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Bancos de Dados

Geográficos
Aula 5
Arquiteturas de SIG

Gilberto Ribeiro
Gilberto Câmara
http://www.dpi.inpe.br/cursos/bancodados/
Conteúdo

 Componentes de um SIG

 Decisões de Arquitetura

 Exemplos de Sistemas
Organização lógica de dados em
um SIG
 Organização por níveis (planos) de informação
 cada nível = dado específico
 Atributos de objetos
 armazenados em tabelas

divisão
política

elevação

rios
Organização de Dados em um SIG

 Plano de informação (nível, camada, layer)


 contém informações referentes a um único tipo de dados
 restrição: área geográfica definida
 ex:
 geologia de uma área
 conjunto de lotes (objetos)

País PIB Pop


Brasil 800 159
Argentina 300 34
Chile 45 14

PI com Campo (Geologia) PI com Objetos (Países)


Diferentes Arquiteturas de SIG

 GIS “desktop”
 Ambiente monousuário
 Ênfase em interfaces amigáveis e funções de análise

 SIG distribuído
 Ambiente multiusuário
 Compartilhamento de dados
 Ênfase em controle de acesso e manutenção de integridade

 Servidores Web
 Uso da Internet para disseminar dados
 Ênfase em eficiência de acesso e interfaces de navegação
Visão Geral de um SIG

Interface

Entrada e Integr. Consulta e Análise Visualização


Dados Espacial Plotagem

Gerência Dados
Espaciais

BANCO DE DADOS
GEOGRÁFICO
Todos Precisamos de Gerenciamento
de Dados
Centro de Dados
Global

BD Geográfico
Institucional

SIG
Individual

Banco de Dados
Geográfico
Banco de Dados Geográfico

 Elemento fundamental do sistema

 Componentes
 Tratamento dos dados geométricos (mapas e imagens)
 Tratamento dos dados descritivos (tabelas)

 Responsabilidades
 Armazenar os dados e controlar o acesso

 Decisão básica
 Que tipo de uso faremos da informação (desktop, distribuído,
web)?
 O armazenamento/recuperação dos dados depende do tipo de uso
Qual é o problema real quando lidamos
com Bancos de Dados?
 É um problema de controle de acesso?

 Ou é um problema de escolher a representação certa?

 Ou ainda uma questão de escolher a tecnologia certa


(servidor de mapas x dados, software livre x
proprietário)?

 Como o fato de usarmos um banco de dados interfere


no fluxo de informação da instituição?
Tecnologia de Informática ou
Tecnologia de Informação?
 Tecnologia de informática
 Construir banco de dados
 Desenovolve um software GIS
 Implementar um servidor WebGIS
 Competência – programação (Ciência da Computação)

 Tecnologia de informação
 Caracterização da instituição
 Fluxos de informação
 Processos gerenciais da instituição
 Como a informática modifica a informação?
 Competência – Engenharia de Sistemas Humanos (“engenharia
de gente”) - ???
Diferentes Arquiteturas de SIG

 GIS “desktop”
 Ambiente monousuário
 Ênfase em interfaces amigáveis e funções de análise

 SIG distribuído
 Ambiente multiusuário
 Compartilhamento de dados
 Ênfase em controle de acesso e manutenção de integridade

 Servidores Web
 Uso da Internet para disseminar dados
 Ênfase em eficiência de acesso e interfaces de navegação
O que é um SGBD?

 Gerenciador de tabelas (dbase) NÃO é um gerenciador


de banco de dados

 Gerenciador de bancos de dados (PostgreSQL) deve


oferecer?
 Controle de acesso
 Gerência de transação
 Segurança
 Restrições de integridade
 Backup

 Access é um SGBD?
 Gerenciador de tabelas (monousuário)
Tratamento de Dados Descritivos

 Modelo Relacional
 Coleção de tabelas com nome único
 Colunas da tabela representam atributos
 Linhas da tabela contém valores para os atributos
 Domínio do atributo: conjunto de possíveis valores

X = { x ε ℜ | x ≥ 0}
Y={yεℜ|y≥0}
Exemplo de uma Relação

EMPREGADO
Atributo Domínio
registro inteiro positivo
nome conjunto de caracteres
idade inteiro positivo
salário real positivo
depto inteiro positivo
REGISTRO NOME IDADE SALARIO DEPTO
98752 LULA DA SILVA 32 2000.00 1
97345 HENRIQUE CARDOSO 28 1700.00 2
89234 JOSÉ DIRCEU 34 3500.00 3
Tratamento de Dados Descritivos

 Banco de dados relacional


 Conjunto de relações (tabelas)
 Referentes a uma aplicação
 Gerenciadas em conjunto
 Exemplo: Tabelas de um banco de dados de empresa
 Empregado (informações sobre os funcionários)
 Departamento
 Clientes
 Fornecedores
 Tabela salarial
 Como definir estas relações?
 Assunto para curso “Bancos de Dados Geográficos”
Tratamento de Dados Descritivos

 Dados descritivos
 Podem se referir a objetos localizados no espaço
 Exemplo: Lotes de uma cidade (Cadastro urbano)
 Cadastro convencional -> apenas tabelas
 Como inserir a informação espacial?
Todos Precisamos de Gerenciamento
de Dados
Centro de Dados
Global

BD Geográfico
Institucional

SIG
Individual

Banco de Dados
Geográfico
O Problema do Usuário Individual

 Perfil Típico
 Especialista em Aplicações

 Requisitos
 Interfaces amigáveis
 Ampla variedade de funções de consulta e análise espacial
 Acesso a um banco de dados pessoal (local)

 Alternativas
 GRASS, TerraView
Geoprocessamento e Políticas Públicas:
Ordenamento Territorial
Tratamento de Dados
Geométricos
 Como armazenar linhas, pontos, polígonos, matrizes,
imagens?

 Arquitetura dual (“modelo geo-relacional”)


 Dados geométricos armazenados fora do banco de dados (em
arquivos)
 Solução mais comum
 usada em SIG “desktop”
 Arquitetura em camadas (“modelo objeto-relacional”)
 Dados geométricos armazenados dentro do banco de dados
 Solução mais recente
 usada em SIG distribuídos
Arquitetura Dual

 Organização
 dados geométricos - sistemas de arquivos
 tabelas de atributos - SGBD relacional

id label população

22 Maine 3,5 M

34 N.Mexico 1,2 M
Arquitetura Dual: como funciona?

 Cada elemento geométrico


 Identificador único
 Cada linha das tabelas descritivas
 Identificador único

 Software
 Verifica quais geometrias correspondem a que linhas na tabela

 Problema
 O que fazer com os casos em que não há correspondência?
Arquitetura Dual
Arquitetura Dual: Exemplos

 SPRING
 Dados descritivos: SGBD relacional (DBase, Access)
 Dados geométricos: Arquivos com formato específico
 ArcView
 Dados descritivos: SGBD relacional
 Dados geométricos: “shapefiles”
 IDRISI
 Dados descritivos: SGBD relacional
 Dados geométricos: matrizes

 Quem é o gerenciador de dados num sistema como


SPRING, ArcView e IDRISI?
 A própria aplicação
ArcView: Exemplo de Arquitetura
Dual
 Banco de
Dados de São
Paulo
 Arquivos:
sampa.shp,
sampa.dbf,
sampa.shx
Arquitetura Dual

 Vantagens
 acesso externo aos atributos (SQL)
 conexão a dados existentes
 ferramentas (gerador de formulários)
 Problemas
 SQL não permite consultas espaciais
 apenas operações sobre tabelas
 Controle dos objetos espaciais
 Fora do gerenciador de banco de dados
 Não permite ambiente multiusuário
Consequências da Arquitetura
Dual
 Apropriada para SIG “desktop”
 Cada usuário gerencia seus dados

 Compartilhamento de dados
 Exige duplicação dos dados

 Atualização da informação
 Requer nova cópia para todos os usuários
TerraCrime
O Problema do Usuário
Corporativo
 Perfil Típico
 Prefeitura – cadastro urbano
 Concessionária de serviços públicos - gerenciamento
 Requisitos
 Ambiente multiusuário
 Suporte a operação em tempo real
 Integração a bancos de dados existentes
 Coleta de Dados em Campo
 Alternativas
 TerraLib
 PostgresSQL/PostGIS
 GeoTools/mySQL
SIG Distribuído

 Componentes
 Clientes
clientes
 Servidor de Dados
 Operação
 Ambiente multiusuário Ambiente Cliente-Servidor
 Atualizações
 Visíveis para todos os
clientes
 Controle de acesso
 Banco de Dados servidor
Arquitetura em camadas (objeto-
relacional)

 Modelo “objeto-relacional”
 Tratar objetos (e.g. áreas) como partes de relação
 Colocar os dados geométricos no banco de dados
 Extensões do modelo relacional
 Usar uma coluna como um registro binário (“campo longo”)
Arquitetura em camadas

 Vantagens
 Permite construir SIG distribuídos (multiusuários)
 Tem controle de integridade dos dados espaciais
 Permite accesso e atualização multi-usuário

 Problemas
 complexidade de implantação e uso
 soluções proprietárias
 Cada fabricante tem solução distinta
Arquitetura em Camadas (Objeto-
relacional)
 Banco de dados (alternativas)
 Apenas suporte para campos longos
(Access)
 Interface para tipos de dados espaciais Interface
(ORACLE)
 Camada de Acesso
 Bibliotecas de funções Camada de acesso
 TerraLib, ArcSDE
 Interface
 Integrada com camada de acesso Banco de Dados
 TerraView
 Cliente-Servidor
 SIGMUN, ArcGIS 8.0
Exemplos de Arquitetura em
Camadas
 TerraLib/TerraView
 Access,
ORACLE,
Postgres

 ArcInfo 8
 Access, ORACLE
Arquitetura em camadas:
componentes
 Exemplos – TerraView/TerraLib

 Banco de dados Interface


 Access

Camada de acesso
 Camada de Acesso
 TerraLib
Banco de Dados
 Interface
 TerraView
Geoprocessamento e Políticas Públicas:
Ordenamento Territorial
Arquitetura em camadas:
componentes
 Exemplos – SIGMUN (cadastro
urbano para prefeituras)
Interface
 Banco de dados
 ORACLE
Camada de acesso

 Camada de Acesso
 TerraLib (com programa servidor)
Banco de Dados

 Interface
 SIGMUN (programa separado)
Recadastramento de Unidades (102.000)
Palm-top
Geoprocessamento e Políticas Públicas:
Cadastro Urbano
Geoprocessamento e Políticas Públicas:
Cadastro Urbano
TerraLib no Palm-top
O Problema da Disseminação Web

 Perfil Típico
 Usuário individual que quer disseminar dados
 Empresa que deseja publicar
 Serviços Públicos
 Requisitos
 Publicação de mapas na Web
 Interatividade e atualização remota

 Alternativas
 MapServer
 TerraLib/Java ou TerraLib/php
 Aplicativos com suporte OGC (veja mais em freegis.org)
Exemplos de Produtos Web
TerraLib – Interface Web
Evolução da Tecnologia

Tecnologia CAD, Cartografia BDados, Imagens Sist. Distribuídos

Uso princ. Desenho de Mapas Análise Espacial Centro Dados

Ambiente Projetos isolados Cliente-servidor Multi-servid., WWW

Sistemas Pacotes separados Software integrado Interoperabilidade


Bibliotecas Digitais

 Cenário 1 : (“banco de dados da Amazônia”)


 temas básicos ( vegetação, geomorfologia)
 ocupação humana
 zoneamento econômico-ecológico
 Cenário 2: (“prefeitura de Curitiba”)
 cadastro urbano
 redes de água/esgoto, luz, telefonia
 Suporte a múltiplas escalas
 Acesso a comunidade de usuários
Internet: Introdução

 Início da Internet
 falta de recursos e ferramentas
 lentidão
 falta de conhecimento do seu potencial

 Internet hoje:
 novas ferramentas para desenvolvimento
 aumento de velocidade
 aumento no número de programas de aplicação
Arquiteturas SIG na Internet

 Servidor de mapas remotos


 Dados ficam no servidor
 Transmissão de Arquivos Matriciais (GIF, JPEG)
 Acessos sucessivos ao servidor
 Ex. BD Queimadas – usa TerraLib (INPE)
 MapServer

 Servidor de dados remotos


 Dados ficam no cliente
 Transmissão de Arquivos Vetoriais
 Acesso único ao servidor
 Ex: SPRINGWeb
Servidor de Mapas Remotos

Cliente Servidor
Servidor
WWW URL
HTTP Documentos
Browser TML Web
na H
Pági

Display
INTERNET Servidor de Mapas
URL/Parâmetros do Mapa Servidor
Solicita Img
HTTP
Mapa / Imagem
Mostra Imagem

Gerador
de Mapas Dados
Espaciais
Servidores de Mapas

 Vantagem
 não é necessário carregar, instalar ou manter qualquer software
ou dados especiais
 Permite diferentes tipos de acesso aos dados (servidor
inteligente com um banco de dados bem-organizado)

 Desvantagem
 Cada nova pesquisa, gera um novo mapa
Servidores de Mapas: exemplos

 SIGMUN
 Cadastro
urbano
 Acesso do
cidadão a
seus dados
Servidor de Dados Remoto

Navegador Servidor
+plug-ins WWW
Geograf.

Geração
Dados

 Exemplo - www.dpi.inpe.br/proarco (queimadas na


Amazônia)
Servidor de dados remoto

Cliente Servidor
Software SIG Requisição de arquivos Servidor
Local de dados Dados SIG
INTERNET
Transferência de Arquivos
Arquivos de dados SIG

Dados SIG
Locais
Servidor de Dados Remoto

 Vantagens
 Maior rapidez teórica de processamento
 Cliente pode fazer suas análises

 Desvantagens
 Cliente precisa de aplicativo (“plug-in”)
 Cliente precisa selecionar os dados que vai analisar (hipótese
não funciona bem em grandes bancos de dados)
 Tempo de carga de dados (pode ser longo)
 Modelo não funciona com grandes bancos de dados
Evolução da Geotecnologia

Centro de Dados
Global

BD Geográfico
Institucional

SIG
Individual

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