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FACULDADE ATENAS MARANHENSE - FAMA

- Gestão Ambiental -

Conscientização Ambiental
GERISVAL ALVES PESSOA
• Mestre em Gestão Empresarial
• Especialista em Engenharia da Qualidade
• Auditor Líder ISO 9000 e ISO 14000
• Auditor OHSAS 18001
• Instrutor Internacional de TPM
• Examinador Prêmio Nacional da Qualidade - Ciclos 2000, 2001 e 2002
 Gerisval Pessoa
Histórico - Ações Ambientais
Primeira Fase - Antes dos Anos 70

Foco limitado a ações isoladas, normalmente corretivas.


Conscientização do Problema Ambiental

Segunda Fase - Anos 70 e 80


Controle no “Ponto de Descarga”, devido a imposições
legais. Esgotamento dos Recursos Naturais
Comprometimento da Qualidade Ambiental por Resíduo
e Poluição

Terceira Fase - Anos 90


Adoção de ações preventivas. Desenvolvimento
Sustentável. Destaque para a Questão Social

Ano 2008 - ?
 Gerisval Pessoa
Tendências Ambientais

• Performance Corporativa Além das Normas


• Maior Conscientização do Consumidor
• Análise do Ciclo de Vida
• Contabilidade Ambiental
•Função Meio Ambiente, Saúde e Segurança

 Gerisval Pessoa
EVOLUÇAO DA RELAÇÃO
EMPRESA - ESTADO - SOCIEDADE
Aspectos
DÉCADA DE 60 DÉCADAS DE 70/80 DÉCADA DE 90
Fases
• Regulamentação • Atitude reativa • Atitude proativa
mínima • Cumprimento das • desempenho superior
Legislação
• Foco limitado a normas às normas
água e ar • SGA
• Reconhecimento • Controle “end of pipe” • Adoção do ciclo de
Filosofia de mínimo dos resíduos (resíduos, ruídos, etc.) vida (ISO 14040 )
de Controle perigosos • Tecnologias limpas • Prevenção da poluição)
(crise do petróleo)
• Ausência de • Responsabilidade • Responsabilidade
Responsa- responsabilidade corporativa isolada administrativa, civil e
bilidade corporativa criminal
• Interferências no • Início da internalização • Integração do meio
meio ambiente de custos ambiente em todas as
quase livres • Regulamentação de atividades
Preocupações multas por danos • Contabilidade dos custos
ambientais ambientais internos e
externos
 Gerisval Pessoa
Histórico
DÉCADA DE 70
• ESTOLCOMO 1972: Conferência Mundial sobre Meio Ambiente, discutindo o tema:
"O fenômeno da chuva ácida”controle da poluição ambiental, água e ar.
• Surgimento das ONG's primeiros movimentos de grupos ambientalistas.
• Oficializado instituições de governo a níveis nacionais e estaduais
(SEMA, SETESB e FEEMA-RJ).

DÉCADA DE 80
• Expansão dos conceitos de proteção de meio ambiente e acontecimentos marcantes como:
* Vazamento de gás letal na Índia - Bhopal
* Vazamento óleo de petróleo - Exxon Baldez
• Em 1986 o Brasil publica a 1º Resolução do CONAMA.
• Política Nacional de Meio Ambiente - Lei 6.938 - 1981
• Estudo de Impacto Ambiental- EIA/ Relatório de Impacto Ambiental - RIMA

DÉCADA DE 90
• A década da globalização dos conceitos, propostas estruturas lógica, sistematização da
gestão ambiental nas indústrias, regulamentação, auditorias, elaboração das normas
série ISO 14000 em que a ISO 14001 estabelece um modelo de certificação.

 Gerisval Pessoa
Ciclo de Vida do Produto
DISPOSIÇÃO FINAL MARKETING DESENVOLVIMENTO
DE PRODUTO/PROCESSO

CONSUMO DE PRODUTO MATÉRIAS-PRIMAS

DISTRIBUIÇÃO EMBALAGEM
PROCESSO DE PRODUÇÃO

FONTE: Semco ERM do Brasil


 Gerisval Pessoa
O Sistema Meio Ambiente
Meio Ambiente
Natural

RECURSOS
Meio Ambiente Social NATURAIS:
NATURAIS
• Água ENTORNO
FÍSICO:
ESTRUTURAS: • Ar
RECURSOS • Relevo
•Sociais VIVOS• Solo
:
•Psicológicas • Energia
• Fauna
•Culturais • Clima
•Políticas • Flora
• Gravidade
•Econômicas
• Etc.

 Gerisval Pessoa
Meio Ambiente
Tecnologia Ambiental
Controle e Prevenção

Meio Ambiente Gestão Ambiental

Educação Ambiental

Conscientização Ambiental: “uma questão de sobrevivência”

 Gerisval Pessoa
Educação Ambiental

Informação - A informação se transforma em conhecimento

Conscientização
Conhecimento - Aprendem sobre seu papel
Compreensão

Motivação - Desejo de colocar em prática

 Gerisval Pessoa
Educação Ambiental

• Educação Ambiental

• Holística (tecnológica / econômica / social / cultural)


• Ética
• Cidadania

• Fases:

• Exortação
• Ação
• Implementação

 Gerisval Pessoa
DEFINIÇÕES

• MEIO AMBIENTE

Conjunto de condições, leis, influências e interações de ordem física, química


e biológica que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas.
(Lei Federal 6.938/81)

• MEIO AMBIENTE

Circunvizinhança em que uma organização opera, incluindo ar, água, solo,


recursos naturais, flora, fauna, seres humanos e suas inter-relações.
(NBR ISO 14001/96)

 Gerisval Pessoa
DEFINIÇÕES
• GESTÃO AMBIENTAL

Conjunto de ações encaminhadas à obtenção da máxima racionalidade na


tomada de decisões, relativa à conservação, proteção, melhoria e recuperação
do meio ambiente, baseando-se em uma abordagem multi e interdisciplinar e
na participação dos cidadãos.

• PRINCÍPIOS DA GESTÃO AMBIENTAL

• Otimização do uso dos recursos naturais renováveis ou não, ambientais,


econômicos, financeiros e humanos
• Previsão e prevenção dos impactos ambientais
• Controle da capacidade de absorção dos impactos ambientais, ou seja,
controle resiliência do meio.
• Ordenamento territorial.
 Gerisval Pessoa
DEFINIÇÕES
• ASPECTO AMBIENTAL
Elemento das atividades, produtos, ou serviços de uma organização que
podem interagir com o meio ambiente.
Obs.: O aspecto está relacionado com as causas.
Todo aspecto gera impacto.
Um aspecto ambiental significativo é aquele que tem ou pode ter um impacto
ambiental significativo.

• IMPACTO AMBIENTAL
Qualquer modificação do meio ambiente, adversa ou benéfica, que resulte, no
todo ou em parte, das atividades, produtos os serviços de uma organização.
Obs.: O impacto é o efeito gerado pelo aspecto.
Um aspecto pode gerar mais de um impacto.

 Gerisval Pessoa
DEFINIÇÕES

• SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL


A parte do sistema de gestão global que inclui estrutura organizacional,
atividades de planejamento, responsabilidades, práticas, procedimentos,
processos e recursos para desenvolver , implementar, atingir, analisar
criticamente e manter a política ambiental.

• POLÍTICA AMBIENTAL
Declaração da organização, expondo suas intenções e princípios em relação ao
seu desempenho ambiental global, que prevê uma estrutura para ação e
definição de seus objetivos e metas ambientais.

 Gerisval Pessoa
DEFINIÇÕES
• OBJETIVO AMBIENTAL
Propósito ambiental global, decorrente da política ambiental, que uma
organização se propõe a atingir, sendo quantificado sempre que exeqüível.

• META AMBIENTAL
Requisito de desempenho detalhado, quantificado sempre que exeqüível,
aplicável à organização ou parte dela, resultante dos objetivos ambientais e que
necessita ser estabelecido e atendido para que tais objetivos sejam atingidos.

• DESEMPENHO AMBIENTAL
Resultados mensuráveis do sistema de gestão ambiental, relativos ao controle
de uma organização sobre seus aspectos ambientais, com base na sua política,
seus objetivos e metas ambientais.

 Gerisval Pessoa
DEFINIÇÕES
• POLUIÇÃO
A presença, o lançamento, ou a liberação nas águas, no ar, ou no solo de toda e
qualquer forma de matéria ou energia, com intensidade, em quantidade,
concentração ou com características em desacordo com os padrões de emissão e
padrões de qualidade, ou que tornem ou possam tornar as águas, o ar ou o solo:
• impróprios, nocivos ou ofensivos à saúde
• inconvenientes ao bem estar público
• danosos aos materiais, à fauna e à flora
• prejudiciais à segurança, ao gozo da propriedade e às atividades normais da
comunidade.
• PREVENÇÃO DA POLUIÇÃO
Uso de processos, práticas, materiais ou produtos que evitem, reduzam ou
controlem a poluição, os quais podem incluir reciclagem, tratamento,
mudanças no processo, mecanismos de controle, uso eficiente de recursos e
substituição de materiais.
Obs.: Os benefícios potenciais da prevenção da poluição incluem a redução de impactos ambientais
adversos, a melhoria da eficiência e a redução de custos.
 Gerisval Pessoa
Modelo de Sistema de Gestão
Ambiental - ISO 14000

Melhoria contínua

Política Ambiental
Análise crítica pela
administração
Planejamento

Implementação
Verificação e e Operação
ação corretiva

 Gerisval Pessoa
Elementos Básicos da
Norma ISO 14001
Planejamento
. Aspectos Ambientais
. Legislação e outros requisitos
Análise Crítica pela . Objetivos e Metas
. Programa de Gestão
Alta Administração Ambiental

A POLÍTICA P
AMBIENTAL
Verificação e
Ações Corretivas
C D Implementação e
Operação
. Estrutura e Responsabilidade
. Monitoramento e Medições . Treinamento, Conscientização e
Competência
. Não Conformidades e Ações
Corretivas/Preventivas . Procedimentos de Comunicação
. Documentação Ambiental
. Registros . Controle da Documentação
. Auditorias Internas . Controle Operacional
. Preparação e Atendimento
a Emergências

 Gerisval Pessoa
VANTAGENS DO SGA
DIFERENCIAL COMPETITIVO MINIMIZAÇÃO DE CUSTOS
• Eliminação dos desperdícios
•Melhoria da Imagem • Conquista da Conformidade
•Aumento da Produtividade ao menor custo
•Conquista de novos mercados • Racionalização da alocação
dos recursos humanos,
físicos e financeiros.

SGA
MELHORIA ORGANIZACIONAL MINIMIZAÇÃO DOS RISCOS
• Gestão Ambiental Sistematizada • Segurança legal
• Integração da qualidade Ambiental • Segurança das informações
• Minimização dos riscos dos
dos negócios da empresa produtos
• Conscientização Ambiental dos • Identificação das vulnerabilidades
Funcionários
• Relacionamento de parceria com
a comunidade
 Gerisval Pessoa
Planejamento Ambiental

Processo Ações Necessárias


Entrada Manutenção Saída Conseqüência Possíveis 5W + 2H

Início
O que?

Legislação Ambiental e outros


Tarefa 1
Quem?
IC: __
Não
? Por que?
Estabelecer Construir um
Sim Geração de Contaminação
Separador

Requisitos
•Óleos; Efluente dos Recursos PRO para Quando?
•Filtros de Monitoramento Água e Óleo.
Troca de Oleoso. Hídricos.
Óleo; óleo de equi- do Efluente. Construir Onde?
•Ferramentas; pamentos Geração de Aterro para
•EPI’s. Resíduo Contaminação Revisar PRO Resíduos
Oleoso. do Solo. de Coleta Industriais Como?
Seletiva. Perigosos
Tarefa 3
Quanto
Custa?
Fim

Objetivos e Programa
•Insumos Gerenciamento Aspectos Impactos Plano de Metas de Gestão
•Mat. Primas da Rotina Ambientais Ambientais Ação* Ambientais Ambiental
(*) Ações complementares/Planos de Melhoria

 Gerisval Pessoa
Classificação de Resíduos - ABNT

• Resíduo Classe I - Perigosos

São os resíduos que em função de suas características de inflamabilidade, corrosividade,


reatividade, toxicidade e patogenicidade, podem apresentar riscos à saúde pública,
provocando ou contribuindo para o aumento de mortalidade ou incidência de doenças, e que
apresentam riscos ao meio ambiente, quando manejados ou dispostos de forma inadequada.

Ex.: Solventes usados, fluídos dielétricos, resíduos de tintas, entre outros

•Resíduo Classe II - Não Inertes

São os resíduos que não se enquadram na Classe I ou na Classe II.

Ex.: Resíduos de gesso, areia de fundição, borra de fundição.

Características: Combustibilidade, biodegradabilidade, solubilidade.

 Gerisval Pessoa
Classificação de Resíduos - ABNT

• Resíduo Classe III - Inertes

São os resíduos que, quando submetidos ao ensaio de solubilização, padronizado pela


ABNT, não apresentam quaisquer de seus constituintes solubilizados a concentrações
superiores aos padrões de potabilidade de água, excetuando-se os padrões de aspecto, cor,
turbidez e sabor.

Ex.: Rochas, tijolos, vidros, certos plásticos e borrachas que não são decompostos
prontamente.

 Gerisval Pessoa
Classificação de Resíduos - ABNT
RESÍDUO CLASSIFICAÇÃO
1- óleos minerais e graxas usados classe I
2- resíduos contendo cianetos classe I (*)
3- embalagens de resíduo classe I classe I
4- sucatas e limalhas de aço classe I
contaminados por óleo e graxa
5- resíduos de solventes, classe I
desengraxantes e combustíveis
6- baterias e pilhas classe I
7- resíduos de tintas classe I
8- sucatas e limalhas não contaminados classe III
por resíduo perigoso
9- resíduos de minério classe III
10- resíduos sanitários ou alimentares classe II

 Gerisval Pessoa
Classificação de Resíduos - ABNT

• Resíduo Classe I - Perigosos

São os resíduos que em função de suas características de inflamabilidade, corrosividade,


reatividade, toxicidade e patogenicidade, podem apresentar riscos à saúde pública,
provocando ou contribuindo para o aumento de mortalidade ou incidência de doenças, e que
apresentam riscos ao meio ambiente, quando manejados ou dispostos de forma inadequada.

Ex.: Solventes usados, fluídos dielétricos, resíduos de tintas, entre outros

•Resíduo Classe II - Não Inertes

São os resíduos que não se enquadram na Classe I ou na Classe II.

Ex.: Resíduos de gesso, areia de fundição, borra de fundição.

Características: Combustibilidade, biodegradabilidade, solubilidade.

 Gerisval Pessoa
Classificação de Resíduos - ABNT

• Resíduo Classe III - Inertes

São os resíduos que, quando submetidos ao ensaio de solubilização, padronizado pela


ABNT, não apresentam quaisquer de seus constituintes solubilizados a concentrações
superiores aos padrões de potabilidade de água, excetuando-se os padrões de aspecto, cor,
turbidez e sabor.

Ex.: Rochas, tijolos, vidros, certos plásticos e borrachas que não são decompostos
prontamente.

 Gerisval Pessoa
Classificação de Resíduos - ABNT
RESÍDUO CLASSIFICAÇÃO
1- óleos minerais e graxas usados classe I
2- resíduos contendo cianetos classe I (*)
3- embalagens de resíduo classe I classe I
4- sucatas e limalhas de aço classe I
contaminados por óleo e graxa
5- resíduos de solventes, classe I
desengraxantes e combustíveis
6- baterias e pilhas classe I
7- resíduos de tintas classe I
8- sucatas e limalhas não contaminados classe III
por resíduo perigoso
9- resíduos de minério classe III
10- resíduos sanitários ou alimentares classe II

 Gerisval Pessoa
Aproveitamento da Matéria-Prima

MATÉRIA PRIMA APROVEITAMENTO RESÍDUOS

Celulose 20 A 30% da madeira 70 a 80%

Açúcar/álcool 17% da biomassa 83%

Cevada para cerveja 8% de nutrientes 92%

Óleo de palma/coco 4% de biomassa 96%

Fibras de sisal 2% de biomassa 98%

 Gerisval Pessoa
Atividades Comuns da Manutenção
Mecânica
ATIVIDADE ASPECTO AMBIENTAL
- Efluente líquido contaminado por óleo e
1 – Lubrificação de Equipamentos graxa
- Resíduo de óleo e graxa usada

2 – Lavagem de peças e equipamentos por - Efluente líquido contaminado por óleo e


processo químico graxas, desengraxantes ou detergentes e
sólidos

3 – Limpeza de peças com utilização de - Resíduos sólidos (no caso de estopas,


estopas, trapos e toalhas trapos e toalhas) contaminados
principalmente por óleos e graxas

4 – Usinagem de peças - Resíduos sólidos metálicos (limalhas e


cavacos)

5 – Jateamento e pintura de peças - Ar atmosférico contaminado por material


particulado, óxidos metálicos, sílica,
solventes, etc.

 Gerisval Pessoa
Aproveitamento da Matéria-Prima

CORANTE PARA COMBUSTÍVEL


ALIMENTOS DETERGENTE

LIGNINA
ÓLEO

COLA
VITAMINA E PALMA CELULOSE INDUSTRIAL

FOLHAS PAPEL

FEREROL

ADITIVO PARA
TINTAS

 Gerisval Pessoa
Consumo Humano
CERVEJA
CONSUMO HUMANO
CEVADA

RESÍDUOS COGUMELOS

MINHOCAS HÚMUS
RAÇÃO PARA
( proteína animal) (fertilizante natural)
GADO
(proteína animal)
ALIMENTO PARA FRANGOS
(proteína animal)

RESÍDUOS RESÍDUOS

BIOGESTOR
GÁS ALIMENTO PARA PEIXES
LAMA
(energia) (proteína animal)

 Gerisval Pessoa

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