveis com o
auxílio de investidores que financiaram os
experimentos.
Século XVIII
No final do século XIX foram os
empreendedores confundidos com
administradores e gerentes, sendo analisados
sob o ponto de vista econômico como
aqueles que organizam empresas sempre a
serviço do capitalista.
Todo empreendedor deve ser bom
administrador, mas nem todo administrador
é um empreendedor.
“O gerente é voltado para a organização de
recursos, enquanto o empreendedor é
voltado para a definição de contextos”.
(Filion, 1997)
Séculos XIX e XX
Temas Gerentes tradicionais Empreendedores
Século XXI
Taxa de nascimento empresas Brasil
◦ De acordo com a GEM (Global Entrepreneurship Monitor),
realizada há dez anos no Brasil sob a coordenação do
Instituto Brasileiro da Qualidade e Produtividade (IBQP) e
comparada com índices de empreendedorismo de diversos
países no mundo, o brasileiro é um dos povos mais
empreendedores.
Nascem empresas
O termo “investidor anjo” originou-se nos
Estados Unidos no início do século XX para
identificar investidores que na Broadway
faziam investimentos de risco para financiar
produções teatrais. Hoje esse termo refere-
se a indivíduos com alto patrimônio que
investem em empresas nos seus estágios
iniciais (start-up) de crescimento.
Este tipo de financiamento e fomento ao
empreendedorismo no Brasil ainda está bem
no início, se constituindo um conceito de
fronteira do conhecimento, no cenário
nacional temos a Gávea Angels, localizada no
Rio de Janeiro e a São Paulo Anjos.
Angels
Os investidores anjos têm como perfil o seguinte: sexo masculino,
entre 45 e 50 anos, pósgraduados, dispostos a gastar até R$
100.000,00 por empreendimento, comprometendo uma pequena
parte de seus ativos, menos de 10%.
Gostam de arriscar-se em um ou dois investimentos por ano,
esperam ter uma taxa média anual de retorno do investimento em
torno de 50% e o seu tempo esperado de retorno do investimento é
em torno de seis anos.
A participação acionária desejada é em torno de 30% e suas
principais motivações para investir são: apoiar o
empreendedorismo e ter retorno financeiro e diversificação do
portfólio de investimentos.
Os investidores anjos têm predileção por investimentos que gerem
inovação tecnológica. E uma das principais conseqüências da
viabilização de um projeto, além da geração de novas tecnologias
(que particularmente eles caracterizam como radicais) é a geração
de renda para a sociedade e para o país e a criação de empregos,
diretos e indiretos.
Não foi registrada nenhuma preocupação primária com a filantropia
e ações sociais assistencialistas, apesar dos anjos serem oriundos
de organizações com intensa preocupação com e responsabilidades
no cumprimento de seu papel social.
Este tipo de investimento vem, potencialmente, suprir uma lacuna
existente no financiamento de empresas emergentes no Brasil,
sendo principalmente pequenas e médias empresas, o que leva ao
aquecimento da economia por gerar empregos diretos e indiretos
em um curto espaço de tempo
Uma das definições mais antigas e que melhor
definem o espírito empreendedor pode ser atribuída
a Joseph Shumpter (1949):
Conceito
Em qualquer definição de empreendedor pode-se
perceber que ele detecta uma oportunidade e
cria um negócio para capitalizar sobre ela,
assumindo riscos calculados. São comuns os
seguintes aspectos referentes ao
empreendedor:
Iniciativa para criar um novo negócio e
paixão pelo que faz.
Utiliza recursos disponíveis de forma
criativa transformando o ambiente
econômico onde vive.
Aceita assumir riscos calculados e a
possibilidade de fracassar.
Aspectos relevantes
Mito 1 – Empreendedores são natos,
nascem para o sucesso.
Características do empreendedor
Sabem explorar ao máximo as oportunidades
Características do empreendedor
São otimistas e apaixonados pelo que fazem –
adoram o trabalho que realizam, esse amor é o combustível
para mantê-los animados e auto-determinados, o otimismo
faz com que sempre enxerguem o sucesso, em vez de
imaginar o fracasso.
São independentes e constroem o próprio destino –
querem estar à frente das mudanças e ser donos do próprio
destino. Querem ser independentes em vez de empregados,
criar algo novo, determinar seus passos e abrir caminhos,
ser o próprio patrão e gerar empregos.
Ficam ricos – não é o principal objetivo dos empreendedores,
acreditam que dinheiro é consequência do sucesso nos
negócios.
São líderes e formadores de equipe – têm um senso de
liderança incomum. Sabem valorizar, estimular e
recompensar seus funcionários, formando um time em torno
de si. Sabem recrutar profissionais competentes para
assessorá-los nos campos onde não detém conhecimento.
Características do empreendedor
São bem relacionados – Networking , constroem uma
rede de contatos que os ajudam no ambiente externo da
empresa, junto a clientes, fornecedores e entidades de
classe.
São organizados – sabem obter e alocar recursos
materiais, humanos, tecnológicos e financeiros, de
forma racional, procurando o melhor desempenho para
o negócio.
Planejam, planejam, planejam – planejam cada passo
de seu negócio, desde o primeiro rascunho de seu
plano de negócios, sempre tendo como base a visão de
negócio que possuem.
Possuem conhecimento – são sedentos pelo saber e
aprendem continuamente, sabem que quanto maior o
domínio sobre o ramo de negócio, maior é sua chance
de êxito.
Características do empreendedor
Assumem riscos calculados – não são loucos,
sabem gerenciar os riscos, avaliando as chances
de sucesso. Assumir riscos tem relação com
desafios. E para o empreendedor, quanto maior o
desfio, mais estimulante será a jornada
empreendedora.
Criam valor para a sociedade – utilizam seu capital
intelectual para criar valor para a sociedade, com
geração de empregos, dinamizando a economia e
inovando, sempre usando a criatividade em busca
de soluções para melhorar a vida das pessoas.
Características do empreendedor
O empreendedor nato - traços de
personalidade, ambiente motivacional familiar,
escala de valores e percepção de negócios.
O herdeiro – se empreendedor por afinidade ou
vocação dá continuidade ao empreendimento, se
não, pode ser treinado.
O funcionário da empresa – por falte de
reconhecimento e oportunidades na empresa,
frustrado em suas necessidades de realização
pessoal parte para um negócio próprio.
Excelentes técnicos – dispõe do conhecimento,
de know-how sobre um produto ou serviço e,
possuidor de experiência no ramo, decide iniciar
um negócio próprio.
http://startupi.com.br/2009/desafio-brasil-investimos-em-pessoa
s-defendem-angel-investors/
Referências