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• O envelhecimento da população
• O aumento do consumo
• A maior igualdade entre homens e mulheres
• A terciarização da sociedade
• A imigração
Com uma pirâmide etária na forma de "cogumelo" (o topo,
constituído pela população mais idosa, apresenta um
alargamento quase equivalente à base), Portugal debate-se
com problemas de vária ordem, por exemplo:
• a desertificação do interior,
• os encargos médicos e sociais com a terceira idade,
• o encerramento de escolas por falta de alunos e de maternidades
por falta de partos.
Em compensação, o país pode orgulhar-se de ter uma das
mais baixas taxas de mortalidade infantil da Europa.
Crescem as grandes cidades litorais e as áreas suburbanas
expandem-se, frequentemente com alguma desordem e falta
de qualidade.
O aumento geral dos salários, conciliado com a política
de concessão de crédito às famílias, refletiu-se num
aburguesamento geral da população:
• é frequente, pelo menos nas regiões urbanas e litorais, que
as famílias possuam casa própria, automóvel e despendam
o seu rendimento, não só na alimentação, vestuário e
contas correntes, mas também em telecomunicações,
computadores pessoais e férias.
Os portugueses usufruem de um nível de vida superior
ao de há trinta anos atrás. A televisão, que deixou de
ser monopólio do estado, prolifera, por cabo e por
satélite, assumindo-se como veículo de transformação
cultural.
Uma política de proteção à maternidade (que tem o feito
aumentar, o período de licença de parto).
O contacto com os modelos europeus provocaram uma evolução
rápida das mentalidades que transformou radicalmente, a
relação entre homens e mulheres e o estatuto destas na vida
social.
Em Portugal, ambos os elementos do casal trabalham e as
mulheres acedem, em maior número do que os homens, ao
ensino superior.
No entanto, muito está ainda por fazer:
• uma em cada três mulheres é, no tempo atual, vítima de
agressões por parte do companheiro;
• ao nível da política, debate-se a pertinência de um sistema
de quotas que permita compensar a prevalente falta de
oportunidades de partida das mulheres.
Tal como aconteceu nos países da União Europeia,
Portugal enveredou por uma aposta no setor terciário,
destacando-se:
• o sucesso das telecomunicações,
• o turismo (que teve, um boom na região do Algarve, por
vezes à custa de atentados ao ambiente e da
descaracterização urbanística),
• as grandes superfícies comerciais.
Simultaneamente, estreitaram-se as relações comerciais
com os parceiros da União Europeia.
Um país de emigrantes, Portugal transformou-se num país de
imigrantes.
Desde finais da década de 70, a vaga imigratória provém dos
países africanos de língua portuguesa e proporciona uma mão de
obra desqualificada que se dirige, em larga escala, para a
construção civil.
A descolonização, trouxe ainda consigo a vaga de residentes nas
ex-colónias;
A imigração brasileira conheceu uma acentuada expansão
(empregam-se na restauração e no comércio) e, desde os anos
90, imigrantes da ex-União Soviética deslocam-se para Portugal
aproveitando a livre circulação prevista no Acordo de Schengen
(russos, ucranianos, romenos, moldavos).
A imigração oriunda da República Popular da China tem,
registado uma maior abundância.
Os imigrantes fornecem a Portugal os contingentes
populacionais que compensam (em parte, apenas) o
envelhecimento da população e transportam, consigo, o
inevitável dinamismo daqueles que se aventuram a sair
do seu país de origem.
Por seu turno, a imigração coloca à governação e ao
cidadão comum os desafios da legalização desburocrati-
zada e do acolhimento económico e social.
Muitas vezes, o nosso país também é encarado como
uma porta de entrada para outros países europeus.
A adesão de Portugal à CEE refletiu-se inevitavelmente na
profunda transformação por que Portugal viria a passar nos
anos subsequentes.
A sociedade portuguesa é hoje mais aberta do que há trinta
anos atrás.
A mobilidade ascensional acentuou-se e as barreiras entre os
grupos sociais esbateram-se. Aquém do nível de vida fica o
exercício da cidadania, nomeadamente:
• os descuidos ambientais,
• os gastos energéticos,
• a conduta nas estradas,
• a falta de sentido de responsabilidade dos
jovens face ao alastramento de doenças…
O impacto dos fundos comunitários e a melhoria da conjuntura
económica internacional a que se juntou o desafogo económico do
Estado proporcionaram:
• o aumento do emprego,
• a elevação dos níveis salariais
• o consequente aumento do poder de compra dos portugueses.
Os reflexos fizeram-se sentir na melhoria das condições de vida.
Mas também politicamente foram muito positivas as
consequências da adesão.
A democracia portuguesa integrou-se nas tradicionais
democracias europeias, consolidando-se e pondo fim aos "fantas-
mas" da democracia popular que ainda persistiam,
nomeadamente no texto constitucional.
Os diplomatas portugueses afirmaram-se nas instâncias
internacionais e Portugal podia orgulhar-se agora de contar com o
reconhecimento da comunidade internacional.
Com este trabalho aprendi mais sobre as transformações
demográficas, socias e culturais e sobre a adesão de
Portugal à CEE
Livro de História
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