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A criação do SUS

IPC II

Prof. Marina Valadão

UNITAU -
Saúde Pública – brevíssima
visão histórica
• Controle de epidemias e endemias
Saúde Pública – brevíssima
visão histórica
• Controle de epidemias e endemias

• Modelo higienista-campanhista

• 1904 – A Revolta da Vacina (a polícia


sanitária)
Saúde Pública
• Modelo higienista-campanhista
• 1904 – A Revolta da Vacina (a polícia
sanitária)
• 1930 – criação do Ministério de Educação
e Saúde (saúde pública, campanhas e
educação sanitária, serviços de combate
às doenças endêmicas)

• 1953 –criação do Ministério da Saúde


Saúde Previdenciária
• 1923 – Lei Elói Chaves: criação das Caixas de
Aposentadoria e Pensões por empresas
(reivindicações e pressões das greves - 1917 e
1919)
• 1930 – 30 Caixas (aproximadamente 140.000
trabalhadores)
• 1930 - criação do Ministério do Trabalho,
Indústria e Comércio e dos Institutos de
Aposentadoria e Pensões (IAPs): o primeiro foi o
dos marítimos
• Cerca de 60% dos gastos do Instituto Nacional de
Assistência Médica e Previdência Social (INAMPS)
(que em 1978 substituíra o INPS), em 1981,
foram direcionados para pagamento de hospitais
e laboratórios privados
Décadas de 1970 - 1990

• movimento sanitário
• 1978 – Conferência Internacional
sobre Cuidados Primários de Saúde
(Alma Ata): atenção básica – saúde
para todos

• 1988 – Nova Constituição


A gestação do SUS
• Constituição de 1988

“A saúde é um direito fundamental


do ser humano

devendo o Estado prover as


condições indispensáveis ao seu
pleno exercício.”
O QUE É O SUS ?
• O conjunto de ações e serviços de
saúde, prestados por órgãos e
instituições públicas federais,
estaduais e municipais, da
Administração direta e indireta e
das fundações mantidas pelo Poder
Público.

• A iniciativa privada poderá participar


do Sistema Único de Saúde (SUS),
em caráter complementar.
Deveres do Estado
• Formulação e execução de políticas
econômicas e sociais que visem à
redução de riscos de doenças e de
outros agravos
• Estabelecimento de condições que
assegurem acesso universal e
igualitário às ações e aos serviços
para a sua promoção, proteção e
recuperação.
• O dever do Estado não exclui o das
pessoas, da família, das empresas e
da sociedade
Início da década de 90
• 1990 - Formalização legal e institucional do
SUS: Leis Orgânicas da Saúde

– Lei 8080: dispõe sobre as condições para


a organização e o funcionamento do
sistema de saúde

– Lei 8142: dispõe sobre a participação da


comunidade e das transferências
intergovernamentais de recursos
financeiros na área da saúde
Objetivos do SUS
• a identificação e divulgação
dos fatores condicionantes e
determinantes da saúde

• formulação de política de
saúde

• assistência
Princípios e Diretrizes
(Lei 8080)
• Universalidade
• Integralidade de assistência
• Preservação da autonomia das
pessoas na defesa de sua
integridade física e moral
• Igualdade da assistência
• Direito à informação sobre saúde
/serviços
• Utilização da epidemiologia
• Participação da comunidade
• Descentralização político-
UNIVERSALIDADE

• A saúde é um direito de
cidadania de todas as pessoas e
cabe ao Estado assegurar este
direito
• O acesso às ações e serviços
deve ser garantido
independentemente de sexo,
raça, renda, ocupação, ou outras
EQUIDADE

• É a igualdade na diferença e,
portanto, significa tratar
desigualmente os desiguais.
(identificando necessidades
singulares ou relativas a
determinados grupos sociais,
compensando desvantagens etc)
INTEGRALIDADE
• A pessoa deve ser considerada como
um todo, considerando-se o conjunto
de suas necessidades, em seu
contexto social.
• Articulação das ações de promoção,
prevenção, tratamento e reabilitação
• Articulação com outras políticas
públicas (intersetorial)
• Acesso a todos os niveis de atenção.
Bibliografia
Gonçalves, E. L. (coord) – Administração de
Saúde no Brasil. São Paulo, Pioneira, !982. Cap 3

Gonçalves, R. B. M. – Tecnologia e organização


social das práticas de saúde. São Paulo,
HUCITEC/ABRASCO, 1994. Cap 3

Mendes, E. V. (org) – Distrito Sanitário: o


processo social de mudança das práticas
sanitárias do Sistema Único de Saúde. 2a ed. São
Paulo-Rio de Janeiro, Hucitec-Abrasco, 1994. cap1

CAMPOS, EWS; Minayo, M.C. Akerman, M. Et. Al.


Tratado de Saúde Coletiva. São Paulo: HUCITEC,
2006.
Algumas fontes de Consulta
sobre o tema
• Ciência & Saúde Coletiva,6(2);269-291,
2001.
• Ciência & Saúde Coletiva,12(2)
março/abril 2007.
• Conselho Nacional de Saúde –
Desenvolvimento do Sistema Nacional de
Saúde no Brasil: avanços, desafios e
reafirmação de Princípios e Diretrizes.
Saúde em Debate, Rio de Janeiro, v.26, n.
62, 295-310. set/dez. 2002.
• www.conselhosaude.gov.br

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